I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 12
Uma banda?


Notas iniciais do capítulo

GENTE PRECISO QUE LEIAM AS NOTAS FINAIS !!!
Boa leitura



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P.O.V. Percy


Ninguém nunca teve a ousadia de enfrentar Drew daquela maneira, Annabeth foi incrível, nunca vi nenhuma garota parecida com a tal, realmente essa loirinha era diferente, ela é capaz de mudar a Goode. Entrei na sala sentei-me no meu lugar, era história esse horário, então ia ser mais um dia aguentado o bicho selvagem da Annabeth, aos poucos a sala foi se enchendo com os alunos, em menos de minutos já estavam todos em seus lugares. Annabeth chegou e todos que estavam presentes a olharam, alguns meninos bestas ficaram assoviando e jogando cantadas baratas para ela, não sei por que, mas fiquei incomodado com isso. Um garoto ruivo parou na sua frente.



– Está sentindo esse cheiro de tinta? – ela negou com a cabeça revirando os olhos – É que pintou um clima entre nós.


– Anhhhh – fizeram a sala. Na hora por impulso quase levantei e soquei a cara daquele burro, como eu disse quase, porque Annabeth começou a rir e mostrou seu punho fechado.

– E você está vendo essa mão aqui? – o garoto assentiu sorridente – Chama ela de miojo, que vai ferver em sua cara em menos de três segundos – nossa, essa doeu até em mim.

– Aiiii – a classe inteira o vaiou gargalhando. A loira se sentou do meu lado, já que era seu lugar. Então o professor entra.

– Bom dia alunos – disse – Meu nome é Georjulino – eu e Annabeth começamos a rir disfarçadamente, ela se vira para mim.

– Essa escola tem sérios problemas em contratar professores com nomes estranhos – nem respondi, estava ocupado demais rindo do senhor Georjulino, ele era baixinho e rechonchudo, usava um suéter marrom e tinha um bigode estranho que o deixava muito engraçado. Não aguentando mais segurar, uma gargalhada alta sai da minha boca, Annabeth também não se aguenta e juntos rimos igual loucos atraindo a atenção dos alunos.

– Algum problema com vocês? – pergunta o professor com uma expressão séria no rosto. Ainda rindo negamos com a cabeça – Calem ou vão para a diretoria – e com essa ameaça, ambos demos conta de se controlar.

– Continuando, todos já sabem que o festival de bandas será daqui dois meses, estou correto? – ouve murmurinhos em concordância – E para quem não sabe, irei dar uma breve explicação. Todo ano aqui na Goode, fazemos um festival de bandas para comemorar o desempenho da escola e dos alunos, onde você e sua banda logicamente vão competir uma com a outra. O vencedor ganha uma viagem com tudo pago para passar cinco dias em Cancun, em um hotel de frente para o mar, sem contar que o vencedor também terá metade do semestre garantido. Então quem for participar, favor procurar-me e me passar o nome da banda e dos integrantes. Agora todos fazendo os exercícios da página quinze, e quem for terminado iria dar o visto.

Percebi que durante o aviso Annabeth pareceu quieta e prestando atenção, provavelmente interessada, eu não vou mentir, também estava muito afim de participar e ganhar aquela viagem.

– Você vai participar? – pensei que fosse ignorar-me, mas ela olhou-me e por um momento eu me perdi naquela tempestade que são seus olhos. FOCO PERCY !!

– Ainda não sei – responde – mas eu queria, é o sonho de qualquer um ir para Cancun.

Sorri para ela.

– Eu também, e ainda preciso ganhar os pontos se não reprovo direto – Annabeth continuava me encarando, então surge-me uma ideia, e ia aproveitar esse momento que por milagre dos deuses não estávamos brigando e falar – Annabeth eu estava pensando...

– Uau, vai chover canivete, você pensando é algo muito raro – zuou comigo, apenas rolei meus olhos e deixei esse adorável comentário passar.

– Continuando, estava aqui pensando, nós queremos a viagem e particularmente eu quero a nota, sei tocar um pouco de guitarra, Nico bateria e você sabe cantar.

Em uma noite, eu tinha a ouvido e devo falar que essa loira canta como os anjos.

– Espera aí – gelei – Como sabe que canto?

– É...é...é... – não conseguia falar.

–É...é...é... – ela fez uma péssima imitação da minha voz.

– Não vem ao caso agora – falei – Quanto a minha proposta, o que acha de montarmos uma banda? – Annabeth pareceu pensar.

– Eu e você? – perguntou apontando para nós – Uma banda?

Assenti.

– Não sei – revirei meus olhos.

– Olha eu sei que nos odiamos mais que tudo, mas devemos deixar essas diferenças de lado só por enquanto e pensar nos benefícios que vamos ter, como a viagem.

Annabeth olhou para frente, estreitou os olhos e colocou a mão no queixo. Ficou assim por alguns segundos até se virar para mim e dizer.

