You Found Me escrita por moonshiner, Jeane, Luisa Stoll


Capítulo 30
Come Breathe Again


Notas iniciais do capítulo

Olás meus caros leitores, Maggie here!
Vim me redimir por ter ficado off o dia inteiro no dia 17 HEAUEHUA
Mas perdoem, dia 16 foi meu aniversário yay!
E o da Alex Daddario também, beijo pro recalke que eu faço aniversário no mesmo dia que a Alex u.u
Bem, a Luisa escreveu uma parte do POV Luisa, mas eu escrevi o resto... Ah, e ela escreveu todo o POV Vitória e eu todo o POV David
u.u Engula essa Lah, eu que criei o shipp DATÓRIA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/328252/chapter/30

POV Luisa

Ouvi uma conversa vinda do quarto de Travis e resolvi ver o que era. Entrei no quarto e Travis segurava Nico pelo pescoço, prendendo-o contra a parede.

Aparentemente eles ainda não tinham me visto, porque continuaram conversando.

– Uma alma em troca de outra. Essa é a única maneira. - diz Nico

– NÃO! – grito.

Os dois me olham ao mesmo tempo com a surpresa presente em suas feições. Travis afrouxa o braço que segurava Nico, o suficiente para ele sair correndo como um maluco. Ele não vai atrás de Nico.

Travis bate a cabeça na parede e escorrega até o chão. Coloca as mãos em volta dos joelhos, exatamente como Connor faz.

Sento-me a seu lado e hesitante, coloco minha mão em seu ombro. Quase que imediatamente, ele começa a falar:

– Um dia, eu disse pra ela que se ela me deixasse, teria de deixar morfina atrás da porta – ele sorri melancolicamente, o único sorriso que havia estampado seu semblante desde a morte de Amy – Na hora, eu falei brincando, mas até que faz sentido, sabe? – ele funga – E tudo isso porque eu fui um idiota. Não precisava ter me fingido de Connor... Se eu não tinha coragem pra falar por mim mesmo, melhor que nem falasse, não é mesmo?

– Ei, não se culpe, okay? Não foi culpa de nenhum de vocês dois, coisas assim acontecem!

– Não Luisa, eu fui um idiota, sempre fui na verdade. Ela me dizia que eu era bom demais pra ela, mas agora que ela se foi... Tenho certeza que era ao contrario. Nunca mais vou amar ninguém como eu a amei.

Ele está começando a me irritar. Será que ele não percebe que ainda temos esperança? E mesmo que não tivéssemos um dia ele teria que superar. Sim, eu entendo o que ele está sentindo mais do que ninguém, só que ver tanta amargura em uma pessoa tão doce, é muito triste.

– Você não é um idiota e nem nunca foi! Nós ainda temos esperança, afinal a esperança é a última que morre, é muito provável que consigamos salvá-la.

– A esperança é a última que morre, mas o amor da minha vida é a primeira não é? – ele funga novamente.

– É, agora você está sendo ridículo!

Ele me encara por alguns segundos e então desvia o olhar:

– Desculpe, eu só...

– Tudo bem – eu digo calmamente.

– Luisa... Você tem certeza do que está fazendo? Sobre ressuscitar a Amy e tal? - ele me pergunta, de súbito

– Se não tivesse, não pediria para você fazê-lo. Acredite, não é só porque quero salvar minha irmã... Mas também não quero te ver triste... Sabe, a pior sensação para mim
é: Sentir que uma pessoa está triste. Sou a deusa das emoções... E bom, eu já ressuscitei uma pessoa antes...

– Quem?

– Er... Você não precisa saber...

Eu estava vermelha feito um tomate.

– Luisa... Pode contar pra mim. Não vou dizer a ninguém, prometo.

– Minha irmã...

Ele inclina a cabeça esperando que eu continue:

– Ela é minha irmã pelos dois lados... Atena e Poseidon... Zeus fez com que ela perdesse a imortalidade, pois ela o desafiou, então ela foi mandada para o mundo mortal e morta por um monstro. Eu fiz um acordo com Hades e ele ressuscitou-a, então ela recebeu a imortalidade de volta.

– Pode dizer o nome dela?

– Vitória. Seu nome é Vitória.

– É quem eu estou pensando? - perguntou ele, confuso

– Sim, é ela


POV Vitória

Eu reconhecia Luisa, mas parecia que ela não tinha me reconhecido. Tanto tempo longe da minha irmã... Será que ela tinha me esquecido? Ninguém percebeu qualquer semelhança entre nós. É, mas como eu sempre dizia, foi porque ela ficou com o lado sortudo da família. Eu era meio que a ovelha negra. Definitivamente eu estava com saudades de Atlanta, dos meus pais, mas principalmente da minha irmã, aquela pessoa que mais se preocupou comigo durante toda a minha vida. Aquela que me consolou quando eu precisava, que me ajudou nas coisas mais complicadas, enfim, aquela que me trouxe de volta à vida.

