A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 92
Natais


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
*Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
Oi minhas leitoras lindas, eu estava tão animada para escrever esse capítulo que escrevi-o em uma semana, e como segunda já começa as aulas, vai ficar difícil escrever, e eu não tenho ideia de como continuar e começar o próximo capítulo, vocês podiam me ajudar.
Queria agradecer as minhas lindas Isadora Palhano, Mrs Horan, analuisagp, La Black, Caroline Halliwell Black, fernandagabrielly00080, Gi Vondergeist e Analua pelos lindos comentários, adorei lê-los.
Espero que gostem do capítulo, ficou bem grande.



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P. D. V. James

O Sirius e a Carol são mais complicados do que eu pensava, eu e o Remo, até a Lily, ficamos falando para dos dois nessas ultimas semanas de aulas para falarem que se gostavam, mas ou eles nos ignoravam ou davam uma desculpa que um não gostava do outro e finalizavam a conversa, mesmo com todos os seus amigos falando que isso era bobagem.

Como eles não nos escutavam, todos os nossos amigos resolveram ajudar os dois, nós deixávamos eles juntos sozinhos sempre, mas nenhum deles falava alguma coisa, nós tentamos muitas vezes isso, até mandando indiretas para os dois em conversas, mas eles nos mandavam caras fechadas (o Sirius nesse) e discordavam com as cabeças (a Carol nesse).

Eu estava quase falando para a Carol e para o Sirius, quando eles estivessem no mesmo lugar que um gostava do outro, e quando eles surtassem, eles perceberiam que era verdade tudo o que nós estávamos falando, mas a Lily nem o Remo, mas mais a Lily, não me deixou fazer isso, ela falou que cedo ou tarde eles iriam se entender, e nós não podíamos falar nada, pois ambos tinham confiado na gente para manter segredo, mas isso não significava que não poderíamos dar um empurrãozinho.

Hoje era o ultimo dia de aula antes de irmos para casa para o natal, amanhã de manhã nós pegaríamos o trem. Agora estávamos na aula de Trato das Criaturas Mágicas, eu, Remo, Pedro e o resto do pessoal conversávamos animadamente, mas não trocávamos uma palavra com o Sirius e com a Carol, uma para obrigar eles a se falarem, e outra é que se a gente começar a conversar com eles, nós vamos falar coisas que não devemos, e acabar com toda a brincadeira.

E quando pensei nisso a aula acabou, eu e o resto do grupo pegamos as nossas coisas, e saímos andando pelo jardim sem olhar ou falar alguma coisa para o Sirius e a Carol, que estavam mais atrás de nós.

– Gente, dá para alguém me responder? – Escutei a Carol falar em meio às risadas que dávamos.

– Isso está me irritando. – Escutei Sirius falar também.

– Você não faz ideia. – Escutei Carol falar com raiva, e no outro segundo eu me senti imobilizado. – Vocês vão me falar por que estão nos ignorando ou eu não vou deixar vocês em paz. – Falou a Carol ficando na nossa frente com o Sirius ao seu lado, e estava segurando sua varinha, não acredito que ela jogou um feitiço na gente.

– Não estamos ignorando vocês. – Falou Remo para eles.

– Tem certeza? – Perguntou a Carol erguendo uma sobrancelha, ela fazia isso quando estava irritada e desconfiada.

– Claro que sim, por que nós ignoraríamos vocês? – Perguntou Lene sorrindo.

– Não sei, me respondam vocês. – Falou Carol.

– Nós não estamos ignorando vocês, você não deram motivos para isso. E para eu ignorar vocês, vocês teriam que ter me irritado... – Começou a falar Lily, dando ênfase no irritado, pois eles enrolando com o papo de não contarem que se gostam um para o outro estava começando irritar todo mundo. – E isso vocês não fizeram. – Completou sorrindo.

– Está bem, que horas são? – Falou Carol.

– Mais de 4 horas e meia. – Falou Remo olhando o relógio.

– Já é tão tarde assim? – Perguntou Carol arregalando os olhos. – Droga eu tenho que correr. – Falou Carol, virou as costas e saiu correndo para o castelo.

– A Carol tem aula hoje ainda? – Perguntou Sirius sem entender nada.

– Não, as aulas foram canceladas para dar tempo para o pessoal arrumar as coisas. – Respondeu Lily.

– Então por que...? – Comecei a falar, mas todas as meninas me cortaram.

– A Liande. – Falaram todas assustadas.

– O que tem a Liande? – Perguntou Remo.

– Nós acordamos um pouco tarde hoje, saímos praticamente correndo do dormitório, e não deu tempo da Carol dar comida para a Liande. – Respondeu Dorcas.

– A coitada da coruja está sem come desde ontem de tarde. – Falou Alice.

– Agora eu entendi o desespero da Carol. – Falou Sirius, nós sabíamos que a Carol amava a Liande, não vivia sem a coruja.

– Acho melhor voltarmos para a Sala Comunal, está começando a esfriar. – Falou Frank e todos nós concordamos.

Nós seguimos para o castelo, Frank abraçado com a Alice um pouco mais atrás, as meninas conversando mais a frente, e eu e Os Marotos falando sobre qualquer coisa no meio deles. Assim que chegamos à Sala Comunal, as meninas subiram para ficar com a Carol, e conversar sobre ela não falar a verdade para o Sirius, e eu e os meninos fomos para o nosso quarto.

– Conta logo para a Carol que você gosta dela. – Falamos eu e os outros meninos para o Sirius assim que chegamos ao quarto.

– Eu já disse por que não conto. – Falou sentando na sua cama.

– Sirius, a Carol gosta de você. – Falamos todos juntos, como eu disse, a lerdeza desses dois já estava irritando todo mundo, até o calmo do Frank está falando.

