Lost Island [HIATUS] escrita por guiltfrnk, Renata Fanfics


Capítulo 3
2- Perdidos na Ilha


Notas iniciais do capítulo

Cap novo! Desculpem pela imensa demora. Espero que gostem!



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A dor de cabeça tomava conta de todos os integrantes do grupo de amigos.


Manuela se levanta com certa dificuldade, com muita dor em sua perna, ao olhar pra mesma, vê a calça ensopada de sangue. Manuela se desespera, olha para os lados procurando alguém para ajuda-la , mais só via corpos e mais corpos no chão. Com as mãos tremendo, Manuela segura o pulso de uma das pessoas mais próximas, e solta um grito abafado ao ver que não tinha pulsação.

Se levantou com muito esforço, e mancando, começou a procurar uma saída daquele ambiente tomado por fumaça.  


Só havia dor, em tudo que é parte de seu corpo. Carolina abre os olhos, e rapidamente os fecha ao senti-los queimando pela forte luz que entrava por um imenso buraco a sua frente. Tornou a abri-los devagar, e aos poucos foi se acostumando com a luz. Arregalou os olhos ao ver a paisagem que lhe era mostrada fora do avião. Tentou se levantar, mais suas pernas estavam adormecidas, assim como seus braços que não estavam lhe dando a força que precisava para levantar. Foi se arrastando pelo chão, e depois de longos minutos conseguiu sair do avião pelo imenso buraco. Ainda caída ao chão, Carolina olhou ao redor. Ela tinha que admitir que a paisagem era magnífica, mais o desespero lhe tomou conta, fazendo com que a única coisa que visse era perigo.


Fabian abre os olhos em total desespero. Seu corpo estava todo doído, se levantou, fazendo com que seus músculos protestassem pelo imenso esforço para se manter de pé. Olhou ao redor. Havia muitas pessoas caídas desacordadas no chão, e a maioria delas eram seus colegas e professores. Começou a procurar por seus amigos, mais não encontrava nenhum. Viu Cecília caída ao chão desacordada, há alguns metros de distância, correu o máximo que pode, seu corpo não aguentava mais tanto esforço, mais mesmo assim, Fabian continuou seu caminho até a bela moça que lhe tomara seu coração. Sim, Fabian era apaixonado por Cecília, mais a mesma não obtinha os mesmos sentimentos pelo garoto, afinal, ela tinha namorado, e isso era o que mais o corroía por dentro, saber que sua amada estava nos braços de outro. Ele escondia seus sentimentos de seus amigos, mais esconder dele mesmo era impossível. Pegou a amada em seus braços fortes, seus músculos protestando cada vez mais, e começou a procurar uma saída daquele ''necrotério''.


Pedro sentia uma imensa dor nas costelas, abriu os olhos cor de mel, a luz o pegará de surpresa, fazendo com que seus olhos tornassem a fechar rapidamente. Ter olhos claros era ruim nesse ponto, a claridade sempre o incomodava mais. Tornou a abri-los, afinal, ficar caído no chão de olhos fechados era desperdício de tempo, tinha que achar Manuela e ver se ela estava bem, tinha que ver se seus amigos tinham conseguido sobreviver. Ao se acostumar com a enorme claridade que tomava o ambiente, Pedro se levanta, fazendo com que suas costelas doessem muito, como se fossem se quebrar a qualquer momento. Engoliu as lágrimas, e ignorou a dor insuportável, seus amigos e sua amada eram muito mais importantes que isso. Começou a caminhar meio devagar, meio rápido, a dor dificultava um pouco a caminhada, mais era melhor do que ficar atirado no chão deixando o pânico lhe tomar conta.


Yasmin abriu os olhos rapidamente ao sentir aquela dor insuportável no braço, a claridade lhe incomodou um pouco, mais a dor era pior. Olhou para o braço e viu que a dor não vinha dele, e sim de seu dedo mindinho, ele estava torcido para trás. Engoliu o bolo que estava se formando em sua garganta. Tirou rapidamente seu outerwear e colocou a manga em sua boca, para abafar o grito, e não correr o risco de morder a própria língua. Levou a mão tremendo em direção ao dedo torcido e tocou nele, a dor lhe tomou conta. Mordeu com força o outerwear e deixou uma lágrima escapar por seus olhos castanho-escuros. Era preciso ela fazer isso, deixa-lo daquele jeito iria faze-la ficar com mais dor ainda. Limpou as lágrimas com a mão que não estava machucada e suspirou nervosa. Era agora ou nunca. Levou a mão ainda tremendo ao dedo torcido e com muito esforço e dor, conseguiu coloca-lo novamente no lugar. Sua respiração estava desregulada e as lágrimas desciam por seu rosto uma atrás da outra. Suspirou fundo tentando se controlar, e se levantou meio tonta. Buscou apoio em uma das poltronas mais próximas e colocou a mão na cabeça, fechando os olhos por alguns segundos. Tornou a abri-los e decidida a encontrar uma saída daquele avião, começou a caminhar.


