Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 47
Makes a beast


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo para alegrar o feriado de vocês :)



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Aquele que faz uma besta de si próprio, livra-se da dor de ser um homem. - Bat Country - Avenged Sevenfold



– Não está curando. - ele disse. - Está doendo?

– Agora que eu sei que está assim, está doendo. E muito!

– Calma. - Klaus a fez parar de andar de um lado para o outro.

– Como eu posso me acalmar?! - Sammy gritou.

– Eu chamarei Carter. - Klaus decidiu. - Ele pode dar um jeito nisso.



*



Carter saiu do banho observando as mãos agora já curadas.

Precisava conversar com Samantha o quanto antes, á sós.

Havia muito para ser resolvido, mas com a negação evidente de Niklaus não poderia resolver nada com ele ali. E duvidava muito de que ele fosse deixar Samantha sozinha depois de tudo.

Ouviu uma batida na porta.

– Entre, a casa é sua. - ele disse.

Klaus empurrou a porta, mas continuou do lado de fora.

– Algum problema? - Carter perguntou, notando a expressão dele.

– Não ouviu os gritos ou os pensamentos de Samantha? - Klaus questionou.

– Estava no banho, então... Não. O que se passa com a bela donzela?

– Ela se queimou durante a aventura. - Ironizou ao final da frase.

– Trazer Philipe de volta? A isso que se refere?

– Correto.

– Não gosta de dizer o nome dele? - Carter franziu o cenho.

– Não é esse o ponto dessa conversa. - Klaus travou a mandíbula. - Você disse que não havia nenhum risco e agora as costas de Samantha estão em carne viva.

Carter piscou algumas vezes completamente sem palavras.

– Está surpreso? - Klaus perguntou.

– Bastante. Isso não deveria ter acontecido.

– Sugiro que vá até lá e resolva essa situação.

– Ela não está curando? Ela é parte vampira, deveria.

– Se estivesse acha que eu viria até aqui falar com você?!

– Não, não acho e não entendo. Niklaus, o seu ódio por mim não tem justificativa.

– Não te odeio Carter, não tenho tempo para isso. Se odiasse você saberia.

– Por que você deixaria bem claro? - Carter sorriu de lado, ironicamente.

– Porque você estaria morto. - Klaus respondeu sério.

Carter pegou as roupas na cama e começou a se vestir.

– Assim que estiver apresentável, estarei lá.

Virou para encarar Klaus, mas ele já não estava mais ali.



*



– Essa é de longe a pior coisa que eu já senti. - Samantha murmurou.

– Carter virá em breve. - Klaus disse.

– Você está adorando isso, não está? - Samantha olhou para ele.

Klaus arqueou a sobrancelha, inquisitivo.

– Estou machucada porque ajudei Philipe. Você deve ver como uma punição divina.

– Punição divina? - Ele repetiu. - Como você pode pensar que eu adoraria o fato de você estar assim?

Samantha respirou fundo.

– Esses meses longe daqui criaram mais distância entre nós do que eu percebi de imediato. - ele disse.

– Não é isso. - Sammy falou. - Desculpe.

– Teremos tempo para falar disso depois.

Abriu a porta no momento que Carter se preparava para bater.

Carter entrou e foi até Samantha de imediato.

– Por favor, diga que pode resolver isso. - Sammy virou de costas.

Uma queimadura digna de alguém preso num incêndio.

– Seu problema com fogo é pior do que eu pensei. - Ele disse com pesar.

– Espera. Que problema com fogo? - Klaus interferiu.

Samantha girou nos calcanhares, encarando Niklaus.

– Desculpe, achei que já tivessem falado sobre isso. - Carter disse á ela.

– Por que não estou surpreso por você guardar mais segredos?! - Klaus se irritou.

– Não era um segredo! Eu falaria assim que... Fosse o momento.

– E o momento apropriado acabou sendo justamente porque você se feriu. - Klaus disse. - Eu deveria agradecer por isso?

– Não torne isso mais difícil do que é. - Sammy pediu.

– Eu quem estou tornando as coisas difíceis agora? Inacreditável Samantha.

– Híbridos entrando em uma discussão, isso não é bom. - Carter se pronunciou. - Nada que uma boa conversa não resolva.

