Um Viajante em Hogwarts escrita por warick


Capítulo 13
Reuniões


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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Capitulo 13 – Reuniões.

- O que? – perguntou Harry com uma voz um pouco mais aguda que o nomal.

- Coloca a mão dentro do pote. – repeti.

Ele olhou para mim assustado, bufei.

- Faz assim. – falei abrindo a tampa e colocando a mão dentro.

Harry se assustou e correu para tirar a minha mão de dentro do pote, eu ri por isso.

- Sabe, existe uma coisa chamada magia. – debochei. – Não se preocupa que eu não sou louco.

Ele suspirou aliviado, por ver a minha mão normal.

- Faça a mesma coisa. – falei entregando o pote para ele. – Vai doer um pouco para curar a cicatriz, além de curar o fogo vai evitar que a pena de sangue tenha efeito sobre essa mão durante algum tempo.

- E por que não me desse isso antes? – perguntou.

- Só descobri isso ontem a noite, hoje fiz alguns testes para ver se dava certo. Coloca logo a mão ai, ou você é covarde demais para isso? – falei rindo.

Cutuquei o ponto fraco de todo o Grifinório, a coragem. Ele colocou a mão dentro do pote e fez um cara de dor, mas depois ela foi suavizando até aparecer um cara de alivio.

- Nossa, isso é muito bom. – falou agradecendo.

- Eu sei, agora tira a patinha ai de dentro. – debochei.

Ele me devolveu o pote, eu recoloquei a tampa.

Harry olhou para a mão dele e viu que no lugar da cicatriz tinha um queimadura de primeiro grau.

- Vai ficar assim agora? – que cara ingrato.

Joguei uma pequena pomada para ele.

- Peguei na enfermaria, só passar hoje de noite depois do banho que amanha já vai estar como nova.

- Obrigado. – falou sorrindo.

- De nada, agora nada de gayzisse, guarda esse sorriso para a sua amada asiática que eu não gosto dessa fruta.

Ele rolou os olhos, e subimos para durmir.

Demorou uma semana para Parvati dar algum sinal para mim, mas quando deu eu não gostei nada.

Simplesmente no final da ultima aula do dia ela mandou um bilhete para mim.

“Precisamos conversar”

- Acho que minha temporada de seca acabou. – comentei baixinho para Harry e Rony.

Hermione, que estava escutando bufou e revirou os olhos, ri do que ela fez.

- Quando você começar a realmente ficar com alguém vai entender, não estou dizendo esse selinhos e esses beijos recatados que nem usam a língua. – falei quando vi que ela iria falar alguma coisa. – Estou falando de quando você fica com alguém, que depois de um “encontro” vai direto no banheiro tomar um banho frio, pois não consegue “esfriar” normalmente. – agora ela ficou vermelha. – Se bem que eu estou falando grego para vocês, não é? – agora Harry e Rony ficaram vermelhos – Tenho que resolver isso ainda esse ano, mancha a minha imagem andar com 2 BVs e uma CDF que nunca passou de alguns selinhos.

- Fica quieto senhor experiência. – falou Rony com as orelhas vermelhas. – Quantas garotas você já beijou?

- Deixa eu pensar. – pensei um pouco. – Isadora, Aline, Érica, Sora, Luciana e Parvati, dois namoros e quatro só por ficar.

- Você já namorou? – perguntou Hermione curiosa.

- Sim, namorei a Sora, só que ela era muito ciumenta e namorei a Aline na minha antiga escola quando eu tinha uns 14 anos.

- Ano passado? – perguntou Hermione.

- Retrasado. – falei rapidamente, de vez em quando me esquecia que voltei a ter 15 anos. – Vou fazer 16 esse ano. Acho melhor eu ir encontrar a Parvati. – disse saindo.

- Vocês não acham estranho quando o Nathan comenta sobre a vida dele? Ele sempre fala dos seus 13, 14 anos como se fossem faz tempo. – falou Hermione quando pensou que eu estava longe demais para escutar.

