Enjoy the Silence escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 10
IX. Proteção e intuição.




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Enquanto eu abria minha porta para um pouco mais de privacidade, os lábios de Edward não saíram de minha pele, beijando meu ombro, meu pescoço, bochecha e tudo que estava ao seu alcance. E era por aquela distração que eu estava me distraindo o bastante para lembrar qual chave era a da porta principal, demorando mil anos até conseguir abrir e assim que consegui, Edward envolveu seus braços em minha cintura e me puxou para dentro da casa, fechando a porta atrás de mim.

Imprensando-me contra a porta ele desceu seus lábios novamente para os meus, as mãos apertando a minha cintura com tanta força e suavidade ao mesmo tempo. Como se minha cintura pudesse se estilhaçar a qualquer momento com uma força exagerada demais — completamente ao contrário do que eu pensava. Eu queria que ele me apertasse, me abraçasse daquele mesmo modo como ele estava fazendo.

Apesar de o ar acabar mais rápido que o desejado, seus lábios não me deram uma folga sequer. Ele encostou o rosto em minha testa e respirou do mesmo ar que eu e quando espiei rapidamente, seus olhos ainda estavam fechados. E depois de alguns segundos seus lábios me embebedaram de novo, eu não via problema algum de me embriagar em Edward, era uma coisa boa. Mais que boa.

Ele sussurrava meu nome. Meu nome. Isabella. Não o nome de sua noiva, era somente o meu nome flutuando em seus lábios assim como um sorriso torto e tão alegre que chegava a ser infantil. Se ele sorrisse mais uma vez daquele jeito de novo tinha certeza que meu coração explodiria em minha caixa torácica. Eu mesma poderia explodir em qualquer momento, os beijos dele capacitavam isso.

Seu cabelo estava impossivelmente mais macio, ótimo para meus dedos. Seu peitoral quente debaixo do meu toque e sua respiração perto de meu rosto, entrecortada e ofegante como a minha. Era somente o seu nome que eu queria sussurrar contra aqueles lábios doces e que se encaixavam perfeitamente aos meus. Era aquele hálito que eu queria sentir contra o meu rosto, aqueles cabelos que eu queria agarrar e aqueles olhos que eu queria fitar com um sorriso hesitante.

— Ah, Bella. — Ele sussurrou de novo, abraçando-me e encostando seu rosto em meu ombro. — Você não imagina as saudades que eu senti de você. — Seu nariz escovou meu pescoço, causando-me arrepios involuntários. — Nunca mais fique tão longe de mim por tanto tempo.  — Ele abriu os olhos e levantou o rosto para mim, fitando-me.

Eu prometi que sim. Nunca mais ficaria tão longe dele por tanto tempo, mesmo me parecendo incrivelmente errado o modo como ele me abraçava e deixava seu rosto perto do meu. Eu gostava, claro que gostava — quem em sã consciência não gostaria de um homem daquele passando os braços ao seu redor? —, era só que toda vez eu o olhava eu me lembrava da ruiva que estava o esperando em casa.

Não era eu quem tinha uma aliança no dedo anelar da mão esquerda, era ela. Ele era oficialmente seu e aquela ideia me incomodava mais do que deveria, embora eu tentasse deixá-la longe de minha mente enquanto estava com Edward. Eu não queria que nada atrapalhasse aquele momento, nem mesmo a minha insegurança que às vezes chegava a ser motivo de vergonha.

— Por que não está na casa de seus pais? — Ele perguntou quando eu o levei para o sofá já que ficar em pé não me oferecia nenhum conforto. — Como está a sua mão? Por que está morando sozinha? Bella, isso é… é perigoso. Não consigo imaginar você morando sozinha em uma casa…

— Você não tem de imaginar nada. — Eu disse. — É só observar que eu estou morando sozinha para o bem do rosto de Charlie. Ele não quer que eu vá para a Inglaterra… queimou a minha carta de aceitação de Cambridge quando eu cheguei da formatura. E minha mão… — Tive de hesitar um pouco para olhá-la já que nesse tempo todo eu passei alheia a ela.

Sim, eu tentara nadar e conseguira. O problema foi que depois eu percebera que piorara e estava ardendo mais que o normal, então eu me forcei a ser obediente a algo cujo um médico me dissera somente por aquele momento. Eu estava aguentando bem até agora, sem nenhum pesadelo do qual me acordar chorando nem nenhuma crise de mau-humor. Com quem eu seria rabugenta? Fazia alguns dias que eu não falava com Alice.

— Ele queimou a sua carta de aceitação? — Edward perguntou, pasmo. — Que tipo de pai…

— É, é, eu sei. — O interrompi antes que ele continuasse. Eu não queria de jeito algum trazer uma atmosfera deprimente para essa casa enquanto Edward estivesse aqui. — Mas eu  já sabia o que fazer, então não afetou em nada.