– Mesmo se ela gostasse, eu não sei como falar para ela isso. – Falou Sirius.

– Não tem muito rodeio nisso, é só falar o que sente. – Respondeu Frank, já que era o único que namorava ali.

– Esse é o problema, eu não sei dizer o que sinto. – Falou Sirius. – Eu quero, de verdade, falar para a Carol tudo, mas eu não sei como.

– Sirius, quando for a hora, vai sair tudo da sua boca sem você perceber. – Falou Frank sorrindo, pelo menos o Sirius admitiu que quer falar para a Carol, já é um bom começo.

– Se você diz. – Falou Sirius suspirando e deitou na cama.

Eu e os meninos trocamos olhares e demos de ombros, não tinha o porquê de continuarmos com essa conversa sendo que já tínhamos acabado.

P. D. V. Carol

– Me desculpa Liande, eu perdi a hora. – Falei entrando no quarto as presas, e a Liande me olhou irritada por tê-la deixado com fome.

– Carol, por que diabos você não falou para o Six que você gosta dele? – Perguntou Lene entrando no quarto com as meninas enquanto eu olhava a Liande comer e fazia carinho nela, para anima-la.

– Por que eu não quero. – Falei para elas.

– Carol, nós já falamos que o Sirius gosta de você, confia na gente. – Falou Lily jogando sua mochila na cama, igualmente as meninas e todas sentaram na minha cama.

– Eu até posso acreditar que o que vocês falam seja verdade, os meninos também falam isso, mas eu não tenho coragem, lá no fundo eu quero, mas eu tenho medo dele falar que só gosta de mim como amiga e acabarmos perdendo a amizade por ele saber que eu gosto dele. – Respondi, era verdade.

– Carol, você já teve muitos medos na sua vida, e passou por eles sem problemas, por que agora você não consegue engolir esse medo e falar para o Sirius que você gosta dele? – Perguntou Alice.

– Eu não sei, é diferente. Os outros medos eu poderia superar, só me trariam benefícios, mas eu não sei o que faria se eu perdesse a amizade com o Six. – Respondi para ela, e olhei para baixo.

– Você só vê o lado mal da coisa, só pensa no que aconteceria se o Six não gostasse se você, o que não é o caso. Imagina o que aconteceria se você falasse para ele e ele falasse que ele também gosta de você. – Falou Dorcas.

– Eu sei, eu penso nisso, e já pensei várias vezes em falar para o Sirius, mas quando eu decido falar, não consigo. – Falei fazendo uma careta.

– Sabe Carol, quando chegar a hora de você falar que gosta dele, você vai falar sem pensar duas vezes. – Falou Alice sorrindo e colocando a mão no meu ombro, me fazendo sorrir também.

Eu e as meninas começamos a falar sobre qualquer coisa sem importância, e engraçada claro, hoje era o ultimo dia antes das férias de natal e precisávamos aproveitar ao máximo os últimos momentos que teríamos juntas antes das férias.

No outro dia, 19 de dezembro...

Era mais de 10 horas e eu e as meninas estávamos no banheiro nos trocando, na verdade estávamos conversando sobre coisas banais. Eu já tinha me trocado (http://www.polyvore.com/volta_para_casa_natal/set?id=170952508), assim como a Lily (http://i01.i.aliimg.com/img/pb/941/201/720/720201941_344.jpg “bota sem alto”) e a Dorcas, Alice e Lene (https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT6zaSw0u3a9XAHxgIbKID0s7h-RyTz4ptFAod5Lqus1EOrFBFyAw “imagem na sequência se personagem”). E devo admitir, minhas amigas sabem escolher roupas, elas que praticamente escolheram a minha.

Depois que o papo acabou cada uma voltou para a sua cabine, na verdade as meninas para as delas com o Frank (que eu não sei como ele ainda aguenta todas elas juntas) e eu para com a minha e dos meninos, que ficava no mesmo vagão, mas á cinco cabines de distancia, o que já era comum, sempre acontecia isso.

Assim que cheguei à cabine encontrei os meninos já vestidos, e quando me viram falaram e que eu estava linda, e claro que agradeci, e logo sentei entre a janela e o Six pegando meu caderno de desenho, fazia um tempinho que não desenhava. Parei um pouco para pensar no que desenhar, não tinha ideia.

Encostei as minhas costas na parede da cabine e coloquei meus pés no acento, olhando o Six de lado, e era um ótimo ângulo para desenhar. Apoiei meu caderno na minha perna e comecei a desenhar o Six enquanto ele conversava com os meninos, e eu olhava discretamente para o Six, ficaria estranho os meninos me verem desenhando o Six, ainda mais depois de saberem que eu gosto dele.

Não demorou muito tempo até eu conseguir acabar de desenhar o Six, e até que ficou um pouco parecido, fiquei olhando do desenho para o Six que estava dormindo na minha frente, fiquei pensando em como o Six parecia calmo e vulnerável quando dormia igual a uma criança, e lembrei na noite em que a Sra. Black foi a Hogwarts e ele teve o pesadelo, eu tive vontade de alinhar ele a mim e o acalmar.

É bem provável que eu acabei cochilando, pois no outro momento senti o meu caderno de desenho sendo tirado de baixo a minha mão, e quando tentei abrir os olhou para ver o que estava acontecendo, vi o quando estava difícil. Depois de finalmente abrir os olhou, vi o Six olhando o meu desenho, e ele estava sorrindo.

– Gostou? – Perguntei sorrindo para ele, que me olhou.

– Adorei, ficou igualzinho. – Respondeu sorrindo.

– Obrigada. – Agradeci sorrindo e ficamos um tempo nos olhando. – Six, eu... – “Gosto de você, muito”, pensei, mas nada saiu da minha boca.

– Você...? – Perguntou quando parei de falar.