- É verdade. – falou Rony.

Merda, se até o Rony começou a suspeitar de alguma coisa eu estou dando muita bandeira, suspirei, agora eu tinha que me policiar muito mais, por que não tinham me dado uma missão mais fácil?

Fui para a sala onde eu sempre me encontrava com a Parvati, ela já estava lá, diferente das outras vezes, em que ela marcava para dar uns “pegas” e ficava ansiosa e um pouco corada, dessa vez ela estava encostada em uma mesa pensando.

- O que foi que aconteceu? – perguntei já sabendo que vinha bomba.

- A algum tempo venho querendo conversar com você, quero terminar o que nós temos. – falou decidida.

- Por que isso?

- Não está dando certo. – respondeu simplesmente.

- Fui rápido demais? Ou fiz alguma coisa errada?

- Não é isso, é que nós não combinamos. – falou olhando para o chão.

- Está certo então. – falei me aproximando dela, que recuou instintivamente, mas tinha uma mesa atrás dela. – Calma garota. – falei dando um beijo na testa dela. – Não vou te bater por se encontrar com outro cara. – falei depois que senti perfume masculino na roupa dela.

- Eu não estou...

- Não precisa mentir, boa sorte com o novo namorado. – falei saindo da sala

Caminhei em direção ao Salão Comunal.

- É Nathan, mais um relacionamento que não deu certo, eu realmente achei que esse duraria mais de um mês – falei suspirando.

- Já? – perguntou Rony quando entrei no salão comunal. – Que rápido.

- Não aconteceu. – falei um pouco pensativo, ainda estava tentando descobrir quem era o cara. – Diferente de certas pessoas eu não faço tudo rápido demais, que acaba antes mesmo de começar, eu faço tudo do modo mais gostoso. – falei brincado.

- Então o que aconteceu? – perguntou Harry, que estava fazendo alguns deveres com o Rony e a Hermione.

- Levei um chute na bunda e fui trocado por outro. – falei dando os ombros.

Eles olharam espantados para mim.

- Ela terminou com você dizendo que gostava de outro? – perguntou Hemione.

- Não, ela não disse isso, mas consegui sentir o cheiro de perfume masculino e quando ela tentou negar ela parou de olhar para mim. – expliquei.

- Nossa, você percebeu tudo isso? – perguntou Rony.

- Sim, é fácil quando se está atento a essas coisas. – falei. – Alguém já vez o dever do Snape? – perguntei mudando de assunto.

- Já. – respondeu Hermione, enquanto os outros balançavam negativamente a cabeça.

Em outubro, Rony e Hermione continuavam a tentar convencer Harry dar aulas de defesa Contra as Artes das Trevas, eu tirei o corpo fora alegando que isso atrapalharia muito os meus deveres, argumento que ninguém acreditou, mas não tentaram pedir ajuda para mim de novo, mesmo sem minha ajuda eles conseguiram convencer ele a dar aula para os dois e para mais algumas pessoas, a primeira reunião seria no final de semana que iriamos visitar Hogsmeade, o único vilarejo totalmente bruxo da Grã-Bretanha, que ficava perto de Hogwarts.

As aulas estavam cada vez mais difíceis, mas eu conseguia acompanhar com uma imensa facilidade, os meus treinamentos progrediram bastante, eu já estava estudando feitiços da sétimo ano, aperfeiçoei a minha transformação em lobo, agora eu podia controlar o tamanho do lobo que eu me transformava, desde um metro e meio até os comuns 3 metros.

Umbridge não tinha mais dado nenhuma detenção para Harry, pois ele estava se controlando cada dia mais, só atacando ela quando tinha certeza que não iria ser punido.

Parvati começou a namorar Terêncio Boot, um aluno do 5º ano da Corvinal.

Harry parecia estar se encontrando com Cho Chang de vez em quando, ele negava isso, mas uma vez disse que tinha uma mancha de batom perto da boca dele, assustado ele tentou limpar com a manga da camisa, ri demais nessa hora.

