I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 63
Desfecho parte I


Notas iniciais do capítulo

ACABANDO DEPOIS DE NOVE ANOS KKKK
Alguém por aqui?



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''É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.''

~Renato Russo~

4 últimos minutos.

Ao longe ouço os fogos serem disparados, ouço as risadas de pessoas comemorando os últimos instantes, ouço as orações para a chegada de um novo ano.

De olhos fechados ouço as batidas do meu coração e me deleito com essa sensação. De fato, eu nunca ia superar sua perda, nunca ia me acostumar a viver em um mundo sem ele ao meu lado, mas sempre serei grata pelas memórias que ele me permitiu criar.

Frederick Chase nunca será esquecido por mim e sei que foi ele quem me ajudou a sobreviver, foi de sua memória que tirei forças para enfrentar tudo que enfrentei até hoje e é pela sua memória que continuarei lutando por aqueles que amo e principalmente, lutando por mim.

Toco a lateral da minha perna esquerda e estremeço revivendo a sensação do tiro daquela noite.

Flashback on

— Rápido – ouço vozes desconhecidas ao longe, tento abrir meus olhos, mas eles me traem. Tento mexer meu corpo, mas sinto cada mínima parte dele doer intensamente. Respiro com dificuldade, pois meus pulmões estão implorando por ar, entro em desespero quando não consigo e involuntariamente começo a me debater – Máscara de oxigênio – grita a voz masculina e rapidamente sinto o objeto ser colocado em meu rosto e meus pulmões se acalmam a medida que recebem o que tanto desejavam.

Minimamente abro meus olhos, vejo apenas vultos de rostos em cima de mim, estou sendo levada por um corredor que parece não ter fim, as luzes brancas do teto junto com a cor clara das paredes fazem com que meus olhos ardam, então eu os fecho, mas não antes de ver o lençol que cobre meu corpo todo ensanguentado e fico tonta, as coisas começam a girar e perco a consciência.

Os momentos seguintes foram os mais estranhos em toda a minha vida. Era como se fosse um sonho, eu via uma luz ao fundo, eu via os vultos dos meus amigos. Ouvia burburinhos, sussurros, cochichos. Vi o rosto de Rafael, ele parecia um holograma, escutei Thalia e Luke chorando, mas estavam mais para um eco infinito. Meu corpo estava pesado e não respondia aos meus comandos. Senti o desespero tomar conta, será que eu estava morta? Será que Percy tinha sobrevivido? E Melissa com Dylan? Fugiram? Poseidon, minha mãe? Deuses o que aconteceram com eles?

Com minha cabeça sendo inundada por esses pensamentos, sinto as lágrimas mancharem meu rosto, ouço um ‘’biiiiiip’’ de algum aparelho perto de mim. Não sei de onde veio essa força, mas começo a me debater, tento gritar, mas algo na minha garganta me impede. Eu preciso de respostas, preciso saber se estão bem, preciso do meu Percy, do seu abraço, do seu beijo, do seu perdão, preciso saber que ele está vivo, só assim poderei partir em paz. Mas escuto gritos de algum lugar, escuto móveis sendo arrastados, sinto uma picada em meu braço e rapidamente vou perdendo a força junto com a consciência.

— Ela acordou – ouço uma voz familiar gritar – Annie, pelo amor dos deuses.

Vou abrindo meus olhos aos poucos, piscando para acostumar com a claridade. Devagar, vou movendo a cabeça para os lados para saber onde estou e não demora muito para perceber que é um quarto de hospital. Levanto minhas mãos frente ao meu rosto, estão amarelas e com o soro na veia, mas tenho movimentos.

Olho para meu corpo, está mais magro, sinto a barriga funda e descendo mais, vejo minha perna esquerda enfaixada. Tento tocá-la, mas cada músculo ainda dói.

— Não faça tanto esforço senhorita Chase – com dificuldade encaro o homem de jaleco que me ajuda a deitar novamente, ele mede minha pressão, minha temperatura, coloca uma luz nos meus olhos e outras coisas – Como está se sentindo?

— Com dor – falo com dificuldade e com a voz muito rouca e falhando. Atrás dele, eu vejo Rafael pela primeira vez desde que acordei e meu coração bate mais forte. Seu rosto está inchado, percebo pela roupa folgada que também perdeu peso. Eu não impeço quando as lágrimas começam a rolar sem parar pelo meu rosto quando ele vem ao meu encontro, ignorando o médico e me abraçando com delicadeza, mas de forma protetora.

— Ah, Annie – ele sussurou chorando em meu ombro – Pensei que tivesse te perdido minha loira.

Eu não conseguia falar, só tentei o abraçar mais forte que eu conseguia no momento e chorar tudo que estava preso dentro de mim. Ficamos assim por um tempo, até nos afastarmos. Agradeci ao médico por nos dar esse espaço.