– Eu acho melhor acordar os outros meninos, já estamos quase chegando à estação, e tenho certeza que eles não querem sair com caras de zumbis daqui de dentro. – Falei qualquer coisa que veio a cabeça, por mais que seja verdade.

O Six concordou com a cabeça e levantou para acordar o Remo, que estava na sua frente, e eu fui adorar o James. Eu o chamei duas vezes, e como resposta ele falou que eu deveria ter falado a verdade para o Six, e eu não acredito que ele ouviu nossa conversa. A minha vontade era de bater nele, mas eu ignorei e falei para ele acordar, que logo abriu os olhos.

Sentei de novo no meu lugar e o Six sentou mais uma vez no meu lado, me devolvendo o meu caderno fechado, eu agradeci sorrindo e guardei na minha mala. Passaram-se alguns minutos, comigo e os meninos em perfeito silencio, pois os três dorminhocos ainda estavam tentando acordar, até finalmente o trem parar.

Levantamos pegando as nossas coisas saindo da cabine, quando descemos do trem, todos viram os seus pais (por incrível que pareça os meus pais também estavam) e trocamos olhares esperando alguém falar alguma coisa.

– Temos que combinar de vocês irem lá em casa antes das férias acabarem. – Falou Jay sorrindo e todos nós concordamos, logo seguindo para nossos pais.

– Mamãe, papai. – Falei abraçando os dois ao mesmo tempo, eu realmente não esperava que eles viessem aqui. – O que estão fazendo aqui? Achei que estavam trabalhando.

– Nós estamos, mas convencemos os nossos chefes a deixarem vir te buscar, já que o Leandro não iria conseguir vir, e faz tempo que não vemos você saindo do trem toda sorridente. – Falei meu pai, e apertou a minha bochecha, me fazendo rir.

– Mas como foi esse primeiro tempo em Hogwarts? – Perguntou a minha mãe sorrindo enquanto andávamos para a saída.

– Foi ótima, a mesma coisa de sempre, brincadeiras, risadas, piadas. – Falei sorrindo, mas preferi não contar que a Cronddly estava estudando lá, eles são precisavam saber.

– Que bom, mas você vai me explicar direitinho tudo o que aconteceu. – Falou minha mãe sorrindo, ela sabia que tinha mais coisas, e eu acabaria contando, e contando tudo de uma vez, principalmente que sou animaga.

– Sirius Orion Black, você vai me obedecer. – Escutei uma voz conhecida gritar, e quando olhei para onde a voz estava vindo, vi a Sra. Black segurando o Six pelo cabelo, o mesmo estava tentando se soltar, e os Potter estavam olhando aquilo sem saber o que fazer.

Olhei para aquilo abismada, não acredito que a senhora Black veio aqui só para isso, e quando olhei para os meus pais eles também estavam abismados, tanto quanto eu.

– Mãe. – Falei olhando para minha mãe com um olhar que falava que eu precisava fazer alguma coisa, e ela entendeu.

– Vai. – Falou para mim.

– Obrigada. – Falei e dei um beijo na sua bochecha, logo correndo tirando a varinha do bolso para onde o Six e a Sra. Black estavam.

Assim que cheguei perto joguei um feitiço que dava um pequeno choque, fazendo a senhora Black soltar o Six em um segundo. Logo depois dela se afastar, entrei na frente do Six, entre ela e ele, e falei sem gaguejar ou demostrar medo.

– Se quiser o Sirius terá que passar por cima de mim. – Eu não estava com uma cara muito boa, ainda lembrava-me do que ela fez comigo no dia em que foi para Hogwarts, e como sempre ela me olhou feio.

– O que pensa que esta fazendo sua...? – Começou a Sra. Black, mas eu logo continuei para ela.

–Menina mimada, eu já sei, troca o disco. – Falei e ela me olhou como se estivesse me matando, e eu pude ver os Potter me olharem assustados.

– Sai da frente, Caldin, isso é assunto de família. – Falou para mim irritada.

– Não mais, você me colocou nesse assunto quando me usou para chegar até o Sirius. – Falei para ela.

– Não me arrependo do que fiz. – Falou sorrindo com seu jeito sonserino.

– Mas eu sim, eu deveria ter te espancado assim que você encostou sua mão em mim. – Falei e ela me olhou com raiva. – Mas eu sou muito educada para bater em gente mais velha. – Completei, sentindo que todos prenderam sua respiração com o que disse, e sim, eu realmente senti vontade de bater nela naquela hora, assim como agora, mas eu não o fiz.

– Eu não estou me importando. – Falou indiferente para mim. – Agora sai da frente que eu quero falar com o meu filho.

– Você não vai chegar perto do Sirius de novo, para chegar perto dele terá que passar por mim. – Falei a olhando com raiva, ela não encostaria de novo no Sirius, não enquanto eu estiver aqui.

– Por mim também. – Falou o Jay ficando no meu lado um pouco para frente.

– E por mim. – Falou Remo chegando ao meu outro lado, de onde ele veio?

– E por nós. – Falou a Sra. Potter ficando com o Sr. Potter no lado do filho.

– Nós também. – Falou minha mãe ficando no lado do Remo junto com o meu pai.

A Sra. Black olhou para todos, parou seu olhar em mim, e depois levantou um pouco, provavelmente olhando para o Sirius.

– A sua decisão é essa então? Ficar com eles? - Perguntou a Sra. Black com plena raiva na voz.

– Eu já disse o que escolhi. – Respondeu Six frio para a mãe.

– Ótimo. – Falou a Sra. Black virando as costas e saindo andando, e só depois que ela passou pela passagem da plataforma, eu me deixei acalmar.

Virei para o Sirius, e o mesmo estava olhando para baixo, com certeza constrangido pelo que a mãe fez.

