Um Viajante em Hogwarts escrita por warick


Capítulo 21
Acordando com gritos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, por insistência de um leitor postei hj e não amanha como tinha previsto



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Capitulo 21 – Acordando com gritos.

Faltava menos de uma semana para as férias de natal, por incrível que pareça, a Umbridge estava cada vez mais intragável, as regras iam aumentando tanto, que até alguém apertar a mão de uma pessoa do sexo oposto era punível de repreensão.

Cada vez eu me arrependia de ter entrado em Hogwarts, por que tinham me mandado para esse ano detestável? A única coisa que me restava era o meu treinamento e alguns encontros com um adorável sonserina, era estranho pensar que eu me daria tão bem com uma pessoa de uma casa que antes, quando somente lia o livro, eu detestava, mas ela era tão diferente do que eu imaginava dos integrantes da casa das serpentes, se bem que os amigos da Daphne, todos sonserinos, eram legais, coisa que pude observar depois de conversar um pouco com eles.

A loira me surpreendeu quando conseguiu acompanhar as aulas quase facilmente, o “quase” só vinha no treino físico, que como todo bruxo normal (tirando praticantes de quadribol), era sedentária.

As aulas da DM estavam cada vez mais difíceis e com mais membros, devido a propaganda da elite que eu estava treinando, por causa do melhoramento extraordinário dos meus nove estudantes, as pessoas começaram a ficar curiosas, por causa de algumas pessoas de dentro da DM que queriam que alguns colegas entrassem no grupo Harry e Hermione fizeram um processo para o “alistamento”, os membros antigos deviam fazer uma sondagem nos seus amigos e escolher quais queriam fazer parte do grupo e entregavam uma lista para os lideres, que eram Harry, Hermione, Gina, Neville e (informalmente) eu.

Depois de uma triagem os lideres escolhiam alguns dessa lista, os mais confiáveis e os chamavam para fazer parte do grupo, e esses novos integrantes assinavam a lista, que continha a azaração da Hermione (que deixava a pessoa com algumas marcas no rosto com os dizeres: ”DEDO-DURO”) e uma minha que fazia a pessoa esquecer tudo que foi falado dentro da sala.

Continuava a ser estranho estar do lado de personagens que um dia eu admirava, que eu tinha lido seus feitos, seus erros, seus acertos.

Eu não entendia o porque de quem estivesse manipulando essa dimensão não atacou ainda, será que ele não conseguiu convencer o cara de cobra que ele é um aliado contra as forças do bem? Ou será que ele estava planejando uma super-estratégia contra o Potter?

Seja lá o que for, espero estar fazendo tudo certo para impedir isso, de vez em quando eu me pegava pensando se o que eu estava fazendo era realmente o certo, eu estava mudando muito da história, estava treinando o Potter como ele nunca tinha sido treinado (coisa que eu achei muito errado, pois se uma profecia que diz que ele vai combater o maior lord das trevas de todos os tempos, por que não treinar ele na magia?).

Sempre que eu pensava nisso alguma coisa na minha mente dizia que eu estava fazendo o certo, que na verdade eu precisava aumentar o treinamento deles.

Mas sempre as minhas indecisões me impediam de aumentar o treinamento ou para-lo, provavelmente me arrependeria disso depois, mas seria melhor do que escolher errado.

Sai de debaixo do chuveiro, onde eu sempre ficava mais filosófico e pensava nessas coisas e fui tomar o café da manha.

- Hagrid voltou ontem. – comentou Harry, no meio do café da manha.

- Hagrid? – perguntei.

- O antigo guarda-caça de Hogwarts e professor de Trato das Criaturas Magicas.- falou Hermione.

- Ahh, vocês me falaram sobre ele. Ele é um meio-gigante certo? Onde será que ele foi? Já que ele deveria estar aqui no dia 1º de setembro como todo professor.

- Eu não sei. – respondeu Harry desviando os olhos.

- Que tal irmos ver ele um dia desses? Deve ser legal conhecer um meio gigante.

- Geralmente as pessoas tem preconceito contra mestiços. – falou Hermione.

Dei os ombros.

- Como eu sempre digo, odeio os puritanos, por isso prefiro os mestiços, eles geralmente não são tão arrogantes, são mais legais e unem o melhor ou o pior de cada raça. – falei.

- Então já conheceu muitos mestiços? – perguntou Hermione curiosa.

Agora ela tinha me pegado, não sei como, mas ela conseguia me fazer falar algumas coisas que não bateriam com a minha história.

- Claro. – respondi. – Os nascidos trouxas do Brasil são os mais inteligentes, diferente daqui as escolas de lá fazem cursos de como juntar magia e tecnologia, ou seja a Tecnomancia.

Ela arregalou os olhos para a nova descoberta dela e pediu melhores explicações, ainda bem que eu consegui mudar o foco dela.

Mais tarde no mesmo dia tivemos a primeira aula de TCM com o Hagrid.

Os alunos da Sonserina já estavam nos esperando, como sempre, e Hagrid estava parado na frente da cabana dele.

