A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 68
Festa as escondidas!


Notas iniciais do capítulo

Lumos!
Oi gente, postei rápido dessa vez, não é verdade? E o bom é que esse capítulo ficou bem grande, eu espero.
Eu fiquei bem feliz que tive 4 comentários no capítulo anterior. E nesse eu quero o mesmo número de comentários, ok? :D
Bom, espero que gostem.
Boa leitura.



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P. D. V. Carol

Aula de Herbologia, eu adoro Herbologia, gosto de verdade, adoro mexer com plantas, mesmo sendo venenosas. Essa aula fazíamos com todas as casas, já que o lugar era grande e cabia todos os alunos. Já fazia 5 minutos que a professora Sprout tinha entrado na sala, eu estava no lado do Remo (esquerdo) e do Frank (direito), e o Sirius e o James ainda não tinham chegado. Esses dois tinham ido para não sei aonde enquanto íamos para a aula.

A professora estava falando da planta que iriamos estudar hoje. O nome dela era Bulbos Saltadores, ela era uma planta pequena, redonda e com muitas raízes que se movem demasiadamente. É conhecida como contorcionista e ataca geralmente o rosto dos bruxos; seu pus esverdeado é somente tóxico aos olhos, pois, quando o Bulbo Saltador esguicha um jato de pus nos olhos do bruxo como meio de defesa, deixa-o cego durante duas horas. Esse pus é usado como ingrediente principal na Solução de Fazer Inchar.

Enquanto a professora explicava tudo isso calmamente, vi o Sirius e James entrarem e se colocarem em lugares vagos. Olhei para eles fazendo a pergunta com o olhar: Onde vocês estavam? E o Sirius respondeu mexendo a boca formando as palavras: Depois nós explicamos. Concordei com a cabeça e voltei a prestar atenção na professora.

– Bom, hoje vocês vão dar comida para elas, para deixarem elas bem calminhas e na próxima aula, segunda, vamos poder tirar o pus delas. - Falou sorrindo.

– Mas por que não hoje? - Perguntou uma menina da Corvinal.

– Por que elas demoram um dia para digerir os alimentos. - Respondeu a professora. - Os legumes e verduras, além da água, estão atrás de vocês. Podem começar. - Falou e cada aluno começou a pegar as comidas.

Virei para trás peguei umas folhas de alface e virei para a planta.

– Oi, plantinha bonitinha, tudo bem? - Perguntei e ela se mexeu. - Você quer comer? Tenho umas folhas de alface aqui bem gostosas para você. - Falei e ela se mexeu de novo. - Vou colocar elas aqui na sua frente, fique quietinha. - Falei e coloquei as folhas na sua frente.

Fiquei olhando para ela durante cinco segundos, mas ela nem se mexeu. Olhei para o resto da sala e todos estavam tentando dar comida para as plantas. Quando olhei para a Bulbo Saltador vi que a comida não estava mais lá. Virei para trás e peguei mais algumas folhas e um pedaço de tomate.

– Quer mais comida, plantinha bonitinha? Tem mais aqui. - Falei e coloquei o que estava na minha mão na sua frente, dessa vez ela comeu logo depois.

Fui falando com ela e colocando mais comida, e a bichinha comia muito. Depois de dar mais uma cinco vezes comida para ela, coloquei água e ela bebeu calmamente. Fiquei olhando ela beber e quando acabou coloquei mais um pouco.

– Eu vou fazer carinho em você, não vou te machucar, não me ataca. - Falei e comecei a direcionar a minha mão para encostar nela, e como ela não fez nenhum movimento para me atacar, encostei a minha mão nela.

Como ela não fez nada com o meu toque, continuei a fazer carinho nela, e acho que ela dormiu, ou relaxou bastante.

– Meu Merlin. - Escutei a professora falar, mas nem me importei em olhar para cima, continuei a fazer carinho na planta.

Depois de uns 10 segundos percebi vários olharem na minha direção, e quando levantei a cabeça comprovei a tinha teoria, todos na sala estavam me olhando, até a professora. Olhei para cada um, eu não estava fazendo nada, por que todos estavam me olhando abismados?

