POV Mary (escrevendo no diário)

Bom, agora que eu já sei escrever, resolvi deixar a preguiça de lado e começar a escrever aqui também, como de costume (apesar de eu achar desnecessário) vamos as apresentações:

Meu nome é Mary Granger Malfoy, filha do poderoso Sonserino Draco Black Malfoy e da inteligente Grifinória Hermione Jean Granger (agora Hermione Granger Malfoy), antiga dona desse diário. Sou uma sonserina nata (mesmo que isso decepcione um pouco a minha mãe, mas não adianta, eu e meu pai temos plena certeza da minha casa em Horgwarts.) meu melhor amigo é Gabriel Parkinson Zambini (o menino que eu sempre desenho aqui) ele também, graças a Merlin, é sonserino nato, graças a influência dos pais (Pansy e Blásio Zambini)

Emfim, feitas as apresentações (por sinal atrasadas e desnecessárias), vamos as novidades: EU GANHEI UM BICHINHO DE ESTIMAÇÃO! Não vou poder leva-lo para Hogwarts, mas os quatro anos que ficarei em casa com ele já me deixam mais que feliz! Resolvi dar o nome dele de Riddle, em homenagem ao meu falecido tio-avô já que ele, assim como eu, adorava cobras. Falando em cobras, eu nunca achei que viveria para ver uma cobra botando ovos, e até hoje, foi a coisa mais estranha que eu já vi (por sinal eu devo ter feito uma cara bem estranha, já que meus pais riram de mim durante dois dias inteiros). Papai só me deixou ficar com um filhote, já que a mamãe iria surtar com mais de quatro cobras na Família Granger Malfoy, pois segundo ela, é isso que nós sonserinos somos, um bando de cobras (amor de mãe, ah como é bom!). Ela culpa meu pai pela casa do meu irmão, diz que ele não soube criar Scorpius direito (apesar de eu achar que ele está mais do que ótimo ((e feliz)) na nossa querida Sonserina).

Falando em Scorpius, ele anda bem estranho faz uns quatro anos. Não que ele esteja doente nem nada, continua brincalhão, metido, orgulhoso e o melhor (porém também o mais chato) irmão do mundo, mas todas as vezes que a mamãe ou o papai falam no nome dos Potter, ele fecha a cara, e quando a gente conversa por telefone ele sobe para o quarto dele e fica ouvindo a conversa escondido. (Eu sei por que já peguei ele fazendo isso INÚMERAS vezes!). Mas eu acho que está piorando, porque ontem quando eu fui procura-lo depois de vê-lo subir para o quarto, ele estava com o fone na mão, ouvindo toda a conversa enquanto chorava, não aguentei vê-lo assim e fui até lá, tirei o telefone de sua mão e o abracei, ele apenas acertou sem falar nada, e depois limpou as lágrimas e me pediu pra deixa-lo sozinho. Acho que ele sente falta dos Potter, principalmente de uma certa ruiva. Como eu sei disso também? Eu sou irmã dele oras! Ele nunca mais deu problema na escola, é um ótimo aluno desde que ela viajou, isso não é normal do meu irmão!

Falando em viagens (ufa, quantas novidades!) vamos viajar para o Japão! Eu, meus pais, meu irmão, meus avós, meu tio (Cameron) meus tios, a tia Bella e a Clair, minha prima (o bebê chorão e birrento no colo da minha tia Lilly no desenho anterior). Nós viajaremos apenas por duas Semanas, mas não vejo a hora de entrar no avião! Ah! Quase esqueci de dizer, o Gabriel vai conosco! É claro que foi uma barra conseguir convencer a tia Pans, mas modéstia parte, eu sou uma Granger Malfoy, e consigo tudo o que eu quero! O tio Blás já está aqui com as malas do Gabriel, que ficou com a mãe dele que está se arrumando. Sairemos de casa uma hora, e iremos de carro até o aeroporto (o que é desnecessário, já que poderíamos muito bem aparatar ((igual a todos os outros moradores racionais dessa casa, que também irão viajar)) mas por algum motivo a mamãe não quer). Acabei de lembrar que as minhas malas ainda não estão completamente prontas, vou correr senão vou acabar me atrasando. Volto a escrever aqui quando voltar!

(R.G.M)

POV Gabriel

-Mãe anda logo! Nós vamos nos atrasar! –Gritei do saguão, já com as malas que faltavam na minha mão.

-Já estou indo garoto! Ainda temos tempo, aparatar não leva uma vida! –Minha mãe respondeu com a sua voz mais meiga (não)

-Mas eu não quero chegar atrasado!

-Já estou descendo, espere! Onde estão suas malas?

-Na minha mão mãe! –Respondi como se fosse óbvio.

-Gabriel, na sua mão só tem uma bolsa, você não passa duas semanas com uma bolsa!

