A Filha De Hades escrita por Morpheus


Capítulo 16
Explodir um Porsche não é pra qualquer um!


Notas iniciais do capítulo

u-u passando aqui pra deixar mais um capitulo pra vcs rapidinho.
Agora eu to começando duas novas fics. Depois eu conto aqui pra vcs amorees...
Espero que gostem.
Enjoy ;3



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Ele bloqueou meu primeiro golpe com a espada. – e o Jeremy ficou só olhando – Percebi que ele não era muito bom com luta corpo a corpo, e como eu era. Comecei a bloquear seus ataques com a espada e acerta-lo com chutes. Digamos que... bem, eu não jogue limpo.

Logo, Braian estava caído no chão. 

- Não se intrometa mais! – ordenei.

Voltei para a frente de Jeremy e continuei como se nada tivesse acontecido.

- Voltando ao assunto... pode me contar da oferta?

- Não. Não posso.

- Ah tudo bem. – baixei os ombros e fingi desanimo – Enfim, não vim aqui pra isso.

Dei uns passos para frente, e fiquei bem perto do Jeremy. Por alguns segundos fiquei o analisando, lembrando de como ele era legal. Mas logo voltei a mim, e continuei em frente de vagar.

- Só vim buscar umas coisinhas. – a pulseira no meu pulso começava a esquentar. Droga!

- Opa, opa ... – ele agarrou meu braço com força – o que pensa que vai fazer?

- Ora essa. Pegar o que eu vim pegar. Alcançar meu objetivo. – de hoje

- Não vai ser assim. – a expressão debochada deu lugar raiva – Você não vai pegar isso. – ele apontou para uma caixa média,  prateada , que ainda estava metade enterrada.

- Solta meu braço. – pedi educadamente (se é que eu consigo ser educada).

- Não.

- Solta agora.

- NÃO!

Transformei minha espada em adaga, e cortei o braço dele profundamente. Ele fez uma careta de dor e me soltou. Eu corri para a caixa mas o Braian entrou na minha frente. Tentei acertar um soco na cara dele, mas ele segurou meu braço direito. Minha espada/adaga caiu.

- Argh! Me solta seu estúpido! – reclamei.

- Nana nina não. – revirei os olhos.

Por cima do ombro do Braian, vi Percy saindo da floresta. – então o vulto era ele? – Ele corria em uma velocidade surpreendente. Mas, claro, Jeremy o viu. Percy sacou Contracorrente e os dois começaram a lutar. E por um pequeno instante, Braian se distraiu olhando para a briga deles. E eu consegui acertar um chute nele e pegar minha espada. Começamos a lutar, de novo.

- É. Você joga sujo. Deve ter aprendido com aquele seu namoradinho... – Braian disse tentando acertar minha barriga. Bloqueei.

- Quem sabe... – o distrai fingindo que ia lhe chutar, e fiz um corte em sua bochecha com a espada.

- É. – ele disse passando a mão no corte e observando o sangue – Você até que luta bem. Mas, espada ainda não é o seu forte. Assim com não é o meu.

Ele jogou a espada longe, e tirou da calça duas adagas de três pontas.Arqueei a sobrancelha.  

- Veremos como você se sai com isso. – comentou.

- Que eu saiba, isso aqui não é uma brincadeira.

- Mas é divertido.

Bufei. E transformei minha espada no mesmo.

- Vamos logo com isso. Ainda tenho um baile para ir hoje.

Avancei contra ele. Comigo não tem essa de ficar na defensiva. A melhor defesa é o ataque.

Me esquivei diversas vezes. Me esquivava e o cortava. A flexibilidade estava ao meu lado, assim como a experiência em karatê.

Quase arranquei o braço dele. Bom, quase. Só quebrei mesmo. Fratura exposta. Eca! Mas enfim. Ele caiu, e ficou lá gemendo de dor.

É, gostei daquelas “adagas”.

Jeremy percebeu que não tinha mais o Braian para ajudar ele.  Então, do nada, do meio da floresta apareceram uns dois ciclopes, e duas górgonas.

E eles vinham na minha direção. E onde diabos estavam os outros, quer dizer: Annabeth, Connor e Diuly. CADE ELES?

A górgona veio primeiro. Fiz um buraco nela, mas não adiantou muito. Até que finalmente, o pessoal apareceu. Connor foi contra um ciclope.

Enquanto isso, na luta do Percy. Jeremy havia sumido. Então Percy começou a lutar com um ciclope.

Joguei uma adaga na cabeça daquela górgona maldita e ela se transformou eu pó, mas não antes de arranhar minha perna fazendo um rasgo ENORME na minha calça favorita. Mas tudo bem.

