A Filha De Hades escrita por Morpheus
Notas iniciais do capítulo
Bom... primeiramente eu gostaria de agradecer a Vic Ramos (xará de segundo nome) que sempre, sempre deixa um review e deixou um recomendação pft... quase chorei :').... bgd sua dlç... hsuadhais
Esse capitulo terá revelações sobre UM DOS segredos da Arya. Mas... essa menina é cheia de segredos que a rondam não é mesmo?
Capitulo dedicado a Vic Ramos c:
Enjoy ♥
Assim que entramos na mansão. Ouvi gritos vindo do segundo andar. Olhei para Percy que fez sinal para que eu ficasse ali e subiu.
Se eu fiquei? Claro que não.
Subi as escadas aos tropeços e parei de frente o quarto da Diuly.
Abri a porta, e a vi amarrada na cama gritando desesperadamente, enquanto todos os outros estavam em volta a olhando. Inclusive Nathan.
- O que ela tem? – perguntei.
- Não sabemos ainda. Mas, parece ser grave – respondeu Connor.
- Não me diga... – sentei-me ao seu lado. E fiquei observando a garota gritar, assim como todos os outros estavam fazendo.
Passaram-se cinco minutos. E ela não parava de gritar, amarrada, esperneando, com os olhos revirados.
Annabeth procurava algo em um livro sem parar. Percy andava de um lado para o outro. Connor falava algo com Travis. E Nathan tinha o olhar fixo na garota possuída.
Como em um impulso, minha visão ficou turva e eu me aproximei de Diuly. Cortei meu próprio braço e desenhei um símbolo na testa de Diuly com o sangue. Não enxergava o que estava desenhando. Só sei que falei umas palavras em grego, ela se calou e eu desmaiei. Como sempre.
X
- Porque a Arya tem sempre que desmaiar? – ouvi a voz de Percy.
- Maninho. Você arrumou uma namorada bem problemática – comentou Travis.
Abri os olhos com dificuldade. Olhei para Connor que abriu um sorriso de canto. Todos me olhavam assustados, ninguém dizia nada.
- Nossa! Esperava mais animação de vocês ao me verem acordar.
- É que... bem... estamos com medo de você – disse Nathan.
- Eu não sei o que eu fiz! – meus olhos ficaram marejados.
Eu estava muito confusa, eu não fazia idéia do que tinha feito. Parecia uma macumba... ou um culto satânico, não sei!
- Calma... esta tudo bem – disse Annabeth no seu tom confiante de sempre – não se preocupe.
- Não está tudo bem, Annie! – falei um pouco ríspida – E... me pedir para não me preocupar, é uma grande ironia! – ri sem humor.
Annabeth arqueou a sobrancelha e olhou para Percy. Eles pareciam ter um tipo de conversa só deles.
- Me desculpe. Estou atrapalhando alguma coisa? – perguntou uma mulher de preto entrando no quarto.
- Não senhora... – falou Nathan, me encarando.
- Vim ver como minha menina está.
- Quem é sua menina? – perguntei.
- Você mesmo Spenc.
Arregalei os olhos.
- Olha, se você for mais um monstro, da pra ir embora? Já foi um dia bastante cheio para mim. Quem sabe, você não volta amanha, ai conversamos sobre uma luta.
Ela riu.
- Não, não. Eu não sou um monstro. Não se lembra de mim?
Pesquisei em minha mente. Mas, nunca a tinha visto. Mas... já tinha visto aqueles olhos.
- Não lembro – eu não ia falar: ah, não lembro quem é você; mas lembro dos seus olhos! Soaria estranho – Me desculpe.
- Hum... sei... e se eu te dissesse, que... você é meu “bem”?
- Nyx? – indaguei.
- Finalmente! Crianças... poderiam nos dar licença? – ela pediu a todos que saíram imediatamente.
- Pronto. Vá direto ao assunto.
- Vi o que você fez com Diuly hoje... parabéns!
- Parabéns? Eu nem sei o que eu fiz! Aquilo foi o que? Eu não sei fazer macumba!
- Eu sei querida... – ela sorriu – vim te explicar. Só algumas coisas... por enquanto.
- Comece por favor.
- Bem: a muito tempo atrás,fiz uma divida com seu pai. O oráculo disse, que essa divida poderia ser paga em uma data especifica. Que no caso, é a data do seu aniversario. Antes mesmo de você nascer, eu te abençoei com um dom dado a poucos. Assim, pagando minha divida.
