A Filha De Hades escrita por Morpheus


Capítulo 21
Acontecimentos extremamente estranhos


Notas iniciais do capítulo

oi genteee! Falei que ia postar quinta. e eu to aq sabado --'
sorry, eu ando tendo MUITOS problemas. Sem zú.
Enfim, queria agradecer DO FUNDO DO MEU HEART a minha amada Laura Laíne por ter recomendado a fic **---* muiiito obrigada ! Você não sabe o quanto me deixou feliz e.e
Sinto muito por o capitlo não ter 5000 palavras como eu havia prometido. Como eu disse antes, eu ando com muitos problemas. Mas... eu fiz uma coisa pra esse capitulo, que espero que recompense.
Capitulo Dedicado á: Laura Laíne

Enjoy ♥



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– O QUE??? – parei de rir instantaneamente – Como assim ele sumiu???

– Sumiu. Desapareceu.

– Meus deuses... – Diuly colocou a mão na boca chocada.

Pensei um pouco em tudo que tinha acontecido, nada bom, e ainda por cima, Lee some. Droga! Droga dupla!

– Me explica isso Annie! Me explica! – falei me levantando e ficando de frente a Annabeth.

– Eu não posso...

– COMO ASSIM NÃO PODE? – prensei Annabeth contra a parede pelo ombro.

Percy me puxou pela cintura.

– Fica calma Arya... – me virei o abraçando.

Enterrei meu rosto na curva de seu pescoço.

– Me fala o que você sabe Annie. Por favor... – supliquei.

– Me desculpe Arya, eu não sei mais nada alem disso. Apenas... apenas sei que ele sumiu. Sinto muito. Sei que ele é seu amigo. Ou melhor, amigo de todos nós. Também estou preocupada com ele. Farei o possível para localiza-lo.

Eu queria pular a janela de novo. E dessa vez morrer! Mas que merda! Será que eu só trago desgraça para a vida das pessoas? Primeiro meu irmão, depois o Jey agora o Lee. Justo quando eu achei que nós íamos terminar essa missão logo. Isso me acontece.

De repente eu tive vontade de me matar, de novo. Mas ... Lee? Onde ele estava? Ele estava bem. Preocupação, a única coisa que eu sentia naquele momento.

– Não podemos perder tempo. Temos que achar o Nico – observou Travis.

Ele até que tinha razão. Mas, antes de tudo, tínhamos que encontrar o Lee. Não que ele fosse mais importante que o Nico, não, longe disso. É só que... nada estaria completo sem ele. Precisávamos do filho de Apolo.

– Precisamos do Lee – fiz muxoxo – Antes de tudo, precisamos dele. EU preciso dele.

Connor me olhou magoado. Mas, poxa, não existia só ele de importante na minha vida. Ele tinha que aceitar isso.

– Acho melhor deixarmos Arya descansar – falou Annabeth – vamos Percy.

Percy me afastou dele. Me encarando.

– Vai ficar bem? – perguntou segurando nos meus ombros.

– Sim, Percyto – sorri meio que forçadamente – não se preocupe.

– Tudo bem então. Descanse.

Ele depositou um beijo em minha testa e saiu porta a fora. Annabeth assentiu para mim, e se foi também.

– Bom, maluquinha. Já vou indo. – disse Travis me abraçando – Fica bem.

– Também vou – e dessa vez, mas só dessa vez, deixando claro, permiti que Diuly me abraçasse – Tchau.

Por fim, como sempre, sobramos apenas eu e Connor. Se dizer nada, ele se sentou/deitou na cama, me deitei ao seu lado, colocando a cabeça em se peito enquanto Connor fazia cafuné em mim. Silencio, nada de conversas, o que era muito bom no momento. A presença de Connor me acalmava, o seu cheirinho de baunilha, mesmo meio enjoativo as vezes, era perfeito.

– Sabe Arya... as vezes eu penso se... bem, se você vai se matar! – sorri – É sério. Não faça isso. Por favor.

– O que Eros te disse?

Connor sorriu de canto.