Com a minha perna doendo, fui tentar pegar a caixa. Mas antes de eu chegar até ela. Levei um soco. Me viro, e vejo que é o Jey.

- Eu disse que você não ia pegar isso.

Tentei acertar uma adaga nele, que nem eu fiz com a górgona. - Porque naquele momento, eu pouco estava me importando em matar ele – Mas ele desviou com facilidade. E fez um corte na minha outra perna.

Transformei a adaga em espada. E acertei o cabo da espada na cara dele. Ele cambaleou e tentou me acertar, mas eu bloqueei. Quando consegui um espaço livre, ele se descuidou e eu acertei um chute na cara dele, de depois outro, e mais outro e um soco na barriga. Ele caiu no chão. Sai andando mas ele pegou no meu tornozelo e me puxou. Eu cai, e ele subiu em cima de mim prendendo meus braços no chão.

- Ta machucando o meu pulso merda. – grunhi.

A dor tava grande. Além daquela maldita pulseira queimando meu pulso – não sei porque ainda não tinha arrancado aquilo – ele ainda colocava todo o seu peso.

Ele fixou o olhar na minha mão direita. Sem saber o que ele estava olhando, mexi minha cabeça para olhar para minha mão. Arregalei os olhos: o anel.

Tinha um anel de prata, que sempre estava no meu dedo. Jeremy havia me dado ele.

*Flash Back On*

Nos sentamos no terraço da escola.

- O que foi Arya? Quando chegou na escola os seus olhos estavam... bem...

- Eu não estava chorando. – menti – deve ter sido alergia.

- Arya... não minta pra mim. Eu sou seu melhor amigo se lembra?

Sorri.

- Sim Jey. Me lembro.

Ele me abraçou.

- Me conta o que aconteceu... – ele passava a mão nos meus cabelos de um jeito reconfortante.

- Nada de mais. O mesmo de sempre: minha mãe. – suspirei.

- O que ela fez dessa vez?

- Não posso contar. Só... digamos que, eu tenha MUITO azar.

Ele riu de canto. Me levantou, e me encarou.

Jeremy tirou um anel do seu dedo e me mostrou.

- Ta vendo isso? Eu comprei de um cara na minha viagem pro Egito. Ele disse que me traria sorte e felicidade. – ele pegou minha mão, escolheu um dedo e colocou o anel – Mas... acho que você precisa mais do que eu.

Sorri, levantei a mão pro alto. E fiquei olhando o anel brilhar no meu dedo.

- Obrigada Jey.

-Além de te dar sorte. É pra fazer você nunca se esquecer de mim!

- É claro que eu nunca vou esquecer!

*Flash Back Off*

- Se lembra disso Jeremy? Você quem me deu. Era pra eu nunca esquecer de você. Mas... parece que você mesmo se esqueceu. – por um instante seus olhos sibilaram entre o castanho mel e o prata mas logo o prata tomou conta de volta.

- Ah, pare com essa baboseira.

- Baboseira? Francamente. Nem minha vó fala essa palavra! – debochei.

Ele não me soltava. Olhei a luta em volta. Diuly: desmaiada. Annabeth: cansada mas lutando. Percy: acabara de cair de cara no chão. Connor: ei, tem um pouco de roupa nesses rasgados.

Enfim, estávamos exaustos e perdendo. E assim que matavam um ciclope, aparecia outro. (Achei que todos os ciclopes fossem legais...)

De repente me veio uma idéia maluca. Agarrei forte nos braços do Jeremy que me olhou surpreso. Forcei meu corpo pro lado e começamos a rolar.

Durante esse “rolamento” bati minha cabeça em uma pedra. Por sorte, consegui fazer o Jeremy bater as costas na arvore e perder a consciência. Levantei meio tonta, e corri para a caixa. Peguei uma adaga e comecei a escavar. Mas ia demorar muito, e meus amigos iam acabar morrendo. Abri a caixa, peguei as pedras, coloquei-as nos bolsos. E sai correndo. Vi que tinha uma estradinha que dava para a rua. Corri para ela, corri o mais rápido que pude. Depois de uns cinco minutos correndo feito uma louca. Consegui chegar na rua. O Porsche estava a uns dez minutos dali de a pé. Corri mas um pouco, e vi um menino de skate. Derrubei ele do skate e o peguei.

Na velocidade máxima que eu conseguia. Cheguei ao Porsche, como eu sempre pegava as chaves. Eu o abri. E entrei.

- Como se dirige um carro? – pensei.

Ah, que se dane. Dei a partida e acelerei. Derrubei um monte de lixeiras, e tenho quase 100% de certeza de que atropelei alguém.