- Me desculpe interromper a sua grade história estilo “Senhor dos Anéis”, mas... da pra falar logo o que eu sou?
Ela assentiu.
- Esse dom... ele foi concedido a você por mim, e Thânatos. – abri a boca para perguntar mas ela me interrompeu – Você deveria ser uma criatura dos Campos de Nyx. Mas seu pai, disse que tinham grandes planos para você, como semideusa. Enfim, me diga: você nunca sentiu ter algo a mais dentro de você? – eu não sabia o que dizer, então assenti – Arya, você é um anjo da morte. Você é um anjo do infinito. Um anjo da noite.
Comecei a tremer. O que ela estava dizendo? Eu era um anjo? Como assim? Meus olhos pesaram. Minhas mãos começaram a tremer. Fiz a pergunta mais obvia e idiota, bem típica de mim:
- Eu vou... – engasguei – criar asas?
Ela riu de canto.
- Sim... mas... não serão vistas. E só aparecerão quando você quiser. Se você mesma não quiser vê-las. Não as verá.
- Isso é muita informação para mim. Minha cabeça está latejando.
- Durma e entenderá mais... mas lembre-se: a morte anda lado a lado com você.
* * *
Andei por um campo escuro, arvores pretas e retorcidas estendiam-se por todo o campo. Cerca de três meninos e três meninas estavam ali. Um menino estava em cima de uma arvore, em uma posição estranha e me seguindo com os olhos.
- É a primeira semideusa com esse dom que eu vejo – comentou o menino da arvore.
Todos tinham asas vistosas e pretas. Todos vestiam roupas pretas, alguns seguravam taças com um liquido roxo que me parecia ser viscoso dentro, outros seguravam livros.
- Quem são vocês?
- Somos seus irmãos... somos crias de Nyx. Somos anjos da noite.
- Soube que alem de semideusa, e alem de ter sido concebida com um dom dado de Nyx. Recebeu também um dom de Thanatos. Você é muito sortuda – falou uma menina ruiva.
- Não me acho sortuda. Isso só me trouxe problemas – olhei para a grama verde de baixo de meus pés – uma pergunta: qual o nosso dom?
- Depende muito. Com o tempo você descobre sozinha, agora que já sabe o que é. Não posso dizer muito sobre você... já que não tenho nada de Thânatos e não sou um semideus – respondeu o menino da arvore que agora estava de frente para mim.
- Entendo...
- Quer beber um pouco de Alma?
- Alma? Tipo, alma de pessoas? – perguntei assustada com a hipótese de eu ter que “beber” almas para sobreviver.
- Só a essência... e não. Você não precisa matar as pessoas. E nem precisa necessariamente beber isso para sobreviver. Mas, ajuda muito.
- Não. Isso... isso...
Meu sonho mudou de lugar.
Agora eu estava de frente para uma casa. A chuva caia sobre mim brutalmente.
“Morte atrai chuva”, falava minha consciência.
As pessoas da casa que eu observava arrumavam o jantar na mesa. Um pai, uma mãe e dois filhos. Uma família feliz.
De repente eu fui para a porta da casa, e a abri.
- Sente-se, estávamos te esperando – disse a mulher a mim.
Olhei para ela e a abracei.
- Sinto muito... – murmurei.
Olhei para os olhos dela, e vi uma fumaça roxa saindo dela e entrando dentro de mim.
OoO
Eu corria pela floresta com Percy logo atrás.
- Volte Arya! – ele gritava – Está chovendo! E é perigoso!
- Não! Não! Não!
Corri ate tropeçar em alguma coisa e cair. Achei que fosse um tronco. Mas era uma pessoa. Ou melhor. Um corpo.
- Meus Deuses! Eu sinto muito ...
- ARYA!
- O QUE? – gritei me sentando na cama assustada.
Eu estava suada e ofegante.
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Espero que tenham gostado :3
E ai? o que acharam de um dos segredos da Arya? bem... esse segredo ainda não está completamente descoberto. '-' e ainda tem Eros, Nathan, Diuly e muuuuuito mais :)
Continuo dizendo as pessoas que não deixam reviews: seu dedo não vai cair.
That. Deixem um review ou/e uma recomendação.
Kisses Of Death ♥