Um Viajante em Hogwarts escrita por warick


Capítulo 9
Quadribol




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Capitulo 9 – Quadribol.

No dia seguinte vimos que o que aconteceu na sala da “Profª

 “ Umbridge foi mantido em segredo, ou seja, toda a escola sabia.

Algumas versões do que aconteceu foram criadas, como uma que nós nos tornamos criaturas de fogo e por causa dos nossos corpos em combustão a sala pegou fogo, outra que por vingança colocamos um dragão bebê na sala, outra que colocamos fogos de artificio na sala dela. Enfim varia versões foram criadas, nenhuma chegava perto da verdadeira.

As aulas eram legais, mas eram aulas eu sabia que iriam ficar chatas depois de algum tempo, tirando, é claro, as aulas da Sapa Velha e do Profº Binns, que sempre foram irritantemente entediantes, eu e o Potter fazíamos todo tipo de coisas interessantes para a aula passar mais rápido, como forca, desenhar a Umbridge morrendo, jogo da velha, Umbridge torturada, pequenas tirar de histórias em quadrinhos, Umbridge caindo em fossos com crocodilos, piadas, Umbridges desarmada contra um dragão,... Essas coisas, o mais engraçado é que eu tinha enfeitiçado o papel para quando ela chegasse perto ele se transformasse em anotações da matéria, por isso ela não poderia nos punir.

Eu estava ansioso por sexta feira, tinha o teste de quadribol, eu iria me inscrever para ver no que ia dar.

A semana realmente passou devagar, parecia que estava demorando uma eternidade para passar uma só aula.

A detenção que iria ser até quinta foi cancelada, por motivos de falta de penas de sangue, a professora nem quis nos mandar fazer outra detenção.

Mesmo demorando tanto, sexta feira chegou.

Acordei cedo, como sempre, e fui para a sala precisa fazer o treinamento diário, primeiro uma corrida, depois treinar a dominação elemental e a magia com e sem varinha, coisa que eu estava sendo fácil por causa de algumas pesquisas que eu fiz.

Primeiramente eu analisei o núcleo magico dos bruxos daqui, era igual ao dos aprendizes viajantes, o núcleo era uma pequena esfera que ficava perto do coração.

Depois eu verifiquei como o núcleo reagia quando eles iam usar uma magia, a varinha absorvia parte da enegia do núcleo e soltava a magia que a pessoa queria.

Então conclui que o motivo dos bruxos dependerem tanto das varinhas é que eles não sabiam controlar a energia magica dentro deles, eles precisavam de alguma coisa que “puxasse” a magia deles para fora, essa era a única serventia da varinha.

Pesquisei também magias de cura, magias de elementos daqui, coisas que eu poderia usar na guerra que iria acontecer daqui a algum tempo.

Meu tempo de treinamento acabou, rapidamente voltei para o quarto, tomei banho e fui comer o café da manha.

Quando desci as escadas do dormitório me surpreendi com a visão de uma linda morena, que mesmo com o uniforme da escola, estava muito gata.

Ela parecia estar esperando alguém, e parecia que esse alguém era eu, pois quando eu apareci na escada ela me lançou um sorriso de derreter o Himalaia.

- Oi. – falou ela.

- Olá Parvati, o que você esta fazendo acordada tão cedo? – perguntei beijando o rosto dela.

- Você sempre acorda tão cedo e vai comer sozinho. – dramatizou ela. – Eu achei que você gostaria de uma companhia para o café da manha.

- Me fazer companhia? – ela assentiu. – Muito obrigado, ver algo tão bonito como você anima muito o meu dia. – falei sorrindo.

Ela corou muito, ainda não tinha se acostumado com os elogios. Caminhamos juntos para o Salão Principal em um silencio amigável.

Enquanto comíamos começamos a conversar sobre bobagens, piadas coisas que aconteceram conosco, era muito fácil conversar com ela, fosse qual assunto fosse.

O resto do pessoal chegou para tomar o café e nós saímos porque já havíamos acabado.

Entramos em uma passagem secreta que estava atrás de uma tapeçaria, por estar distraída pela conversa Parvati pisou em um degrau falso, que engoliu a perna dela, dei uma gargalhada.

- Não tem graça!

- Claro que tem, agora você está do tamanho do pessoal do primeiro ano.

Ela olhou para mim emburrada.

- Me tira logo daqui!

- Está certo madame. – falei puxando ela pelos braços.

Por puxar muito forte, acabei perdendo o equilíbrio e cai sentado na escada com ela encima de mim.

- Desc... – parei de falar pois senti o hálito dela.

Ela tinha caído no meu colo, os lábios dela estavam a poucos centímetros dos meus, esses centímetros que desapareceram rapidamente.

Quando a aula de herbologia, a ultima do dia, terminou me animei, pois a próxima coisa que tinha era o jantar e depois dele, o teste de quadribol.

