Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 47
Conversa


Notas iniciais do capítulo

Noticias, eu não morri! Weeeeeee *---* okay, parei. Primeiramente, peço desculpas pelo meu sumiço mas é que está difícil parar em casa aqui no Canadá, estou tentando atualizar essa fic desde muito tempo, e só hoje consegui acabar esse bendito capitulo. Mas enfim, espero que gostem ^^



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Entretanto, a bondade que sempre dominou o seu ser motivou a sua razão a se manifestar, apesar de quão doloroso aquele fato era, ela não poderia permitir que aquele filho crescesse sem a presença do pai, nossa eterna usurpadora sabia o quanto doloroso isso representava para uma criança, e por mais que a mesma fosse fruto de uma traição, não poderia permitir que a história novamente se repetisse. Pensando desse modo, Paulina tomou uma decisão que poderia mudar drasticamente a história de cada um da famosa família Bracho.

Paulina: Paola está certa meu amor – Disse ternamente olhando nos olhos de Carlos Daniel.

CD: O que?? Depois de tudo que ela nos fez, você ainda vai ficar ao lado dela Paulina??

Carlos Daniel não conseguia acreditar no que estava escutando, sua amada concordar com a fala daquela que foi a causadora de seus problemas era um fato considerado ilógico. Naquela mesma manhã, Paulina havia se mostrado ser tão forte e segura de si, mas a atitude que ela estava tomando naquele momento parecia a fazer regressar ao estagio de submissão a Paola.

Paola: Ora ora, a usurpadora voltando a obedecer as minhas ordens...

Paulina: Não estou do seu lado e muitos menos voltei a te obedecer, apenas quero que tudo isso seja resolvido o quanto antes para que você suma definitivamente de nossas vidas.

VP: Paulina esta certa Carlos Daniel, vocês tem que resolver toda essa situação rapidamente, afinal há uma criança envolvida.

CD: Tudo bem – Rendendo-se aos argumentos – Vamos conversar no escritório Paola.

Desistindo de lutar contra a possibilidade de qualquer conversa com sua ex- esposa, Carlos Daniel aceitou dialogar com a aquela mulher que já os havia feito grandes males e ainda mantinha sua fortemente suas ações imprudentes presentes na vida de cada um.

Mantendo sua postura superior e seu olhar sedutor, Paola andou para o escritório com um sorriso vitorioso nos lábios, seguida pelos olhares contrariados de todos os presentes. A insatisfação pela sua presença era o que mais divertia a diva naquele momento. Seguindo os passos da eterna diva, estavam Paulina e Carlos Daniel andando em direção ao cômodo para escutar o que Paola tinha para falar.

Durante todo o pequeno percurso entre um lugar e outro, Carlos Daniel e nossa eterna usurpadora mantiveram suas mãos unidas e seus dedos entrelaçados. Sentir o contato da mão de sua amada era o que estava evitando com que ele explodisse e fosse dominando pela fúria que apenas a presença de Paola provocava. Paulina percebeu quanta rígida estava a mão do seu marido, a tensão que ele sentia poderia ser notada também em toda a extensão de seu corpo.

Ao chegarem ao escritório, Carlos Daniel mesmo contrariado não perdeu a educação que foi lhe dada e abriu a porta para Paola entrar. Sua expressão de desgosto e raiva apenas aumentou quando ela, provocantemente, observa sua atitude de cavalheiro e fala passando as mãos pelo rosto másculo de Carlos Daniel “ Sempre educado o meu maridinho”.

Naquele momento que viu Paola usando suas estratégias de sedução com seu marido, o coração de Paulina sentiu um impacto forte, sabia que as atitudes de sua irmã eram pensadas e articuladas apenas com a intensão de provocar, mas não pode evitar relembrar o dia do aniversário da Lizete e a cena que ainda torturava seu coração.

A raiva de Carlos Daniel por tal situação exalava de seu belo corpo moreno, seus olhos estavam tomados pela fúria que sentia apenas por estar na presença de Paola. Paulina percebendo que a ira estava prestes a dominar completamente a razão do amado, saiu de seus devaneios e o puxou pelo braço, dando-lhe um beijo antes que o mesmo entrasse no escritório.