— Bom Annabeth – começou o doutor Apolo, nome que li em seu crachá – A senhorita nos deu um baita susto, mas já está fora do estado de risco – falou sorrindo. Rafael soltou o ar aliviado e beijou meus cabelos – Mas vai precisar ficar internada por alguns dias para irmos monitorando sua situação até ganhar alta.

— O que aconteceu? – eu ainda não estava assimilando as coisas com clareza, estava perdida, como fui parar ali? Mas estava fraca demais para perguntar tudo de uma vez.

— Você levou um tiro na perna – contou olhando em sua prancheta – Fizemos uma cirurgia de urgência para retirar a bala que ficou alojada e por pouco não perde os movimentos.

Fechei os olhos com forças, e tentei movimentar as pernas. Deuses, quase gritei de alívio quando senti as duas se movendo.

— Também tratamos alguns ferimentos que tinha no rosto e não houve nenhuma fratura interna. Sua recuperação está indo bem, se continuar desse jeito, vai receber alta rapidinho.

— Obrigada Doutor – consegui dizer, ele nos deu um sorrisinho, despediu e nos deixou a sós.

Rafa sentou na cadeira e pegou minha mão, olhei para ele e amei esse menino mais quando conseguiu entender o que eu queria.

— Você se lembra de alguma coisa? – perguntou passando a mão no meu rosto.

— De pouca coisa – respondi ainda com a voz falhando – Lembro de Poseidon caído, do celeiro, de Dylan batendo em Percy, da minha mãe desacordada, de Luke chegando e do tiro.

Nesse momento meu coração se apertou. Senti o ar faltando novamente e minha visão ficou embaçada pelas lágrimas que caiam e olhei para Rafael em desespero. O moreno se levantou e segurou meu rosto.

— Annie olha pra mim – falou tentando manter a calma – Poseidon, Atena e Percy estão bem. Pode ficar tranquila, estão vivos.

Apertei sua mão em meu rosto e sorrir. Ainda tentava respirar por esta processando a informação, mas Rafa foi respirando e conversando comigo até eu me acalmar. Era isso que eu queria saber, nada mais me importava, meu coração voltou a bater.

— Depois que você me mandou aquela mensagem, eu não esperei as duas horas, meu coração estava doendo, eu tinha a sensação que algo ruim ia acontecer, liguei para Luke que acionou a polícia e foram até sua casa, lá pegaram um homem carregando Poseidon desacordado, ele levou um tiro no braço e fraturou uma costela.

Fechei meus olhos tentando absorver as informações. Deuses, se Rafa tivesse aguardado as duas horas que pedi, Poseidon estaria morto, assim como todos. Ele apertou minha mão, como se pedisse permissão para continuar e eu assenti.

— Annabeth graças aos deuses você me mandou os dados para acessar seu rastreador. Luke me ligou e passamos para a polícia que conseguiu te localizar. Eu nunca vou cansar de agradecer por Melissa ter escolhido um lugar que pegava o sinal para ir se comunicando com seus capangas e com Dylan que já estava na cidade um tempo e ficando naquele lugar.

— E o que aconteceu com ela? – perguntei temendo a resposta. Rafael sorriu.

— Ela foi presa – não aguentei e chorei. Era um choro que estava a tanto tempo preso dentro de mim, um choro que guardei especialmente para esse dia. Recebo o abraço do meu amigo, que estava no mesmo estado que eu – Dylan e o outro homem tentaram escapar, mas o local estava cercado de polícia. Eles também foram presos e confessaram sobre o assassinato de seu pai e sobre os casos de Melissa. Posso garantir que não os veremos nunca mais.

O olhei em dúvidas o que fez seu sorriso se alargar mais.

— Dylan se suicidou após confessar – Apertei sua camisa, enterrando meu rosto em seu peito – Melissa e o cara ganharam prisão perpétua.

Não acreditava no que estava ouvindo, meu maior sonho sendo realizado. Eu não me baqueei com a notícia de Dylan, não me tocou nenhum pouco, pelo contrário, saber que ele não tem chances de escapar da cadeira acendeu uma luz dentro de mim, me chamem do que quiserem, mas depois do que passei nas mãos desse cara, a morte ainda era pouco pra ele, mas eu me contentava. Era como se tivesse tirado o céu das minhas costas. Pela primeira vez, eu comecei a sentir o gostinho da liberdade.

— Rafa – chamei fracamente e confusa com uma questão – Quando tempo eu estou aqui?

Ele beijou meus cabelos e se sentou, olhando no fundo dos meus olhos.

— Você está desacordada a doze dias.

Levei as mãos a boca, estava assustada. Doze dias, deuses, doze dias.

— Eu e o resto da galera estamos revezando pra ficar aqui com você. Atena ficou internada por quatro dias, Poseidon recebeu alta a dois dias atrás e já esta em casa e Percy...