– Tudo bem, eu aceito – não aguentei e a abracei, ela se assustou e afastou-se.

– Demonstrações de afeto, não em público – tive que rir dessa.

– Mas falta só um baixista, e eu estava pensando em colocar teclado ou piano, o que você acha?

– Piano – ela sorriu e não pude deixar de correspondê-la – E pode deixar que eu sei exatamente quem toca baixo.

A olhei desconfiado.

– Quem? – a loira deu tapinhas em minhas costas e soltou uma risada gostosa de ouvir.

– Confie em mim, eu sei a pessoa perfeita para isso – ela se levantou e levou o caderno para vistar. A observei, seus traços perfeitos, seu rosto angelical, quem não a conhecia até pensava que era uma doce menininha inocente, observei-a e percebi que Annabeth é uma das meninas mais bonitas que já conheci, tirando seu gênio forte é claro, mas era isso essa sua atitude e coragem que a fazia ser diferente das outras, e então lembrei-me que foi ela quem cuidou de mim noite passada, um bêbado chato e irritante na qual eu nem disse um simples ‘’obrigado’’, eu deveria agradece-la, pois ninguém nunca me algo assim ou parecido para mim, mas não aqui, onde estamos rodeados de pessoas. O sinal bateu para a troca de professores e vi que nem tinha copiado a matéria, era por isso que eu precisava urgentemente ganhar aquele festival. A loira já estava indo na direção da porta.

– Annabeth – gritei, ela parou e virou-se para encarar-me.

– O que foi cabeça de alga – falou irritada.

– Não me chame desse apelido ridículo aqui – um sorriso travesso brincou em seus lábios, ótimo eu e minha boca grande.

– ENTÃO O QUE QUER PERCY CABEçA DE ALGA – gritou, minha sorte era que ninguém estava dentro da sala, somente nós dois. Annabeth começou a rir, ou melhor, gritar de tanto rir. Tampei sua boca com minha mão.

– Dá para você calar – ela mordeu a mão que estava sobre sua boca, gritei pela dor aguda que sentir – Você é completamente louca garota.

– Fale logo o que quer comigo.

– Queria saber se você vai conversar com o misterioso baixista agora.

Ela assentiu ainda de cara fechada.

– Então eu vou contigo.

– Claro que não vai.

– Porque não? – ergo uma sobrancelha, a loira simplesmente revira os olhos.

– Porque eu vou sozinha – como ela era teimosa e cabeça dura. Nesse momento a professora entrou e mandou os alunos também entrarem e se sentarem. Annabeth me deu um soco no braço.

– Ai – gemi passando a mão onde havia acertado seu murro.

– Viu, agora vou ter que conversar com ele no intervalo – e saiu bufando sentando-se ao seu lagar bem ao meu lado, assim que me juntei a ela, a loira olha para mim, pensei que fosse me socar mais uma vez, mas estava errado.

– Me empresta sua blusa de frio? – pergunta, como ela poderia ser tão bipolar? Uma hora estávamos conversando igual pessoas civilizadas e na outra estávamos brigando igual cão e gato, e agora ela simplesmente vira e pede minha blusa, as mulheres são difíceis de entender, mas Annabeth era impossível. Tirei minha blusa de frio e a entreguei.

– Obrigada – agradeceu-me.

– Por nada.

Ela vestiu, colocou o capuz e se deitou sobre os braços na mesa, é isso pessoal Annabeth dormiu as aulas inteiras, até que o sinal para o intervalo toca e eu tive que chacoalhar a loira para ela acordar. Annabeth se levanta e sai sem ao menos dirigir a palavra a mim, eu falo e ninguém acredita, essa garota sofre de distúrbios cerebrais. Sai logo em seguida e encontrei-me com a galera, sentamos na mesma mesa de sempre, bem nomeio do refeitório, de longe vi Annabeth, Luke e Nico conversando, ainda não entendia o que ela viu naquele idiota loiro.

– Vocês ficaram sabendo da briga que teve entre a magrela da Drew e a novata da Annabeth – disse Talia, minha prima seu estilo era todo punk, aquela lá era outra doida.

– Dizem que a vadia da Drew chorou de raiva – falou Léo entre risadas, viu o amor deles por minha namorada.

– Essa garota ainda vai fazer história na Goode – Grover refletiu, eu apenas permanecia calado, tudo isso era verdade.

– Nunca vi uma menina igual ela, toda cheia de atitude, conquistando o respeito de todos de maneira honesta – Piper comentou, Jason e Hazel concordaram.

Ficamos conversando coisas banais, até as três piruás da escola chegarem, Drew, Rachel e Calipso. Rachel era a que mais prestava das três, ela era até gente boa.