– Senhorita Caldin, como conseguiu fazer isso? - Perguntou a professora.

– O que? Carinho na planta? Eu só fui conversando com ela, dando comida e falei que iria fazer carinho, e ela deixou. - Falei dando de ombros.

– Senhorita Caldin, você sabe o que você acabou de fazer? - Continuou a professor e eu dei de ombros. - Você acabou de fazer carinho uma planta tóxica, ninguém nunca fez isso. - Falou a professora, e agora eu entendi porque as caras de espanto.

– Serio? - Perguntei e ela concordou com a cabeça.

– Se alguém já fez, não contou para ninguém. - Falou e agora todos me olhavam admirados, menos os sonserinos. - 50 pontos para a Grifinória. - Falou sorrindo. Ela disse 50?

– 50? - Perguntei junto com a cara de buldogue.

– Sim. - Falou sorrindo e dando de ombros. - Podem continuar com o que vocês estavam fazendo. - Falou e todos voltaram a fazer o que estavam fazendo, mas eu fiquei olhando para a Bulbo Saltador.

Enquanto eu ficava pensando porque a plantinha tinha me deixado fazer carinho nela, os outros davam comida. Depois de uns cinco segundos escutei um grito muito perto de mim, e quando olhei para o meu lado direito vi o Frank com uma Bulbo Saltador na sua cara. Peguei a Bulbo Saltador e comecei a pucha-la, tinha que tira-la do rosto do Frank.

Depois de 10 segundos puxando e escutando os outros rirem, a plantinha se soltou e escapou da minha mão, indo parar no cabelo da cara de buldogue. A mesma começou a gritar igual a uma louca, e agora sim eu tinha vontade de rir.

– Wingardium Leviosa. - Escutei a professora falar e a planta flutuou para foca da cabeça da cara de buldogue.

Olhei para o lado e o Frank tinha caído não chão, e estava com um pouco de pus esverdeado no rosto.

– Frank, você está bem? - Perguntei me agachando perto dele.

– Estou, só não estou conseguindo ver. - Respondeu piscando, deve ser horrível.

– Senhor Longbottom, o senhor está bem? - Perguntou a professora.

– A Bulbo Saltador jogou pus esverdeado no olho dele, professora. - Informei.

– A senhorita poderia levar ele para a ala hospitalar? - Perguntou a professora Sprout e eu concordei com a cabeça.

– Vamos Frank. - Falei e segurei o seu braço, para ele conseguir levantar.

Depois que ele levantou o levei até a porta e sai com o mesmo, e assim que fechou a porta, todos começaram a rir de novo. Eu fiquei com muita raiva de todo mundo, queria ver se foce com eles, eles contariam que ficassem rindo de você.

– Parem de rir, queria saber se com vocês, vocês gostariam que ficassem rindo de você. - Falou, nesse caso gritou, fazendo todos da estufa pararem de rir.

– Eu vou ser a piada na escola. - Suspirou Frank.

– Não fala isso. Eles só fazem isso por que nunca sentiram na pele. - Falei.

– E você já? - Perguntou, acho que ele estava desconfiado que eu também tinha vontade de rir.

– Não, mas posso imaginar. - Falei e olhei para ele, que continuava piscando sem parar.

Fui subindo com ele cada escada que tinha na frente, todas as vezes que começava um lance de escada eu o avisava, e quando acabava também. Depois de subirmos 4 andares de escadas seguimos para a ala hospitalar. Quando chegamos chamei a Madame Pomfley e ela veio correndo. Expliquei tudo o que aconteceu na aula e ela valou que iria dar uma poção para ele dormir, assim não ficava incomodando em não enxergar.

Logo depois que ela saiu fiquei sentada com o Frank, só para fazer companhia. Depois de dois minutos o sinal tocou, hora do almoço.

– Por que você ainda está aqui? - Perguntou, acho que achando estranho eu ficar com ele, nunca cheguei a conversar com ele, só um oi de vez em quando.