– Sirius. – Falei e o abracei pelo pescoço, ficando nas postas dos pés, eu estava preocupada com ele, sabia que não estava sendo fácil para ele.

Ele não pensou duas vezes antes de me abraçar pela cintura, e eu senti que ele se acalmou um pouco. Depois de alguns segundos os meninos vieram abraçar o Six também, a acabou ficando um abraço coletivo. Depois que nos separamos olhei para o Sirius sorrindo, sabia que ele estava se sentindo culpa e queria mostrar para não se preocupar, e ele deu um sorriso de lado.

– Obrigado por me ajudarem. – Falou Six olhando para todos.

– Não foi nada. – Falou a Sra. Potter sorrindo.

– Foi um prazer. – Falou minha mãe sorrindo também, e o Six correspondeu o sorriso.

– Agora acho melhor irmos. – Falou meu pai, e ele, minha mãe e o Sr. e a Sra. Potter foram andando na frente.

Eu e os meninos falamos tchau para o Remo que voltou para perto dos pais, que estavam falando com outro casal. Depois eu e o Jay começamos a andar em direção á saída, mas o Six andava mais atrás com a cabeça baixa.

– Vem. – Falei parando estendendo a minha mão para o Six segurar, fazendo-o parar e me olhar sem entender, e como resposta eu apenas sorri, e ele sorriu segurando a minha mão.

– Ok. – Falou e ficou eu, ele e o Jay andando lado á lado. – Desculpa ter feito vocês passarem por aquilo.

– Não se preocupe Sirius, nós não ligamos, isso faz parte da amizade. – Falou Jay sorrindo e passou o braço pelo ombro dele.

– Verdade, não vai ser nem a primeira e nem a ultima vez que vamos fazer isso. – “Principalmente por minha causa”, pensei, mas nada disse, apenas sorri para o Six que riu.

– Com certeza. – Falou Six e passamos junto pela passagem.

– Vou ali falar com os meus pais e já volto. – Falou Jay dando uma piscadela para gente, e mais uma vez ele estava querendo bancar o cupido.

– Obrigada por ter atacado a minha mãe e ter me defendido, até agora eu estou sentindo minha cabeça doer. – Falou sorrindo divertido com uma careta e eu ri.

– Não foi nada, eu particularmente adorei desafiar a sua mãe, acho que ela não esperava por isso. – Falei sorrindo divertida para ele, e ele deu aquele sorriso maravilhoso, e eu juro que senti meu coração acelerar.

– Tenho certeza que ela não esperava. – Falou e me abraçou. –Eu fiquei preocupado, achei que minha mãe iria te atacar, você foi muito louca em fazer o que fez.

– Você sabe que eu sou louca. – Falei sorrindo e ficamos um tempo abraços em silencio.

Então o Six riu e me levantou ainda me abraçando do chão, e eu comecei a rir também, ele fazia isso às vezes, e eu adorava quando ele fazia. Depois de me colocar no chão me deu um beijo bem apertado na bochecha, apertando a minha cintura e me fazendo ficar mais perto ainda dele. Depois que ele me soltou do beijo, demos sorriso um para o outro.

Eu encostei a minha cabeça no seu ombro e ficamos assim durante um tempo, ele com o braço na cintura me abraçando e eu abraçando ele também pela cintura com a cabeça no ombro, e só agora eu reparei que nem os meus pais nem os Potter estavam mais ali. Eu sinceramente não estava preocupada com isso, não sei como, mas o Six cada dia me deixa mais apaixonada por ele, mas vamos focar que daqui a pouco vão chamar os aurores para procurar a gente.

– Six. – Chamei ainda com a cabeça no seu ombro.

– O que foi? – Perguntou perto do meu ouvido.

– Todos já foram. – Falei olhando para ele, e ele olhou em volta e ficou surpreso. – Nós temos que ir logo. – Falei rindo e segurei sua mão o puxando, correndo para a saída de King Cross.

– Onde vocês estavam? O que estavam fazendo? – Perguntou minha mãe, e todos, sim todos, estavam nos olhando como se quisessem fazer a mesma pergunta.

– Nada. – Falou Six e eu completei.

– Eu parei para amarrar o tênis.

– Você ficou todo esse tempo amarrando o tênis? – Perguntou minha mãe de novo, só ela poderia ficar fazer as perguntas, e eram todas para mim.

– Sim, você sabe que quando eu coloco alguma coisa na cabeça não tiro, e para mim meu tênis não estava amarrado direito, então fiquei esse tempo todo até gostar de como ficou. – Falei, e sim, isso já tinha acontecido algumas vezes.

– É verdade, e eu resolvi esperar a Carol, já que vocês estavam mais na frente. – Falou Six, o bom é que ele me ajuda.

– Está certo, mas temos que correr Carol, já estamos atrasados. – Falou minha mãe.

Falei um tchau coletivo e eu e meus pais saímos as presas de lá, e quando chegamos num beco próximo e sem movimento aparatamos para casa. Assim que cheguei subi ao meu quarto para arrumar as coisas e descansar, mas antes mesmo de eu deitar na cama minha mãe invade o meu quarto.

– Foi só para você amarrar o tênis que vocês demoraram. – Falou minha mãe sentando na cama comigo, ela não tinha engolido aquela história.

– Não, o Six ficou meio chateado com o que aconteceu e nós ficamos conversando, desculpa ter demorado, eu não reparei. – Falei para ela.

– Tudo bem, não tem problema, nós só ficamos preocupados que vocês estavam demorando demais. – Falou minha mãe sorrindo, e eu sorri agradecendo.

Ela saiu logo depois falando que tinha que voltar para o ministério e que eu iria precisar fazer comida, eu falei que tudo bem, mas era bem provável que isso não fosse acontecer, pois eu dormiria o resto da tarde.

