Apesar De Tudo, Sempre Foi Você escrita por Raquel Rocha


Capítulo 23
Traição.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeey dudes ! Sei que esses últimos capítulos que eu escrevi estavam meio sem graça , ms é que eu tava meio que sem criatividade e tambem precisava de uma "deixa" ps coisas começarem a esquentar e essa "deixa" foi a viagem do Caio , entenderam ? Essa é a mnh desculpa =D , espero que acreditem uashuashaushauhaush =D . Bom , tai mais um cap ;) Aaaaah , gente , tenho uma pergunta p fazer p vocês: alguém aq torce p algum dos meninos? Like a TeamGab ou TeamCaio ? Pensei nisso de uma hr p outra , é meio sem nexo , ms , slá , deu vontade de perguntar . Ok , era só isso mesmo . Bjs ;*



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As férias ja acabaram e nada do Caio voltar. Eu falo com ele todos os dias, mas ainda sinto falta dele de alguma forma.

E como foi previsto, eu passei as férias inteiras servindo de vela pra dois casais. Lucas e Luana, e, Lucas e Amália.

Ah, outro detalhe bem frustrante do que aconteceu durante as férias: minha mãe parece que deu a louca e assim que ela ficou sabendo que o Caio viajou ela deu pra querer que eu termine com o Caio pra ficar com o Gabriel. Vê se pode ?! Não. Não pode.

Ela deve estar ficando maluca. Sabe até que ponto ela chegou?

Ok, eu conto:

~FlashBack on~

Ela marcou um jantar aqui em casa com as família Biaco e como de costume veio o tio Jorge, a tia Márcia e o Gabriel. Até aí tudo bem, ja que isso acontece sempre.

Só que aí depois do jantar, eu fui para o meu quarto porque no dia estava de mau humor e não tinha a mínima vontade de conversar.

Fiquei um bom tempo lá fazendo quase nada além da internet e dos meus pensamentos meio confusos.

Até que depois de um tempo bateram na porta, não me preocupei com quem era e de repente vejo o Gabriel entrando em meu quarto e logo depois fechando a porta, porém, sem trancá-la.

Me levantei da cama ja estressada:

- O que você quer aqui? Ja te falei que não quero assunto algum com você. - eu disse a ele com a maior arrogância.

- Sua mãe me disse que você não estava passando bem e que eu deveria vir aqui em cima ver se você estava se sentindo melhor. - ele explicou

- Pelo o que viu eu estou melhor que nunca. Agora você pode me dar licença? - perguntei seguindo até a porta.

Porém quando fui abri-la para o expulsar dali, sabe o que aconteceu? A maçaneta simplesmente caiu na minha mão, o que me fez pensar que minha chegou ao cúmulo. Me trancar no quarto arrancando a maçaneta do lado de fora pra ver se rolava alguma coisa já era um absurdo.

- Ah, legal! Vou ter que ficar aqui gritando meu pai igual a uma maluca pra ele dar um jeito de consertar isso e me tirar daqui. - ironizei - Porque essa é a melhor forma de se terminar uma noite de sexta-feira nas férias. - joguei a maçaneta na minha cama e quando ja ia começar a gritar meu pai.

Porém acho que O carinha lá de cima não queria colaborar comigo - ou queria, pensando pelo lado de que eu ainda não havia esquecido o Gabriel completamente.

Adivinhem o que aconteceu?

Exatamente. Faltou luz.

E como eu sou uma menina muito madura que tem medo de ficar no escuro quando acaba a luz, eu dei um grito.

Aí você via e pensa: "Ah, as pessoas lá embaixo vão ficar preocupadas com esse grito e vão lá ajudá-la" . Eu também tinha essa esperança, mas ja podia imagina minha mãe dizendo: "Não se preocupem, deve ser a Mandie com o medo dela de ficar no escuro quando acaba a luz. E além do mais, ela está com o Gab"

- Ta tudo bem? - ele perguntou se aproximando de mim. Sei disso porque vi um vulto se mexendo na minha direção me fazendo afastar-me por puro impulso. Isso foi mais por causo do medo do que por qualquer outra coisa.

É por isso que eu tenho medo quando falta luz. Parece que os "espíritos donos dos vultos" fazem as luzes apagarem de propósito só pra se mostrarem sem serem percebidos.

- Ta sim. Ta tudo bem.- disse apalpando os lugares à procura de minha cama.

- Ah, eu havia esquecido que você fica com medo quando falta luz. - ele disse se sentando perto de mim.

- É. Não mudei no quisito "medos". - mencionei me sentindo um pouco desconfortável, assim me afastando um pouco procurando me recostar no cabeceira da cama.

- Você não mudou em muitas coisas.

- Como o que, por exemplo?

- Continua marrenta, persistente, teimosa, é muito grossa e ignorante quando quer.. - ele ia continuar, mas eu o cortei.

