Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Antes do capítulo da semana, queria tirar um tempinho para agradecer a todas as leitoras que já comenteram:
Enylhyw, Nara Pratts, Taty Isa Moreschi, Miih Salvatore, Curica mãe, Leocádia Périco, Maria Eduarda, Gabi Mathias, Nath, FilhaDeApolo13, TaisAlmeida, Heleninha18, Daniela Nicacio, WolfBlack, Jhessy Lacerda e ainda Lua Martins, minha mais nova flor, e às vezes conselheira e confidente.
Tudo isso porque a fic completou 101 reviews!! Sério, eu não achei que fosse chegar a esse número quando comecei a escrevê-la... Sem falar que eu também não imaginava ir tão longe assim com ela (verdade, sou meio insegura e indecisa, pensei em desistir na semana em que comecei a postar, rs!!) maas, (deixando o passado de lado...) hoje eu tenho mais confiança, principalmente quando uma de vocês comenta dizendo que amou, que está ansiosa pelo próximo, coisa e tal... (ai, eu fico toda boba ^^)
E mesmo que eu me atrapalhe às vezes, (sério, sou toda atrapalhada u.u) devagarzinho estou conseguindo contar pra vocês essa história (um tanto surreal) que surgiu nessa cabecinha maluca e cheia de imaginação.
Eu sei que existem leitores fantasmas e aviso que ficaria muito feliz se vocês se manifestassem e me dissessem o que estão achando :) Please!!
Agradeço a todas, que, mesmo que eu me atrapalhe ou me atrase, continuam a acompanhar a história. Se não fosse por vocês (e se bem me conheço ¬¬) eu não teria seguido a diante.
É isso!! Um grande obrigada a todos que já comentaram e aos que apenas acompanham também!!!
Beijocas!!!



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...

Naquela madrugada...

Voltava de mais uma visita aos casinos. Era mais uma noitada que curtia com os amigos às escondidas da esposa.

Voltou mais cedo naquela noite.

Entrou em silêncio para não acordá-la. Tomou um banho rápido e se deitou na cama.

Tentou, mas não conseguiu evitar de se movimentar enquanto se acomodava ao lado da esposa, e ela acabou acordando.

-Vinícius? - perguntou sonolenta.

-Desculpa amor, eu não queria te acordar.

-Que horas são? - acendeu a lâmpada do abajur em cima do criado mudo. - Você chegou agora?

-É, eu fiquei conversando com o pessoal e acabei perdendo a noção do tempo. - puxou o edredom acomodando-se na cama. - Vem, vamos dormir.

Não quis bancar a esposa ciumenta, afinal, o marido tinha apenas saído com alguns amigos. Emily apagou a lâmpada e deitou-se novamente, recebendo um abraço do marido.

Vinícius sempre dava essa desculpa, mas sempre tomou cuidado para não exagerar na frequência com que saía com esses amigos.

Não achava tão errado o que fazia, mas sabia que se sua família soubesse iriam encher seus ouvidos com sermão, coisa que ele odiava, pessoas dando opinião sobre o que ele devia ou não fazer.

Emily e Vinícius sempre foram um casal tranquilo, nunca foram de brigas, tinham apenas discussões típicas de qualquer casal, e isso, na maioria das vezes, porque ele sempre foi muito ciumento com a esposa.

Depois que se casaram o combinado era que Vinícius tomaria a frente da empresa do pai e terminasse a faculdade, que havia começado devido a muita insistência da mãe. Só que a falta de interesse em ambos compromissos era tamanha. Maior até do que o fato de sofrer  a desaprovação dos pais pela sua atitude, ou nesse caso, a falta dela.

Já Emily, terminou os estudos e foi à procura de um emprego, mesmo sem a aprovação do marido. Isso foi motivo de muitas brigas entre eles. E para que elas fossem sessadas, a moça desistiu de trabalhar, até que teve a ideia de montar sua loja. Mas, mesmo não lhe agradando, ele concordou.

...

Pela manhã...

Como sempre pontual, Marta já estava sentada à mesa esperando o marido e os filhos descerem para o café da manhã.

Estava entretida lendo um jornal.