24 de dezembro, natal...

Era mais de 10 horas da noite e todos (meus pais, Leandro e Sophia, os pais da Sophia, (parece que meu irmão vai fazer uma surpresa) e a Tia Maria, tio Tonny, a Gina e o Fabian (que natal sim, natal não vem passar aqui com a gente)) estavam conversando animadamente na sala depois de comermos a ceia maravilhosa que as donas da casa (minha mãe, tia Maria e a mãe da Sophia) prepararam com tanto carinho, e realmente estava deliciosa.

Nesse exato momento eu estava mexendo na minha pulseira (http://www.polyvore.com/natal_6%C2%BA_ano/set?id=142257962) pensando em nada de importante, eu estava viajando nos pensamentos e não estava prestando atenção na conversa. Como todos estavam conversando animadamente, sai sorrateiramente da sala e segui para o jardim para olhar as estrelas.

Lá fora estava um vento gelado, mas dava para aguentar e era gostoso. Fiquei olhando para cima, olhando as estrelas, e acabei lembrando-me da minha avó, daqui a algum tempo faria três anos que ela morreu, e eu ainda sinto falta dela. Enquanto eu olhava as estrelas vi um volto passar voando na frente da lua que estava pela metade brilhando, e ele não parecia muito longe do chão, o que achei entranho, mas logo em seguida apareceu uma luz no meu lado e barulho de moto, o que me fez pular de susto.

– Te assustei? – Perguntou Six descendo da moto sorrindo.

– Um pouco, não é sempre que se vê uma moto voadora entrando no seu jardim a poucos metros de você. – Falei sorrindo e ele riu, e eu cheguei perto dele. – O que está fazendo aqui?

– Vim te ver, e te obrigar a dar uma volta de moto comigo, como prometido no começo do ano letivo. – Falou sorrindo.

– Não sei se é uma boa ideia. – Falei com careta, eu não tenho certeza se quero fazer isso mesmo.

– Vem logo. – Falou me puxando para a moto, e sentando e eu sentei atrás dele, arrumando o vestido, e é por isso que não era uma boa ideia.

– Sirius, isso não vai dar certo. – Falei com medo de aparecer coisas que não deviam.

– Confia em mim. – Falou me olhando por cima do ombro sorrindo.

– Eu confio, mas... – Falei, mas ele me cortou.

– Ótimo. – Falou e logo acelerou a moto.

– Sirius. – Falei abraçando a sua cintura, e ele riu, eu vou matar ele quando voltarmos ao chão.

– Para me pensar como você vai me matar e aproveita a paisagem. – Falou rindo, e eu revirei os olhos, mas olhei em volta.

– É lindo. – Falei sorrindo admirada vendo as casas iluminadas com luzes e o quando eu estava perto das estrelas, parecia até que eu conseguiria toca-las. – Está desculpado por ter quase me matado do coração.

– Fico bem mais tranquilo. – Falou rindo e eu ri com ele.

Depois de sobrevoarmos por alguns minutos as casas do meu bairro, voltamos para o meu jardim e o Six estacionou a moto lá. Desci da moto e arrumei o meu vestido, enquanto o Six descia também e ficava encostado na mesma, e ficamos um bom tempo em silencio.

– Já ia esquecendo. – Falou Six tirando uma caixinha do bolso. – Seu presente de natal.

– Não precisava Six. – Falei sorrindo e abrindo a caixinha, encontrando um lindo colar nele (http://www.polyvore.com/presente_do_sirius/set?id=142258841). – É lindo.

– Achei a sua cara. – Falou sorrindo também.

– Adorei, obrigada. – Falei sorrindo e o abracei.

– Eu coloco. – Falou e passei a caixinha para ele virando de costas e levantando o cabelo, e logo ele colocou o colar. – Pronto.

– Obrigada. – Agradeci e sorri para ele, que sorriu de volta. – Você veio aqui só para isso?

– Sim, acho que sim, sei lá. – Falou sorrindo e eu ri.

– Só você mesmo, por que não mandou o presente junto com o do Jay?

– Eu queria te dar pessoalmente. – Falou sorrindo para mim.

– Entendi. – Falei sorrindo também. – Eu... – Estava prestes a falar que eu gostava dele, até ouvir todos da minha casa gargalhando, e isso significava que eu tinha que voltar. – Eu tenho que voltar, daqui a pouco vão achar estranho. – Falei já dando uns passos para trás.

– Não, espera, eu... – Falou Six e eu parei e esperei ele falar, ele parecia estar procurando palavrar, o que estranho para o Sirius. – Dane-se.

Ele passou o braço pela minha cintura me puxando para perto dele, com a outra mão segurou meu pescoço e me beijou. Eu fiquei surpresa, claro, mas logo me deixei levar segurando com uma mão a sua blusa social branca (que estava muito linda nele) puxando-o para mais perto de mim, e com a outra segurei o seu cabelo.

Não sei como, mas eu me sentia nas nuvens naquele momento, tudo ali estava perfeito, aquele beijo estava perfeito, o Six era perfeito, e eu estou completamente apaixonada por ele. Depois de um tempo paramos o beijo por falta de ar, mas ainda ficamos próximos, e depois que recuperar o folego, nos afastamos um pouco.

– Sirius... – Comecei a falar, mas ele me cortou.

– Por favor, não fala nada, me deixa falar. – Falou e eu concordei com a cabeça falando para ele continuar. – Eu sei que não foi certo ter te agarrado, mas eu não sabia o que fazer nem o que falar, foi a primeira coisa que me veio a cabeça, e... – Parou e me olhou, e eu falei para ele continuar. – E eu queria dizer que eu gosto de você, muito.

– Você está falando sério? – Perguntei sorrindo, eu não acredito que ele estava falando isso.

