O Irmão Da Minha Melhor Amiga escrita por Allask


Capítulo 20
Enrolados


Notas iniciais do capítulo

Hehehehehehehe Oi =D
Finalmente acabaram as minhas aulas e agora eu vou ter mais tempo pra escrever (e pra jogar The Sims u-u)
E com vocêêêssss, eu deixo mais um capítulo quentinho huhuhuhuhu



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332330/chapter/20

— Uma peça? — Jess tirou as palavras da minha boca. — Sobre o quê?

— Será uma adaptação de um filme da Disney. — Ele sorriu como um psicopata.

Uma peça de um filme da Disney. Qual é o problema desses professores?

— E qual filme vai ser? — Alguém gritou de algum canto da sala.

— Vocês saberão quando for a hora certa. — E soltou mais um sorriso estranho.

Ele ficou metade da aula falando sobre como seria divertido e que nós poderíamos descobrir nossos talentos como atores e atrizes – exceto para aqueles que fossem postos como ajudantes de palco.

— Agora vamos aos protagonistas. — Ele contorceu o rosto. Acho que deveria ser uma careta de felicidade. — Vamos começar pelo garoto. — Ele passou os olhos pela sala pra fingir que escolhia alguém, mas óbvio que todos já sabiam quem seria esse garoto. — E o escolhido é… — Pausa dramática. — Daron Spittle.

As meninas soltaram gritinhos e suspiros e falavam coisas tipo: “Oh, ele ficará tão lindo!” e “Imagina ele com roupa de príncipe”. Mas não será necessariamente um filme onde há um príncipe e uma princesa. Pode ser High School Musical ou Toy Story. Pode ser.

— Seu substituto será Scott Gray. — Ninguém, além de Jessica se importou muito com essa informação. — Então vamos à garota… — Ele olhou novamente para a turma. — E a escolhida é… — Mais uma pausa dramática. — Maia Sparks. — A garota ficou toda tímida e as amigas dela soltaram gritinhos que mais pareceram risos de hiena. — Sua substituta será Megan Ryan. — Ninguém exceto eu e Jessica, notou essa informação. Ela me encarou com uma cara surpresa/alegria/decepção e com certeza aquela expressão queria dizer que um plano maquiavélico viria por ali.

O professor disse que depois nos veria atuando e decidiria se nós seríamos os escolhidos, de fato. No meu caso, escolhida pra ser a substituta. Ele começou a tagarelar sobre como seria e quando, provavelmente, nós nos apresentaríamos. Não prestei atenção.

O resto do primeiro período passou tão devagar que eu já estava quase criando raízes na minha cadeira. Por outro lado o intervalo e os últimos horários foram muito rápidos.

Passei rapidamente no meu armário apenas para pegar alguns livros que estavam ali e caminhei calmamente até a saída. Jessica praticamente pulou nas minhas costas – o que me fez gritar com ela – e começou a tagarelar.

— Então Meg, o que você vai fazer?

— Em relação a quê?

— Ah, meu bem, você não vai deixar aquela loira aguada ser protagonista com o seu homem, não é?! Não, não. Você vai dar um jeito de participar dessa peça.

Balancei a cabeça negativamente.

Não estava com a mínima vontade de ser uma princesinha de contos de fadas ou ser a Gabriela Montez. Deixa o Daron se divertir atuando com aquela garota que deve ser a fim dele – considerando o rubor de suas bochechas e os gritinhos insuportáveis das suas amiguinhas hienas.

— Megan! Por favor! Amanhã, quando o Sr. Evans for fazer a audição, você vai dar o melhor de si. E vai ser posta como protagonista e não como substituta. — Aquilo soava como uma ameaça.

Respirei fundo.

— Tá bom, eu vou tentar. Mas a escolha dele já está quase certa. Daron será o carinha e a Maia a garota dele. Ponto final.

Jessica emitiu um som de frustação e saiu batendo os pés. Essa conversa ainda não acabou. E se eu não conseguir ser a protagonista, Jessica fará de tudo para que a pobre Maia não seja. Triste, mas é a realidade.

Continuei andando calmamente quando Henry apareceu do meu lado e sorriu animado.

— Adivinha o que a minha turma vai fazer?