Por causa de algumas indiretas, bem diretas, minhas Rony estava começando a notar que Hermione era uma garota muito bonita, só que não se cuidava muito bem.

Quando o final de semana da visita a Hogsmeade chegou dei um dia de descanso para mim, não treinei e levantei tarde nesse dia, umas 8 horas da manha, não consegui ficar na cama por mais tempo.

Fui tomar o café da manha, como era em um sábado, não tinham quase ninguém nas mesas. Como não tinha nada o que fazer, voltei para o meu quarto e peguei um calção de banho e fui dar um mergulho no lago, que mesmo tendo tantos monstros, a lula gigante, sereianos e outras coisas que eu nunca tinha visto, foi um banho calmo e relaxante.

- Bragança! – ouvi alguém me chamando.

Eu ainda estava no lago, estava boiando na agua, agora que estava tão bom e eu estava quase dormindo alguém me chama.

- Bragança! – chamou de novo.

Olhei para quem estava me chamando e vi a Profª McGonagall com uma cara muito severa, o que eu tinha feito agora? Geralmente quando ela fazia essa cara queria dizer que eu fiz alguma brincadeira na aula dela ou que eu tinha “discutido” com a Umbridge.

Nadei para a margem, o mais devagar possível, quando sai da agua senti um vento frio, que logo foi substituído por uma pequena aura de calor ao redor do meu corpo, o meu poder sempre me protegia do frio.

- O senhor está louco? Tomar banho nesse frio? – falou severamente. – O senhor sabe quantos seres existem dentro desse lago que poderiam te afogar?

- Não se preocupa querida Professora Mimi. – falei alegremente – Para que existe a magia se não para ajudar nessas coisas? – brinquei.

Ela continuou olhando severamente para mim.

- O senhor não vai colocar a sua camisa? – perguntou.

Fui até onde eu tinha deixado a minha camisa e uma calça, olhei ao redor e vi varias garotas olhando para mim e soltando risinhos, estranhei isso, fiquei pensando no porque disso até que a ficha caiu e elas estava olhando para os meus músculos, que geralmente eram escondidos por roupas largas, acenei para umas garotas do sexto ano da Lufa-lufa que responderam dando risinhos mais altos.

Agora sim eu tinha superado o fora que a Parvati tinha me dado, o meu orgulho estava nas alturas, usando a minha varinha me sequei e estava forçando os meus músculos para parecerem maiores.

- O senhor quer parar de se exibir para as alunas? – falou desaprovadoramente.

- A senhora pode parar de me chamar de senhor? Que se não eu paro de te chamar de tia Mimi. – falei imitando o tom dela.

Uma sobra de um sorriso apareceu nos lábios dela.

- O que você quer de mim tia Mimi?

- O diretor quer falar com você... pode parar de fazer isso? – perguntou quando eu recomecei a mostrar o meu muque.

- As vezes você é muito malvada, cortando a diversão dos outros. – falei colocando a camisa. – Visse? Elas ficaram decepcionadas. – falei apontando para as garotas do sexto ano.

McGonagall se virou e caminhou em direção ao castelo, me apressei para acompanhar.

- O que ele quer falar comigo? – perguntei.

- Não sei.

- Fiz alguma coisa errada? – perguntei infantilmente.

Ela bufou.

- Eu sei que não sou santinho, mas assim já é demais, não precisa me levar para o diretor. – levantei a mão direita. – juro solenemente não fazer nada de ruim. – falei com uma cara angelical.

- Alguém já me disse exatamente as mesmas palavras, não acreditei nele e não acreditar em você.

- Assim magoa tia Mimi.

Ela não respondeu, depois de andar um pouco chegamos a uma gárgula.

- Delicias gasosas.

A gárgula foi para o lado mostrando uma escadaria, que subi sozinho, pois Minerva tinha outras coisas para fazer.