– Oi morzinho – Drew tentou colar seus lábios nos meus, mas eu virei meu rosto e seu beijo foi em minha bochecha, já estava me cansando disso. Ela olhou-me confusa, mas deixou não comentou – Eu vou ensaiar com minha banda lá na minha casa hoje, e queria que você fosse, aí depois do ensaio a gente podia fazer coisas, se é que me entende – falou de maneira maliciosa, revirei meus olhos, já havia cansado daquele corpo há muito tempo.

– Eca – disse Léo com cara de nojo, arrancando risadas do pessoal, menos de Drew que o olhava de maneira assassina.

– Não vai dar, eu tenho treino do time, e também meu pai pediu ajuda no clube – na verdade eu não menti, tudo isso era real, eu precisar treinar e ajudar Poseidon.

– Mas você poderia deixar essas coisas para depois – praticamente de jogou no meu colo, o que eu odiava.

– Não – disse grosso – Não posso Drew.

– Ah então você acha esse time e aquele clube melhor que eu? – perguntou com uma voz de dar nojo em qualquer um, eu ia abrir a boca para responder, mas Thalia se intrometeu com mais uma de suas piadinhas.

– Olha Drew, é melhor você calar, se noa eu chamo Annabeth para fazer isso – todos que estavam na mesa começaram a rir, abafei também o riso, Drew se levanta em um sobressalto e seus olhos transbordam ódio.

– Nunca mais ouse falar o nome daquela peste, enquanto eu estiver por perto Grace. A punk apenas a olhou com cara de quem não está nem ai e falou lentamente.

– Annabeth, Annabeth e Annabeth – o pessoal não se cabia de tanto gargalhar, Drew bateu o pé no chão, estava frustrada.

– Vamos meninas – e se foi com suas seguidoras.

– Vamos meninas – Léo fez uma ridícula imitação de sua voz arrancando mais risadas – Thalia você não presta.

A punk deu um soco em seu braço, e ele soltou um grito reprimido, era engraçado o tanto que Thalia me lembrava Annabeth. Argh !! Olha essa menina aqui de novo em meus pensamentos, vou ter que tomar água benta para ver se ela sai de minha cabeça. O sinal toca e nos despedimos, chamo minha prima e para conversarmos.

– Fala logo o que quer – estreito os olhos e balanço a cabeça.

– Então Thalia, eu e Annabeth estávamos pensando em montar uma banda para o festival, e já que você sabe tocar piano...

– Sim – ela respondeu sem nem menos eu terminar a frase.

– Mas você nem sabe o que eu ia te perguntar – a punk rolou os olhos dando-me um tapa na cabeça.

– Aposto que ia me chamar para participar da banda como pianista.

Concordei com ela.

– Então, eu aceito, estou louca por aquela viagem.

– E pela nota? – pergunto, ela começa a rir.

– Estou pouco me lixando para escola – e nesse comentário, ela se foi, eu também me mandei para sala, onde encontro uma loirinha com um sorriso no rosto, me sentei ao seu lado.

– O que a senhorita Feliz tem? – brinquei.

– Bem, ele aceitou a ser o baixista – sorri.

– E agora você pode me contar que é – disse super curioso. Ela mordeu o lábio inferior, deuses como ficava sexy assim. PERCY FOCO SEU BESTA. Annabeth abaixou a cabeça e falou bem baixinho.

– Ei, eu não escutei, fale mais alto – de cabeça ainda baixa, pronuncia o nome em um sussurro.

– Annabeth continuo sem entender.

Então sua cabeça se levanta olhando para mim, e responde num tom alto e bem claro.

– Luke Castellan.

Meus olhos automaticamente se arregalam, meu queixo caiu e uma fúria cresceu dentro de mim.

– Você chamou o Castellan para tocar na mesma banda que eu? – estava me contendo para não estourar ali mesmo.

A loira me lançou um olhar de dar medo.

– A gente conversa sobre isso em casa – Annabeth fechou a cara e eu também, não falamos nada, nem olhamos um para o outro durante o resto dos horários. Chegou a hora de irmos embora, cumprimos nosso castigo de lavar as louças da escola, depois fui para o treino e nem vi Annabeth indo embora. Terminei de treinar e sair da escola, ela ainda estava conversando com Nico que se despediu e se foi, a loira foi para casa de skate e eu no meu conversível, para mim tinha sido um dia cheio de emoções que já bastava, mas como eu estava errado, ainda naquela tarde ia rolar muita água de baixo da ponte.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??
Então como viram eles decidiram montar uma banda, e eu estava precisando da ajuda de vocês para sugerirem nomes !!!
Eu não sou muito criativa para inventar nomes, prova disso são os que invento para os professores rsrs e principalmente de bandas né
Coloquem suas cacholas para funcionarem e ajudem essa autora !!
rsrsrs
Eu fico muito agradecida, muito obrigada á vocês seus lindos
E desculpem por não ter criatividade o suficiente para isso
kk
Até semana que vem
Beijos
Karol Oliveira