Levantou cambaleante. Rodrigo sentia dores em todo o seu corpo. Meio tonto pela imensa fumaça, começou a caminhar procurando uma saída daquele avião. Havia muitas pessoas caídas ao chão, correu os olhos por elas, mais não identificou nenhum como algum de seus amigos. Suspirou aliviado, pelo menos ele ainda tinha chance de encontrá-los vivos, pois aqueles ali estavam no décimo sono da morte.


Murilo abriu os olhos incomodado com a imensa dor que vinha de sua barriga. Olhou para baixo e imediatamente ficou tonto. Havia um ferro enfiado em sua barriga. A tontura se tornou mais forte e sua visão estava começando a ficar embaçada. Não! Ele não podia desmaiar ali, quem o acharia com aquela imensa fumaça preta espalhada por todo o recipiente? Tentou se mexer mais a dor se tornou muito mais forte, e a tontura fez seus olhos ficarem mais embaçados, e imediatamente a inconsciência tomou conta dele.


Alex mal conseguia respirar direito, todos sabiam que ele tinha asma. Além da falta de ar, uma dor horrível no ossos e na cabeça lhe adornavam. Será que era seu fim? Não, Alex não desistiria de viver assim, tão fácil. Se levantou com certo esforço e começou a procurar uma saída daquele ambiente tomado por aquela imensa fumaça negra. Uma crise de tosses o atingiu, também, não era para menos. Um asmático em um lugar tomado por fumaça não daria outra coisa. Ainda tossindo, ele continuou caminhando olhando ao redor. Logo encontrou um imenso buraco da onde vinha muita claridade, meio zonzo, caminhou até lá, e de cara sentiu o ar fresco lhe tomar conta. Suspirou aliviado por conseguir respirar novamente. Se sentou no chão fraco, e olhou ao redor, é, a paisagem era lubrificante, mais o desespero de saber que estava perdido era maior.


Sentiu-se ser carregada por braços fortes, estava sonhando? Não, se estivesse sonhando conseguiria enxergar alguma coisa. Tentou abrir os olhos, mais só de abrir uma fresta já sentiu a dor de cabeça aumentar. Se acolheu mais aqueles braços fortes. De quem era? Cecília não sabia. Mais lhe acalmava estar envolvida nos braços daquela pessoa. Tentou abrir os olhos novamente, mais a claridade voltou a lhe infernizar. Argh! Aquilo era agoniante! Estar nos braços de alguém e não conseguir ver quem é! Se sentia fraca e sabia que estava sendo medrosa, desde quando abrir os olhos lhe faria mal? Foi com aqueles pensamentos que Cecília tornou a abrir os olhos e assim, finalmente, pode ver quem era o seu protetor, e ele, era ninguém menos que Fabian Félix. Deixou um suspiro lhe escapar, atraindo a atenção do garoto. Aquelas belas íris na cor azul-celeste lhe olhavam serenamente. Cecília sorriu fraco, mais seu sorriso se dissipou ao ver a dor passar pelos olhos do garoto.


– Estou te machucando. - murmura tentando se soltar dos braços do garoto.


– Não. Não esta. - murmura o garoto fraco.


– Estou sim, você ... - Cecília começa a retrucar.


– Veja! Nossos amigos! - exclama o garoto.


Cecília olha para onde o garoto esta inclinando a cabeça e vê um pequeno grupo de estudantes tratando das feridas um do outro. Sorri, feliz por saber que eles estavam vivos.


Olhou ao redor e viu muitos corpos caídos ao chão sem vida. Vinícios respirou fundo e continuou caminhando. Logo conseguiu sair do avião, aliviado. Segurou seu braço que estava sangrando e começou a caminhar sobre a areia branca. Sem dúvidas o lugar era lindo. Olhou para o mar e fechou os olhos sentindo o vento bater sobre sua face. Sim, a dor era agoniante, mais nada melhor do que sentir a brisa daquele lugar maravilhoso, daquele paraíso. Por alguns segundos achou que estivesse sonhando, mais ao ver seus amigos ao longe, a realidade caiu sobre ele novamente. Correu até eles e ainda arfando pelo enorme esforço, conseguiu perguntar:


– Vocês....estão..bem? - pergunta.


– É claro que não estamos. - retruca Manuela fraca.


Era incrível que mesmo naquela situação devastadora, a garota conseguia ser tão fria.


– Aonde estamos? - pergunta Cecília pondo fim na briga que nem começara.


– Não faço ideia, mais que é lindo, é. - responde Yasmin olhando ao redor.


– Estamos perdidos! Não tem como voltar pra casa! - exclama Caroline apavorada.


O Pânico toma conta de todos ali. O que Caroline falara foi como um choque da realidade, e aquela sensação de felicidade ao se ver em um paraíso, se dissipou, e o terror tomou conta dos sobreviventes. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Mereço reviews?



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