-O papai aparatou com o resto mãe, agora vamos logo!

-Certo, então acho que está tudo pronto, tomou café? –Ah não, vai começar!

-Tomei!

-Escovou os dentes?

-Escovei!

-Colocou a escova na bolsa?

-Coloquei mãe! Já tá tudo pronto, vamos!

-Onde está sua blusa de frio? –Droga!

-Esqueci lá em cima, deixe pra lá, eu não vou subir tudo isso de novo!

-Filho, conviver com a Mary e todas as coisas trouxas que ela tem em casa está te fazendo esquecer que é um bruxo. Accio casaco. –Então meu casaco voou na mão dela e ela me deu pra colocar, então ela finalmente me deu aquela sensação de ser puxado pelo umbigo. Aparatamos na mansão Malfoy e eu corri lá pra dentro.

-TIO DRACO! –Corri até ele e o abracei.

-Credo, parece que não vê ele faz um ano! –Minha mãe disse entrando na mansão.

-Mary Granger Malfoy, eu já disse que você não vai com essa blusa! –Ouvimos a voz da tia Hermione gritando lá de cima. Ótimo, mais uma briga por causa de casas!

-Vou sim! Foi presente da vovó! –Mary gritou em resposta.

-Não interessa, ela tem o desenho de uma serpente e está escrito Sonserina Mary!

-É por isso que é linda mãe! –Tia Mione apareceu na ponta da escada e começou a descer os degraus, com as mãos na cabeça e balançando a mesma em claro sinal de aborrecimento.

-Querida. –Tia Hermione tentou usar a meiguice. –Seu tio Cody te deu um moletom lindo da Grifinória, e você quase não usou, façamos assim, você coloca ele por cima da camiseta e está tudo bem. Certo?

-Não mãe! –Mary quase gritou. Eu não vou usar um moletom da grifinória, NÃO VOU! –Então ela abaixou a voz e falou calmamente. –Mãe, eu sou uma Sonserina!

-Merlin! Eu estou rodeada por cobras. –Então ela olhou furiosa pro tio Draco. –É tudo culpa sua, tudo culpa sua Malfoy! –Então ela olhou pra mim e sorriu. –Bom dia querido! A tia estava com saudades de você! Então ela me abraçou, depois levantou e se dirigiu ao tio Draco novamente. –Tudo. Culpa. Sua. Malfoy. –Então ela foi pra cozinha preparar um café. Foi só ela passar pela porta e a sala toda explodiu em gargalhadas.

-Cara, aonde você foi se amarrar? –Meu pai perguntou pro tio.

-Fazer o que, eu a amo! –Então nós gargalhamos mais ainda!

[...]

-Pra que tanta mala, pirralha? –Perguntei cansado.

-São todas necessárias! E eu tenho a mesma idade que você! Agora anda, que ainda faltam as suas malas pra colocar no carro! –Ela respondeu emburrada.

-Por que você não carrega as próprias malas mesmo?

-Por quê foi você quem se ofereceu para carregar, lembra?!

-Claro que lembro, claro que lembro, só não lembro o porquê de tamanha burrice. –Ela deu uma risada nasal ao me ouvir falar.

POV Mary

-Não reclame tanto, só falta essa mala! –Então eu peguei a mala e joguei pra ele, que colocou ela no carro.

-Não falta mais, tá tudo no carro! Avisa seus pais, vou me despedir dos meus. –Gabriel disse fechando o porta malas.

[...]

Ao chegarmos no aeroporto, Gabriel desceu e abriu a porta pra mim.

-Madame Malfoy, bem vinda ao Aeroporto Internacional! –Ele disse segurando minha mão e depositando um beijo nela.

-Muito obrigada senhor Zambini, o senhor é um ótimo cavalheiro! –Eu disse fazendo uma reverência e caímos na gargalhada. Senti uns pingos de chuva na minha pele e logo a chuva começou a apertar, então ainda rindo ele me puxou pelo braço e corremos com o resto da família pra dentro do aeroporto, chegamos na entrada e mais uma vez Gabriel abriu a porta pra mim. Meus pais nos deixaram com as malas e foram fazer o check-in, e depois de cerca de uma hora nós embarcamos. Gabriel tirou dois bolinhos da bolsa, um com confeitos e chantilly azul e outro rosa com pedaços de morango.

-Minha mãe fez pra gente, toma, esse é seu. –Ele disse, me dando o bolinho de morango. Uma hora depois pedimos um lanche pra aeromoça e dividimos no meio, cantamos baixinho uma música que tocava nos fones do avião, depois Gabriel leu meu livro preferido pra mim, enquanto eu, quase dormindo, deitada em seu colo, tinha a sensação de que nas últimas dezoito horas, alguma coisa havia mudado.