Ajuda-me a Viver escrita por Vitoria Bastos


Capítulo 31
Eu não estou mais com medo


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, como estão vocês?
Então, este capitulo já está pronto há uma semana mais ou menos. Mas eu não conseguir ter acesso a ele, pois eu não estava conseguindo entrar no e-mail, e a minha semana foi tão corrida por causa dos meus ensaios, que eu não tive tempo de ver o que estava realmente acontecendo. Mas enfim, recuperei a conta. E com isso, capitulo novo!! Ô//
Hoje tem música, ok:? I Wouldn't Mind da banda He Is We.
Achei que está se encaixou tão bem com o capitulo.

Hoje tem Bella dando adeus ou um até logo a algo, ela enfrentando os seus medos, um drama básico, e é claro, muito amor.

*Lá embaixo tem aviso!!

Espero que gostem!! Vamos ler??



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.... Eu não estou mais com medo

Eu não tenho medo ... - I Wouldn't Mind

— Então Gianne, você se importa? — perguntei a ela. Eu estava na companhia, na sala de Gianne. Tinha acabado de dar aula, e tinha contado a ela sobre o convite de Jacob, do que eu pensava sobre isso, e por fim a minha decisão.

— Sinceramente? Sim. — ela disse séria olhando para mim. Imediatamente congelei com a sua resposta. — Eu queria que a sua volta aos palcos fosse dançando um balé na minha companhia. — ela sorriu — Você é muito disputada Bella.

Suspirei de alivio. Eu realmente não imaginei que ela iria dizer isso. Eu não tinha muito me acostumado com as gentilezas e a compreensão vindas da sua parte, que surgiu depois do acidente.

— Obrigada, mas não é como '' a minha volta '' aos palcos. — deixei bem claro para ela. — Eu não pretendo ficar em Nova York depois do fim da temporada.

— Não? — ela perguntou surpresa. — Nossa, você me surpreendeu agora. Achei que retornar aos palcos era tudo que você mais queria.

— Sim, e era. — me lembrei imediatamente da minha reação quando eu descobri que eu não podia voltar a dançar tão cedo. Quando eu comecei a fazer fisioterapia, a primeira coisa que eu pensava era dançar. Calçar novamente as sapatilhas, voltar aos ensaios, participar dos grandes festivais, fazer turnê junto com outros bailarinos... mas hoje, tudo era diferente. Eu não pensava mais assim, e eu não sei se eu podia considerar isso bom, ou ruim. — Mas hoje, eu acho que ás minhas prioridades mudaram.

— Sério Bella? Eu não sei se eu fico feliz ou triste com isso.

— Fique feliz. — sorri para ela. — Eu estou feliz com esta decisão.

—Tem certeza ? Você não pode dizer isso agora. Quando você estiver lá, quem sabe você mude de ideia.

— Acho que não Gianne. — olhei para ela, esperando que ela entendesse a minha decisão. — Eu sinto muito por ter que abandonar as turmas assim. — disse mudando de assunto.

— Bom, é verdade. Terei que encontrar uma professora em tempo recorde para te substituir.

— Eu sinto muito por isso. — disse sincera.

— Porém, o mais difícil vai ser encontrar uma professora tão boa quanto você. — ela disse pegando a minha mão direita, que estava apoiada na mesa. — Você é insubstituível Bella, em tudo que faz. E não sinta por isso querida, eu no seu lugar não pensaria duas vezes.

— Muito obrigada Gianne. É realmente muito bom ouvir isso de você. — agradeci, percebendo o quanto ela estava sendo sincera nas suas palavras.

— E bom... — ela disse ainda segurando as minhas mãos — Eu irei te assistir. Vai ser magnifico te ver dançar novamente.

Sorri. Gianne tinha se tornado uma pessoa melhor. Talvez fosse até eu que não entendia os motivos dela. E agora, eu gostava dos rumos que as coisas estavam tomando.

(...)