- FOI MAL! – gritei.

Acelerei o máximo que eu pude. E finalmente cheguei no bosque. Peguei a estradinha. Acabando totalmente com “meu” Porsche. Cada “lombada” que eu passava voando era um amassado, um arranhão a mais, e claro, uma dor no meu coração.

X

Cheguei derrapando, - torcendo para ter jogado um pouco de terra na Annabeth (ia ser bem engraçado) – atropelando tudo quanto é monstro que eu via na frente. (ou não via, tanto faz).

- Pega a Diuly e trás pro carro! – gritei para o Connor. Ele assentiu e foi buscar Diuly.

Bati o carro em um ciclope que quase pegou o Percy. O ciclope caiu pra longe, e o Percy entrou no carro.

- Não sabia... – ele disse ofegante – que... você sabia dirigir.

- Nem eu. – comentei sorrindo e atropelando mas uns ciclopes – O único carro que eu já dirigi foi no GTA, e olha que eu atropelava tudo. Não muito diferente de agora.

Ele riu.

- Vamos pegar os outros.

Começou a sair fumaça do capô. Um pneu estourou, e as portas(assim como o resto do carro) estavam todas amassadas.

- Ajude os outros a pegar a entras no carro. – pedi – Eu preciso ver uma coisa.

Sai do carro, e fui até a arvore na qual eu tinha deixado o Jeremy meio... inconsciente.

Não tinha ninguém, o Jey tinha sumido.

Sorri com desgosto.

X

Acelerei o carro.

- Para! Tem um pneu furado, e não para de sair fumaça do capô! – Annabeth sugeriu.

- NÃO! Temos que sair daqui. Relaxa, já me safei de situações piores.

Com dificuldade consegui nos tirar dali.

Larguei o carro em uma clareira qualquer.

- Sugiro que corram...

O carro começou a pegar fogo.

Corremos como nunca. Quatro minutos depois, ouvimos um estrondo forte e fumaça subindo ao céu.

- É. Lá se vai um Porsche. – murmurei triste – Mas, efim, não é qualquer um que pode destruir um Porsche!

Quero só ver como vamos explicar isso ao Julius.

- Cara! Alguém pegou aquelas pedras? – perguntou Connor depois de um tempo.

- Claro né idiota! Ta aqui no meu bolso.

- Foi mal ai... nossa!

- Como nós vamos embora? Já que a Arya EXPLODIU nosso meio de transporte?

- Diuly... olha aqui...

- BEM EU NÃO SEI. – falou Percy, antes que eu começasse a discutir com a Diuly.

Todos olhamos para Annabeth.

- A pé? – sugeriu.

- Ah, grande! – exclamei. Uma filha de Atena que não tem um plano? Okay. – Vamos voltar pra civilização.

- De que vai adiantar?

- Argh! Vamos procurar um telefone publico e ligar para a casa da Marie. – sugeri.

- Não. Vai atrair muitos monstros...

- E daí? Alguém tem idéia melhor? – ninguém disse que sim, então eu continuei – Ligamos lá, e pedimos pro Lee ou o Travis, sei lá, virem nos buscar.

- Mas e os monstros?

- Sei lá... a gente vê na hora. Vai dar tudo certo. – é, eu sei que não ia dar TUDO certo. Mas mesmo assim, não custa nada dizer que ia. Pensamento positivo.

Ninguém disse nada por uns minutos.

- Okay... acho melhor irmos procurar um telefone logo...

- Não podemos... depois disso tudo o que aconteceu aqui... talvez ainda tenha monstros rondando... – Annabeth parecia com medo.

- Ta. Quer saber. Eu vou. Quem quiser fica aqui. Mas saibam que se vierem me buscar, eu não vou mandar eles se enfiarem no meio do mato pra buscar vocês. – comecei a andar em passos largos.

É claro que eu não queria fazer isso com eles, meus amigos, mas , as vezes é preciso ser dura... - sabe como é né?-  enfim, eu sou ótima em ameaças. Faço isso melhor do que comer... bem, acho que exagerei.

Olhei para trás, esperando que alguém me seguisse. E, é obvio que o Connor vinha comigo. Alguns segundos depois, Percy veio.

- Annabeth vai ficar furiosa com você... – comentei desconfortável. Não queria ser gatilho da briga de um casal.

Ele apenas assentiu, mirando o nada.

Diuly rodava o pé no chão inquieta e apertava os próprios dedos. Annabeth fuzilava o Percy, tipo: “você tinha que me apoiar, idiota!”