- Se for pra ficar citando os meus defeito, ja pode calar a boca, porque esses eu conheço muito bem. - disse arrogante, mesmo sem perceber.

- Não disse? - ele se pronunciou com a voz num tom diferente, parecia que a minha arrogância o machucava, ou coisa do tipo.

-  Desculpa. - sussurrei.

- Tudo bem. Me acostumei. Ja se passaram seis meses que eu estou recebendo suas patadas. Se aguentei seis meses, posso aguentar mais um pouco. - o mode como ele falou me fez me sentir culpada.

- Não sabia que se sentia assim. - mencionei me sentindo desconfortável, assim juntando os joelhos conta meu peito e os abraçando.

- Seria impossível que você soubesse. Não liga pro que eu penso e muito menos pro que eu sinto. - juro por Deus que aquelas palavras estavam me quebrando por dentro.

- Desculpa. - pedi de novo.

- Ja disse que está tudo bem, Mandie. Mas eu acho injusto que eu sempre corra atrás de você e você nem repare que eu existo. - acho que estava na TPM, porque me deu uma vontade de chorar e logo eu senti uma lágrima rolando pela minha bochecha direita.

- Não sou tão sem coração como você acha que eu sou. - disse com a voz embargada.

- Acho que em relação a mim o seu coração é uma pedra.

- É aí que você se engana. - eu sussurrei. Numa tentativa falha de ele não escutar.

- O que? Não ouvi direito - ele disse com um ar de confuso na voz.

- Não foi nada.

- Se eu não soubesse o que você pensa de mim, juraria que escutei algo como: "É aí que você se engana" ou "Está enganado". Algo assim.

- Você ouviu certo. - tomei coragem pra falar.

- Como assim? - perguntou confuso.

- Não esqueci você. - disse e logo após mordi meu lábio inferior para tentar reprimir as lágrimas, porque acho que eu falei isso mais pra mim do que pra ele.

- Então por que é tão fria?

- Nem eu sei. Deve ser uma forma de auto-defesa. Você me magoou muito. Tanto quando estava aqui quanto quando você não estava. Tenho medo de que aconteça de novo. - as lágrimas que eu antes tentava reprimir agora estavam rolando pelo meu rosto.

- Você não foi a única que ficou magoada. Eu também tenho coração.

- Mas eu duvido que você ficou do jeito que eu fiquei. Ou você não lembra do que eu te contei no corredor do colégio?

- Não fiquei no mesmo estado que você, aquilo foi extremo. Mas se duvidar de mim, pergunte à minha mãe. Eu nunca, nunca chorei por uma garota a não ser você. E quando eu fui embora, eu teria que ir de qualquer jeito, eram coisas de negócios do meu pai e ele não me deixaria ficar aqui nem em um milhão de anos, eu só tinha 15 anos.

- Mas se você tivesse ido só pelo fato do seu pai te obrigar a ir, nós ainda seríamos amigos e não estaríamos na situação em que estamos.

- Mandie, você me dispensou, eu achei que não sentia mais nada por mim. Por isso eu fui.

- Mas eu sentia, Gabriel. Eu sentia. - minha voz começou a entregar meu choro.

- E por que não admitiu?

- Porque eu não queria me magoar. Mas acho que foi a pior escolha que eu ja fiz, pois fiquei mais magoada do que imaginava que ficaria se tivesse ficado com você naquela época.

- Mas quando você disse que não me esqueceu, quer dizer que ainda.. me quer? - ele meio que deu ênfase nas últimas palavras.

- Não sei direito. - disse limpando meu rosto com as mãos.

- Será que isso clarearia as suas idéias? - ele perguntou logo juntando nossos lábios.

E por obra de alguma macumba que acho que a minha mãe fez, a luz voltou num piscar de olhos.

Depois de um tempo nos beijando, nos soltamos por conta da falta de ar e ele olhou em meus olhos.

- Você estava chorando? - perguntou passando a mão por uma de minhas bochechas.

- Acho que é difícil admitir as coisas pra si mesmo. Antes dessa conversa eu não gostava nem de pensar que ainda gostava de você.

- Acho que foi um ótimo empurrãozinho do destino a maçaneta ter quebrado e a luz ter acabado.

Se o nome da minha mãe mudou para "destino", concordo com você - pensei

Ele foi pra me beijar de novo. O parei no caminho.

- O que foi? Você não quer?

- Não é isso. Por mais que eu queira, eu tenho um namorado.

- Deixa o Caio de lado, pelo menos por hora. - ele disse me beijando de novo.

~FlashBack off~

Pensando por esse lado - o fim da história - até que não foi ruim. Mas eu me sinto culpada, o Caio é um ótimo namorado e amigo também, ele não merece isso.

Mas acho que eu resolvo isso quando ele voltar.


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