— Enfiar a sua cara na privada. Olha, eu adoraria ver isso.

Seu sorriso se desfez.

— O que eu fiz pra você me odiar tanto? — Ele parecia mesmo chateado.

— Ah, desculpa. Eu só não estou me sentindo bem. — Pus a mão na cabeça.

— Enfim, nós vamos fazer uma peça!

— Vocês também? Que povo sem criatividade…

— Pois é! E adivinha quem vai ser o protagonista? — Ele sorriu de orelha a orelha e estava na cara que seria ele. Dei de ombros e balancei a cabeça. — Eu! — E soltou uma risada do tipo “Há há!”. — Já estou me imaginando vestido de príncipe encantado. Ah, eu vou ficar um gato. E eu vou passar um gel no meu cabelo pra ele ficar que nem o daqueles mauricinhos….

Ele continuou tagarelando durante todo o trajeto e eu apenas assentia de vez em quando. Chegamos em casa e Henry continuava falando. Ele chamou Molly e Sarah pra contar a elas que foi escolhido o protagonista. Elas ficaram animadíssimas – ou tentaram parecer. Eu subi às escadas e fui para o meu quarto. Olhei para o espelho e fiquei treinando expressões. Nossa, como eu sou ruim nisso, pensei. Provavelmente a loira aguada deve ser maravilhosa. Provavelmente as amigas dela estão ajudando-a. E a Jess quer que eu ganhe esse papel e não faz nada pra me ajudar. Ela só pode estar de brincadeira!

Suspirei e me joguei na cama com os braços abertos. Tentei imaginar como as atrizes fazem pra atuarem bem.

Elas agem espontaneamente. Uma vozinha disse na minha cabeça.

E como eu faço isso?

Fui para frente do espelho e me encarei.

— Uau, senhorita Ryan! Você está esplêndida hoje. Como sempre, é claro. — Disse para o espelho. — Oh, obrigada! Eu sei que eu sou linda, mas não precisa ficar me dizendo isso o tempo todo. Aliás, você está me enchendo. Saia daqui. — Fiz uma voz de menina metida. — Geofrey, onde você deixou a minha bolsa Prada? Argh! Vocês, criados, me enojam!

Comecei a rir da minha tosca imitação de uma menininha metida e logo depois fiquei séria.

— Oi, gato. Pronto pra dar uma volta no expresso Megan? — Mexi as sobrancelhas. — E ai, príncipe? — Pus a mão na cintura. — Você está tão… Sexy. — Pisquei.

Ouvi uma risada histérica e me virei. Era Henry rindo da minha encenação patética. Minhas bochechas ficaram tão vermelhas que acho que poderiam confundi-las com dois tomates facilmente.

— Nossa, Megan! — Ele enxugou uma lágrima do canto do olho. — Eu não sabia que você era tão boa atriz.

Revirei os olhos.

— E quem te deu permissão pra vir aqui? — Indaguei.

— Relaxa, eu só vim dizer que a mãe está te chamando. E também vim perguntar se você viu o Smell por ai… Eu não o encontro em lugar nenhum. — Ele fez um biquinho.

— Não o vi e nem quero ver.

Empurrei-o para fora do meu quarto e desci ao encontro de Sarah. Ela estava sentada no sofá juntamente com Molly e as duas estavam arrumadas para sair.

— Sarah? — Chamei.

— Meg, eu só queria avisar que nós vamos sair. Amanhã a Molly vai para um passeio da escola e nós temos que comprar roupa pra ela.

Assenti e as duas saíram. Molly saltitando e Sarah segurando sua mãozinha tentando, em vão, fazê-la ficar parada. Subi novamente e resolvi tomar um banho. Peguei uma toalha nova branquinha e com perfume de flores e fui à direção do banheiro. Lavei o meu rosto na pia e depois me despi. Virei-me para a banheira e soltei um grito – que acabou sendo mais alto do que eu esperava. Uma coisa preta e branca estava lá dentro e sua cabeça se levantou quando eu gritei. Smell era uma coisinha fofa, mas ainda tinha medo dele – ou dela, eu não sei o sexo do animal – ter um ataque ou coisa do tipo e me jogar aquela coisa estranha com um odor insuportável. Peguei a minha toalha novinha e joguei-a em cima do gambá, que correu na minha direção e eu fiz a coisa mais sensata que alguém poderia fazer: pulei em cima da privada. Um barulho vindo da porta do meu quarto me fez pular novamente, mas dessa vez eu me esborrachei no chão e praguejei baixinho. Smell estava na porta do banheiro e de repente uma mão o tirou do chão e disse:

— Smell! Eu estava te procurando!