– Você é meu amigo, Frank, estou te fazendo companhia. - Falei dando de ombro.

– Você me considera seu amigo? - Perguntou. - Mas, nós nunca conversamos, só falamos um oi um para o outro.

– Eu sei, mas eu te considero meu amigo mesmo assim. Sabe, mesmo não conversando muito com você, eu sinto uma simpatia por você. - Falei sorrindo.

– Serio? - Perguntou empolgado.

– Serio. - Falei e coloquei a minha mão na sua, o fazendo corar. - Frank, para de corar toda vez que eu encostar em você. - Falei rindo, o fazendo ficar vermelho de vergonha.

– Desculpa, não é a minha intenção. Mas é que, nenhuma menina chega perto de mim, só a Alice. - Falou e sorriu quando pronunciou o nome dela, além do olho brilhar.

– Frank, posso te fazer uma pergunta? - Perguntei e ele concordou com a cabeça. - Você gosta da Alice, não é? - Falei e ele ficou vermelho. - Não precisa ter vergonha de mim, Frank, eu sou sua amiga, lembra?

– Ok, é que eu nunca falei nada assim com ninguém. Mas, sim, eu gosto da Alice, muito mais do que só um amigo. - Falou olhando para mim sorrindo torto.

– Você é muito fofo. - Falei e beijei a sua bochecha, o fazendo corar de novo. - Queria que existisse mais meninos assim.

– Pode existir, só precisa procurar no lugar certo, ou o menino demonstrar o lado fofo dele. - Falou sorrindo.

– Pode ser, vou me lembrar disso. - Falei sorrindo também. - E por que você não fala o que sente para ela.

– Ela não gosta de mim desse jeito.

– Como pode ter certeza? - Perguntei e ele pareceu pensativo. - Tenta, ninguém pode saber o que pode acontecer no futuro.

– Toma aqui a poção. - Falou a Madame Pomfrey chegando um um copo com a poção para dormir. - Tem que tomar tudo. - Falou autoritária, e o Frank tomou tudinho.

– Bom, deixa eu ir Frank, até mais tarde. - Falei e virei as costas.

– Carol. - Me chamou Frank.

– Sim? - Perguntei olhando para ele de novo.

– Obrigado. - Respondeu.

– De nada. - Falei e sai.

Andei até o salão principal, onde logo avistei os meninos, que estavam sentados perto das meninas. Fui e sentei no lado da Alice e do Remo, falando um oi.

– Carol, e o Frank? - Perguntou Alice assim que sentei.

– Está na ala hospitalar, acho que vai passar a tarde lá. - Falei e ela abriu a boca para falar de novo, mas eu a impedi. - Ele está bem, só vai ter que ficar lá até o efeito passar. - Falei e ela pareceu mais aliviada. - Vai lá mais tarde, ele vai gostar da sua visita. - Falei sorrindo.

– Obrigada pela dica. - Falou corando um pouco.

– De nada. - Falei e começamos a comer. - Sirius, você não iria me contar uma coisa? - Perguntei dando uma indireta.

– Depois eu falo. - Falou e voltou a comer.

Dei de ombros e voltei a comer, rindo e conversando com as meninas e com os meninos.

Algumas horas depois...

P. D. V. Alice

Já era 2 horas da tarde e eu estava indo para a ala hospitalar ver o Frank, já que já tinha acabado as minhas aulas. Quando eu cheguei o Frank estava dormindo. Fui até a Madame Pomfrey, que estava na sua escrivaninha no final da sala escrevendo em um pergaminho.

– Oi, Madame Pomfley. - Falei sorrindo.

– Oh, oi Alice. O que está fazendo aqui? - Perguntou sorrindo também.

– Vim ver o Frank.

– Ah, dei uma poção para ele dormir, para não ficar incomodado com a cegueira. Mas já deve estar acabando o efeito. - Falou olhando para o relógio que ela tinha.

– Está bem, obrigada Madame Pomfrey. - Falei sorrindo e fui para perto da cama que o Frank estava.