-Eu sei que você gosta de acordar cedo querida, mas hoje. - sentou-se à mesa com ela. - Eu nem sequer percebi quando você se levantou.

-Tenho algumas coisa para fazer. Nada em especial, vou ajudar a Ester a organizar um chá na casa dela, coisas de mulher. - deixou o jornal de lado.

-Bom dia. - Vitor entrou sentando-se.

-Bom dia filho! - apenas o pai o cumprimentou.

-Viu sua irmã? - perguntou olhando o relógio na parede. - Se ela demorar mais vai acabar se atrasando.

-Ela tá aqui dona Marta. - Vinícius entrou sendo seguido pela esposa e a irmã.

-Bom dia! - a pequena sentou-se apressada.

-Está atrasada mocinha.

-Eu sei. Desculpe mamãe.

-Se você quiser Kim, o Vinícius e eu te damos uma carona. - disse a cunhada. - Vamos sair agora também.

-Não vai para a loja hoje Emily? - a pequena perguntou.

-Vou sim, só que mais tarde.

-E eu ainda não entendi o porque de você ter acordado tão cedo então... - resmungou Vinícius ainda sonolento.

-Acontece Vinícius que eu não fiquei em casa pra ficar na cama dormindo.

-E porque eu tive que levantar também? - ainda esfregava os olhos.

-Porque você vai me acompanhar, e para de reclamar, poxa...

Os outros integrantes da casa apenas ouviam o casal iniciar o que parecia ser uma discussão entre eles. Ninguém ali se intrometeu.

-Só que eu ainda estou sem saber o porque de ter que ir também. - ele insistiu mais uma vez.

-Por que você é meu marido Vinícius e eu quero que você me acompanhe. - disse servindo-se de um copo de suco.

-Tá, já entendi. Mas tinha que ser tão cedo? - ele resmungou novamente.

-Você não teria problema em se levantar nesse horário se você não tivesse ido dormir  tão tarde ontem. - destacou.

-Isso não tem nada a ver. - revirou os olhos desdenhando do comentário da esposa. - Você sabe que eu odeio acordar cedo.

-É eu sei, mas foi preciso hoje, sinto muito. - soltou irônica e séria.

-Eu queria falar uma coisa. - Vitor resolveu intervir antes que resolvessem brigar de verdade, o que raramente acontecia, mas sabia que acordar cedo deixava o irmão bastante mal humorado. - O Thomas está vindo pra cidade nesse fim de semana e eu disse que ele podia ficar aqui durante esse tempo.

-Thomas? - Vinícius perguntou indeciso.

-Ele mesmo. - confirmou.

-Quem? - Emily perguntar ainda mais indecisa.

-Você não vai saber quem é. - disse Vinícius recordando-se da pessoa de quem falavam. - É um dos amigos do Vitor.

-Filho do Ramos, não é? - perguntou Afonso.

-Sim. - Vitor confirmou.

-O que ele vem fazer aqui na cidade? - Marta perguntou.

-Ele disse que eram assuntos da empresa, negócios.

-Imaginei que fosse. - seu pai continuou. - Fiquei sabendo que ele havia assumido a empresa depois que o pai faleceu. - Afonso comentou.

-Mesmo? - a senhora começou. - Então quem sabe ele ficando aqui, mesmo que por alguns dias, não coloque um pouco de juízo na cabeça de vocês dois s... - mas Marta nem conseguiu continuar.

-Pra mim já deu. - Vinícius levantou-se. - Bom dia pra vocês, eu tô saindo.

-Vinícius, espera... - saiu indo atrás do marido.

-Vem Kimberli, - Vitor levantou-se saindo enquanto falava. - Eu vou te levar pra escola hoje.

A menina engoliu o pedaço de bolo em sua mão, despediu-se dos pais e seguiu o irmão sem pensar duas vezes.

Os quatro haviam saído praticamente em sequência.

Tanto Vinícius quanto Vitor não estava afim de começar o dia discutindo com a mãe logo cedo, o que com certeza aconteceria se ficassem ali.

Afonso por sua vez, apenas observou a cena enquanto todos saíam e, no fundo, achou melhor assim.