— Eu estou aqui – e aquela voz fez meu coração saltitar, meu peito começou a subir e descer descompassados. Minha cabeça virou na mesma hora e meu mundo parou ao encarar aquelas esmeraldas verdes brilhando. Senti minha pele se arrepiar, e meu estômago se transformar em um criatório de borboletas. Ele estava tão lindo e bem, e eu comecei a chorar, sem conseguir me mover ou falar. Apenas sorrir.

— Vou deixar vocês a sós – Rafa disse rindo e saiu.

Eu não conseguia desviar meus olhos do moreno parado na porta e sabia que ele sentia o mesmo. E ele veio ao meu encontro, como se fóssemos ímas, nos atraindo, nos conectando, nos unindo e me beijou.

E nos perdemos naquele beijo. Nos perdemos na batalha gostosa e cheia de saudade que nossas línguas travavam. Nos perdemos no contato de nossas peles, nos suspiros que nos arrancávamos, na sensação de nos sentirmos, de estarmos vivos. De sermos um do outro.

— Me perdoa – falei ao nos separarmos, entre o choro – Me perdoa por duvidar de você, por não conseguir te proteger, me perdoa...

— Shiii – disse ele me abraçando delicadamente e beijando meus cabelos. Deuses, era surreal a sensação que esse abraço me trazia  – Você passou por tudo aquilo pra não matarem eu e meu pai e ainda levou um tiro por mim Annabeth, quem tem que te pedir perdão sou eu.

Eu o abracei mais forte, ignorando todas as minhas dores. Ambos estávamos chorando.

— Eu faria tudo de novo – sussurrei. Percy levantou meu queixou, limpando minhas lágrimas enquanto as suas caiam. Ele possuía hematomas no rosto, assim como eu e marcas nos pulsos da cordas que nos amarraram.

— Você não faz ideia do quanto eu te amo e que faria o mesmo por você Sabidinha.

— Eu faço, pois amo você na mesma intensidade Cabeça de Algas.

Rindo ele me beijou. E aqueles lábios me faziam esquecer de tudo, aquele cheiro me abraçava e me trazia conforto e segurança. Eu não conseguia descrever a intensidade do meu amor por Percy e saber que era recíproco só alimentava mais minha felicidade.

— E seu pai como está? – perguntei ao nos separarmos. Percy se sentou ao lado da minha cama com um braço ao redor do meu ombro, me puxando para ele e mexendo no meu cabelo enquanto sua outra mão segurava a minha.

— Ele está bem, ficou preocupado com você – contou, fechei os olhos em seu peito – Assim que soube de toda história, demorou um tempo para processar, ficou em choque, xingou Melissa, quis matá-la, foi sedado – Percy riu fracamente e eu o acompanhei, mas me sentindo culpada e com medo de Poseidon me odiar – Ele não te odeia Annie – disse adivinhando meus pensamentos – Meu pai é grato pelo que você fez por nós, tentou nos manter a salvo desde sempre e sofreu para que isso acontecesse. Só temos gratidão.

Sorrir aliviada, beijando seu peito. Eu não menti, faria tudo de novo se pudesse salvá-los novamente.

— Ele está se recuperando bem e vai melhorar aos poucos – encarei Percy que continha um sorriso malicioso no rosto.

— Qual o motivo desse sorrisinho? – perguntei desconfiada.

— Adivinha quem está cuidado dele? – franzi a testa pensando, mas não consegui imaginar ninguém.

— Não faço ideia Cabeça de Alga – ele riu me fazendo ficar mais curiosa ainda, dei um tapa fraco em sua barriga – Desembucha.

— Continua delicada igual coice – revirei os olhos rindo – Sua mãe.

Meu queixo caiu e me endireitei na cama.

— Mentira – falei incrédula – Você está falando sério?

Percy riu da minha expressão e segurou meu queixou me dando um selinho estralado.

— Seríssimo. Se conheceram aqui no hospital – contou – Sua mãe teve ferimentos leves e nenhuma fratura, então foi liberada mais cedo e te visitava todos os dias, em uma dessas visitas, encontrou meu pai aqui de cadeiras de rodas, ele também vinha te vê com a ajuda de uma enfermeira.

— Parece história de filme – ainda estava incrédula enquanto Percy ria me contando.

— Pois é. Eles começaram a conversar, Atena agradeceu pelos cuidados com você, pediu perdão e acabaram ficando próximos, ela sempre dava uma passadinha no quarto dele antes de ir embora.

— Ah deuses – falei rindo – Mas você acha que tem chance de um relacionamento?

Percy deu de ombros.

— Não sei, acho que os dois tem muito o que conhecer ainda. E com esse acontecimento agora, acho que meu pai não vai querer um relacionamento tão cedo.