– Como se fosse possível esconder algo de você por muito tempo... – resmungou.

– Deus enxerido!

– Arya... – ele disse me repreendendo.

– Não se preocupe. Vou fazer o que é certo.

– Quando você...?

Connor foi interrompido por um barulho muito alto vindo do andar de baixo. Ele parou de fazer cafuné na hora, se levantou rapidamente quase me fazendo cair da cama.

– Fica aqui! – ordenou.

– Nem pensar – me levantei também – vou com você.

– Arya, para de teimosia. Fica aq...

Corri para a escada.

– VAI FICAR PARADO AI? – gritei o chamando.

Desci as escadas correndo. Quase rolei escada a baixo. Percy e Nathan já estavam lá.

– O que ta acontecendo aqui? – perguntei assim que pisei no ultimo degrau da escada.

– Leva o Nathan para cima! – pediu Percy a mim.

– Nathan, sobe! – falei.

– Para de gracinha Arya. Vai com ele. Vocês dois, pra cima!

Olhei para a porta, onde Percy e Connor mantinham o olhar vidrado. Tinha um monstro, com uma cabeça de leão, sei lá, um rabo com espinhos, meio humanóide, não sei explicar direito.

– Que merda é essa? – indaguei.

– Um Manticore amor... – respondeu Connor – leva seu amigo pra cima. E fica lá. É uma ordem!

– Ora Connor você...

Um espinho passou zunindo por cima da minha cabeça, e cravou na parede atrás de mim. Nathan estava vidrado, em transe, em choque e mais um milhão de coisas, ao lado do Percy.

– Arya, você ainda não esta em condições de lutar. Vai com o Nathan pra cima!

Corri para o lado do Nathan e o puxei pelo braço.

– Vamos Nathan. Anda logo – reclamei o puxando sem ele sair do lugar.

O que será que ele estava vendo? Um leão? Um lutador de MMA? Não faço ideia, só sei que tínhamos que subir. Percy já travava um luta com o monstro com a ajuda do Connor. E eu tentando fazer o Nathan se mexer.

Um espinho ia acertar meu pé, mas eu pulei fugindo do ataque.

– NATHAN! – berrei com raiva o encarando – NÃO É HORA PRA ENTRAR EM CHOQUE. SE VOCE QUER CONTINUAR VIVO TEM QUE SE MOVER!!!

Nathan piscou algumas vezes e focou o olhar em mim.

– Arya o que...?

– Depois eu te digo. Vamos. Vamos logo! – o puxei, e dessa vez ele andou.

Estávamos no primeiro degrau quando um espinho passa de raspão no meu braço.

– Mas que merda! – resmungo empurrando o Nathan escada a cima.

– Pequena? Seu braço ta sangrando! – comentou me olhando de canto.

– Quando chegarmos lá em cima eu faço um curativo.



Ajudei Nathan a se sentar na cama de seu quarto ainda em “estado de choque”. Passei a mão no cabelo dele, bagunçando-os levemente. Fui a uma prateleira pegar alguma coisa para fazer um curativo. Lavei meu braço na pia do banheiro com sabão. Ardeu muito. Mas, tudo bem. Encontrei apenas uma pomada, e nem sabia pra que servia. A passei mesmo assim. E o machucado ficou exposto, sem enfaixar.



Me sentei ao lado do Nathan, que não dizia uma palavra se quer desde que entramos no quarto. Do andar de baixo, vinham barulhos, urros, xingamentos, coisas se quebrando e mais tudo que se posso imaginar.

– Nathan? Você esta bem? – perguntei colocando a mão em seus ombros.

– Não... – respondeu meio lesado.

– Quer água? – ele não respondeu. Então peguei um copo com água da pia mesmo – Não se preocupe. Sua tia me disse que é filtrada – falei sorrindo e lhe oferecendo o copo.