- Bem, como todos os alunos chegaram agora, podemos ir para a aula. Queiram me acompanhar. – falou indo em direção da floresta proibida carregando um pedaço de carne gigante e sangrento.

- Tomara que ele não mostre um dos “bichinhos” dele. – murmurou Rony.

- Bichinhos?

- Hagrid tem uma certa mania de ter uma queda por animais mágicos um tanto quanto perigosos. – respondeu Harry.

- Explosivins não eram um tanto quanto perigosos, eram extremamente perigosos. – rebateu Rony.

- Não fala assim Rony, vai assustar o Nathan. – repreendeu Hermione.

- Calma Mione, eu sou um lobo místico, tem que ser algo muito perigoso para me assustar. – brinquei.

Ela concordou com a cabeça. Hagrid tinha parado em uma pequena clareira perto da orla da floresta, as arvores ali não eram tão juntas como mais para dentro da floresta, mas ainda sim dava um ar muito sombrio para essa clareira.

- Esperem aqui que eu vou chama-los. – falou o professor se afastando um pouco dos alunos e indo para o meio da clareira, onde depositou a carne, ele respirou fundo e soltou um alto urro.

Malfoy riu.

- Esse é o ritual de acasalamento dos gigantes? – perguntou em meia voz, para o professor não ouvir.

A maioria dos alunos sonserinos riu, os grifinórios fecharam a cara.

Harry olhou irritado para o projeto de cobra, mas não fez nada. Sorri, o garoto estava aprendendo a ser menos impulsivo.

Hagrid urrou de novo, agora vi quem ele estava chamando, dois cavalos alados esqueléticos surgiram entre as árvores.

- E então quem esta vendo eles? – perguntou o meio-gigante sorridente.

Eu, Harry, Neville, uma garota e um garoto da sonserina levantaram a mão, os outro ficaram confusos.

- O que era para nós estarmos vendo? – perguntou Parvati.

Alguns alunos arfaram nessa hora, um testralio tinha arrancado um pedaço da carne que o Hagrid tinha trazido.

- Testralios. – respondeu Hagrid, Parvati e Lilá arfaram. – Alguém pode dizer o porquê de alguns poderem ver eles e os outros não?

- Isso acontece pois os testralios só podem ser visto por alguém que já presenciou a morte. – respondeu Hermione.

- Eles trazem azar professor! – exclamou Lilá.

- Isso é besteira, eles só tem essa fama por causa dessa coisa de morte.

- Hem, Hem.

Hagrid olhou para os testralios, temendo que algum deles tinha algo estranho para fazer esse som.

- Hem, hem. – repetiu a Sapa velha.

Suspirando aliviado Hagrid viu a Alta Inquisidora estava na orla da floresta fazendo esse barulho e não um de seus preciosos testralios.

- O senhor recebeu o meu bilhete avisando que eu vinha inspecionar a aula certo?

- Sim, eu recebi.

- Então profº Hagrid poderia me dizer a quanto tempo você ensina em Hogwarts?

- Vão fazer três anos.

- Certo. – disse a sapa, anotando em um bloquinho de papel. – Pode continuar a aula.

- Como eu estava falando antes, os testralios só são chamados de maus agouros...

- Testralios? – perguntou a nossa querida professora.

- Sim.

- Testralios são considerados criaturas perigosas segundo as avaliações do Ministério da Magia. – falou a professora.

- Não precisa se preocupar, esses foram domesticados por mim. Agora onde eu estava?

- Se perde no meio da aula... – murmurou Umbridge anotando no seu bloquinho.

- Ah... Sim, os testralios são ótimos em direções e muito leais...

Mais um dia cansativo tinha passado, as aulas estavam cada vez mais maçantes, ainda bem que já estava quase nas férias de natal.

Deitei na minha cama quentinha e confortável e adormeci rapidamente.

Gritos e mais gritos. Me levantei rapidamente, Harry estava se contorcendo na cama dele e estava gritando, todos no dormitório se levantaram e tentaram acudir o garoto.

Eu sabia o que estava acontecendo, não podia fazer nada para impedir isso.

Harry parou de gritar de repente e falou:

- Rony seu pai foi atacado.

- Neville, chama a professora McGonagall. – falei em tom de comando.

Sem nem pensar Neville saiu com toda a velocidade para a ..., onde mesmo que a professora dormia?

- Calma Harry, foi só um pesadelo. – falou Rony.

- Não foi um pesadelo. – esbravejou Harry. – Seu pai foi mesmo atacado.

- Calma Harry, respire fundo e conte o que viu. – continuei falando em tom de comando.

Ele respirou profundamente.

- Eu tive uma visão, ou sei lá o que, eu estava na cabeça de uma cobra, que atacou o Sr. Weasley.

- Certo. – falei pensativo. – Melhor contar para o Diretor certo?

Ele concordou.

- Srs. Potter, Bragança e Weasley, o que está acontecendo? – perguntou a professora.

- Harry teve uma visão onde o pai do Rony foi atacado.

- Potter, Weasley venham comigo, o resto continue no dormitório.

Os três saíram do dormitório, deixando para trás algumas pessoas curiosas.


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