Gritei novamente e me encolhi perto da banheira. Henry finalmente pareceu me notar ali e virou-se na minha direção.

— Uau! — Exclamou.

Puxei a toalha o mais rápido que pude e me cobri, mas logo me arrependi, pois essa fora a toalha que eu havia jogado em Smell para espantá-lo dali. Segurei a toalha na minha frente, mas sem que ela encostasse em mim.

— Acho que eu nunca havia te visto tão linda quanto hoje, Megs. — Ele sorriu de uma forma sapeca.

— Saia daqui e leve esse gambá também. — Gritei. — Eu não posso nem tomar banho em paz! Céus! Onde foi parar a minha privacidade?

— Calma, calma, eu já estou saindo. — Ele se virou, mas antes de ir embora, disse: — Sabe, eu já ajudei idosos a tomar banho, quando morava em Londres… Sou muito bom nisso.

Irritei-me e joguei a toalha nele, o que o fez gargalhar. Mas ele não virou para me ver sem roupa, apenas continuou andando e rindo. Revirei os olhos e pus a cabeça para fora do banheiro, apenas para ter certeza de que o loirinho tinha ido embora. Fui em direção à porta e tranquei-a. Tenho que me lembrar de fazer isso mais vezes. Peguei outra toalha no guarda-roupa e voltei ao banheiro.

~●~

Jessica estava do meu lado falando “frases de auto-estima” e Anna estava na minha frente. Anna iria fazer o teste também, mas para a antagonista. A tal da Maia Sparks falava animadamente com Daron, que apenas balançava a cabeça de vez em quando. As amigas dela ficavam sorrindo e dando pulinhos de alegria do outro lado. Scott estava com os amigos dele – que provavelmente eram de Daron também. Respirei fundo. Eu não sabia como fazer aquilo. Não da forma como deveria ser feita. Deveria ter pedido ajuda com Henry. Ele parece ser o tipo de pessoa que sabe atuar. Por isso riu de como eu estava falando comigo mesma no espelho. Jessica bateu na minha cabeça e arregalou os olhos.

— E então, Meg? O que nós fazemos?

— Ahn? — Fiz uma careta.

— O que nós fazemos quando esquecemos a fala? — Repetiu devagar.

— Sei lá… Improvisamos?

Jessica revirou os olhos.

— Isso, isso.

O Sr. Evans apareceu com vários papéis nas mãos e bateu palmas. Usava um jeans preto apertado, botas pretas e uma blusa com estampa de oncinha na qual estava escrito: “You wanna hear me ROAR?”. Olhei para Anna e sussurrei:

— Ainda acha que ele tem um caso com a professora de Biologia? — Ainda acha que ele é hetero?, foi o que eu quis dizer.

Ela revirou os olhos.

— Tenho. Ele não é gay. Só tem um gosto meio afeminado para roupas. Só isso.

Evans entregou um papel para cada aluno. No alto da folha estava escrito – com uma letra enroladinha e cheia de babadinhos – o nome da peça. Enrolados.

— Como eu já havia dito, a peça será uma adaptação de um filme da Disney. E o nosso filme é Enrolados. — Evans disse. — Então vamos começar! Senhor Spittle, pode subir.

E Daron subiu. Seu cabelo estava meio bagunçado e a roupa estava meio amassada, mas ele continuava lindo. Isso eu não posso negar. Tremi só de imaginá-lo como Flynn Rider. Fiquei nervosa só de imaginar que eu teria que agir como a Rapunzel. Não tenho carisma suficiente para isso.

— Jessica… Não tem problema se eu desistir disso, não é?

Ela me deu um tapa como resposta.

