Intercâmbio com os Cullens escrita por lizzie-marie


Capítulo 23
Capítulo 22 - Passeio a Dois


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, esse capítulo saiu mais cedo pq eu não queria deixar vcs sem nada nesse feriadão, por que se não eu ia fazê-lo beeeem maior e só ia postar quinta... :) Então, não esqueçam de ler meus avisos no final, tem algo importante, lá!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/32887/chapter/23

 

(Bella)

 

Edward abriu a porta e esperou eu entrar. Me surpreendi quando vi apenas duas motos, mas a iluminação valorizava totalmente o espaço.

- Uau!!! - era uma moto Harley Davidson ( http://mylovetechnology.com/wp-content/uploads/2009/06/1901-harley-davidson-wallpapers.jpg

http://www.motorbikestoday.com/gallery/images/Yamaha-YZF-R1-track.jpg

e a outra era uma Yamaha R1, duas motos lindas! E a segunda era muito potente.

- É, uau – Edward disse se dirigindo até a moto.

- Espera! - ele parou onde estava e olhou pra mim confuso, eu tirei a minha máquina fotográfica do bolso e estendi pra ele – tira uma foto minha com essas motos? - ele gargalhou.

- Claro! Faça a pose – ele pegou a máquina da minha mão e eu me sentei na Harley primeiro, coloquei uma mão no guidom e a outra no tanque, meus pés mal alcançavam o chão, fiz cara de má e ele tirou a foto, depois fui a té a Yamaha e fiz o mesmo. Ele me entregou a máquina – agora vamos lá. - ele tirou a moto da garagem, eu fiquei na rua esperando enquanto ele pegava os capacetes e voltava.

- De quem é a outra moto? - perguntei enquanto colocava o capacete que ele havia acabado de me entregar.

- Ah, aquela é do Jasper, ele simplesmente venera ela – terminou com uma risadinha irônica, como se eu estivesse perdendo alguma piada da família. Mas tudo bem, decidi deixar passar essa. Ele ligou a moto, que rugiu como um leão, aquilo me fez lembrar os meus dias em Florianópolis, mas não é hora de relembrar o passado não muito distante! (n/a: vou escrever um extra contando desses dias dela em Floripa, e vocês vão entender o por que de isso ter lembrado ela do Brasil... pra falar a verdade é uma série de bônus, mas eu vou falar disso no final) Sentei na moto atrás dele e ele deu a partida.

Seguimos pela avenida quase deserta que passava pela casa dos Cullen, a velocidade não passava dos 140 Km/h, aquilo estava me estressando. Por fim, chegamos a um parque, com muitas árvores e flores (n/a: Ownn... que fofo *-* ). Ele parou a moto ali e eu desci, tirei o capacete e entreguei pra ele, que colocou junto a moto perto do dele.

- Então, vamos dar uma caminhada? - ele perguntou sugestivo.

- Claro, vamos lá – ele estendeu o braço e eu aceitei. Entramos no parque e começamos a conversar.

- Como era no Brasil? - ele perguntou.

- Lá é lindo – eu respondi me lembrando de cada detalhe – muito sol, areia, mar... - e descrevi tudo pra ele, como era a minha casa, a minha escola, meus amigos... por vezes percebi que usava as mãos pra demonstrar certas coisas, ele sorria sempre e ouvia atenciosamente a tudo que eu dizia. Falei do meu avô, meus pais (ele achou legal meus pais estarem fazendo caridade na África, disse que se pudesse também faria), falei de tudo. Mas uma coisa me chamou atenção, quando ele perguntou oque eu estava achando dos EUA, eu respondi:

- Estou amando! Sabe, é como se eu já tivesse estado aqui, o frio, a chuva... adorei tudo. Ah! Tive até um sonho... é estranho, não ria da minha cara depois que eu contar, ok? - ele assentiu – Então, eu sonhei que... - e descrevi o meu sonho pra ele, do Jake/lobisomem, que ele me mordeu, como um vampiro, claro que omiti a parte em que ele me beijou no sonho. Ele estacou quando eu terminei de contar tudo.