Eu e Gianne acertamos tudo que faltava para eu viajar e não deixar nada pendente. No final de tudo, quem iria me substituir era uma das professoras que já estava na companhia, que tinha alguns horários vagos. Já era quase fim da tarde quando sair de lá. Apesar de não estarmos no inverno, o tempo de Londres estava realmente frio, então eu vesti o meu sobretudo bege, e coloquei o meu cachecol vermelho. Andei alguns passos, e reparei um Volvo prato parado. Seria Edward? Me aproximei do carro, e a janela estava aberta. Não demorou muito para eu perceber que era ele realmente.

— Perdido? — perguntei em divertimento. Ele se virou para mim, e se aproximou da janela.

— Agora, não mais. — ele respondeu, piscando para mim, e passando a mão no cabelo.

— Posso te ajudar? — Ele se inclinou mais para perto de mim, fazendo vê-lo melhor.

— Sim. Eu estou procurando a minha namorada. — ele estava com roupas sociais. Calça preta e uma camisa azul marinho. Ok, eu sempre via Edward assim. Mas hoje ele estava usando gravata. Tudo bem que ela estava um frouxa no pescoço, mas se tivesse normal, não seria Edward. Ele estava tão... sexy. Devia ser pecado alguém sair assim.

— Hum... talvez eu posso te ajudar. — me debrucei na porta, e apoiei os meus braços. Dando fim a nossa brincadeira, Edward colocou os seus lábios levemente nos meus.

— Oi. — respondi. — O que significa isso?

— Vim te sequestrar. Aceita?

— Não vou pensar nem duas vezes. — disse já abrindo a porta do carro e entrando. Coloquei o cinto de segurança, e olhei para ele que estava me observando com cara de divertimento. — E então, para onde vamos?

— Os sequestradores não falam para onde estão levando as vitimas. — ele disse ligando o carro.

— Tudo bem então.

O motor do carro criou vida, e eu fiquei observando enquanto ele dirigia tentando imaginar, o que ele estava aprontando. Se todos tivessem a sorte de ter um sequestrador engravatado e estupidamente sexy, o mundo seria bem mais feliz.

(...)

Meia hora depois, Edward parou em um grande espaço vazio. Aparentemente parecia um estacionamento, e ficava atrás de vários prédios comercias. Um lugar que eu nunca na minha vida tinha visto em Londres.

Edward começou a tamborilar os dedos no volante do carro,parou e me olhou. A sua expressão tinha mudado totalmente. Se antes era divertimento, agora era nervosismo. Ele estava tenso. E eu não estava entendendo nada. Será que ele anda assistindo muito filme de ação, e quer levar a sério esta coisa de sequestro?

— Sai do carro. — ele falou já saindo, e o acompanhei tentando entender tudo aquilo. Edward foi para a frente do carro, e eu o segui. Ele me olhou, mexeu no cabelo e me olhou novamente.

— Fala logo Edward. Eu já estou ficando com medo desse seu comportamento estranho. — disse, percebendo que a minha voz estava trêmula.

— Ok, mas não entre em pânico.

— Péssima coisa a se dizer.

— Você tem que me prometer que não vai surtar antes de ouvir o que eu tenho a dizer. — ele pousou os as duas mãos no meu rosto. — Prometa Bella.

— Ok, Edward eu prometo. Mas fala, pelo amor de Deus porque eu já estou surtando.

— Está bem. Você prometeu. — ele desceu as mãos do meu rosto, e colocou no meu ombro. Deu um suspiro e disse: — Eu trouxe você aqui... para dirigir. Para você voltar a dirigir.

Imediatamente eu senti o meu corpo todo enrijecer, e automaticamente dei um passo para trás. — Eu. Não.Vou.Dirigir. — disse cerrando os dentes.