Fiquei lá durante uns 10 minutos até o Frank se mexer. Quando ele se mexeu abriu os olhos e olhou para mim.

– Alice. - Falou sorrindo e se sentou na cama.

– Oi, Frank. Vim ver como você estava. - Falei sorrindo também.

– Estou ótimo, vendo de novo. - Falou e eu ri.

– Oh, senhor Longbottom, o senhor já acordou. Pode ir, está liberado. - Falou e logo voltou a escrever alguma coisa num pergaminho.

Sai com o Frank e andamos pelos corredores, sem dizer nada um para o outro, só andando.

– Alice, posso te fazer uma pergunta? - Perguntou quebrando o silencio.

– Pode. - Respondi.

– Você gosta de mim?

– Claro que gosto. - Respondi sorrindo.

– Acho que você não entendeu. Você gosta de mim mais do que um amigo?

– Como assim? - Perguntei parando no meio do corredor.

– É. Sabe, é que eu gosto de você mais do que uma amiga, e queria saber se você só quer ser minha amiga. - Falou mexendo no cabelo timidamente.

– Você está me pedindo em namoro? - Perguntei não acreditando no que estava entendendo.

– Por quê? Você namoraria comigo? - Perguntou tão confuso quando eu.

– Claro. - Falei sorrindo e ele sorriu também. - Eu gosto de você mais do que um amigo. - Falei corando.

– Então, estamos namorando? - Perguntou corando.

– Se você quiser. - Falei dando de ombro.

– Eu adoraria. - Falou sorrindo.

– Então estamos. - Falei sorrindo também.

– Vamos? - Perguntou estendendo a mão para eu segurar.

– Vamos. - Falei e segurei a mão dele, e assim recomeçamos a andar.

P. D. V. Carol

Assim que acabou todas as aulas, eu e os meninos subimos logo para a sala comunal. Assim que chegamos o Sirius e o Jay nos puxaram para o dormitório deles, falando que eles só iriam falar o que eles prometeram falar lá. Assim que subimos, nos sentamos no chão, e eu fiquei encostada na parede. Sim, sou muito folgada.

– Falem logo. - Falou Remo não aguentando mais tanta espera.

– Ok, prometem que não vão surtar? - Perguntou Jay e nós concordamos. - Nós ouvimos falar que vai ter uma festa no 5º andar hoje...

– Só para alguns convidados. - Falou Sirius. - Tirando os sonserinos.

– E vocês chegaram atrazados na aula por causa de uma fofoca? - Perguntei, era bem a cara deles.

– Sim. - Falou Sirius dando de ombro.

– E nós vamos a essa festa. - Falou Jay apontando para todos do nosso grupinho.

– Nós, quem? - Perguntou Remo.

– Nós, Os Marotos. - Respondeu Jay sorrindo.

– Nem vem, tenho aula de Astronomia hoje. - Falei, não perdia as aulas de Astronomia por nada.

– Ai, Carol, aula de Astronomia você tem toda semana, mas uma festa as escondidas em Hogwarts só acontece uma vez na vida. - Falou Sirius.

– Não vou perder aula por festa nenhuma. - Falei.

– Carol, ou você vai por bem, ou por mal. - Falou Jay, vá vi que não iria conseguir ir a aula.

– Por que essa obsessão para ir a uma festa? E ainda de penetra. - Perguntei.

– Vai ter meninas gostosas. - Respondeu Sirius sorrindo malicioso.

– Agora que eu não vou mesmo. - Falei. - Para que eu vou? Ficar vendo vocês se pegando com umas oferecidas? Estou bem sem ver essas senas traumatizantes. - Falei e levantei.

– Onde vai? - Perguntou Jay.

– Preparar meu material para a aula de Astronomia. - Falei sem olhar para eles.

–Não, não, não. - Falou Sirius ficando na frente da porta.

– Você vai com a gente na festa. - Falou Jay me virando pelo ombro.

– Por que eu tenho que ir? - Falei me "jogando" na cama do Sirius.