Balancei a cabeça concordando.

— Mas nada os impede de se divertirem – disse. Percy segurou meu rosto me beijando de forma sensual, o que me fez quase subir em cima dele, se não fosse a perna que doía mais que as outras partes.

— Falando nisso, também merecemos nos divertir – sorrir entre o beijo.

— Concordo totalmente – ele segurou meus cabelos aprofundando o beijo enquanto eu passava a mão no seu abdômen, porém nos afastei – Mas não aqui Cabeça de Alga.

Ele soltou um som de reprovação, ajeitou suas calças e continuamos conversando. Percy havia sido internado por 8 dias e logo após tratar todos os ferimentos e ser medicado recebeu alta, seu rosto ainda estava um pouco inchado e com alguns roxos e feridas caindo as casquinhas. Ficou louco quando soube que eu estava desacordada e vinha me visitar todos os dias.

A galera de São Francisco estavam hospedados em nossa casa. Faziam rodízio para dormirem e ficarem comigo aqui no hospital, assim como os de Nova York também. Quase morreram quando tomaram consciência da história.

Nico pediu perdão a Percy pelo que aconteceu e me mandou uma carta se desculpando e contando que era apaixonado por mim e que havia se arrependido do que fez, disse que ia mudar de escola e preferia se afastar e sair da banda já que havia feito mal para nós.

Drew negou sua culpa quando questionada por Percy e Luke, colocou a responsabilidade toda em Nico e se recusou a pedir desculpas. Meu namorado queria fazer algo, pois estava possesso de raiva, mas Luke o convenceu que era melhor deixar pra lá e focar apenas no nosso relacionamento, pois Drew não valia o tempo de ninguém.

Atena alugou uma casa próximo a nossa e ia conversar comigo para eu morar com ela. Saber disso me deixava feliz, passei tempo demais desejando meu colo de mãe e agora tenho a oportunidade de ter.

— E vai ficar longe de mim? – Percy perguntou fazendo beicinho, no qual não aguentei e roubei um beijo.

— É perto Percy, podemos dormir na casa um do outro ainda e tudo que mais desejei foi ter minha mãe, agora que tenho não posso deixar essa chance passar.

Ele beijou minha cabeça e sorriu.

— Eu sei Sabidinha, te dou todo o apoio.

E eu estava feliz, muito feliz. E foi assim que passamos o resto do dia. Fofocando, nos beijando, brincando, rindo e vivos.

Alguns dias se passaram e finalmente eu recebi alta. Fui recebida em casa com uma mini festa. Receber aqueles abraços, aquelas declarações, saber o quanto se importavam comigo só me fazia ser mais grata ainda pela oportunidade de viver mais. Todos nós começamos a fazer terapia, pois esse acontecimento tinha mexido muito com nosso psicológico e aos poucos fomos voltando ao normal.

Pedi perdão a Poseidon que chorou junto a mim e agradeceu pelo que fiz por eles e principalmente por Percy. Fui morar com minha mãe, que estava conhecendo Poseidon um pouco mais, porém assim como havia conversado com o Cabeça de Alga naquele dia no hospital, ambos queriam apenas diversão. Poseidon estava se dedicando mais ao filho, voltaram a fazer a sexta do filmeco e a ter uma relação mais próxima, sendo mais que pai e filho, mas amigos.

Eu e Percy não nos desgrudamos mais, ficamos mais conectados e unidos. Seu time ganhou o Estadual e me chamaram para ajudar o treinador deles com as próximas estratégias. Ensinei meu moreno a andar de skate, pelo menos o básico e ele me ensinava cada dia mais sobre um amor que era desconhecido por mim. E lógico, nos divertíamos muito, se é que me entendem. Continuei meu contato com o pessoal de São Francisco e com o pessoal daqui de Nova York. Conseguimos passar de ano na escola e Luke saiu com Thalia viajando pelo mundo cumprindo seu contrato de skatista profissional. Não tive mais notícias de Nico e Drew se mudou para Las Vegas com os pais, o que agradeci imensamente, pois eu não sabia quando ia aturar mais.

Quanto a Sally, mãe de Percy. Bom, ela desapareceu e nunca mais deu notícias, Percy aprendeu a lidar com essa situação na terapia, o que ajudou também a parar de vez de beber.

— Já está tudo certo pra viagem? – perguntei deitada no colo do meu namorado que mexia no meu cabelo.

— Certíssimo, saímos amanhã as 9h.

Estávamos organizando nosso ano novo na praia em São Francisco. Atena convidou Poseidon para conhecer a Grécia e passar a virada lá já que íamos pra outra cidade, o mesmo topou na mesma hora, pois precisava respirar novos ares e haviam partido essa manhã.

Finalmente as coisas estavam em paz, eu mal poderia esperar por essa viagem e nosso recomeço.


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