You Found Me escrita por moonshiner, Jeane, Luisa Stoll


Capítulo 25
When You're Gone


Notas iniciais do capítulo

Maggie/Jurema nesse treco '-'
Enfim, eu escrevi o POV Nico e o POV Travis e revisei uma parte do POV Sam, mas quem escreveu o POV Sam foi a Del Rey, então, sendo bem justa, vamos dar os créditos a quem eles pertecem:
- Piadas boas e romance fofo: Lanna
- Erros de português, romance brega, luta fajuta e piadas sem graça: Eu
okay, agora que já sabem, boa leitura ^.^



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POV Sam

No dia seguinte todos estão com um humor melhor. Exceto Travis, ele parece realmente chateado com a história de ele e Amy serem só amigos.

O que eu não entendo muito bem, porque desde a semana em que ele me pediu o conselho sobre como contar a história de ele ser Connor, nos tornamos amigos.

E pelo o que ele me contou, ela disse que o amava só que agora ela estava sendo complicada. O que eu também concordo.

Estou sentada no sofá que temos no quarto, sozinha, enquanto Nico dorme.

Sim, por algum milagre dos deuses, me cederam um quarto com cama de casal.

Bem, depois de eu implorar com Nico dizendo que não íamos fazer nada.

Estou folheando meu exemplar de “Vencer ou vencer” quando alguém bate na porta.

– Entre! – grito impaciente.

E assim, um menino de cabelos e loiros, olhos azuis cristalinos, e rosto muito, muito, muito belo entra no quarto:

–Will?Veio perguntar se eu lavo roupa no tanquinho do Nico? - pergunto desconfiada, fazendo-o rir.

–Não. Acabei de me dar conta de que os outros saíram para buscar informação e estamos sozinhos - ele responde – E além disso Eaton, me poupe, a cria de zumbi não tem tanquinho, eu tenho – ele diz ameaçando levantar a blusa.

Tampo os olhos:

– Guarde isso pra você – eu rio.
Ele ri também, mas eu não ouso tirar as mãos dos olhos.

– Pode olhar já me cobri! Deuses, você está parecendo a Lais – nós rimos e eu tiro a mão dos olhos – Te peguei! – ele grita e levanta novamente a ponta da camiseta

– Cala boca idiota – eu digo apontando a cabeça pro meu namorado.

– Ah desculpe, não queria atrapalhar a Bela Adormecida – ele diz em tom de ironia

– Então, o que queria dizer? Se não vai falar nada, eu tenho um livro pra ler...

– Não espera! Eu queria... sei lá...quer treinar? - pergunta, e eu arqueio as sobrancelhas. Definitivamente, eu não confio muito em filhos de Apolo.

– Treinar?Acha que eu caio nessa? - ele sorri, e então se senta ao meu lado.

– Não quero dar em cima de você. É só que nunca conversamos direito. E eu costumo falar com todos no acampamento, principalmente com pessoas que aparentam ser legais.

– Oh, desculpa – digo envergonhada. Definitivamente, era meio arrogante de a minha parte achar que ele queria dar em cima de mim, afinal ele já tem a Duda.
Ele ri mais uma vez como se não se cansasse de fazer isso.

– Não precisa se desculpar, eu meio que Ia dar em cima de você, só que a vi com o Nico, e não costumo dar em cima das namoradas dos outros - a afirmação me faz corar - Mas fique tranquila,não vou fazer nada com você. Meu pai é o cafajeste gostosão do Olimpo. Eu sou só o filho dele! - dessa vez eu rio. Na verdade, nós dois rimos muito, tipo, rimos tanto que conseguimos acordar o Nico.

– Cara, o que vocês estão fazendo? - pergunta Nico meio débil por causa do sono.

Nós dois nos entreolhamos e rimos baixinho, fazendo Nico arquear as sobrancelhas.
Eu sorrio com o ato.

– Eu só estou rindo da sua cara de sono totalmente mordível! - exclamo, abraçando seus ombros, gesto que já me acostumei em fazer.

– Mordível? - perguntam Will e Nico em uníssono.

Eu rio mais uma vez e beijo o rosto de Nico.

– Então... – diz Will – A suruba vai rolar ou foi perda de tempo vir aqui?

Nico pega um travesseiro a seu lado e joga no rosto de Will, os dois riem como criancinhas:

– Sai daqui Solace! Além do que, se fosse pra ter suruba eu chamaria uma menina bonita e não um travecão suadinho de Apolo (N/A: u.u Nikito safadenho).

Dessa vez, eu que jogo um travesseiro na cara de Nico, enquanto Will sai do quarto em meio às gargalhadas.


POV Travis

Amy está me deixando maluco. Uma hora ela é tão doce e a

Amy de sempre, e na outra ela já está fazendo a merda do joguinho de novo.
Alguém bate na porta do meu quarto, corro e atendo a porta. Amy.

– Oi...

– Oi – coço a cabeça involuntariamente.

– Podemos... ir lá fora?

– Ta, como quiser...