— Você prometeu que me escutaria. — ele me olhou firme, e deu um passo para frente diminuindo a distância entre nós e segurou o meu braço. Ele não estava segurando com força. Mas ele tinha um ar de autoridade. Ele estava firme, e eu apavorada. Provavelmente se ele não tivesse me segurando, eu já tinha corrido como um cãozinho com medo. Por ele me conhecer tão bem, deve ter sido por isso que ele estava me segurando. Para eu não fugir. — respirei fundo.Uma. duas. três vezes. Concordei com a cabeça, e esperei ele falar.

— Se você quer realmente se livrar de tudo que aconteceu do acidente, você precisa enfrentar os seus medos, e não fugir deles. Eu já vi isso antes Bella, você lembra o que eu te falei? O acidente que matou Tanya e o nosso filho, eu estava dirigindo. Lembra disso? Eu superei Bella, você também pode. — ele fez uma pausa, e me encarou. Eu não sabia o que dizer. Eu não sabia como agir. Ele me puxou, e colou o seu corpo no meu. — Eu acredito em você. Você é forte o suficiente para superar isso. Não deixe que seus medos controlem você. — Eu estava encarando o chão. Eu só tive a noção que estava mordendo o lábio, quando eu senti um gosto de ferrugem na boca. Eu não sabia o que dizer a ele. Tudo que ele tinha dito fazia sentido. Mas as lembranças horríveis continuavam ali. — Olha para mim! Olha nos meus olhos Bella. — ele puxou o meu queixo, e agora nossos rostos estavam colados. — Temos um espaço enorme, e não tem ninguém aqui. Ninguém vai se machucar, eu prometo.

Minha cabeça concordou,mas já o meu corpo eu não tinha tanta certeza assim. Respirei novamente. Você consegue Bella. Você consegue.

Edward sorriu e deu um beijo na minha testa. O nervosismo dele tinha passado, o momento de tensão também. O meu Edward estava de volta.

— Vamos. — ele segurou a minha mão, e me guiou até o banco do motorista. Sentada de frente para o volante, comecei a sentir o pânico surgir. Edward entrou e sentou ao meu lado, e o som da porta batendo me fez pular.

— Ei meu amor, calma! — ele disse suavemente pegando a minha mão. — Eu estou aqui com você, não precisa entrar em pânico. Você pode fazer isso. É só confiar em mim, ok?

Assenti, incapaz de formar uma única palavra. Eu podia fazer isso. Eu tinha que fazer isso.

Você consegue Bella. Você consegue. Cantei mentalmente e respirando fundo.

— Vamos. — disse de uma vez. Peguei a chave que estava na mão do Edward, coloquei na

ignição e apertei o botão. O motor do carro ligou rapidamente.

— Tudo bem? — Edward perguntou, e pousou uma mão na minha perna — Você lembra de tudo?

— Sim. — menti. Eu não conseguia nem lembrar o meu nome. Respira Bella. Coloquei o meu pé esquerdo na embreagem pressionei, e depois pisei no freio com o outro pé. Pisei no acelerador, e fui controlando, e o carro foi andando normalmente. Eu estava me sentindo até bem. Mas as minhas mãos ainda estavam geladas. Quando eu estava já me acostumando com a ideia, uma luz cegou meu rosto. Uma luz muito forte, igualzinha a que eu vi no dia da acidente. Imediatamente dei um grito, esquecendo de todos os pedais. E o carro parou rapidamente, projetando meu corpo para frente. Eu só conseguia sentir todo o meu corpo tremendo, e um som cortante que estava vindo de mim. Um choro histérico.

''...Nós mal saímos da linha

Saímos da linha

Eu cairia em qualquer lugar com você, eu estou do seu lado

Balançando na chuva

Sussurrando melodias

Nós não vamos a lugar nenhum até congelarmos...''

— Shhh, Bella, eu estou aqui. — Edward tirou o meu cinto de segurança, e me puxou para o seus braços. — Você estava indo muito bem.

— A luz. Eu vi tudo de novo. — solucei.