Por um momento ele achou ruim que a atenção furiosa de ambos fossem direcionadas a ele.

– Samantha não deixou que eu explicasse muito para ela porque estava em negação. Logo ela não poderia explicar nada a você, o que torna compreensível o fato de esperar mais um pouco para contar sobre isso. - Carter disse calmamente. - O que eu sei sobre o problema que ela está tendo com o fogo é baseado na experiência que tive.

Agora eles estavam concentrados no que ele dizia. O clima não parecia tão pesado quanto antes.

– Como já dito anteriormente: Minha vida foi ligada a de Samantha. Porque os pais dela temiam que algo pudesse acontecer á ela. Eles não estavam errados de qualquer forma.

– Foco, Carter. - Samantha cobrou.

– Ou seja, qualquer coisa que acontecesse com ela, teria impacto em mim também. Seriamos duas vezes mais fortes. Parecia uma proteção boa para ambos. - Ele continuou. - O que acontecia com ela, acontecia comigo. Mas o que acontecia comigo, nunca interferia na vida dela. Há alguns meses quando Samantha completou o ritual – que até então eu não tinha conhecimento – coisas ruins começaram a acontecer.

– Que foram...? - Klaus incentivou que ele continuasse.

– Andar durante a luz do dia nunca havia sido um fascínio, mas se tornou menos suportável. A luz do sol incomodava e mesmo não sendo nenhum terço vampiro podia jurar sentir um formigamento na pele. O fogo que antes eu manipulava com sabedoria e majestade passou a ser feito com precaução, moderação e cuidado. - Carter completou. - A chama parecia rir de mim.

Ele fez uma pausa.

– Já havia conversado muito sobre o assunto: “Quanto mais Poder se tem mais fácil fica para a natureza achar algo para acabar com você”. Não achava tão literal, até ouvir boatos sobre Sammy ter quebrado a limitação de seus Poderes. Eu achava que se eles tinham limitação, havia um motivo.

– Então você veio checar com seus próprios olhos. - Samantha disse.

– Você veio até a cidade? - Klaus perguntou.

– Ah, sim. Estive. A propósito toda aquela cantoria should I stay, should I go ficou na minha cabeça por muito tempo. - Carter riu.

Samantha se curvou ao sentir a costas doerem mais.

– Essa conversa pode ficar para depois?! - Ela perguntou irritada.

– Claro! - Carter olhou para Klaus. - Precisamos de água e gelo.

Klaus saiu para buscar o que foi pedido.

– Tire essa toalha da frente do corpo. - Carter disse.

– O quê? Por quê? - Samantha franziu o cenho. - Já deve ter percebido que o problema fica atrás.

– Preciso do seu corpo livre. Tire essa toalha dai.

– Não.

– Qual é Samantha. Acha que eu tenho alguma tara por você? Minha prima? E por tudo que eu ouvi durante os anos, não achei que você fosse tímida.

Samantha jogou a toalha sobre a cama.

– Uau. Certo... - Carter desviou o olhar e então olhou de novo. - É uma bela e grande distração, talvez você devesse deixar as mãos sobre os seios.

Sammy assim o fez.

– Melhor? - Perguntou cínica a ele.

– Sim. Está bom. Olhe nos meus olhos.

Tocou seus ombros, dedilhando delicadamente onde as feridas começavam.

Sammy sentia como se estivesse sendo anestesiada.

Klaus entrou com uma vasilha com água e gelo.

Carter fez sinal para que ele esperasse um momento.

Carter disse algumas palavras, passou a mão pelos machucados e então guiou-a até a cama.

Sammy sentou e aguardou.

Carter saiu rapidamente do quarto e voltou com o que pareciam ser ervas.

Colocou-as na vasilha e misturou a água e ao gelo.

Conforme ia mexendo, ia dizendo palavras em outra língua.

E diante dos olhos de Klaus e Sammy a água parecia se tornar pastosa. Quase uma pomada.

Carter passou aquela mistura nas costas de Samantha.

Estava bem gelado, mas ela sentiu alivio de imediato.

Alguns minutos assim e ele sorriu satisfeito.