Meus poderes estavam fracos por todo o tempo que fiquei no mundo mortal, sem poder treiná-los, separada da minha família de verdade, sendo assim eu não podia saber o que minha irmã pensava. Como eu sentia falta disso...

– Vitória? - ouvi uma voz conhecida dizer - Porque está chorando?

– Ah, Connor... Você conhece a minha história... Mas parece que Luisa não se lembra dela. Estou me sentindo tão sozinha... Normalmente eu não demonstraria a tristeza, mas isso está me consumindo.

– Vitória, chorar não é sinal de fraqueza, especialmente se for diante de pessoas que lhe entendem... Você sabe disso, não precisa esconder suas emoções de ninguém, isso só fará mal a você.

Eu lancei-lhe um sorriso triste.

– Além do mais, sua irmã lembra de tudo - ele disse, o que me deixou surpresa.

Diante da minha expressão, ele explicou:

– Você acha que ela ia esquecer de uma das pessoas mais importantes na vida dela? Que ia esquecer da própria irmã?

– Você tem razão. Mas acho que vou esperar eles resolverem essa história da Amy para falar com ela...

– Você quem sabe... Desculpe, Vitória, tenho que ir, Luisa deve estar me esperando...- falou, olhando no relógio.

– Tudo bem...


POV David


Eu tinha encontrado a Vitória perdida por ai, e cara, assim que vi aquele anjo vestido de gente, meu coração parou.

Ela tinha uma beleza simples, mas isso não diminuía o fato de ela ser a menina mais linda que eu já havia visto.

Além de linda, era inteligente. Era aquele tipo de pessoa, como eu posso dizer? Perfeita?

No começo eu achava que ela era só uma garota bonita e fútil, mas com o tempo, ela se mostrou tão inteligente, compreensiva até. Uma garota como aquela, nunca daria chance para um garoto como eu.

Deuses, eu pareço gay falando desse jeito (N/A: Claro, isso foi escrito por uma garota melosa e.e).

Não sei se estou sendo precipitado ou sei lá, quer dizer, eu só a conheço a algumas semanas e não faço a mínima idéia se isso é o suficiente. Talvez uma garota como aquela já esteja namorando, ou não queira nada comigo. O que custa arriscar? Ah, é mesmo, custa uma amizade, custa nunca mais poder chegar perto da garota mais apaixonante do mundo sem aquele clima estranho, custa ser alvo de brincadeiras de mal gosto. É, eu já estive na Friend Zone (acredite, é um – desculpe o palavreado – pé no saco) e já senti isso na pele. É terrível.

Só queria que ela soubesse, compreendesse e correspondesse.

Vitória passa a minha frente nesse exato instante e se senta ao meu lado. Ela está vermelha e seu rosto tem marcas de lágrimas. O que será que houve?

– Ta tudo bem?

– Está... Quer dizer, agora está – ela sorri – Luisa se lembra de mim.

– Ah – digo – Legal.

– É lindo não é?

– Minha mãe diz a mesma coisa, e bem, meu espelho também.

Ela me olha confusa:

– Não estou falando de você seu bobo! – ela ri – Estou falando do pôr-do-sol.

– Ah claro, isso também, mas eu sou mais – ela faz uma careta, debochando de mim – O que? Vai dizer que não sou uma obra dos Deuses? (N/A: Literalmente EAUHEUAHEUAHE)

– Você? Só se for uma obra mal acabada né?

– Ui, ela está ficando boa no sarcasmo, aprendeu com o Di Angelo ou com os Stolls?

– Aprendi com você – ela pisca.

Continuamos conversando até que minha agonia chega ao estremo. Preciso falar pra ela!

– Ei Vick, bem... Eu... eu – gaguejo – Tenho uma coisa pra te dizer.

– O que? – ela sorri, um sorriso que faz meus dias valerem a pena. Okay, estou parecendo gay de novo.

Olho pra cima e rezo mentalmente para Afrodite. Respiro fundo.

– Eu gosto muito de você – Que merda eu disse agora? Deuses, eu só posso ser retardado!

– Que fofo, também gosto de você!

– Sério? – digo com descrença na voz.

– Claro, você é um dos meus melhores amigos! – Maldita Friend Zone – Mas por que isso vem ao caso?

– Não, não é desse jeito... eu meio que... eu te amo – digo de uma vez.

– Você o que? – ela arregala os olhos.

Então eu a beijo, surpreendendo a mim mesmo e pelo jeito, a ela também.

Sinto a mão dela afastando meu ombro. Eu a solto e ela limpa os lábios com batom borrado com a manga do casaco. Vitória nem sequer olha pra mim, ela lança seu olhar para o chão e quando penso em dizer algo, - um pedido de desculpa talvez - ela sai correndo.

Tento alcançar ela, mas desisto no meio do caminho. Parabéns David, você acaba de deixá-la ir. Deuses, o que eu fui fazer?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É, eu sei que o POV David só tinha diálogo, mas não julguem T.T



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You Found Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.