— Está tudo bem meu amor. Você não precisa continuar se não quiser. — Edward disse, e eu apenas assenti. Meu corpo ainda estava tremendo, mesmo com os braços do Edward ao meu redor. Permaneci ali, não sei por quanto tempo. Mas foi o suficiente para encharcar a sua camisa. Edward estava sendo muito paciente, e permaneceu o tempo todo me abraçando, e depositando beijos no meu cabelo. Quando meu choro parou, ele voltou a falar. — Podemos tentar novamente depois.

Respirei fundo, e relaxei. Meu corpo tinha parado de tremer, e eu não estava mais nervosa. Agora mais calma, eu poderia pensar com clareza. Eu não tinha pensado na possibilidade de dirigir novamente. A única coisa que eu tinha certeza, é que aquilo me fazia muito mal, e me trazia lembranças ruins. Eu não queria traze-las de volta. Mas, por outro lado. Eu não queria sentir isso para sempre. Não queria ficar dependente disso. Se pudesse tira-lo de mim, eu tiraria agora. Tiraria essa lembrança ruim, este medo, esta fraqueza. Seria difícil tirar isso de mim, mas eu poderia tentar. Porque não?

— Eu quero tentar de novo. — disse olhando para ele. Ele me pareceu surpreso.

— Você quer? — ele perguntou, e eu balancei a cabeça concordando. Imediatamente eu vi um sorriso nos seus lábios, como se eu acabasse de dizer que ele tinha ganhado na loteria. — Essa é a minha garota.

Edward acariciou a minha mão, e digamos que agora eu estava mais confiante. Forcei todo o meu cérebro a me concentrar no que eu estava fazendo. E repeti todo o processo. Quando o carro começou a avançar, eu não tirei os meus pés dos pedais. Eu sentia que Edward estava olhando para mim, como se tivesse preparado para o meu segundo surto. Um pouco mais para frente, fiz o processo de troca de machas, e senti um alivio dentro de mim e imediatamente ouvi um grito. Me assustei quando percebi que o grito era meu. Não tinha sido como o anterior, era um grito de alivio misturada com alegria. Eu tinha consciência da mão do Edward pousada na minha perna, e seja o efeito que ele tinha sobre mim, estava fazendo efeito. Eu estava me sentindo calma e protegida. Quando percebi já estava fazendo uma curva, e já tinha ido muito além do que eu tinha imaginado. Edward pressionou a mão sobre a minha coxa, me encorajando, e eu podia sentir que ele estava sorrindo. A vontade que dava era de largar o vontade e me jogar nos seus braços imediatamente. Continuei andando, e já tinha parado de contar quantas voltas completas eu já tinha feito. Era melhor eu não abusar tanto da sorte assim. Parei o carro,e larguei os meus braços, relaxando a cabeça sobre o volante. Eu tinha conseguido! Bella você conseguiu! Meu corpo estava começando a responder a isso, e toda a emoção estava chegando. Eu conseguir, sim, eu conseguir!

Levantei a cabeça, e olhei para ele. Aqueles olhos, ah, eles diziam muitas coisas. Ele falavam muito melhor do que qualquer palavra verbalizada. E agora ele dizia tudo: alegria, paixão, amor,admiração... Eu nunca acreditei nessas coisas que as pessoas diziam que o olhar transmitia as emoções, antes que elas tomem a forma das palavras. Ma agora sim, há um tempo eu já conhecia este sentimento. E eu amava isso... Aqueles olhos eram tão intensos, que eu me perdia neles. Era um olhar que vinha de dentro da sua alma. Eu estava extremamente emotiva com o que tinha acabado de acontecer, e eu não conseguia dizer nada. Acho que a minha voz tinha sumido. Eu queria dizer tanta coisa para ele, dizer o quanto eu o amava, e o quanto eu agradecia por ele está aqui comigo neste momento. Mas não saia nada. Eu só senti uma lágrima descer pelo meu rosto. Uma não várias... Edward pegou a minha mão e beijou. Depois, sem quebrar os nossos olhares, passou a mão para secar as minhas lágrimas. Eu queria dizer tudo que estava engasgado na garganta. Quando eu fiz menção em falar, Edward me silenciou com a mão.