— Tem certeza? — Ele perguntou, a expressão agora raivosa. — Meu punho pode bater acidentalmente na cara dele se você quiser.

Eu ri negando com o rosto. Era estranho esse sentimento de proteção que Edward demonstrou por mim, era como… sei lá, como afundar sabendo que alguém iria lhe pegar caso você se afogasse. Eu gostava daquilo, gostava de ter alguém para me defender se eu precisasse ou não. Dava-me uma sensação de tranquilidade e confiança cega em Edward — e a minha fé era algo difícil de conquistar.

Cuidadosamente deixei minha cabeça tombar no ombro dele, percebendo somente naquele momento o quanto eu estava com sono. Mas eu não queria dormir, não com Edward aqui, eu queria aproveitar a presença dele o máximo possível, poderia tirar um cochilo a qualquer hora para substituir o tédio que era ficar sozinha. Ficou meio impossível dormir quando ele começou a passar os dedos em meu braço, em um simples e singelo carinho que me despertava e me fazia querer voltar o rosto e beijá-lo de novo.

Controlei-me e não o fiz.

— Edward? — Eu chamei, mais indecisa do que um dia fora em toda a minha vida.

— Sim? — Sua voz se aproximou de minha orelha e eu reprimi um tremor e um suspiro satisfeito vindo de mim.

— Eu estou confusa. — Eu admiti.

— Eu também. — Ele suspirou pesadamente.

— Sobre mim? — Tive de me virar para sondar seus olhos.

Seus olhos verdes demonstravam um carinho que eu gostava de perceber que era para mim e eu tinha certeza que eu não estava muito atrás disso. Edward despertava o meu lado que eu mais escondia: o sensível porque ser sentimental era uma fraqueza que eu não gostava de correr o risco. Por ele, eu estava correndo sem nem mesmo tentar me deter. Pensar duas vezes e ser sensata não existiam em um mundo onde tinha Edward.

— Não sobre você. — Ele disse. — Sobre o que eu vou fazer com você. Bella, eu… tenho medo de te machucar com a minha confusão e, céus, quando eu estou perto de você eu ajo como um adolescente apaixonado que não pode ficar um segundo sequer separado de sua garota. Eu nunca me senti assim, se quer mesmo saber. Nem quando eu era adolescente…

— Está apaixonado por mim? — Eu tive de fazer essa pergunta idiota, um sorriso nascendo em meu rosto na medida em que meu cérebro reconhecia aquela palavra que ninguém nunca tinha dito para a minha pessoa.

Apaixonado. Edward. Por mim.

— Claro — Ele disse pacientemente, pegando meu rosto em suas mãos e colocando seus lábios nos meus pelo mínimo segundo. — Como poderia não estar? E como eu estava falando antes, eu estou cheio de problemas… e tenho medo que isso possa te machucar.

— Eu não sou tão frágil assim. — Eu menti porque, sim, eu era frágil quando se tratava dele. Delicada até demais.  

— Mas isso não é desculpa para agir como se fosse forte. — Disse ele, a mão perdida dentro de meus cabelos.

Eu deixei minha confusão de lado por enquanto no mesmo momento que seus lábios encontraram os meus novamente. E daquela vez eu fui para mais perto dele, deslizando minha mão por sua nuca e pescoço, sentindo com deleite seu breve tremor que me fazia ter certeza que ele estava gostando daquele carinho. Não voltamos aquele assunto depois que desgrudamos nossos lábios — que se esforçavam para voltarem a ficar juntos —, o clima estava leve demais para encher de preocupação.

Para quê fazer uma coisa hoje se você pode fazer amanhã? Pelo menos foi isso que eu falei a mim mesma ao sentir os beijos leves dele em minha bochecha e em meu pescoço. Aqueles beijos me faziam ter vontade de agarrar seu cabelo com força em minhas mãos e não parar de beijá-lo por um bom tempo. Mas eu tinha vergonha demais para fazer aquilo sem sentir minhas bochechas esquentarem.

— Eu… tenho que ir. — Sua voz era quase um resmungo mal-humorado e seus braços ao meu redor pareciam não querer relaxar. — Ainda me agonia que você fique aqui sozinha, Bella… chame Alice para ficar com você.

— Eu sei me cuidar. — Eu disse sorrindo enquanto deslizava meus dedos por seu maxilar, tocando sua barba áspera. — Eu gosto de ficar sozinha, sabia?

— Isso se aplica a minha pessoa também? — Perguntou abrindo um sorriso torto.

— Talvez. — Gracejei. E depois quando ele sorriu convencido, sabendo que eu estava blefando, fiquei de joelhos no sofá e joguei meus braços em seu pescoço, deixando meu rosto tão perto do seu que mal conseguia olhar seus olhos. — Claro que não, você sabe disso.