- Boa tarde Sr. Bragança. – falou o diretor quando cheguei no escritório dele.

- Boa tarde, diretor, algum problema?

- Não, só queria perguntar o que aconteceu com aquele pote que continha as chamas da sala da Profª Umbridge. – perguntou calmamente.

Pude sentir um pequeno ataque mental, imperceptível para a maioria das pessoas, mesmo as com treinamento para defesa, esse ataque devia ser para saber se eu tinha defesas, como eu tinha ele não insistiu para não ser notado.

- Está comigo desde aquele dia, por quê? – perguntei curioso.

- Queria estudar ele. – respondeu sincero.

- Desculpe, mas é uma proteção da minha família, não posso deixar outras pessoas descobrirem sobre ela – falei.

- Nem para a proteção de tantas outras pessoas? – insistiu Dumbledore.

- Eu estudei o fogo, só é possível fazer a proteção em recém-nascidos, o bruxo que fizer deve ser bem poderoso, tem risco de vida para a criança, se ela não for forte o suficiente ou se não for compatível com as defesas ela morre imediatamente. – expliquei.

- Nenhuma possibilidade de me deixar estudar o fogo? – perguntou casualmente.

- Não mesmo.

Pude ver um pequeno lampejo de fúria no olhar dele, mas não demonstrei nenhuma reação a isso.

- Você me chamou aqui só para isso? – perguntei.

- Não, soube que você fez algum treinamento fora do Brasil, queria saber que tipo de treinamento seria esse.

- Muitas coisas, desde sobreviver em selvas Africanas, desertos e vários lugares que não tem nenhuma alma humana, treinamento em lutas trouxas, coisas que qualquer um das forças especiais americanas sabe, um amigo meu achou esse treinamento pela internet, íamos nesse acampamento de férias todos os anos, era muito divertido, principalmente as professoras. – falei como se tivesse me lembrando de alguma coisa. – elas não se importavam por eu ser mais novo. – suspirei nostálgico.

E fiquei em silêncio fingindo estar me lembrando de certas coisas.

- Bem, era só isso que eu queria saber. – disse o Velhote um pouco envergonhado pelas coisas que passaram na cabeça dele.

- Então eu posso ir?

- Sim.

Levantei da cadeira onde estava sentado, passei pela porta, desci as escadas, virei a direita no corredor, fui em um banheiro que tinha por perto.

- Velhote miserável! Usando legilimência em alunos! Eu já sabia que ele tinha mania de manipulador, mas esse nível já é demais!

As torneiras do banheiro estouraram com a minha raiva, agua ficou flutuando ao meu redor.

- Acalme-se Nathan, acalme-se. Você está parecendo o Potter estressado.

Arrumei tudo e fui para a sala precisa, precisava descarregar a minha raiva, para que mais servia um boneco de treinamento?

As 10 horas, quando as carruagens começavam a ir para Hogsmeade eu já estava na fila com Harry, Rony e Hermione. Filch, o zelador, estava analizando quem saia, olhando as permissões dos pais ou guardiões.

Quando foi a vez do Harry, Filch deu uma cheirada nele, procurando algum vestígio de cheiro de bomba de bosta.

- Permissão. – falou quando chegou a minha vez.

- Pode conferir que eu não falsifiquei a assinatura. – falei entregando a minha permissão, que estava escrito o seguinte:

“Eu Nathan Bragança permito Nathan Bragança, eu mesmo, a ir para Hogsmeade fazer o que quiser.

Ass: Nathan Bragança.

- O que é isso? – perguntou Filch.

- Sou emancipado. – falei entregando o documento que comprovava isso.

Ele ficou analisando algum tempo até que liberou.

- Não acredito que você tenha feito isso! – disse Hermione.

- A vida é uma caixinha de surpresas, coisas que você não acredita podem acontecer a qualquer hora. – falei.


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Notas finais do capítulo

reviews please
o prox cap pode demorar mais do que esses ultimos



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