— Eu sei o que você vai dizer. Mas não sou eu, é você. Você pode tudo... você é forte. Eu te admiro tanto... eu te amo tanto por isso. Eu te amo desde a primeira vez que eu vi o tão forte você era, mas não tinha noção disso. Essa é a Isabella. A minha Isabella... Eu não quero que nada te perturbe mais. Você é mais forte que qualquer medo, que qualquer obstaculo. — Edward acariciou o meu rosto, e colou as nossa testas. Percebi que seus olhos estavam brilhando, quando vi uma lágrima descendo. Imediatamente passei o dedo no seu rosto, antes que ela descesse pela sua bochecha e o beijei levemente por onde ela passou.

Os meus já tinham criado uma nuvem de tantas lágrimas. Eu só conseguia ver a visão daquelas lindas esmeraldas. Eu sentia que meu coração estava maior que o meu corpo e ele pulsava tão rápido, que eu não entendia como ele ainda não tinha saído pulando. Essa era a minha deixa. Eu precisava dizer algo para ele. Tinha que organizar as minhas emoções, e forma algo coerente.

Eu me apaixonei, quando você viu o caos que havia em mim e não fugiu. — disse com palavras sufocadas. — Eu me apaixonei quando eu vi que com você eu podia ser melhor. — e eu não conseguir dizer mais nada. Edward imediatamente cobriu a sua boca na minha, e eu imediatamente me alinhei ao seu corpo.

''...Cuidadosamente somos colocados no nosso destino

Você veio e tirou esse coração e o libertou

Tudo que escreve ou canta é tão quente para mim

Tão quente para mim que estou chateada

Estou chateada

Exatamente onde você está...''

Eu nunca imaginei amar alguém desta maneira. Com Edward era diferente. Sempre foi diferente.

Meu coração chega doía quando eu tentava imaginar, ou medir este amor. Como podia uma coisa dessa? Falar ou pensar nele me fazia esquecer todas as vogais. As palavras ficavam presas, tudo fugia. Eu me afogava, me engasgava... era algo que eu não conseguia explicar. Eu amava este homem. Como todas as minhas forças... e a cada dia mais, de um jeito que eu nunca imaginei sentir um dia.

O corpo de Edward já estava totalmente encima do meu, e eu nem lembrava que eu não estava usando mais o meu sobretudo. Rapidamente a minha blusa foi levantada, e um arrepio subiu pelo o meu corpo, com o frio de Londres. Edward ligou o aquecedor e me encarou.

—Isso vai ser diferente. —ele disse, depositando vários beijos na minha barriga nua.

—Hum... —respondi, tentando não pensar muito, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás.

— Bella... —ele me chamou, tirando agora o meu top. Ele intercalava beijos entre a minha barriga e o meu colo.

''...Você me conhece tanto

Belisque-me suavemente

Eu mal posso respirar...''

— Sim... —gemi, encarando ele. Aqueles olhos verdes estavam ainda mais fortes.

—Você está muito monossilábica. —ele disse sorrindo para mim. —Vamos conversar... como foi seu dia hoje? —Edward estava me provocando. Eu podia sentir o riso em suas palavras. Agora ele estava sussurrando em meu ouvido. — Então, como foi meu bem? —ele mordeu o lóbulo da minha orelha. Oh não...

— Edward... — puxei ele pela gravata.

—Sim, meu bem? — ele me encarou, e a vontade que deu foi de esbofeteá-lo. Aquilo iria ter volta, ah como teria.

— Nada ... de conversa. — disse, enquanto desabotoava a sua camisa.

— Como não?! — ele perguntou em divertimento. — O que você quer então meu amor?