...

Olhou para o relógio que havia em cima da cômoda ao lado, não acreditando na hora em que estava acordando. Parecia que acordar atrasada tinha virado rotina. Pulou da cama e correu para se arrumar.

Já pronta, passou pela sala à procura da tia, mas esta ainda devia estar na cama. Pegou o celular para olhar às horas, constatando que já estava mais que atrasada, e ouviu baterem na porta.

-Oi Sophia!

-Bom dia! Você já está saindo?

-Sim, a tia Laura ainda não acordou. - pegou sua bolsa. - E eu não pude preparar o café. Você pode ver isso pra mim?

-Claro, sem problemas. - entrou, passando por Amanda que saía apressada. - Mas e você, vai sair sem comer nada?

-Eu como qualquer coisa no caminho. Agora eu tenho que ir.

...

Estava em sua sala. Foi deixada na loja pelo marido depois de voltar com ele do banco.

Conversou com ele na tentativa de descobrir alguma coisa, porém a mesma versão lhe foi contada novamente, que ele apenas saiu com uns amigos.

Sentou-se na cadeira atras da mesa para

-Que cara é essa? - questionou a gerente ao adentrar o escritório de Emily.

-Nada. - preferiu não comentar.

-Então tá... mas, parece que é alguma coisa. - cruzou os braços fitando a loira.

-Gabi, eu posso te perguntar uma coisa?

-Claro Emily, o que?

-É uma coisa boba mas...

-Sei. - sentou-se na cadeira à frente da mesa. - Olha, se fosse mesmo sem importância amiga, você perguntaria logo de um vez. - observou ela.

-É que, você sempre me conta que sai direto à noite e, eu estava pensando se, por acaso, você já viu o Vinícius em algum dos lugares em que você costuma ir?

-O que? - ficou pasma com a pergunta dela.

-Seja sincera Gabriela?

-Está desconfiada que ele esteja te traindo Emily? É isso?

-Não... É que, ele sai com amigos de vez em quando e sempre chega tarde. Eu só queria...

-Saber se ele está te traindo. - afirmou o óbvio ali.

-Já disse que não f... Vai me responder o que eu te perguntei ou não?

A gerente expirou profundamente.

-Não Emily, eu não vejo o Vinícius e seus amigos nos lugares em que eu costumo ir.

-Tá. - voltou-se para seu computador sobre sua mesa. - Era só isso Gabriela, obrigada.

A loira respondeu ríspida e Gabriela respirou fundo quanto a atitude da chefe e amiga. Vinícius era mesmo um irresponsável, concluiu ele em seus pensamentos.

-Olha, eu já cheguei a vê-lo, uma ou duas vezes, num barzinho no centro.

A loira direcionou a atenção para a moça à sua frente, que continuou.

-Ele, o Matheus e o Jordan. Você deve conhecê-los, não é?!

-Sim, conheço sim.

Recordava-se daqueles nomes. Eram os mesmos amigos com quem o marido saia quando ainda era solteiro.

-Está mais aliviada agora? - perguntou ao ver a expressão no rosto dela mudar.

-Podia ter falado antes, né?!

-Para... Você me faz um pergunta dessas e quer eu pense o que Emily?

-Pois fique sabendo que é tudo culpa sua Gabi.

-Que?

-Isso mesmo. O jeito que você me falou tudo aquilo aquele dia me fez imaginar coisas. - balançou as mãos no ar.

-A tá?! E o fato do seu marido ter sido, sei lá, o maior conquistador da cidade também não favoreceu para que você imaginasse tais coisas?

-Eu já entendi. E entendi também que estava errada.

-A é? - provocou.

-É. E já está ficando tarde dona Gabriela, vamos trabalhar.

...

Mais à noite naquele dia...

Estavam à caminho da faculdade. Amanda resolveu aproveitar o momento para acertar um assunto que a estava incomodando. Havia pensado nisso o dia todo.

-Vitor, eu queria te perguntar uma coisa.

-Pode falar. - permitiu atento à estrada.

-Por quanto tempo a Sophia vai continuar indo lá pra casa? O que vocês combinaram?