– Pode tomar banho e retirar isso. - ele disse. - Talvez você deva ajudar com isso. - Carter piscou para Klaus.



*



– Perfeita. - Klaus disse. - Tudo está certo novamente. Sente-se bem?

– Muito. - Sammy colocou a blusa. - Nova de novo.

– Isso significava que não vai mais tentar nenhuma loucura de Carter?

– Possivelmente.

Klaus pensou por um momento no que ele vinha dizendo.

– Então sabemos que você ter desfeito a limitação de seus Poderes te fez mais vulnerável ao fogo e o mesmo aconteceu ao Carter?

– Porque o que acontece comigo acontece com ele. - Sammy concordou.

– Acho que as costas dele estavam em perfeito estado.

– Ou quase tudo. - Sammy corrigiu.

– Acho que há muitas perguntas sem respostas aqui. Uma pessoa não surge do nada para ajudar outra sem querer nada em troca.

– Talvez seja o que família faz.

– Não acho que seja.

– Não acho que você tenha boas referências, não se dava bem com a sua. - Sammy respondeu sem pensar.

Klaus ficou sério.

– Estou tentando te proteger disso. Família nem sempre é sinônimo de coisa boa.

– Não precisa me proteger. - Sammy disse. - Você vem de uma família de vampiros Originais, não é o mais qualificado para falar do assunto.

– Acho que você tem razão.

Samantha se inclinou para beijá-lo, mas Klaus desviou do toque.

– Descanse. - Beijou sua testa.

– Klaus...

Mas ele não se importou em sair e bater a porta.



Sammy pensou no último lugar que havia visitado antes de ir embora da cidade.

A cada de Trina.



#Flashback On



– Espere no carro. - Pediu a Leila. - Essa conversa será breve.

Sammy bateu na porta e esperou alguns minutos até Trina abri-la.

– Que demora. - Samantha reclamou.

– Não tenho hábitos noturnos como você. - ela disse, dando passagem para que Sammy entrasse. - O que faz aqui a essa hora da madrugada?

Antes que Samantha respondesse, no entanto, Trina olhou para o carro do lado de fora e então de volta para ela.

– Você está partindo. - ela disse.

Samantha assentiu.

– Você sabe que será melhor assim, nosso acordo continua.

– Só quero ouvi-la dizer que será o melhor para Henrik. - Samantha pediu.

– E para Niklaus também. - Trina concordou.

– Talvez eu tenha uma pista. Vou procurar uma forma de dar a imortalidade a Henrik.

– Continuarei o esforço aqui.

– E...? - Samantha arqueou a sobrancelha.

– Achando uma forma de acabar com qualquer possível ligação que as bruxas tenham com a criança. - Trina disse lentamente. - Não vou quebrar minha palavra, desde que mantenha a sua.

– Faremos o ritual assim que eu tiver certeza sobre Henrik.

– E só depois disso farei o segundo ritual para quebrar a ligação, deixando Niklaus de uma vez por todas livre de qualquer ameaça das bruxas.

Elas se encararam por um momento.

– No final você vai perceber que mesmo abrindo mão de todos seus Poderes por Niklaus e Henrik ainda terá uma vida boa. - Trina disse em tom consolador.

– Difícil pensar assim quando os tive por toda a vida.

– Samantha...

– Não estou dando para trás! Foi só um comentário.

– Manteremos contato então.

– Claro, eu ligo assim que souber alguma informação.

– O mesmo.

Samantha saiu da casa.

– Hey, Samantha. - Trina chamou. - Boa sorte com isso.

– Realmente deseja isso ou só está ansiosa para ter meus Poderes em suas mãos?

– Estou sendo sincera.

– Tudo bem. Seria bom não fazer mais ameaças quando for a bruxa mais poderosa dos arredores.

– Guardarei minhas energias para outra pessoa. - Trina sorriu de lado.

– Ok, até mais.



#Flashback Off



Samantha lembrou-se da caixa que viu antes de Carter aparecer no quarto. Com sorte Niklaus não havia se lembrado de retirá-la dali.

Pegou, revirando rapidamente em busca de mais alguma anotação.

– Exatamente o que eu queria.



Mais sangue do que o aconselhável.