Ele pegou com as mãos meio tremulas. Ainda não tinha entendido a reação do Nathan. Suponhamos que ele tenha visto um leão... ta, é estranho ver um leão na frente da sua casa sem proteção nenhuma. Mas... não era uma situação para ficar em estado de choque! Até que seria uma situação engraçada, imagina, você chega em casa e vê um leão deitado no seu sofá vendo Tv!? Eu riria até a morte.

– Arya... – murmurou Nathan me tirando dos meus pensamentos malucos.

– O que foi? – perguntei meio sem atenção.

– O-o-o que. Era. Aquilo?

– Aquilo o que menino? – perguntei surpresa.

– Aquele monstro Arya! Não me diga que não viu aquele bicho enorme com cabeça de ... sei lá o que e um rabo que atira espinhos!

– Nathan eu... – pisquei muitas vezes. Mais do que deveria. Quase virei a Bella, de Crepúsculo! (Nada contra) – eu não sei do que esta falando.

– Para de mentir pra mim! – falou meio sem emoção – Você sabe o que era aquilo sim! E você viu também, Percy viu, Connor viu! E eles estão em uma luta no andar de baixo... não tem como você continuar mentindo Arya.

– Nathan. Preciso... preciso do Percy para te explicar. Preciso consultar meus amigos antes.

– Ta de brincadeira comigo né?

– Natha, é sério! Por favor. Não exija mais nada de mim. Por favor... – pedi quase chorando.

– Me... me desculpe pequena... – falou notando meu “quase-choro”.

O menino de olhos azuis me puxou para um abraço. Enquanto isso, lá embaixo, uma luta era travada.

– EI! – alguém grita esmurrando a porta.

– Quem é?

– Sou eu, o Travis. Vocês precisa ver isso, Arya.

Abri a porta e o encarei sem dizer nada.

– Vamos – insistiu.

– Nathan. Fique aqui. Pelo amor dos deuses, não saia daqui! – ordenei.

Ele assentiu, e eu sai fechando a porta.

– O que é, Travis?

– A Diuly. Ela ta tipo, num transe apocalíptico.

– Ãn???

– Você precisa ver pra entender o que eu to dizendo.

Travis me levou para o quintal. Onde, supostamente, Diuly estava. Mas, quando chegamos lá, não vi ninguém.

– Isso é uma pegadinha? – perguntei.

– Não. Olha pra cima.

Olhei para cima, e lá estava Diuly. Flutuando com uma áurea roxa em volta dela. Parecia que ela estava possuída. Fiquei vidrada naquilo. Era como seu eu tivesse presenciando um dos milhares de filmes de terror que eu já assisti. Os olhos dela brancos, sem pupila, os braços abertos, o corpo curvado estranhamente e aquele brilho fantasmagórico roxo em volta dela. Era muito louco e ao mesmo tempo meio assustador.

– Ela ta possuída? – perguntei que nem uma idiota.

– Acho que não.

Não conseguia para de olhar aquela cena TOTALMENTE fora do comum. Mas, fui forçada a desviar o olhar quando a parede foi destruída por um manticore, que veio correndo na minha direção lançando espinhos para todo lado.

– Ah... para... – resmunguei.


P.O.V Especial: Nico



Nem me lembro qual foi a ultima vez em que não estive amarrado. É a única coisa que fazem aqui comigo. Me deixam amarrado, e de joelhos. As vezes ele vem aqui me torturar e mostrar como ele e aquele babaca do Jeremy atrapalham minha irmã em tudo! Mas, como ela é uma garota insistente, eles ainda não a fizeram desistir, graças aos deuses!


Como eu disse antes, eles me torturam as vezes, mas nada pior do que já estar amarrado aqui e não poder ajudar meus amigos. Isso é horrível! Simplesmente horrível.


A porta é aberta bruscamente. O miserável do Jeremy entra.


– Como você esta acabado... – comenta se abaixando na minha frente.

Minha cabeça estava baixa, levantei o olhar para ele, e sorri com ironia.

– Muito obrigado.

O que eu ia dizer, ele tinha razão. Minhas roupas estavam sujas e rasgadas, eu estava praticamente todo arranhado. No meu rosto se encontravam cortes profundos, minhas mãos estavam amarradas para cima a muito tempo. Meu braço já doía, assim como o resto do corpo. Eu estava com febre, cansado... resumindo: acabado.