Pensou por um segundo, mas não entendeu a por que da pergunta de Amanda.

-Como assim, aconteceu alguma coisa? Algum problema com ela?

-Não, é que a minha tia já está melhor e eu não acho que a Sophia precise continuar indo lá por ela.

-A sua tia reclamou dela com você? - tentou descobrir o que poderia ser.

-Não, pelo contrário, ela adora a Sophia.

-Então...? - questionou sem entender.

-É que você vai continuar a pagar ela e...

-Amanda se a questão toda é essa, tira isso da sua cabeça. - voltou sua atenção para à estrada.

-Mas eu não vejo mais necessidade pra ela continuar in...

-Mesmo assim, ela pode fazer companhia pra sua tia. - concluiu ele.

-Tá, ...tudo bem então. - achou melhor desistir.

Era impressão ou ele estava meio sem paciência hoje? Ela se perguntou.

-Ou tem outra coisa te incomodando?

-Não, era só isso mesmo. - deixou pra lá.

Na verdade, não tinha nada contra ela. Sophia era sempre muito cuidadosa e atenciosa com Laura, que por sua vez, gostava de tê-la por perto. O problema era que além de estar nessa situação maluca, Amanda não queria que o rapaz gastasse ainda mais seu dinheiro com ela.

Quando Vitor sugeriu o acordo com ela, a primeira impressão que teve dele, foi que ele não passava de mais um riquinho que pensava poder resolver tudo com dinheiro. Se não fosse pela situação em que estava, jamais teria se aproximado dele.

Mas agora, depois de algum tempo convivendo ao lado dele, mesmo que por pouco tempo, ela começava a ter uma outra impressão dele.

Os dois seguiram caminho sem mais trocarem palavras.

...

Horas mais tarde...

Ainda estavam na sala quando o sinal do intervalo interrompeu a conversa entre Vitor e Paulo. Levantaram-se para saírem e, no corredor.

-Então o Thomas chega amanhã, não é?!

-Sim, ele chega. - respondeu, mas tentando focar os pensamentos em outra coisa.

-Eu falei com a Carla, e ela ficou surpresa. Eles moram na mesma cidade e ela praticamente nem o vê.

-Esqueceu que é ele quem cuida da empresa da família agora?

-Tem razão, ele não deve ter lá muito tempo pra nada.

Continuaram o caminho.

-E mesmo com ele vindo pra cá a gente vai pra casa de praia?

-É só levar ele junto. - respondeu secamente.

-Credo. - comentou ele ao notar um tom impaciente na voz do amigo. - Que bicho te mordeu hoje? - parou onde estava.

-Se você não vir, vai ficar pra trás. - avançou pelo corredor.

Só de ouvir aquele lugar sendo pronunciado, tudo era revirado dentro dele. Perdia a paciência, mesmo que estivesse tentando não permitir que isso acontecesse.

Sua tentativa de ignorar todas as recordações não estavam sendo bem sucedidas por mais que estivesse tentando.

Passaram pelo corredor indo até a sala em que Amanda estava. Ambos avistaram a moça do lado de fora ao lado de mais outras duas garotas, provavelmente colegas de sala.

-Olá pra vocês senhoritas. - Paulo as cumprimentou simpático.

-Oi Paulo! - as duas responderam uníssono.

Por ser o melhor amigo do herdeiro Navarro, Paulo sempre recebia atenção das admiradoras do amigo.

Vitor nem se deu ao trabalho de cumprimentar as moças ali.

-Ei Paulo! - a morena sorriu para ele.

-Hm... - ele começou aproximando-se dela. - Sabia que seus olhos são muito bonitos mesmo Amanda? - comentou Paulo de propósito.

-A... Obrigada Paulo. - agradeceu confusa.

Vitor entendeu na hora a provocação rapaz e o ignorou. Passou para o lado de Amanda, a pegando pela mão e saindo com ela dali.

Os que ficaram apenas olharam sem entender.

...

O casal seguiu para o mesmo lugar onde sempre ficavam nos intervalos.

-Porque você fez a gente sair daquele jeito? - questionou a morena ainda mais confusa agora.