Eu a conduzo pela escada até o jardim de inverno. Assim que pisamos lá, ela me beija tão rapidamente que não tenho tempo de sentir.

– Amy – digo surpreso. Ela apenas sorri – Sua tarada, achei que íamos conversar, afinal não sou seu namorado – digo com um sorriso torto e ela ri.

– Desculpe, eu não resisti a sua sensualidade – nós rimos e nos beijamos mais uma vez.

Eu a abraço forte, como se estivesse segurando meu mundo inteiro, e realmente estou. Ela encosta a cabeça em meu ombro e começa a chorar instantaneamente. Eu a afasto e seguro-a pelos ombros.

– O que houve?

Ela soluça:

– Me desculpe por ser uma idiota –Amy funga – Eu te amo e não poderia pedir namorado melhor aos deuses - Espera, ela disse namorado?

Eu a abraço novamente, mas ela não para de falar:

– Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Desculpe, sempre fui acostumada a ser, bem... você sabe, e foram tantas decepções, tantos caras que me tratavam como lixo, que eu criei um escudo pra me proteger do amor. Eu achava que não precisava de ninguém, sempre fui sozinha a vida inteira... E então, você aparece e é gentil comigo e eu... eu simplesmente não sei amar direito – confessa – Desculpe... eu não te mereço. Eu tentei te afastar, sabe? Você merece coisa melhor...

Chega, pra mim chega. Como ela pode se desmerecer tanto? Eu a beijo mais uma vez e quando a solto, ela parece surpresa, sem palavras:

– Amy, eu te amo e como diria a droga do Jensen, você é muita areia pro meu caminhãozinho, mas e daí, eu faço duas, três, quatro viagens se necessário – ela sorri perplexa – Não tente me afastar de você, nem Zeus conseguiria fazer isso. Só não faça isso de novo está bem?

Ela assente com a cabeça e fica na ponta dos pés para beijar minha testa, um beijo estalado e rápido. Eu a puxo pra mais perto e nós ficamos abraçados e imóveis, com as testas grudadas, um sentindo a respiração e o calor do outro.

– Bom dia – diz uma voz rouca.

Eu e Amy nos viramos repentinamente e vemos uma mulher com um vestido vermelho exuberante, o sorriso com dentes afiados, cabelos negros caindo sobre seus ombros como uma cachoeira negra e a pele acinzentada. Uma empousa. Espere, ela tem assas?

POV Nico

Eu ouço um grito abafado. Sammy me olha preocupada, e como se ela lesse meus pensamentos, nós levantamos e corremos para o lugar de onde o grito viera. Descemos as escadas correndo até o jardim de inverno e empunhamos nossas armas. Quando chegamos lá, metades dos semideuses estão apostos.

Travis está de joelhos no chão e com as mãos segurando o rosto. Sammy e Connor correm até ele:

– O que houve? Onde está Amy – Sammy pergunta e então percebo que ela está empalidecendo.

Travis apenas aponta pro céu, com lágrimas nos olhos e segundos depois, Sammy também chora. O motivo só vou entender tempos depois, quando vejo uma sombra preta sobrevoando o hotel e gritos ao longe, cada vez mais distantes.

Will aponta mira com seu arco na direção do monstro voador que não consigo identificar e o único pensamento que me ocorre é: ele é idiota?

Quando ele está prestes a lançar a flecha, eu o empeço, pulando por cima dele e fazendo a fecha ir em direção ao piso do jardim e se quebrar ao meio.

– Por que fez isso? – ele grita com raiva.

– Você por é retardado, cara? – eu digo me levantando e limpando a poeira da calça – Se você atirasse aquela maldita flecha, podia acabar acertando na Amy e se por algum milagre esse seu arquinho de princesa acertasse na droga do monstro, ele se desfaria em poeira e a mina ia cair de sei lá quantos metros seu imbecil – digo secamente.

Ele pondera por alguns segundos, tentando achar argumento, ao que parece, em vão.

– Imbecil é tua mãe! Ah espera, não tem como ela ser imbecil, afinal ela está morta mesmo, não é?

Gota da água.

Eu me viro para Will, que me encara com pânico estampado no rosto e eu pulo em cima dele de novo, dessa vez com a intenção de socar-lhe o rosto inteiro. Nós rolamos no chão a unhas e dentes e não nos importamos com mais nada a não ser isso:

– Vocês querem fazer o favor de parar?!? – grita Sammy com a voz esganiçada pelo choro – A Amy esta prestes a morrer ali em cima e vocês mais preocupados em se matar, por favor, parem! – ela grita e isso parece fazer efeito tanto em mim quanto no Solace.

Sinto minhas bochechas queimando quando olho para Travis e percebo minha infantilidade:

– Desculpa Travis, eu só... – não tenho nem tempo de terminar a frase e o monstro voador, solta um urro forte e voa, escapando de nós.

Sammy caminha até mim e me da um tapa bem dado em minha bochecha esquerda.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Finjam que sim por favor? Eu ficaria feliz, obrigada :/



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