Eu estava muito animado para o teste, só tinha um pequeno problema, eu nunca tinha voado de vassoura na vida, mas isso não seria um problema, eu acho.

Pelo que eu soube do treino pelo Harry, só iriam fazer teste para goleiro, um dos que iria participar era o Rony, que era para ser o goleiro pela história, eu não iria impedir isso, eu achava que ser goleiro aumentaria muito a autoconfiança do Weasley, que era praticamente nula nessa época onde estávamos.

Fui para o salão principal, o trio de ouro já estava jantando, me sentei do lado deles.

- Preparado para o teste? – perguntei para o Rony.

- Acho que...sim. – falou ele, um pouco nervoso.

- Não precisa ficar nervoso Rony. – falou Harry – Eu sei que você vai se dar bem.

- Não é você que tem irmãos no time, Fred e Jorge vão rir de mim.

- Eles não fariam isso. – replicou Hermione.

- Se eles forem rir, vão rir de mim, vai ser a primeira vez que eu subo em uma vassoura.

Os três olharam espantados para mim.

- Você nunca subiu em uma vassoura? – perguntou, quase gritou, Rony incrédulo.

O pessoal em volta olhou para mim com uma cara de riso.

- Obrigado Rony, se quiser um sonorus – (feitiço alto-falante) - é só falar, se bem que eu preferiria um silencio para calar essa sua boca grande.

As orelhas do Rony ficaram vermelhas.

- Você nunca montou em uma vassoura? – repetiu Harry.

- Não, na semana que teríamos aula de voo fiquei na enfermaria por causa de uns problemas – menti, eu nunca tinha frequentado uma escola de magia antes de Hogwarts – Voar não deve ser muito diferente de dirigir uma moto, não?

- Você sabe dirigir? – perguntou Hermione. – Mas você é muito novo.

- Sim, eu sei dirigi e sim, eu sou muito novo, mas isso nunca proibiu as pessoas de aprenderem a dirigir dentro de propriedades privadas.

Harry parecia estar pensando no que eu disse.

- Não sei se é parecido, nunca pilotei uma moto. Eu sei que voar é instintivo, na primeira vez que eu subi em uma vassoura já sabia o que fazer. – explicou Harry.

- Tomara que eu tenha o dom.

- Você vai mesmo fazer o teste para goleiro? – perguntou Rony.

- Não precisa se preocupar, eu não quero ser goleiro, se fosse para jogar eu seria batedor. – respondi.

- Posição que já estão muito bem ocupadas. – falou um dos gêmeos que tinha acabado de chegar.

- O inferno vai congelar quando alguém que nunca subiu em uma vassoura nos substituir. – completou o outro gêmeo.

- Não se achem muito, sempre tem gente muito melhor do que vocês por ai, ou como dizia um amigo meu: “Não importa o quão bom você faça uma coisa, sempre haverá um asiático para te humilhar”.

Todo mundo riu.

- Que tal irmos para o campo, para me ensinarem a voar? – perguntei.

Como o Harry e o Rony já tinham acabado de comer fomos juntos para o campo.

- Você tem uma vassoura? – perguntou Harry.

- Não. – respondi.

- Você quer uma das vassouras da escola? – perguntou Harry depois de um tempo pensando. – depois eu posso emprestar a minha.

- Não precisa, goleiro não tem que se movimentar muito, vou fazer o teste com as vassouras da escola mesmo.

Harry foi buscar uma vassoura que ficava guardada no campo, quando ele voltou vi que ele segurava uma vassoura com aparência velha, as cerdas dela estavam totalmente “despenteadas”, o cabo totalmente manchado com um pequeno entalhe escrito “Comet 260”.

- Era a melhor que tinha. – falou Harry envergonhado pelo estado da vassoura. – As melhores a professora de voo guarda na sala dela, ela só deixa aquelas que nem vale a pena pegar aqui no campo.

- Comet 260? – perguntou Rony incrédulo – Ainda existe essa coisa? Já pararam de fabricar isso a mais de 18 anos.

- Legal, vou voar em uma vassoura mais velha do que eu. – falei rindo.

Peguei a vassoura com o Harry, eles me explicaram onde e como segurar, arrumaram minha postura e deram dicas básicas.

- Podem ir treinar. – falei para os outros. – Não quero atrapalhar vocês, principalmente o Rony que tem que se aquecer.

Eu não queria que eles me vissem cair, ou fazer qualquer outra burrada, eles notaram meu tom de voz que era quase implorando para eles fazerem isso.

Quando eles se afastaram o suficiente para não me verem muito bem, eu decolei. Fiquei a 5 centímetros do chão, que primeira decolagem fantástica, ainda bem que não tinha ninguém olhando.

Movi o cabo para cima e acelerei, chamar a vassoura de lerda era xingar as tartarugas, aquilo não andava a mais de 30 km/h.