O rapaz não respondeu, apenas continuou a caminhar, a trazendo pela mão.

A conversa de mais cedo o fez pensar. Ele queria esclarecer algumas coisas com Amanda, tanto sobre o acordo entre eles, quanto sobre o que iria acontecer daqui para frente.

-Porque eu quero falar com você. - sentou-se no banco.

Tanto as palavras quanto a atitude dele a espantaram. Amanda ficou apreensiva com tudo aquilo.

-Sobre o que? - sentou-se em seguida. - Aconteceu alguma coisa? - o fitou aguardando a resposta.

Mas ele não conseguiu responder. Não pode evitar de perder a concentração quando aquele par de olhos verdes encararam os seus esperando uma resposta. Se prendeu no olhar fixo, quase hipnótico dela para ele. Eram olhos realmente lindos, pensou ele ainda perdido. 

-Vitor... - tentou chamar a atenção do rapaz. - O que é que você quer me falar?

-Achei vocês... Olha da próxima vez, - sentou-se no banco com eles. - ...vê se avisa pelo menos ou dá um tchauzinho.

Vitor apenas se levantou, saindo mais uma vez sem dizer nada, deixando a morena sem saber o que pensar. Não tinha entendido o que acontecera ali.

-Vitor... - tentou chamá-lo, porém sua voz saiu fraca de mais para que ele a ouvisse.

-Eu sabia, - balançou a cabeça negativamente. - Não adianta falar...

-Paulo. - interrompeu o falatório do rapaz. - Você sabe o que foi que aconteceu com o Vitor? - perguntou vendo-o se afastar de onde estavam.

-Como assim?

-É que ele, eu não sei, mas, ele queria me falar alguma coisa só que não deu tempo. E aí ele saiu desse jeito.

-Não esquenta a cabeça. - reparou o nervosismo dela. - O Vitor é assim mesmo. - tentou tirar por menos.

-Mas, ele estava... está. - se corrigiu. - Não sei... Eu sei como ele é mas, dessa vez ele estava diferente.

-Eu repito Amanda. Mas com aquele lá, a única coisa que você pode fazer é se acostumar porque ele não muda. - soltou na tentativa de amenizar a situação.

Mas ele pode notar que a expressão no rosto dela não mudou muito. Dava para ver que além de confusa ela estava preocupada com ele.

-E, tem uma razão pra ele ser assim? - perguntou confusa.

Ela não conseguia sentir-se confortável perto dele por não senti-lo presente, era como se ele estivesse se afastando de todos. Parecia que ele estava sempre evitando tudo e todos.

-Não liga com isso Amanda. - tentou desconversa. - O Vitor é uma daquelas pessoas que envelhecem antes do tempo, só isso. - espreguiçou-se em seguida se levantou. - E coitado, pra ele só falta arranjar uma bengala. - disse com um pouco de descaso, porém evidenciando o exagero.

Ela tentou mas não pode evitar de rir das bobagens do rapaz.

Paulo ficou feliz ao ver que tinha conseguido colocar um leve sorriso no rosto que antes expressava preocupação. Porém não podia negar que também estava cismado com o comportamento do amigo. E, se até Amanda já havia notado isso, era por que o assunto devia ser sério.

Saíram dali e foram ao encontro de Vitor.

Mesmo assim, por dentro Amanda ainda se perguntava  que estaria acontecendo com Vitor. Ficou mesmo preocupada com ele.

Ela não conseguia dizer ou sequer imaginar o que o teria deixado assim de uma hora para outra. Queria poder ajudar. O problema era o jeito fechado do rapaz. Parecia não querer se aproximar de ninguém. Ela sentia que às vezes até mesmo Paulo tinha dificuldade para fazer tal proeza. Ela não conseguia entender o por que de tanta indiferença e distancia da parte dele. 

Mas mesmo assim ela podia perceber que algo havia mudado nele. Tinha quase certeza que sim.

Foi para casa naquela noite sem conseguir tirar esses pensamentos da cabeça.


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Notas finais do capítulo

E agora é a minha vez de esperar ansiosa, só que pelos comentários de vocês ^^
Um grande beijo e até o próximo!!



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