– Claro, eu não mentiria para você. – Falou e eu o olhei surpresa, eu não acredito no que estava aconteceu. – Mas se você não gostar de mim eu vou entender, somos amigos e ninguém iria gostar de um galinha como eu. – Falou e abaixou a cabeça.

– Você é muito bobo. – Falei rindo e ele me olhou sem entender. – Eu gosto de você Six, de verdade. – Falei sorrindo e ele sorriu abertamente. – Mas por que você resolveu falar agora?

– Eu precisava, além do James ficar falando todo dia para eu falar para você. – Respondeu sorrindo.

– Ele também fez isso com você? Comigo era mais a Lily. – Falou rindo.

– Somos muito idiotas, deveríamos ter escutado os nossos amigos e contado antes. – Falou Six rindo comigo.

– E termos aproveitado todas as vezes que eles nos deixaram sozinhos. – Falei concordando.

– Isso também. Eles não são nem um pouco discretos. – Falou e rimos.

– Tínhamos cupidos por todo o lado e não aproveitamos. – Falei e ele riu.

– Às vezes tenha sido até a pressão deles que não nos deixou falar. – Comentou Six.

– Faz sentido. – Concordei com ele, e eu devo dizer que nem ele e nem eu tirávamos o sorriso do rosto.

– Mas eu tenho que te perguntar uma coisa muito importante. – Falou serio, o que eu estranhei. – Você quer namorar comigo?

– Ainda pergunta? – Perguntou rindo e abraçando ele pelo pescoço, o beijando de novo. – É claro que sim.

– Fico feliz. – Falou rindo e ficamos com as testas coladas.

– Eu acho melhor eu entrar, os pais da Sophia estão aqui e eu acho que o Leandro vai fazer uma surpresa bem legal. – Falei sorrindo, eu acho que o Leandro vai pedir a mão da Sophia.

– Você tem que ir mesmo? – Perguntou fazendo aquela carinha de cachorro que caiu na mudança.

– Melhor, está ficando tarde e vai parecer um pouco estranho eu sumir enquanto os pais da Sophia estão aqui. – Respondi sorrindo.

– Está certo. – Falou Six e me deu um selinho, e outro, e outro, e outro, e ele estava me enrolando.

– Me deixar ir Sirius. – Falei sorrindo fazendo parar de me dar selinhos.

– É que eu quero ficar com você. – Falou sorrindo.

– Nós vamos se ver todos os dias com o espelho, eu não vou fugir. – Falei sorrindo.

– Pode ser hoje a noite? – Perguntou sorrindo.

– Hoje a noite não vai dar. – Falei depois de dar uma risada com ele. – Eu vou dormir tarde e vou estar cansada, praticamente vou desmaiar na cama. – Falei e ele riu. – Mas amanhã depois do almoço eu estou livro.

– Depois do almoço? Não vai dar, vou estar no banheiro. – Falou e eu ri.

– Você entendeu. Mas eu tenho que entrar de verdade, e você tem que voltar para a casa dos Potter, tenho certeza que eles estão te esperando e preocupados. – Falei passando o meu braço pelo seu ombro.

– Tem razão, faz bastante tempo que eu saí, e ainda antes de vir para cá fiquei dando voltas para ter coragem. – Falou sorrindo.

– Nem me fale. – Falei sorrindo para ele. – Posso te pedir uma coisa? – Perguntei e ele concordou. – Não conte para os meninos que estamos namorando, eu quero contar quando estivermos todos juntos, os meninos e as meninas, vai ser mais fácil.

– Claro, e eu também não iria saber como dizer isso. – Falou e nós rimos

– Beijo de despedida? – Perguntou com cara triste.

– Por hoje sim. – Falei e nós nos beijamos de novo.

O beijo foi calmo, como se nenhum de nós tivéssemos presa que aquilo acabasse, e era a verdade. Quando o beijo acabou falando tchau um para o outro e eu me afastei da moto, vendo-o subir nela, dar um sorriso maroto em minha direção e logo levantar voo pela escuridão da noite.

Fiquei alguns segundos olhando para onde o Six tinha voado, e eu acho que esse é o melhor natal da minha. Virei as costas sorrindo e entrei na minha casa de novo, e logo fui segurada por uma Gina sorrindo animada.

– Eu vi o seu beijo com o Sirius. – Falou sorrindo e eu corei um pouco. – E você corou ai meu Merlin, o que está acontecendo entre vocês?

– Nós estamos namorando. – Respondi sorrindo, eu sabia que podia falar para a Gina, ela era praticamente minha irmã.

– Ahh. – Gritou baixinho de animação dando pulinhos. – Eu sabia que isso ia acontecer. – Falou e eu ri.

– Acho que todos sabiam. – Falei sorrindo.

– Estava na cara. – Falou Gina sorrindo. – Mas desde quando?

– Hoje, ele me pediu em namoro há alguns minutos. – Respondi.

– Que fofo. – Falou sorrindo.

– Mas não é para falar para ninguém. – Falei para ela, se dependesse quando nós chegássemos à sala ela gritaria isso para todo mundo ouvir.

– Pode deixar, minha boca é um tumulo. – Falou e ficou séria, mas logo sorriu e pulou em cima de mim. – Eu estou tão feliz por você.

– Eu sei, eu também estou feliz. – Falei rindo e acabamos rindo juntas.

Logo depois minha mãe veio nos procurar e falou que já estava na hora de abrir os presentes. Fomos para sala e antes de começarmos a olhar os presentes o Leandro pediu a atenção de todos.

– Eu queria falar uma coisa bem rápida. – Falou tímido na frente de todos e puxou a Sophia para perto dele. – Sophia Coldon, - Falou e se ajoelhou segurando uma caixinha de veludo dourada na frente da Sophia. – Você aceita se casar comigo?