– Por que você é uma Marota, vai com a gente. - Respondeu Sirius sentando na cama dele.

– Se não? - Perguntei olhando desafiador para o Sirius.

– Nós vamos até o seu quarto, vamos te obrigar a se trocar e te levar a força. - Falou Jay sorrindo maroto.

– Por favor, é aula de Astronomia. - Supliquei.

– Não adianta, você vai. - Falou Sirius se deitando na cama.

– Que horas tenho que estar na sala comunal? - Perguntei bufando.

– Você vai? - Perguntou Remo.

– Não tenho escolha, esses dois com certeza vão lá no dormitório se eu não aceitar ir. - Respondi para o Remo. - Principalmente agora que os dois tem vassouras.

– Acertou na mosca. - Falou Jay sorrindo para mim. - 23:30h nós vamos estar te esperando lá em baixo.

Revirei os olhos e levantei da cama.

– Onde vai? - Perguntou Sirius.

– Para o meu dormitório. Vou aproveitar e pedir ajuda para as meninas para a roupa. E não se preocupe, não vou falar que vou para um festa as escondidas em Hogwarts. - Falei quando todos abriram a boca. - Até mais.

– Tchau. - Responderem todos e eu sai.

Algumas horas mais tarde...

Fiquei a tarde falando com as meninas, e a Alice me falou que o Frank pediu ela em namoro, mesmo de um jeito estranho, mas super fofo. Eu fiquei feliz por eles, eles fazem um casal bonito e já estava na hora deles começarem a namorar. Mas voltando ao que importa.

Era 22 horas quando entrei no banheiro, claro que as meninas acharam estranho, mas eu falei que tinha perdido a hora e eu precisava de um banho urgente. Fiquei enrolando em baixo do chuveiro, eu esperava que as meninas já estivessem dormindo. Quando sai do banheiro, depois de 40 minutos todas já estavam dormindo.

Pequei a roupa que as meninas tinham me falado para usar em uma festa. Tinha falado que eu precisava escolher uma roupa para se eu tivesse uma festa, já tinha uma ideia da roupa, e foi assim que escolhi, juntos com as meninas, a roupa para eu ir na festa hoje. Era uma blusa azul, um casaquinho sem manga branco, uma calça jeans, e um tenis preto.

Pequei tudo isso e voltei para o banheiro. Coloquei a roupa e sequei o meu cabelo com o feitiço ar quente e eu cabelo ficou super armado. Comecei a penteá-lo e logo foi para o seu devido lugar, e pendi o lado esquerdo com uma presilha deixando a minha franja mais a mostra, e sim, eu nunca deixava isso aparecer, sempre usava tiara.

Depois de arrumar o meu cabelo, fiz a minha maquiagem, que era só um lápis preto no olho e um gloss labial da cor rosa, e estava pronta. Me olhei no espelho, e estava perfeita para ir de penetra em uma festa as escondias em Hogwarts. Nossa, é muito foda falar isso. Festa as escondidas em Hogwarts. Não sai meio misterioso? Ok, vou parar de falar sozinha na minha mente.

Sai do banheiro e olhei no relógio faltava 10 minutos para o horário combinado com os meninos. Fui até a minha cama e coloquei tudo que eu tinha usado em baixo dela, peguei a minha varinha e coloquei no bolso da minha calça. Andei sem fazer barulho pelo quarto e abri a porta do mesmo jeito. Desci as escadas esperando não encontrar ninguém lá.

Quando acabei de descer as escadas encontrei todos os meninos lá.

– Vamos? - Perguntei chamando a atenção deles.

– Nossa, tudo isso para ir a uma festa? - Perguntou Pedro, já que os meninos estavam me olhando abismados.

– Isso? - Falei me olhando. - Isso não é nada, fui até básica demais. Espera para ver na festa. - Respondi olhando para o Pedro.

– Desde quando você tem franja? - Perguntou Sirius.

– Desde sempre, é que a escondo na tiara, para não ficar caindo no meu olho na aula. - Respondi.