Edward passou um braço por minhas costas e me fez cair parcialmente por cima dele, seus lábios não me dando oportunidade sequer de reclamar. Sorrimos por algo que eu ainda não tinha identificado e voltamos a colar nossos lábios, minha língua rapidamente se entrelaçando com a sua. Eu obviamente não tinha muita experiência em beijos, mas eu podia arriscar dizer que meus beijos babados de 13 anos sequer chegavam aos  pés dos de Edward.

Ele era divino, seus toques, seus lábios eram divinos. Queria me perder neles para nunca mais me encontrar. E ele parecia ter o mesmo desejo já que, mesmo dizendo que tinha que ir, não permitiu que seus braços se soltassem de mim, seus lábios pareciam desejos demais…

— Eu venho amanhã de noite, tudo bem? — Ele ajeitou meu cabelo bagunçado por suas mãos e sorriu para o meu rosto. — Você vai ficar bem até lá?

— Claro. — Disse a ele, embora quisesse fazer algum dos meus vários comentários sarcásticos. — Você vem mesmo?

— Não poderia deixar de vir, você sabe bem disso. — Beijou a minha testa por alguns longos e deliciosos segundos e se levantou do sofá, parecendo se esforçar para não voltar a se sentar ao meu lado e me beijar novamente e novamente… talvez ele tivesse a mesma vontade que eu tinha. — Qualquer coisa você pode me ligar. Qualquer coisa. — Ele frisou, pegando com cuidado a minha mão que estava enfaixada.

Eu assenti para ele e em um ato preciso, Edward encaixou a mão livre em minha nuca e me beijou de novo, suspirando cansadamente ao me olhar antes de ele abrir a porta. E mesmo assim, ainda trocamos mais alguns beijos rápidos, sorrisos e sussurros em que eu prometia que ficaria bem. Até ele ir embora, caminhando calmamente para a sua moto que estava estacionada na frente de meu carro.

Eu dormi bem naquela noite, logo depois de tomar banho e poupar a minha blusa de ir para o cesto de roupa suja. Estava impregnada com o seu cheiro e eu não me sentia a vontade de tirar aquilo de lá, agora era uma parte essencial dela, uma parte que não seria descartada com tanta frieza.

O meu último pensamento foram os lábios impetuosos de Edward e seus toques cautelosos em minhas costas e cintura, em meu rosto… perguntei-me o que aconteceria se avançássemos mais alguns níveis, como seria sentir sua pele sem a camisa sob os meus dedos. Perguntei-me se seria ainda mais quente do que era, perguntei-me como seria se ele me tocasse com um pouco mais de intimidade.

E logo me parei. Minha mãe sempre me disse que garotas não deviam pensar esses tipos de coisas, mas como se impedir quando era Edward Cullen quem estava lhe beijando, quem estava lhe tocando? Era impraticável, uma coisa que eu não podia simplesmente me impedir, era involuntário. E era nesses momentos que eu agradecia ninguém poder ler minha mente ou qualquer outra coisa que os possibilitasse saber as besteiras que eu estava pensando.

Se eu já corava absurdos com o pensamento pra mim, imagina outra pessoa sabendo? Não, não, aquilo era um pesadelo.

Acordei-me parcialmente cedo naquele dia e para tirar minha atenção da piscina que parecia me chamar toda vez que eu desviava meu olhar para ela, liguei para a vovó Swan e perguntei-lhe se eu podia lhe fazer uma visita de última hora. Ela concordou sem hesitar nenhum momento sequer, parecia animada por eu — a única que ainda a fazia visitas semanalmente — decidir ir lhe visitar.

Ela não morava muito longe, o problema era que Charlie era ocupado demais para se preocupar com sua mãe e Renée não gostava de sair sem o seu marido. Eu era a única que não era ocupada nem tinha medo de sair sozinha, então sempre que eu a fazia uma visita era uma festa feita por ela que estava no auge da saúde aos cinquenta e cinco anos. Tão animada quanto eu nunca seria.

Ela estava me vigiando da porta e foi direto abrir a porta de sua casa para que eu entrasse quando eu nem mesmo tinha saído do carro. Em seu rosto ela exibia um sorriso largo que combinava com a brancura de seus cabelos, ela era a idosa mais linda que eu já havia visto em toda a minha vida. E eu não dizia isso porque ela era minha vó, eu diria isso mesmo que não a conhecesse.

— Bella, meu amor! — Ela me abraçou com força e eu retribuí ao seu abraço. — Qual é a fórmula que usa para ficar linda a cada dia mais? Diga-me porque eu quero saber e ir comprar agora mesmo!

Eu sorri para ela.