Passaram-se alguns minutos antes de Daron sair. Depois ele chamou Maia, depois Scott e, finalmente, eu. Não fazia ideia do que fazer ali, então li o papel que o Sr. Evans nos deu. Ele me olhou com uma cara de nojo e franziu o nariz – como se eu fosse um pedaço de cocô na frente dele. Quando terminei, ele torceu os lábios e me mandou sair. Jessica estava com um sorriso idiota na cara e fez a mais estúpida das perguntas – mesmo me vendo com cara de bunda de elefante.

— E ai? Como foi?

— Se a retorcida de nariz e de boca do Sr. Evans for uma coisa boa…

— Ele retorceu o nariz pra você? Você passou perfume? Talvez ele não tenha gostado do seu perfume, Meg. É isso.

Encarei-a entediada e sai dali com os braços cruzados. Jessica veio logo atrás de mim e começou a conversar com alguém. Scott. Sorri involuntariamente. Estava feliz pela minha amiga ter alguém. Apesar de ele ser o amigo do cara que destroçou meu coração. Não. Credo. Foi só uma paixonite de adolescente. Não foi algo grandioso, tipo “Nossa, como dói! Vou chorar pelo resto da minha vida”. Foi mais pro lado do “Seu idiota, agora eu vou te fazer sofrer”.

Tudo bem. Chega disso.

O resto do dia foi somente para os testes e – por mais incrível que pareça – praticamente toda a sala queria participar. Os caras do futebol, as líderes de torcida, as meninas mais populares da sala, até a galera do clube de xadrez. Como não teria mais aula, resolvi ir pra casa, não antes de Jessica convidar a mim e a Anna para ir à casa dela jogar conversa fora. Anna e Jessica conversavam animadamente sobre a peça e sobre como a Anna tinha sido ótima no teste. Eu continuei andando com a minha cara meio emburrada. Eu não tinha sido tão ruim pra ele fazer aquela cara de peixe fresco pra mim. Ele só deve estar com inveja do meu talento extraordinário pra atuação. É isso. Mas eu nem quero participar dessa peça. Não mesmo. Prefiro ser assistente de palco.

Senti meu telefone vibrando no bolso. Olhei para a tela e franzi a sobrancelha. Era o número de Sarah. Ela raramente me ligava, apenas em casos extremos ou pra me pedir pra comprar papel higiênico.

— Alô?

Megan? — Era a voz de Henry. — Megan, você ainda está na escola?

— Não, hoje só teve teste pro…

Ele me interrompeu.

Vem pra casa, por favor. A mãe tá passando mal. — Havia certo desespero em sua voz.

— Tudo bem. — E desliguei. — Meninas, eu tenho que ir pra casa. Henry me ligou dizendo que a Sarah estava passando mal.

— Você quer que eu vá? Eu posso ajudar. — Anna disse.

— Não precisa. A gente se vê amanhã.

Despedimo-nos e eu fui praticamente correndo para casa. Sarah era a melhor namorada que meu pai já teve. Apesar de ela ser esquecida e meio retardada, mas ela me entendia. Ao chegar em casa, fui para o quarto dela. Escutei um barulho vindo do banheiro e fui até lá. Sarah estava debruçada no vaso sanitário e Henry passava suas mãos nas costas dela. Estava vomitando.

— Henry, o que aconteceu? — perguntei.

— Eu não sei. Quando cheguei ela estava com um pote de sorvete na mão e depois passou a mão na barriga e veio para cá. Acho que o sorvete estava estragado.

— Não se preocupem comigo. — Sarah disse ainda com o rosto perto da privada. — Eu estou… — E voltou a vomitar.

— Vamos leva-la ao médico. — Henry disse.

Assenti e nós praticamente a arrastamos pra dentro do carro – com um balde, claro, pro caso de ela querer vomitar de novo. Ela dizia que estava bem, mas não estava. Tinha alguma coisa errada.

Ficamos esperando o médico nos atender. Sarah entrou na sala dele e Henry ficou sentado comigo. Depois de uns minutos o doutor apareceu.

— Vocês são os filhos de Sarah Darwin? — Ele perguntou.

— Ele é. — Apontei para Henry. — Eu sou a enteada.

— Bom, nós vamos leva-la para tomar um soro e vamos fazer alguns exames. Ela passará a noite aqui, tudo bem?