Como eu podia saber se eu voava bem se não conseguia ir rápido? Foi então que eu tentei uma coisa que os viajantes faziam nos seus carros, dar sua própria energia magica para o veiculo.

Concentrei a minha energia na vassoura, no começo não aconteceu nada, mas depois a vassoura começou a correr de verdade, passou dos 30 por hora para uns 90 em menos de 7 segundos, coisa que foi realmente impressionante para a qualidade da vassoura.

Eu manobrava a vassoura muito bem, pelo menos eu achava, fazia desvios de balaços imaginários, perseguia um pomo de ouro, dava uns loops.

Mas como o que é bom, dura pouco, a vassoura começou a tremer enquanto estava voando, rapidamente desci, quando pousei pude ver as cerdas da vassoura caindo ao chão, o cabo estava trincado em algumas partes, a magia que continha na vassoura simplesmente sumiu, ainda bem que eu já tinha pousado, que senão a queda teria sido feia.

Fiquei observando o treino do Rony e do Harry até os outros chegarem.

O treino se resumia a Harry tentar acertar o arco e o Rony tentar defender, não era um grande treino, visto que o Harry não jogava nessa posição, mas até que ele não fazia feio.

O resto do time e dos participantes do teste chegou, eram dez (junto comigo e com o Rony) que queriam o posto de goleiro do time da grifinória.

Anjelina Johnson (mulata, alta, cabelos rastafári, corpo de atleta), a capitã e artilheira do time nesse ano,  apresentou todo o time, eu só não conhecia as duas outras artilheiras, que eram Catia Bell (uma morena baixinha, com o corpo bem torneado) e Alicia Spinnet (loira, baixinha também e magra), os batedores eram Fred e Jorge Weasley e o apanhador era Harry Potter.

- Vamos começar o treino, cada um pegue suas vassouras e deem uma volta no campo. – comandou Angelina.

Todos os participantes, menos eu, subiram nas suas vassouras e foram dar uma volta no campo.

- Cadê sua vassoura Bragança? – perguntou a capitã.

Eu simplesmente apontei para um montinho de madeira e cerdas de vassoura, que antes era a minha velhíssima vassoura.

- O que aconteceu com ela? – perguntou Harry.

- Eu estava voando dai ela começou a tremer de um jeito estranho, quando eu pousei ela se desmontou.

- Aquela vassoura era velha mesmo hein? – perguntou Fred.

- O Harry pegou uma das que tinha no armário do campo, como eu não tenho vassoura não vou poder fazer o teste, né?

- Não se preocupe. – falou Jorge sorrindo marotamente. – Pode pegar a minha.

Olhei para ele, sabia que tinha alguma pegadinha.

- Colocasse alguma coisa na vassoura? – perguntei.

- Não, eu não iria fazer magias na minha vassoura sabendo que poderia estragar ela com isso, só quero ver como o cara que nunca ficou encima de uma vassoura voa.

Então estava ali a pegadinha.

Ele me entregou a vassoura dele e eu sai voando, testei a aceleração, o freio, as curvas,... para quem estivesse olhando de fora parecia que eu não sabia controlar direito a vassoura, os gêmeos estavam rindo um pouco, os outros do time meio que olhavam com pena para mim, os participantes do teste pensavam que era menos uma pessoa parra competir pela vaga.

Depois de testar a vassoura eu comecei a correr de verdade, sem colocar energia na vassoura, vai que ela quebre que nem a outra e eu tenho que comprar uma nova, se bem que dinheiro não é problema.

Quando eu comecei a correr de verdade pude ver que eu sentia mesmo falta da adrenalina de uma corrida, o vento no rosto, a sensação de liberdade, agora maior por não ter que ficar o tempo todo no chão, a vassoura respondia aos meus comandos lentamente, saia muito nas curvas, mas eu já estava me acostumando com ela.

Rapidamente eu alcancei os outros participantes, eles estavam voando normalmente, sem muita pressa.

Depois disso a capitã nos mandou defender os aros, coisa que eu errei de propósito, com o meu treinamento eu conseguiria pegar aquilo com uma mão e de olhos fechados, claro que eu estaria dominando o ar para saber onde exatamente a bola iria, o efeito dela e tudo mais.

Como eu fui eliminado nessa parte do teste, devolvi a vassoura para o Jorge, que elogiou a maneira que eu voava.

A segunda parte era defender os aros com um balaço sendo atirado no goleiro, primeiro ele tinha que desviar do balaço e depois defender.

O Rony se saiu melhor do que os outros 3 que tinham passado com ele para a segunda fase.

No final foi decidido que o Rony iria ser o goleiro.

- Parabéns cabeça de fogo. – falei.

Ele corou pelo apelido.

- Obrigado.

Aconteceu uma festa no salão comunal da grifinória por mais um Weasley entrar no time de quadribol.


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Notas finais do capítulo

Se houver alguma duvida ou erro me avisem



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