– Claro que aceito. – Falou Sophia sorrindo, e deu para perceber que ela estava emocionada.

Todos os presentes parabenizaram os novos noivos, e o anel da Sophia era lindo (http://imguol.com/c/entretenimento/2013/10/02/anel-de-noivado-brilliance-da-poesie-wwwpoesiecombr-por-r-7320-mil-preco-e-disponibilidade-pesquisados-em-setembro-de-2013-e-sujeitos-a-alteracao-1380726313679_940x500.jpg), e claro que eu brinquei falando que o Leandro tinha demorado demais para fazer isso, e eles acabaram rindo.

Depois de comermos os doces, abrimos os presentes e conversarmos mais, a família da Sophia junto com a mesma foi embora, e eu, minha mãe, tia Maria e Gina fomos arrumar as coisas, enquanto os homens lavavam a louça. Depois de arrumarmos tudo eu e Gina subimos para o meu quarto (já que eles passariam a noite aqui), conversamos um pouco, mas logo dormirmos.

1º de janeiro...

Hoje eu iria para a casa dos Potter, passaria à tarde lá e voltaria amanhã de noite para casa, e é claro que eu estou levando a Lily junto, vai ser engraçado ela passar um dia com o Jay sem ser em Hogwarts. Nesse exato momento eu estava esperando a mesma chegar, tinha combinado com ela e os meninos de nos encontrarmos á uma hora, e faltavam alguns minutos, então eu fiquei esperando a Lily olhando o colar que o Six me deu de natal.

Depois de mais ou menos cinco minutos, escutei alguma coisa na sala da lareira e quando cheguei lá vi uma Lily super arrumada (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=170972976) saindo da mesma com uma mochila azul nas costas, já que era só uma noite, e eu fiquei pensando se eu não estava muito chamativa (http://www.polyvore.com/passeio_carol/set?id=170796355), e é claro que estava, mas não me culpe, a minha querida mãe separou essa roupa quando falei que iria para casa dos Potter, e claro que ela sabe que eu e o Six estamos namorando, eu contei literalmente tudo para ela depois do natal.

– Lily, você está muito linda. – Falei sorrindo para ela, já com a minha mochila preta em mãos.

– Olha quem fala, você está muito gata. – Falou sorrindo e nos abraçamos. – Nós vamos sair? – Perguntou olhando a minha mochila.

– Não vai ser aqui que vamos passar esses dois dias vão ser na casa do Jay. – Falei sorrindo, e eu não tinha contado para ela isso, se não era não viria.

– O que? Mas você disse que iriamos ficar na sua casa. – Falou Lily brava.

– Eu disse para ficarmos juntas. – Falei e era verdade, nunca falei que iria ser na minha casa. – E, por favor, não me deixa ir sozinha, não quero ficar aturando aqueles meninos sozinha. – Falei e fiz carinha de cachorro, ela nunca resiste.

– Está certo. – Falou sorrindo de lado.

– Vai ser legal, você sabe como os meninos são. – Falei e ela riu.

– É bem provável. – Falou e fomos para mais perto da lareira. – Posso falar uma coisa antes de irmos? – Perguntou e eu falei que sim. – Se o Sirius não se apaixonar por você hoje, ele tem muito mau gosto. – Falou e eu comecei a rir, se ela soubesse que já estávamos namorando, mas eu prefiro falar quando estivermos em Hogwarts todos juntos.

– Vamos logo e para de besteira. – Falei entrando na lareira.

– Não é besteira. – Falou Lily sorrindo e entrou na lareira também.

Joguei o pó e logo começamos a ir para a casa dos Potter, e como sempre, não foi muito confortável. Assim que chegamos não encontramos ninguém na sala, e eu esperando que os meninos estivessem sentados na sala me esperando chegar, que decepção. Então ouvi as vozes dele vindo da cozinha, e chamei a Lily para irmos até lá, e ela estava um pouco envergonhada.

– Oi. – Falei abrindo a porta e encontrei o Jay, o Six e o Remo sentados na mesa comendo bolo e tomando suco, e a Sra. Potter estava lavando a louça.

Assim que os meninos nos olharam, Jay e Six cuspiram o suco que estavam bebendo nos olhando, o que me fez rir, pois ambos estavam nos olhando admirados, e a Lily logo me acompanhou na risada.

– Carol, oi. – Falou Sra. Potter vindo nos cumprimentar com um abraço. – Você deve ser a Lilian. – Falou a Sra. Potter sorrindo para a Lily.

– Sou sim, é um prazer Sra. Potter, obrigada por me deixar ficar aqui nesses dias. – Falou Lily sorrindo para ela e corando um pouco.

– Que isso, foi um prazer, pode ficar a vontade. Querem bolo? – Falou Sra. Potter sorrindo.

– Claro. – Respondi para ela e puxei a Lily para a mesa, e cada uma de nós sentamos em um lado do Remo, e eu fiquei de frente para o Six enquanto a Lily de frente para o Jay. – Remmy, aproveita que tem duas meninas lindas nos seus lados.

– Pode deixar, vou aproveita bastante. – Falou sorrindo e passou um braço no meu ombro e outro no da Lily, nos fazendo rir.

– E, legal, agora pode soltar elas. – Falou Jay e Six juntos, nos fazendo rir mais ainda.

– Ciumentos. – Falei e dei uma piscadela pra Six, eu queria mexer com os dois, e ele revirou os olhos sorrindo.

Comemos o bolo delicioso da Sra. Potter (e devo informar que os meninos ficaram surpresos com a Lily ali, a única que sabia que ela iria era a Sra. Potter) e depois eu e a Lily subimos para o “meu” quarto aqui na casa dos Potter, e logo descemos encontrando os meninos sentados no sofá, e como o Jay e o Six abriram espaço para sentarmos no meio deles, eu sei ao lado do Six e a Lily ao lado do Jay, e ficamos vendo o filme que passava na televisão enquanto conversávamos sobre coisas banais.