– Ficou bonita. - Falou Remo sorrindo. - Devia usar mais vezes assim.

– Obrigada, talvez eu use. - Falei sorrindo.

– Ok, chega de papo, que a festa está rolando. - Falou Jay com os olhos brilhando.

– Vamos logo então. - Falei revirando os olhos.

Saímos pelo quadro da mulher gorda e colocamos a capa do Jay.

– Só quero dar um aviso, se o Filch nos pegar, eu mato vocês. - Falei quando começamos a andar pelos corredores. - Que andar é?

– 5º, lá é o lugar menos movimentado de Hogwarts. - Falou Sirius, acho que ele está sabendo demais para o meu gosto, mas é o Sirius.

Continuamos andando pelos corredores até ver uma sala com varias pessoas entrando seguidas. Tiramos a capa e fomos juntos para a sala, Sirius e James mais a frente, e Remo, Pedro e eu mais a trás. Quando entramos na sala escutamos uma música, logo vimos varias pessoas dançando no meio da sala, que estava ampliada com um feitiço.

– VAMOS NOS DIVERTIR. - Gritou Sirius e James correndo para o meio da sala junto com outros.

Eu e Remo trocamos olhares enquanto o Pedro corria para a mesa dos doces. Remo deu de ombros e foi para a mesa de bebidas, e eu o segui. Ficamos olhando as pessoas dançando, e claro que ficamos falando dos nossos amigos loucos dançando como se eles tivessem sido convidados. Tudo bem que ninguém se importava, eles eram gatos, gostosos e tinham pegada; era isso o que eu escutava.

Depois de num cinco minutos uma menina chamou o Remo para dançar, ele falou que não sabia, mas eu como uma bela amiga, incentivei o Remo a dançar, e ele acabou indo. Eu fiquei olhando e bebendo um pouco de cerveja amanteigada. Depois achei Whisky de fogo, vou provar, e é muito ruim, queima tudo, não gostei, fiquei na água e cerveja amanteigada.

Fiquei olhando todos se divertindo, e eu estava rindo muito com os meninos dançando. Eles não dançam mal, mas era engraçado eles dançando assim. Fiquei olhando eles dançando por uns 10 minutos, na minha cabeça tinha passado isso.

Peguei mais um copo de água e quando olhei de novo vi o Sirius beijando uma menina, logo depois vi o Jay beijando uma menina, e quando olhei para o Remo vi a Burg pulando na sua boca, e como o Remo estava meio bêbado, logo correspondeu. Ai que nojo, mas comprovei que a Brug estava mesmo afim do Remo.

– Gostando da sena que vê? - Perguntou alguém que eu conhecia a voz.

– Gostando, gostando, não estou, mas eles sabem o que faz. - Falei dando ênfase no segundo gostando e olhei de lado para a pessoa que estava no meu lado, era o Flabicio Zabine.

– Gostando da festa? - Perguntou querendo ser legal, mas não dando certo.

– Está legal. - Respondi não dando muita atenção para ele.

– E por que não está dançando? - Perguntou.

– Por que eu não quero. - Respondi e bocejei. Ainda bem, salva pelo sono. - Vou indo, estou morrendo.

– Mas e seus amigos?

– Eles vão ficar bem. - Falei dando de ombro e saindo de perto dele.

Sai da sala e guardei a capa do Jay comigo, afinal, ninguém poderia pegar essa capa. Andei pelos corredores desertos sem nenhuma preocupação, mas eu sabia que tinha alguém me seguindo.

– Vai me deixar falando sozinho? - Perguntou Zabine aparecendo no meu lado.

– Eu disse que eu estava indo. Então não te deixei falando sozinho. - Falei ainda sem olhar para ele.

– Por que você não fala comigo direito? - Perguntou parando na minha frente. - Eu tento ser legal com você e você só me dá patada.

– Você já parou para pensar que eu não quero ser sua amiga?

– Todo mundo quer ser meu amigo. - Respondeu dando um sorriso convencido.