Assentimos. Ficamos lá por mais um tempo e, depois de Sarah praticamente nos obrigar, nós fomos para casa. Henry ficou calado o caminho inteiro, o que era muito estranho, já que ele sempre tem algo para falar. Mesmo que seja sobre dever de casa ou algum comercial novo que esteja passando. Nós entramos em silêncio, jantamos em silêncio, assistimos televisão em silêncio e depois subimos em silêncio. Mas eu estava preocupada com ele e resolvi bater no seu quarto. Ele só abriu a porta depois de eu quase arrebentá-la. Henry estava com uma toalha no ombro e os cabelos estavam molhados.

— Você estava no banho? — Disse e depois me senti a pessoa mais idiota do mundo.

Claro que ele estava no banho.

— Não, a minha cabeça acidentalmente caiu no vaso sanitário. — Ele deu um sorriso de canto.

— Não tem graça. — Cruzei os braços. — Então… Qual peça você vai fazer? — Não sei o porquê de eu estar perguntando coisas que eu não queria saber.

— Ah… — Sua expressão ficou meio confusa. E passou pra constrangida. — Eu… Na verdade, acho que não quero mais fazer a peça…

— E por que não?

— Vai ser… Cinderela.

Ergui a sobrancelha.

— E te escolheram como protagonista, você seria o príncipe não é?

Ele balançou a cabeça negativamente.

— Como é o nosso último ano antes da faculdade, eles querem fazer algo para nós nunca esquecermos. — Fez uma pausa. — A peça iria ser feita somente por meninos.

— Então você seria…

— A Cinderela. — Ele completou.

Um minuto de silêncio.

E comecei a rir.

— Tá bom, Megan… — Henry dizia constrangido.

— Mas… Você… Cinderela! — E voltei a rir como uma retardada. Meu riso era tão escandaloso que provavelmente toda a vizinhança escutou.

— Megan… Por favor.

Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, eu continuei a rir. Henry deve ter ficado com raiva, pois ele fechou a porta na minha cara. Tentei fazer com que ele a abrisse pedindo desculpas e dizendo que não iria mais rir da cara dele. Mas eu daria tudo para vê-lo vestido de Cinderela. E bateria uma foto pra ele não esquecer. Depois de ficar quase um século implorando, ele abriu a porta.

— O seu gambá está ai? — Perguntei.

— Está.

— E você já deu comida para ele?

— Por quê? Você está com medo de ele quere comer você? — Riu.

— Não seja ridículo! Gambás não comem pessoas… Não é mesmo?

— Você é muito estranha…

— Eu sei. Bom, eu já vou dormir… Boa noite.

Fui para o meu quarto e, quase que instantaneamente, dormi. Acordei cedo com um barulho no andar de baixo. Agnes estava limpando a sala e Henry estava sentado na mesa comendo panquecas. Sentei ao seu lado e tomei o café da manhã. Ouvimos um barulho vindo da sala e encontramos Sarah entrando com um envelope na mão.

— Sarah, não era pra você estar no hospital? — Perguntei.

— Por que você não me ligou? Eu ia busca-la. — Henry foi para o lado da mãe.

— Eu recebi o resultado de um dos exames e… Bem, eu queria contar logo a vocês.

— Meu Deus, mãe! Você não está doente né? Me diz que você não tem um tumor. Nem que está com câncer. — Henry parecia tão desesperado que eu até ignorei o fato de ele parecer um idiota.

— Não, eu não estou com câncer, nem tenho um tumor. — Sarah revirou os olhos.

— Então… O que foi? — Perguntei.

— Megan, Henry… — Ela fez uma pausa dramática desnecessária. — Vocês vão ganhar um irmãozinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yaaaaaayyyyy! Pois é, eu queria pedir desculpas por ter demorado e-e mas mesmo acabando as provas ainda tinha um trabalho de artes e eu não tinha terminado a coreografia e enfim '-' minha apresentação foi divônica porque eu sou uma ótima coreógrafa - mentira.
E agoraaa, eu deixo vocês com a imagem de um gatinho vesgo *U*

https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1376428_521834781243580_197353759_n.png



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Irmão Da Minha Melhor Amiga" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.