Quando estava no final da tarde fomos todos para o jardim e sentamos perto da piscina, e ficamos vendo o sol de por e depois as estrelas brilhando sem nenhuma emoção no seu escuro, e tudo isso sem silencio, eles falaram muito pouco naqueles poucos minutos, todos queriam aproveitar a vista que estavam tendo.

– James, eu estou com sede, vem comigo pegar um pouco de água? Eu não sei onde ficam as coisas. – Falou Lily sorrindo.

– Claro. – Respondeu Jay sorrindo e logo os dois levantaram.

– Eu também vou. – Falou Remo e logo os três entraram pela porta para a cozinha.

– Eles são tão discretos. – Falei com ironia, dava para ver que eles estavam bancando o cupido de novo.

– Muito. – Concordou Six e nós sorrimos.

– Acho tão engraçado eles bancarem os cupidos com a gente nos deixando sozinhos. – Falei rindo.

– Com isso não estou reclamando. – Falou Six e beijou o canto da minha boca, me fazendo sorrir divertida.

– Eles com certeza estão olhando. – Falei para ele sorrindo para ele.

– E eu não estou nem ligando. – Falou e me beijou.

É tão bom beijar o Six sem se sentir culpada de estar beijando alguém sem ter um relacionamento, e era um beijo tão maravilhoso que nem sei como descrever. As nossas lingas passeavam pela boca um do outro, enquanto eu mexia no cabelo do Six com as duas mãos e ele me puxava pela cintura para mais perto dele.

Eu sinceramente não queria que o beijo acabasse, mas paramos por falta de ar, e enquanto eu tentava recuperar o folego o Six me dava selinhos, fazendo-me sorrir com isso. Então ele me deu um selinho demorado me empurrando para trás, e acabei deitando na grama, e quando ele se separou eu ri.

– Você não resiste. – Falei sorrindo o olhando e ele sorriu malicio.

– Tenho que fazer alguma coisa para ficar o mais tempo possível com você. – Falou sorrindo.

– Nós nos vemos todos os dias Six. – Falei mexendo no seu cabelo.

– Mas é diferente. – Falou e me beijou de novo.

Quando nos separamos ficamos com as testas coladas e com os olhos fechados, eu mexendo no cabelo do Six e ele fazendo carinho com o dedo na minha bochecha.

– Acho melhor entrarmos, está ficando tarde. – Falei abrindo os olhos.

– Estragou o clima. – Falou Six serio e eu comecei a rir.

Nós levantamos e fomos em direção à porta de dava para a cozinha de mãos dadas, sinceramente eu não estava nem ligando se quando eu estrasse os meninos e a Lily estariam lá, se eles estivessem seria bem provável que teriam visto eu e o Six nos beijando, então não importava mais nada. Mas assim que entramos não vimos ninguém só a Sra. Potter indo em direção à porta.

– Eu estava indo justamente chamar vocês. – Falou a Sra. Potter e parou, olhou para mim, olhou para o Six, olhou as nossas mãos, e depois voltou a nos olhar. – O que aconteceu lá fora? – Perguntou sorrindo, e tanto eu quanto o Six ficamos sem fala. – Vocês estavam se beijando. – Afirmou ela me fazendo corar.

– Como a senhora sabe? – Perguntei sorrindo constrangida para ela.

– O seu batom está borrado, e a boca do Sirius está vermelha. – Respondeu sorrindo para mim, e quando olhei para o Six era verdade.

– Verdade. – Falamos eu e o Six rindo.

– Mas vocês estão namorando? – Perguntou senhora Potter para nós.

– Estamos sim, dês do natal, mas não falamos nada para ninguém ainda, vamos contar quando voltarmos para Hogwarts. – Respondeu Six sorrindo.

– Que bom, estou feliz por vocês. – Falou senhora Potter e nos deu um abraço.

– Obrigada. – Falei sorrindo para ela.

– Acho melhor vocês arrumarem essas bocas, se os meninos verem vão querem explicação. – Falou a senhora Potter e nós fomos até a pia que tinha na cozinha, o Six lavou a boca e eu tirei o borrado do batom.

– Não devia ter passado o batom que minha mãe mandou. – Falei jogando o papel que eu usei para arrumar o batom.

– Eu adorei. – Falou Six me abraçando pela cintura e me dando um selinho. – Ficou bonito em você.

– Obrigada. – Falei sorrindo e logo depois nos separamos e fomos para a sala, onde os nossos amigos estavam.

Ficamos conversando como se nada tivesse acontecido, como se eles simplesmente não tivessem levantado e deixado o Six e eu sozinhos lá. Depois de alguns minutos o Sr. Potter chegou do trabalho e quase matou a Lily de vergonha falando: “Então essa é a famosa Lilian”, quando o Jay a apresentou, e eu sabia que o Jay já tinha falado da Lily para o Sr. Potter, mas o mesmo deu a desculpa que tinha sido a Sra. Potter que comentou com ele quando mandei a carta falando que levaria a Lily, quando viu o olhar do filho, e logo foi procurar a esposa.

Uma coisa eu sei, vai ser muito divertido esses dois dias.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Finalmente o Six pediu a Carol em namoro. Gostaram do Leandro pedindo a Sophia em casamento? Já sabem que vai ter mais emoção daqui a pouco.
Eu preciso da ajuda de vocês para o próximo capítulo, eu não sei o que escrever, me ajudem? O que acham que deve acontecer?
Espero o comentário de vocês.
Beijos, beijos.
*Malfeito feito!
*Nox