 

(Edward)

 

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Isso são memórias da Bella. Da Swan, quero dizer. Como a Bella Turner sabe de tudo isso? Ela nem tinha nascido quando tudo isso aconteceu!! Foi quando eu tive uma luz. ( http://www.youtube.com/watch?v=Mw6H3crLzpg n/a: ouçam pelo menos os 24 primeiros segundos antes de continuar, auhsuahsha) E se Bella fosse a Bella? A Turner fosse a Swan? Nunca acreditei em reencarnação (n/a: nem eu) mas isso é muito estranho, como ela saberia de tudo isso sem ser a Swan? Não sei. Isso sem contar que ela também mexeu comigo como apenas a Bella sabia fazer. Uma esperança brotou no meu coração. Será isso uma segunda chance para o nosso amor? Nessa hora eu não tava nem aí que ela tivesse sonhado a revelação de que somos vampiros e que um cachorro mora conosco, eu só pensava na possibilidade de ela ser a Bella, meu amor de volta. Acordei dos meus devaneios com a Bella passando a mão na frente dos meus olhos.

- Alô?? Tem alguém aí? - descongelei e sorri.

- Desculpa, eu estava muito longe... - eu a olhava mais atentamente agora, comparando a Swan. Ela tinha o rosto mais iluminado que a Swan, jovial, alegre. Claro, idiota, ela é um ano mais nova do que a Swan tinha quando eu a conheci... Ela sorriu pra mim.

- Claro, entendo. - ela olhou pra algo atrás de mim. - Vamos tomar algo? - e apontou pra um café na esquina depois do fim do parque.

- Vamos. - andamos devagar até lá, quando chegamos, sentamos numa mesa perto da janela, bem iluminada. Bella pegou o cardápio e vi surgir uma pequena ruga entre as sobrancelhas dela. Ela sussurrava palavras como “capuccino, café, milk shake, sorvete”, ela estava indecisa. - já sabe o que escolher? - perguntei sabendo a resposta.

- Hum... eu acho que vou querer... - ela hesitou e teve uma idéia, começou a sussurrar bem baixinho enquanto passava o dedo nas opções “uni duni tê, sala mê mingue, o escolhido foi você” - Capuccino! - Chamei a garçonete e ela anotou o pedido da Bella.

 

(Bella)

 

Enquanto Edward dizia o pedido pra garçonete eu olhei pro rosto dele, o modo como os seus lábios se moviam enquanto falava, os músculos que movia em cada expressão, a perfeição do rosto dele. Ele voltou a olhar pra mim e eu sorri abobada pelos meus pensamentos. Idiota! Recomponha-se!

Me recostei na cadeira antes que fizesse mais algo sem sentido.

- Então, Edward, me conte um pouco sobre a sua vida – eu preferi puxar assunto do que ficar encarando ele. Não pude deixar de perceber que ele me olhava da mesma forma que eu olhava pra ele, era quase um espelho.

- Hm... minha vida não tem nada de interessante – ele disse como se fosse um discurso decorado. - Eu nasci, meus pais morreram, Carlisle me adotou, assim como a Nessie, que o pai dela morreu junto com os meus numa viagem e ela é minha prima – percebi que ele falava aquilo sem emoção.

- Ah, me desculpe! Eu não sabia! - eu me apressei em dizer. Ele olhou pra fora da janela.

- Não, não. Tudo bem, já faz muito tempo. - e a curiosidade matou o gato...

- Vi que você disse que o pai da Nessie tinha morrido no acidente, mas e a mãe dela? Por que a Nessie não está com ela? - ele olhou pra mim com a expressão indecifrável.

- Morreu no parto dela, não deu tempo de salvá-la. - ele disse olhando no fundo dos meus olhos, como se tivesse entrelinhas... aquilo me deu medo. Só percebi que estávamos curvados sobre a mesa quando a garçonete trouxe meu cappuccino. Rapidamente nos afastamos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá denovo! Espero que tenham gostado... como devem ter percebido, eu to planejando uma série de especiais, "as aventuras da Bella no Brasil", título grande, neh? Bom, isso seria quase uma fic independente, mas explicaria os fatos importantes que aconteceram com a Bella antes do intercâmbio, que muitas vezes ela vai mencionar, tipo, sabia que ela roubou o carro do pai da Karol? Pois é, ela roubou, e isso vai estar explicado num dos capítulos extra. Bom, é isso, tenham um ótimo feriadão e até a próxima!
Lizzie