EPILÓGO – DOCE FUTURO 

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Quatro Anos Depois

Acalme-se, respire! Um, dois, três. Por que logo agora eu tinha que ficar nervoso. Talvez seja porque eu vou ser um dos primeiros a subir naquele palco. Por que meu pai não me deu outro nome tipo Zick, Zach, ou Zeca, mas não! Ele tinha que dar logo com a segunda letra do alfabeto Benja...

- Benjamin Velmonte – fudeu, é agora ou nunca – Formado na universidade de Manchester, Psiquiatria. – caminhei até o diretor sorrindo.

Finalmente depois de cinco longos anos, eu estava formado. Olhei para a platéia, e avistei meu pai sorrindo e aplaudindo de pé. Talvez ele estivesse orgulhoso de mim depois de todos esses anos. Até que não foi uma má idéia ir embora de Towbridge, e quem sabe um dia eu não volto para fazer uma visita.

- Parabéns filho, estou tão orgulhoso! – meu pai veio em minha direção me abraçando.

- Todos estamos irmão! – Jeffrey disse, estávamos mais próximos agora, como irmãos deveriam ser.

- Definitivamente agora você é um doutor meu filho! – minha mãe estava linda, na verdade nunca deixou de ser.

- Bom, nós vamos indo querido! – o senhor Xerife me disse sorrindo e minha mãe caminhou até mim

– Espero um dia receber uma visita sua! - ela disse sorridente, enquanto se agarrava aos braços do meu pai educadamente.

- Pode deixar mãe! – eu sorri – Se cuide – ela sorriu, e saiu junto do resto da minha família.

- Então o que vamos fazer agora? – Bonnie sorriu entusiasmada para mim.

- Por que você não me conta como foi sua visita na casa da sua avó nesse ultimo fim de semana? – ela pensou no que falaria primeiro.

- Bom, agora eu e o Peter somos oficialmente irmãos! – ela sorriu, e eu não entendi nada, como assim oficiais? – Meu pai resolveu de uma vez por todas juntar as malas com a Maura, dá para acreditar?

- Nem um pouco! – Peter e eu cunhados, eu sorri com essa possibilidade.

- E tem mais! – Bonnie disse empolgada.

- Mais?

- Eu agora tenho uma nova cunhada! – ela sorriu, e eu novamente não entendi do que ela estava falando.

- Mas você não tem irmão amor? – ela me fitou como se eu fosse o único idiota na terra que não entendesse do que ela estava falando.

- O Peter! – ela disse – Ele esta namorando!

- O que? – fui pego de surpresa – Quem é a sortuda da vez?

- Para de graça Ben! – ela me repreendeu – Lembra daquela menina que brincava com você toda vez?

- A Eloisa? – não pode ser, pensei comigo.

- É eles estão oficialmente namorando! – Bonnie disse um tanto indignada - Você se lembra dela?

- Eu me lembro dela, e lembro também que você ficava toda enciumada quando eu brincava com ela! – eu disse brincando.

- Isso não tem graça Benjamin! – ela disse me dando um soco no braço.

Como é bom ter-la perto de mim, poder abraçá-la, beijá-la. Ficar olhando para Bonnie era como estar no paraíso, como um anjo perdido na terra, que me mostrou o caminhou certo. Ela sempre foi e sempre será o melhor que aconteceu comigo em toda a minha vida.

- O que foi? – ela me perguntou, tirando-me dos meus devaneios.

- Nada – eu a agarrei pela cintura e a beijei – Sabia que eu te amo muito! 

FIM.