– Eu não quero. - Falei e me desviei dele, mas o mesmo segurou meu punho.

– Vai, me dá uma chance. - Pediu.

– Eu não quero te dar uma chance, na verdade nem queria ter te conhecido. - Falei, e acho que acabei de mostrar por que eu sou da Grifinória.

Ele me olhou demostrando um pouco a sua raiva e me preensou na parede.

– Tá, mas você já parou para pensar no que poderia ter te acontecido se eu não tivesse chegado naquele dia?

– Já, e eu preferiria dez vezes enfrentar o Malfoy do que conhecer você. - Falei grossa.

– É, mas eu te ajudei te beijando para você ficar quieta. - Falou sorrindo malicioso.

– Não, você se aproveitou de mim por que eu não estava entendendo nada. - Falei irritada.

– Mas você retribuiu. - Falou sorrindo e chegando perto.

– Foi por impulso. - Falei, não me orgulho nadinha de ter retribuindo.

– Vamos ver, então. - Falou e me puxou pela cintura, logo em seguida me beijando.

Ele me puxou tão forte e sem eu perceber que me pegou desprevenida, de novo. Ele me apertou tanto o meu corpo conta o dele que mal conseguia respirar. Sem contar o beijo dele, não era ruim, tinha gosto de maçã, que era minha fruta preferia, e isso não ajudava muito o meu lado. E mais uma vez me peguei retribuindo o beijo dele, mas dessa vez percebi com cinco segundos de beijo.

Comecei a empurra-lo para tentar me soltar, mas não conseguia desgrudar a minha boca na dele. 1º porque eu estava com o meu troco empurrado para trás, e não conseguia ir mais para trás; e 2º que o beijo dele tinha gosto de maçã, que como eu já falei era a minha fruta preferia. Então tentava desgrudar o meu corpo, mas já deu para perceber que não estava dando muito certo.

Quando eu consegui tirar o meu corpo de perto dele por 2 centímetros, ele me puxou de novo e me encostou na parede, agora ferrou tudo. Eu odeio ser beijada no corredor porque tem paredes, eu odeio gente que beija bem, eu odeio gente que tem um gosto bom na boca, e principalmente, EU ODEIO SER BEIJADA A FORÇA.

Depois de mais uns cinco segundos eu comecei a ficar ser ar, mas ele não parecia estar com falta de ar. Quando ele finalmente perdeu o ar, se separou de mim, e eu estava quase morrendo por falta de ar, não é fácil ficar mais 3 segundos sem ar. Eu estava respirando pesado, fundo e rápido, enquanto ele estava respirando devagar.

– Você retribuiu. - Falou sorrindo malicioso.

– Eu te odeio. - Falei o olhando mortalmente, e ainda tentando recuperar o meu folego.

– Mas você gosta do meu beijo. - Falou sorrindo ainda malicioso, só que com um toque de convencido.

– Você não sabe o que gostar de um beijo. Você não sabe o que gostar de alguém. Você não sabe de nada. - Falei jogando tudo o que eu pensava.

– Como pode ter certeza? - Falou colocando as sua mãos na parede, no meu lado, e demonstrando a sua raiva. - Você que não sabe de nada. Você só é uma menininha que todos acham gostosa e bonita. Você não tem nada de mais, nem beijar você sabe. Você e aqueles seus amigos se acham melhores que os outros porque fazem pegadinha com todo mundo, mas eu tenho uma novidade, vocês não são melhores que os outros, vocês não são nada, são apenas formiguinhas andando por aqui. - Jogou tudo o que pensava também, mas esse foi jogar mesmo.

– Você que não é nada. E olha, eu também tenho uma novidade para você, você só é mais um que me acha bonita e gostosa, se não, não tinha vindo atrás de mim. - Falei também jogando tudo o que eu pensava no momento, o que ele falou tinha me acertado de um jeito.

– Olha sua... - Falou mais deixou a frase morrer, pois ele preferiu fechar o punho e me dar um soco.