Ao menos Rebekah não estava em casa com Henrik.

Não quero imaginar quantas perguntas ela teria para fazer se me visse nesse estado.

Talvez já tenha ficado claro que fui ao encontro de Trina. De qualquer forma, não foi agradável para ela.”



#Flashback On



Klaus entrou na pequena casa.

Trina veio do cômodo ao lado ao ouvir a movimentação.

– Não sabia que viria, Niklaus. - ela disse.

– Surpresa.

– Não estou gostando dessa expressão. - disse cautelosa. - Mas imagino pelo que seja.

– Pulamos então a parte que conto sobre a partida de Samantha e você finge surpresa. - Klaus bateu a porta atrás de si.

– Para que parte quer pular?

– Gostaria muito de pular até a parte que seu sangue escorre pela minha boca.

Trina ficou mais tensa do que demonstrou.

– Quero saber para onde Samantha foi.

– Eu não sei.

– Sim, você sabe e me contará.

– Eu não sei para onde ela foi. - Trina falou mais alto. - O que te faz pensar isso?

– Todos os fatos. Ela ficava cada vez mais estranha após conversas com você.

Trina negou com a cabeça.

– Qual foi a ameaça? - Klaus andou um passo em sua direção.

– Ameaça? Não houve ameaça nenhuma!

– Não? - Klaus parou de andar. - Não mesmo?

Trina negou.

– Certo...

Quando voltou a se mover estava com o pescoço de Trina entre as mãos.

– Então teremos uma agora. - ele disse. - Diga onde ela está ou arranco sua linda cabeça do pescoço que a sustenta.

– Eu não posso... - Trina disse com dificuldade.

Klaus liberou o aperto, mas Trina não falou nada. Usou os Poderes para atingi-lo.

Klaus vacilou pela dor momentânea, o que possibilitou a fuga de Trina para fora da casa.

– Essa não foi uma boa escolha! - Klaus gritou. - Se queria tentar algum tipo de defesa, deveria ter tentado me imobilizar, porque agora eu não vou parar até sua garganta sangrar.



#Flashback Off



Samantha dobrou a folha incapaz de continuar a leitura.

Klaus havia realmente feito o que escreveu? Ele tinha detalhado o ocorrido.

– Isso não foi legal, Niklaus. - murmurou, guardando o papel.



*



Sammy bateu na porta do quarto de Carter.

Ele abriu, usando os Poderes.

Ela entrou notando que ele já arrumava a pequena mala que trouxe.

– Viagem rápida. - ela disse. - Nem parece que viemos a somente um dia.

– Foi um dia de grande emoções. - ele disse.

Carter colocou a mala de lado.

– Que tal irmos ao jardim? - ele sugeriu. - É uma bela vista e minha intuição diz que você veio para conversar.



– Qual o verdadeiro motivo disso? - Sammy perguntou. - Philipe. Eu... E não venha com aquele papo de família porque não é isso. Você deve ter algum motivo.

– Sabe quando eu disse que fomos ligados e apenas eu sentia as suas dores e nunca o contrário?

– Sim.

– Quando uma das partes parece seguida pela morte e insiste em entrar em problemas, a parte cautelosa começa a perceber que isso não foi tão boa escolha assim.

– Mas eu não sabia que mais alguém era punido pelas minhas inconsequências. - Sammy disse. - Sinto muito por interferir na sua vida durante esses... quase 23 anos.

– De forma geral isso não foi sua culpa. Na maioria eram coisas irrelevantes, tão irrelevantes que na manhã seguinte eu acordava com uma cicatriz e pensa “Certo, ela aprontou de novo”.

– Eu não acredito, Carter! Você tem cicatrizes?

Carter levantou a blusa, mostrando a lateral do corpo. Havia uma quantidade considerável.

Algumas delas Samantha poderia jurar que conhecia muito bem.

– Elas não somem? - Perguntou em um murmurio.

– Não sou um vampiro, machucados curam em você, não em mim.

– Certo, mas você não sabe nenhum jeito de reverter isso?

– Nunca tentei removê-las. - Carter deu de ombros. - As maiores sim, mas essas... Era como eu lembrava de que havia alguém que precisava de mim.