Você... você e você! — quase gritei desesperada. Edward pareceu gostar da minha resposta, e deu aquele sorriso torto.

—O desejo é mútuo, meu amor. —rindo ele esmagou os lábios nos meus, e imediatamente o restante das minhas roupas, e as dele, estavam jogadas no banco de trás. Permanecemos juntos não sei por quanto tempo. Quando nossos corpos protestaram, deitei a cabeça no abdômen dele, e ele me apertou contra o seu corpo.

Estar com Edward era de tirar o fôlego. Era doloroso, glorioso... e eu me sentia viva. Cada dia mais. Olhei pare ele, e ele depositou um beijo na minha testa. Comecei a passar a mão pelo seu cabelo, e permanecemos ali deitados. Calmos e cúmplices... na beira de um estacionamento abandonado, com os vidros embaçados, e os corpos satisfeitos.

''...Para sempre é muito tempo

Mas eu não me importaria de passar ao seu lado

Diga-me que todos os dias eu acordaria com aquele sorriso

Eu não me importaria nem um pouco

Eu não me importaria nem um pouco...''


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Notas finais do capítulo

Roupa da Bella: http://www.polyvore.com/cap_31_bella_cia/set?id=126776585

Então meninas, gostaram? Olha, a parte do carro, me perdoem qualquer erro. Eu não sei dirigir rsrsrs Ainda! E tudo sobre direção, machas, embreagem e essas coisas eu tirei da internet.

Este momento hot deles, eu pensei muito antes de colocar. Eu, Vitoria, apesar de gostar de ler estas partes, eu não me sinto a vontade ainda em escrever.Porém, escrevendo este capitulo, uma parte dentro de mim gritou pedindo isso. E eu acho que eles precisavam um pouco de um momento assim né? rsrs

Creio que o próximo capitulo já será a Bella indo para NY. Não quero adiar mais isso. E quem acha que isso é desnecessário, não é! Vocês verão o quanto isso vai ser importante para Bella. E não, ela NÃO TERÁ NADA COM O JACOB! Oh gente por favor né, vocês acham mesmo que a Bella teria olhos para outro sem ser o seu fisioterapeuta? E outra, nas cenas entre eles rolou algum clima? Não! E se fosse para acontecer algo entre eles, já deveria ter acontecido, pois ela conheceu ele bem antes do Jacob. Até mesmo antes do Mike.

Última coisinha... dia 15 de agosto, terá estreia da minha nova fic. LAÇOS INQUEBRÁVEIS!
A classificação dela vai ser +18, e uma palavra que definiria ela seria intenso. Quero todos vocês lendo, ok? Olhem no meu grupo, fanfcs by Vitoria Bastos, que tem trailer, capa e várias coisas que eu estou postando.
Para quem ainda não conhece, irei deixar a sinopse.
Um beijo no coração de vocês. Boa semana!!

''Um amor verdadeiro, que enfrentou barreiras, mas resistiu firme nos corações de ambos.
Isabella e Edward se amavam desde sempre, mas esse amor foi posto em prova quando Bella resolveu ficar, para cuidar do seu melhor amigo Jacob, que estava muito doente. Pouco tempo depois, ela se descobre grávida de Edward, mas quando vai conta-lo, é rechaçada por ele que afirma saber que o filho é de seu amigo. Desesperada, e sem saber o que fazer, a única alternativa que lhe restou foi casar com Jacob. Ele assume a sua filha, mas pouco tempo depois ele morre, deixando Bella com a vida de pernas para o ar.
Edward esta de volta, mas sua filha esta doente e tudo que precisa para salvá-la, é um novo filho. Mas, para isso Bella precisa manter Carlie longe do pai biológico e ainda sim engravidar dele.Por amor, uma mãe é capaz de tudo, mesmo que isso a leve ao mais profundo abismo onde seu amor parece estar cada dia mais forte e mais cauteloso. "



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