Percy tinha que admitir Céos era talentoso, seus movimentos eram rápidos e precisos e era dono de uma defesa praticamente perfeita.

“Acabe logo com isso Percy...” Eliza que se encontrava lutando com três ciclopes próximo ao lugar onde Cronos e Réia estavam disse.

Céos estava prestes a atacar Percy pela lateral de um modo que a espada iria passar por suas costelas e atingir o coração, mas Percy desviou e com força atingiu a ponta de sua espada nas costas de Céos. A força e a velocidade empregados no ataque fizeram Céos cair no chão rugindo de dor. Foi o suficiente para Percy destruir Titã cortando lhe a cabeça.

“Até daqui alguns milênios amigo” Percy pensou cínico enquanto se punha a andar em direção a Cronos e sua mulher.

Reia observava Percy com ódio.

-E melhor irmos embora daqui Cronos.

-Por que eu faria isso Reia? – Cronos perguntou se sentindo ofendido, olhando para Percy como se o mesmo fosse um inseto.

-A cria maldita de Poseidon derrotou Céos, e a amiguinha dele ali também exala uma quantidade de poder assustadora.

-Não seja tola meu amor eles não podem me derrotar – Sentenciou o Titã com um olhar psicótico.

***

Os semideuses lutavam com garra, mas já estavam cansados e ver seus amigos morrerem abalavam sua forças.

Quiron e Tyson lutavam lado a lado contra uma dezena de Gigantes, Thalia e Nico lutavam contra alguns deuses menores. Clarisse, Annabeth e os Stoll se empenhavam em ajudar os feridos que ainda estavam no campo de batalha.

Os filhos de Apolo lançavam flechas e mais flechas, enquanto as filhas e filhos de Afrodite ajudavam na enfermaria e a impedir que qualquer fogo se alastrasse pelo acampamento.

“Finalmente” Nico que lutava pensou quando sentiu a aura de poder de seu pai.

-Eles estão vindo – Disse para Thalia que só consegui pensar: “Obrigada”

Logo um exercito de esqueletos surgiu de rachaduras no chão, o céu escureceu e o mar se agitou.

Cronos que sentiu a aura do poder dos deuses soltou um rugido de fúria, pois não esperava que eles fossem aparecer.

- Vão e acabem logo com isso. – Disse para os Titãs que ainda não haviam entrado na luta.

Quando os deuses surgiram com suas armaduras já se viram cercados pelos titãs.

A luta entre deuses e Titãs fazia a terra tremer, o som de suas armas se chocando era agonizante.

“Percy temos que acabar logo com isso, mas não aqui...” Eliza disse e Percy assentiu.

Logo os dois amigos estavam frente a frente com o rei e a rainha dos Titãs.

- Vejo que conseguiu chegar até mim Jackson. – Cronos disse com um sorriso, mas se via a raiva e o nervosismo em seu olhar.

- Está na hora de terminamos com isso Cronos.

Cronos não pode responder só teve tempo de ver Percy partir para cima de si.

- Cronos. – Reia berrou quando viu o marido simplesmente desaparecer.

Eliza não esperou uma segunda reação da titânide e fez o mesmo que Percy.

- Onde eu estou? – Reia rugiu furiosa para Eliza que sorrindo respondeu:

- Bem vinda à Zona Morta minha querida.

A Zona Morta era um local onde só havia o nada criado pelo Caos. Naquele lugar não havia como os poderes serem aumentados ou diminuídos. Você só podia usar o poder que possuía. Mas principalmente o tempo não passava.

- Por que me trouxe aqui? – Réia perguntou observando aquele lugar estranho onde tudo era escuro, mas estranhamente era possível se ver tudo.

- Para acabarmos com isso de uma vez por todas.

Eliza sorrindo transformou sua espada em um chicote.

-Pode chamar sua armadura rainha dos Titãs lhe dou permissão para isso.

Mesmo se sentindo impotente diante do poder claro de Eliza, Reia chamou sua armadura e sua espada.

- Acredito que deve estar curiosa para conhecer todo meu poder, como estamos aqui, posso lhe mostra. – Eliza disse.

Logo uma aura negra circulava a morena que sorrindo lançou seu chicote contra a titânide.

A força do ataque de Eliza era enorme e ali onde seu poder não atrapalharia o equilíbrio da Terra nada a impediria de destruir sua inimiga.

Reia era poderosa, mas não era exatamente uma eximia lutadora. Seus golpes eram ágeis, mas sem força. Não tinha velocidade por isso seus bloqueios eram falhos.

O chicote de Eliza fazia a titânide voar longe, assim como transformava a armadura da mesma em pó.

- Sabe minha querida você me parece tão inteligente, por que ficou ao lado dele? – Eliza perguntou enquanto Reia tentava se levantar, ela já estava cansada dos ataques intensos.

- Ele é meu marido. – Respondeu com certa dificuldade.

-Você realmente está disposta a morrer por um amor tolo e não correspondido?

-Não escolhemos que amamos. – Reia respondeu simplesmente.

Eliza encarou a rainha dos titãs e com um sorriso concordou.

- Está na hora de acabarmos com isso.

Eliza em uma velocidade sobrenatural atacou a senhora dos Titãs e sem pudor cortou lhe a barriga, estripando-a.

E antes que qualquer grito de dor pudesse ser solto ela cortou lhe a cabeça. Assim a rainha dos titãs voltou ao pó.

“Agora é com você Percy” Eliza pensou antes de voltar para o campo de batalha.

Continua...