O tal Jeremy não estava muito bem também. Mais cedo, o imprestável que me seqüestrou entrou aqui reclamando que teria que buscar Jeremy desmaiado, porque ele não conseguiu dar conta do filho de Poseidon e de Arya.

– Você também não esta muito bem – comentei – fiquei sabendo que o Percy te deu uma lição, e só não te matou porque... – um nó se formou em minha garganta.

– Porque a sua irmãnzinha desmaiou... – completou debochado – idiota ela. Pular de uma janela do segundo andar, onde já se viu? Tive que persegui-la enquanto o mestre cuidava de outro empecilho. Acho que você vai ter um companheiro em breve, ou não. Depende. Acho que o mestre vai mata-lo. O carinha quis dar uma de herói, e salvar a sua irmã, mas acabou se dando mal.

O garoto se sentou em uma cadeira que ficava ali. Pegou uma maletinha e colocou no colo. Eu já sabia o que ia acontecer.

– Sabe... você deve estar de perguntando: pra que me torturar? – revirei os olhos – Mas, veja. É muito divertido fazer você sofrer, deixar seu pai com raiva e ainda fazer Arya se culpar por tudo. Ah... – suspirou.

– SEU DESGRAÇADO! – berrei.

– Cale a boca caveirinha. Vamos começar nossa sessão do dia com...

– Espere! – uma voz feminina e estridente falou – Não faça isso. Por favor!

– Me solte Jaiane! Eu vou fazer o que for preciso! – falou D. calmamente.

Jaiane era uma mulher, filha de Afrodite, vinte e poucos anos. Foi aprisionada aqui, e obrigada a servi-lo. Mas ela era legal, se não fosse por ela, eu já estaria morto. Ela que me trás comida e água, e as vezes me desamarra um pouco. Mas não mais que cinco minutos, se souberem que ela me ajuda, vão mata-la.

D. entrou no “salão” e se sentou no trono, que ficava a alguns metros de onde eu estava aprisionado. Ele parecia nervoso.

– Então Jeremy. Ia começar a torturar esse ai? – perguntou com desdém.

– Sim senhor.

– Não vai mais. Tenho que receber a visita da bruxa. Não podemos arriscar o Di Ângelo aqui. Desacorde ele – ele tamborilou os dedos na perna pensando, droga! Lá vinha merda pra mim – mas antes, um pouco de diversão.

Jeremy sorriu presunçoso e veio até mim.

– Vamos jogar um jogo, cria de Hades?

– Ah, sim, que tal... God of War? Voce aprenderia muitas coisas sobre deuses com esse jogo. Alem de ser bem legal e...

Ele cortou meu momento “descontração”.

– Cala a boca! –gritou me dando um soco no rosto.

Como eu não estava em condições nada favoráveis, eu quase desmaiei.

Depois de torturado pelo o capacho (lê-se Jeremy) ,novamente a porta se abre. Não vi quem era entrando. Mas sei que carregava alguém.

– Ora. Vejam se não é o menino metido a herói. Veio fazer companhia para o caveirinha jr. Aqui!? Mas que beleza... – sorriu secamente – Jeremy... acabe com isso logo.

– Ok.

Jeremy pegou uma injeção na maletinha e aplicou com uma brutalidade descomunal no meu pescoço. Alguns segundos depois... apaguei.


X



Minha visão extremamente embaçada se forçou para focar em algo na minha frente.


Pisquei algumas vezes, tentando recuperar a visão perfeitamente. E quando consegui, me deparei com um Lee amarrado na minha frente, assim como eu. Mas muito mais machucado, e desacordado.


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Notas finais do capítulo

E aiii? O que acharam da minha surpresa? P.O.V Nico huehuehuehueheuhe E o Nathan enxergando através na névoa...? Hummm...
Deixem um review, recomendem, e tudo mais. hsuahs '-'

Até o/

Kisses of Death