Aquele roçar de seus lábios foi calmo e sutil, transmitia amor, doçura e confiança.  Apesar da rapidez da demonstração de amor, aquele gesto de Paulina foi capaz de levar Carlos Daniel a outro mundo, sentir o doce toque da boca de sua amada sobre a sua o fez esquecer tudo o que o angustiava.

Paulina: Não se esqueça – Disse depois de se separarem e olhando naqueles belos olhos castanhos – eu estou ao seu lado. Seja o que for que ela tenha para nos dizer, vamos passar por isso juntos. Você e eu. Eu te amo.

As palavras de apoio da mulher que amava seguindo um beijo que o fez flutuar, fez com que a coragem para enfrentar os futuros acontecimentos aumentasse e um sorriso tivesse até a possibilidade de estar presente em seu belo rosto. Com Paulina ao seu lado, ele não temia mais nada nem ninguém, ela era seu ponto de apoio, sua sustentação, seu ar, sua vida.

CD: Eu te amo minha vida, obrigado por estar novamente comigo. Seu amor me faz ter coragem para superar qualquer coisa. Sei que ao seu lado, nada poderá nos atingir. Eu te amo, eu te amo, eu te amo.

Paulina não disse nada, apenas sorriu, segurou nas mãos do amado e juntos entraram no escritório. A felicidade dos dois, incomum pelas circunstancias perturbou a diva já impaciente pela demora de ambos.

Paola: Nossa quanta demora, pensei que vocês dois tivessem morrido lá do lado de fora, não que eu fosse me importar, mas ... – Parou sua fala ao observar que sorrisos dominavam rosto dos dois, e uma felicidade inexplicável havia tirado o espaço antes tomado pela raiva e angustia – Vocês estão felizes demais para o meu gosto.

CD: O interessante é que você gostar ou não da nossa felicidade não nos importa. – Disse com a voz tomada por ironia e continuando com o sorriso nos lábios.

Paola: Nossa maninha, o que você fez com o meu maridinho ai do lado de fora? Até me enfrentando ele esta.

CD: Ela fez algo que você não nem tem noção do que é, amor. Paulina me ama verdadeiramente e isso você não pode destruir.

Paola: Nossa que romântico amor, mas você não pode negar do que eu te dava era bem mais prazeroso e interessante, duvido que você tenha esquecido as minhas caricias, meu perfume, meus beijos...

Paulina: Vamos voltar ao assunto? Sobre o que queria conversar Paola?

Paola: Ora ora, minha irmãzinha querida não gostou de ouvir sobre o quanto você me amava e me desejava Carlos Daniel. Paulina querida lembre-se antes dele ser seu, ele foi meu.

CD: Paola pare de provocar a minha mulher e diga logo a que veio.

Paola: Ai tudo bem meu amor, vamos falar sobre o futuro.

Paulina: Sobre o futuro?

Paola: Sim, sobre o futuro do seu filho Carlos Daniel – disse tocando o ventre dilatado.

Carlos Daniel por mais que soubesse e odiasse a ideia de que aquele pequeno ser tivesse sido o fruto de uma traição, ele não poderia permitir que Paola tramasse algo contra sua vida. Conhecendo sua ex- esposa como conhecia, ele temeu pelo que ela poderia arquitetar, sabia que Paola nunca foi o exemplo de maternidade e que ela mesma o havia falado diversas vezes que não pretendia ter um filho para que sua beleza não fosse maculada.

CD: Paola, nem ouse fazer algo contra a vida do meu filho, se você tentar, eu juro que não me responsabilizo pelos meus atos...

Paola realmente não esperava aquela ameaça da parte de Carlos Daniel, ele até o momento, não havia acreditado que aquela criança que estava sendo gerada naquele ventre era realmente seu filho. Ao ouvir sua fala carregada de angustia e tomada pelo instinto protetor de Carlos Daniel, Paola não conseguiu conter aquela risada marcante e o pensamento de mais uma vitória.

Paola: Agora você acredita que o filho é seu mesmo não é? – Risos – Mas não se preocupe meu amor, não vou fazer nada contra a vida do NOSSO filho - Paola enfatizou a palavra olhando firmemente nos olhos de Paulina – O motivo da conversa é justamente uma proposta que eu tenho a fazer, e acredito que ela seja de interesse tanto seu, quanto da usurpadora. 


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Notas finais do capítulo

O que estão achando? *-----*
@MissBracho_