Tenho de admitir, por mais que eu goste da Annie ( o que não é muito J ) ela era muito arrogante e orgulhosa as vezes, deve ser coisa de filhos de Atena. Mas... tudo bem.

- Vamos Annie... – falei a chamando – não seja orgulhosa...

Ela arregalou os olhos pra mim.

- ORGULHOSA? Eu não estou sendo orgulhosa. Estou sendo prudente... e... – xii, la vem uma palestra.

- Ai, ta legal. – interrompi – Você esta certa, eu estou errada. Bom assim? Agora, vamos logo. Somos um grupo, não podemos nos separar.

Annabeth estava estranha... antes de virmos pra cá ela não estava tão... chata? Insuportável? Francamente, Diuly deve ter passado isso pra ela. (Tenho que admitir: Diuly não estava mas tão insuportável assim).

No fim das contas, Annabeth veio ( revoltada ) conosco, assim como Diuly.

X

Meus pés doíam de tanto andar. Pensei que eu ia estar andando na rua, e de repente ia olhar pra trás e meus pés teriam saído.

Finalmente encontramos um telefone público.

- Quem ai tem uma moeda? – perguntei.

- Ah, eu tenho! – respondeu Diuly vasculhando os bolsos.

Ela achou a moeda e me entregou. Disquei o numero da mansão e esperei.

- Alo? Ham... Joe? Podemos falar com o Nathan?

- Porque o Nathan? – alguém murmurou.

- Shhh! Oi? Nathan. Tem como você vir buscar a gente? Aconteceu umas coisas com o Porshe e tal. Vamos te esperar na... Praça Verde. É, essa mesma. Okay. Até.

- E ai? – todos perguntaram.

- E ai que sugiro que a gente corra pra longe daqui. Antes que apareça um monstro. – ajeitei minha blusa cheia de terra – Ah, e Diuly. Valeu pela moeda.

X

Trinta minutos, nada de monstro e nada de Nathan.

- Acho que se formos a pé chegamos lá ainda hoje... – reclamei.

Percy e Connor riram.

Batia o pé impaciente. Que droga, o Nathan foi fabricar um carro?

- Já são quase seis da tarde. Se o Nathan não chegar logo, vamos perder o baile...

- Ah, Diuly, acredite. Seria maravilhoso perder esse baile. – falei.

Ela revirou os olhos.

Me sentei no meio-fio. As pessoas que passavam deviam achar que eu era uma mendiga: machucada, com a roupa rasgada, suja e com o cabelo bagunçado.

Connor se sentou ao meu lado.

- E ai?

- E ai.

Só? Ele não ia dizer mais nada?

- Sobrevivemos né...

- Bem, acho que sim. Por enquanto, me sinto bem viva. – dei de ombros – E você?

- Também. – ele respondeu sorrindo.

Deitei minha cabeça no ombro dele.

- Connor... sem brincadeira. Achei que o Jey ia me matar – comentei rindo.

- Arya? Como pode rir de uma coisa dessas? – me repreendeu.

- Ora Connor. Eu não morri. Morri?

- Bem, não... – era uma pergunta retórica.

- Então. Esqueça.

- Esquecer? Esquecer que o garoto de beijou na minha frente, e ainda tentou te matar???

- Bipolar ele não? Beija e depois mata...

- Arya!

- Mas... é a verdade.

Nos calamos por um tempo. Quando ele ia dizer alguma coisa, Nathan chegou.

Levantei e corri até o carro.

- Nossa! Que demora! – falei abrindo a porta do carro – Porque demorou tanto?

- Tivemos uns problemas na mansão.

- Que tipo de problemas?

- É... – ele começou a fala mais foi interrompido pelo pessoal que chegava – depois eu te explico.

Revirei os olhos.

- Fala agora!

- É que... bem. Umas pessoas apareceram lá te procurando. E só foram embora poucos minutos antes de eu vir.

Um arrepio percorreu meu corpo.

- Quem eram essas pessoas, Nathan?

- Eu não sei. Disseram que queriam te ver, mas minha tia desconfiada disse que nem sabia que era você. Mas eles não desistiram...

- Nossa Nathan. Como você demorou! – reclamou Diuly abrindo a porta de trás.

- É demorou mesmo.

Me sentei no banco do carona, coloquei o cinto esperando todos se acomodarem.

Olhei para ele e falei só mexendo os lábios: depois a gente conversa. 


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Notas finais do capítulo

E AEEEE??? Gostaram??? Comentem please... a opinião de vcs é muuuito importante.
E quem quiser me ajudar no repertório do Baile. Tamos ai.
Sugestões bem-vindas.
Beijúú '*'



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