– Carter eu... Não sei o que dizer.

– Não precisa dizer nada.

– Claro que preciso! Primeiramente obrigada por tudo que passou e desculpe... Por tudo que passou.

Carter riu.

– Mas ainda sinto que você veio em busca de algo. - Sammy insistiu.

– Tudo se resolve no seu tempo. - Carter disse daquela forma misteriosa.

– E o que isso significa?

– Por enquanto... Nada.

Samantha esperou que ele falasse mais alguma coisa, mas não aconteceu.

– O quanto você gosta de ter seus Poderes? - Carter perguntou de repente.

Ele levitava algumas folhas do chão.

– Bastante.

Sammy fez um pequeno redemoinho próximo as folhas dele.

– Mas ouvi dizer que você abriria mão deles por Henrik.

– Se há alguns anos você me dissesse que eu teria meus Poderes completos e abriria mão deles por alguém, eu te chamaria de louco. Mas é Henrik. Meu filho. Eu faria qualquer coisa por ele.

– Qualquer coisa?

Sammy assentiu.

– Por que não diz de uma vez o que vem incomodando sua mente? - Ele sugeriu.

– Henrik não tem imortalidade, possivelmente puxou isso do meu lado humano. - Sammy confessou. - Achei que talvez você pudesse ajudar com isso, minha bruxa teve um pequeno desentendimento com Klaus. Você é minha última esperança.

– Ressuscitar alguém me dá créditos para dar imortalidade também?

– Você pode?

– Bom... Está na lista de coisas que nunca fiz antes.

– Você acha que pode fazer algo assim?

– Não direi que não sem tentar.

Samantha suspirou aliviada.

– Com toda certeza precisarei de você.

– Farei qualquer coisa.

– Gosto desse anseio, mas não te preocupa que algo dê errado?

– Errado como não funcionar?

– Errado como você se machucar novamente.

Sammy negou com a cabeça.

– Certo. Tenho que voltar para a minha cidade e descobrir como fazer isso. - Carter disse levantando e estendendo a mão para ela. - Já sei por onde começar e muito em breve faremos isso.

– Obrigada Carter, eu não sei como te recompensar por isso.

– Tenho algumas ideias. - ele sussurrou.

– O quê? - Sammy olhou para ele.

– Não, nada.

Começou a andar, levando-a consigo.

– Para isso terá que o trazer de volta. - ele disse. - Henrik.

– Sim, claro. Ele está com Rebekah agora.



*



“Por um momento achei que ela soubesse” Carter disse ao celular.

“As queimaduras atingiram somente ela, acho que é um passo”

“Não”

“Bom, enquanto ela achar que minha intenções se resumem á ela...”

“Em breve. Muito em breve”

“Volto amanhã mesmo e podemos nos falar”

“Quero saber tudo sobre isso. Você agiu rápido. Achei que a loira fosse dar mais trabalho”

“Certo. Até mais”

Ele desligou.



*



– Então agora tudo o que você precisa fazer é ligar para Rebekah e dizer que ela pode voltar com Henrik. - Disse por fim.

– Quanto á isso... Já liguei para ela, mas Rebekah deve ter se livrado daquele telefone assim que saiu de lá.

– E por que ela faria isso?

– Eu não sei. Talvez porque combinamos que ela deveria sumir por um tempo.

Samantha passou a mão pelos cabelos. Abriu a boca para dizer algo e desistiu.

– Samantha. - Klaus chamou. - Está bem?

Ela virou apontando o dedo para ele.

– O que está me dizendo é que meu filho pode estar em qualquer lugar do mundo com Rebekah e você não faz ideia de como contatá-la?

– Basicamente, mas...

– Não fazemos ideia de como ele está. - Sammy respirou fundo. - Isso é ruim, Niklaus. Muito ruim.



*



Carter observava o próprio reflexo no espelho.

– Eu sou muito estranho para viver, mas muito mais especial para morrer.


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Notas finais do capítulo

*¹ Frase da música "Bat Country" A7X

Capítulo bem essencial, já que no próximo vamos focar no Henrik - ainda mais;
Digam o que acharam, o que esperam, qualquer coisa.
Tudo sempre muito bem vindo.

See you Later ;*