Claro que ele não chegou a me dar um soco, dei um soco nele antes. Quando ele abaixou a cabeça e encostou a mão na boca, o empurrei e ele caiu de bunda no chão. Aproveitando a deixa, sai correndo pelo corredor, não deixaria que me visse deixar cair uma lágrima se quer do meu olho. Quando eu virei o corredor vi se ele estava me seguindo, e pelo graças a Merlin, não.

Corri até o 7º andar e fui até a sala precisa, não queria ir para o dormitório, as meninas iriam me acordar cedo se eu foce dormir do dormitório. Cheguei na frente da parede da sala precisa e pensei em um lugar para descansar, com cama e tudo, e logo em seguida a porta apareceu. Quando abri a porta vi um lugarzinho com uma cama, uma janela enorme que dava para ver o céu, e varias almofadas pelo chão.

Peguei uma almofada e fui até a janela, que dava para deitar de tão grande que era. Sentei na janela e fiquei olhando o céu estrelado pensando no que ele tinha falado. Era verdade o que ele tinha falado, eu não era nada.

O Sirius era o cara pegador e sexi de Hogwarts, O James era outro, mas com um toque engraçado, o Remo era o nerd de Hogwarts junto com a Lily, e o Pedro era o gordinho que ficava atrás dos bonitões. Mas e eu? Eu só era a amiga deles, nada de interessante. Tá, quase todos os meninos me achavam bonita, mas era por causa dos meninos, se não ninguém saberia quem eu era.

Ai, que droga, odeio quando as pessoas que eu não gosto tem razão. Fiquei pensando que teria valido mais a pena eu ir para a aula de Astronomia, estava uma noite bonita para ver estrelas e constelações. Quer saber, vou ficar vendo as constelações, assim estudo um pouco, já que perdi a aula.

Consegui identificar umas três constelações, e uma delas iriamos aprender hoje, já estudei pela aula perdida.A constelações era a de Apus. "Apus, a ave-do-paraíso, é uma constelação do hemisfério celestial sul; O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Apodis.
"Apus foi uma das 12 constelações criadas por Petrus Plancius a partir de observações de Pieter Dirkszoon Keyser e Frederick de Houtman e apareceu pela primeira vez em um globo celeste de 35 cm de diâmetro publicado em 1597 (ou 1598) em Amsterdã por Plancius com Jodocus Hondius. Plancius chamou a constelação de 'Paradysvogel Apis Indica'; a primeira palavra é 'ave-do-paraíso' em holandês, e as outras são 'Abelha Indiana' em latim; 'apis' ('abelha' em latim) é presumivelmente um erro para 'avis' ou 'ave'. O nome "Apus" é derivado do grego 'apous', significando "sem pé", que se referia à ideia ocidental que a ave-do-paraíso não tinha pé, um equívoco gerado pelo fato de que as únicas espécimes disponíveis no ocidente tinham os pés e asas removidos.

"Após sua introdução no globo de Plancius, a primeira representação conhecida da constelação em um atlas celeste foi em Uranometria de Johann Bayer de 1603, onde ela era chamada de 'Apis Indica'." Era isso o que falava no meu livro de Astronomia, que não era o da escola. O da aula era uma foto e uma coisa mais resumida.

Fiquei vendo as estrelas e acho que acabei dormindo lá mesmo, pois não me lembro de ir ido para a cama.


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Notas finais do capítulo

Gente, espero que tenham gostado. Se estiverem com vontade de matar o Zabine, comentem. Se quiserem me matar, comentem. Se gostaram da ideia de ter uma festa as escondidas, comentem. Se acharam fofo o Frank e a Alice namorando, comentem. Se gostaram do jeito fofo do Frank e quiserem mais meninos assim em Hogwarts, comentem. Se não gostaram da cara de buldogue atacando o Remo, comentem. Se tiverem alguma pergunta ou não entenderam o motivo do cap, comente.
Bom, vocês já entenderam que é para comentar qualquer coisa, então, comentem.
Obrigado por lerem e estarem acompanhando.
Beijos, Beijões e Beijocas para todo mundo.
Nox.



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