— A senhora sempre me deixa de ego inflado sempre que venho aqui, sabia? Ouvi que isso não faz bem para a realidade.

— Ora, veja só, não estou falando-lhe nenhuma mentira.

Ela fechou a porta atrás de mim e sorriu mais uma vez antes de rumar para a cozinha, voltando com duas xícaras de chá em sua mão assim como sempre fazia quando eu a visitava.

— Onde está o vovô? — Perguntei, olhando ao redor.

— Ah… meu velho foi comprar algumas coisas para consertar a janela do nosso quarto. Em um instante ele está aqui, quer te ver e disse que eu não deixasse que você fosse embora antes que ele chegasse. — Ela sorriu de novo ao me entregar a xícara que estava quente demais para não pegar na haste.

Sentei-me em uma das poltronas e vovó se sentou de frente para mim, encarando-me com um sorriso presunçoso e intuitivo em seus lábios que estava roseados por algum tipo de batom que ela colocara antes. Ela nunca iria perder sua vaidade e um dia pediu que quando ela morresse — e foi nessa hora que eu a interrompi dizendo que não era pensar nisso agora. Ela continuou a falar, ela disse que queria ser enterrada maquiada. Não queria parecer miserável nem mesmo no momento de sua morte.

Fez-me prometer e sem escolhas, eu o fiz.

— Você está tão sorridente hoje… — Ela refletiu. — Me diga agora mesmo qual é o nome do felizardo! — Vovó exclamou, alargando seu sorriso.

— Como? — Eu indaguei franzindo meu cenho.

— Ah Bella, não se faça de tonta. Eu sei que tem algum garoto  envolvido nisso, quero saber o nome dele. Como ele é, o que faz da vida… tudo. — Suspirou, o sorriso tremulando em seus lábios com pouquíssimas rugas.

— Ahn, é… não tem nenhum garoto. — Eu menti na cara dura.

— Você sabe o que acontece com pessoas que mentem, não é, Isabella? Não sei — Sua voz começou a ficar ressentida a partir daquele momento. — o porquê de não querer me falar… você sabe que nunca conto suas coisas para ninguém, nem mesmo para o Mason até porque ele nunca me pergunta.

Eu suspirei pesadamente, abaixando meus olhos para a xícara a qual eu ainda segurava. Enquanto olhava o chá fumegante pensei em alguma coisa boa para lhe dizer, alguma coisa que me livrasse da explicação. Falar sobre Edward era… uma coisa que eu ainda não queria fazer, era tudo tão recente, eu tinha medo de estragar de alguma forma. Mas aquela que queria saber era minha vó, ela não falaria para ninguém.

— Edward. — Murmurei, olhando-lhe com um sorriso. — Edward Cullen.

— Você está visivelmente apaixonada por esse tal de Edward, estou certa? Sinta só como suas bochechas coram quando eu falo isso. — Ela sorriu, as rugas nos cantos de seus olhos se acentuando por ela os pressionar.

Passei a tarde inteira falando de Edward como se já o conhecesse a mais de anos quando na verdade eram apenas meses. Meses que se passaram rápido ou devagar demais. Vovó me escutava com atenção, fazendo algum comentário eventualmente e sempre me fazia rir com suas observações pertinentes. Falei sobre seu cabelo e o seu olhar que sempre acabava comigo, falei sobre cada mínimo detalhe dele. De seus beijos, principalmente.

Fiquei aliviada por falar aquilo com alguém já que minha melhor amiga era irmã dele e eu ainda não podia lhe contar as novidades. Nem queria, pra falar a verdade. Era tudo muito constrangedor… Claro que eu não falei para vovó o fato de ele ter uma noiva e de ser segurança em minha casa, esse detalhe me passou despercebido.

Ela mandou que eu me cuidasse. Cuidasse. Eu sabia muito bem que tinha segundas intenções por trás daquele simples aviso, mas não liguei e lhe disse que, sim, eu me cuidaria.

Vovô chegou em pouco tempo e me deu um abraço de urso que me deixou sem ar em poucos segundos. Seus cabelos escuros pareciam estar ainda sem nenhum fio branco e aquilo nunca deixava de me surpreender. Conversamos depois de sua chegada sobre coisas sem muita importância como janelas que se quebravam com um simples vento e sobre pessoas desmioladas que queimavam cartas dos outros.

Ele dizia que tinha vergonha de ter um filho como Charlie, dizendo que não o reconhecia mais. E eu tive de concordar com ele, apesar de meu instinto natural me dizer para defendê-lo. Quais seriam meus argumentos? Se eu tivesse algum não seria válido porque não era de nenhum modo verdadeiro. Charlie fazia isso com as pessoas: deixava-as sem argumentos bons caso um dia ele precisasse ser defendido.

Conversamos sobre tantas coisas e eu até cheguei a fazer um lanche, sabendo que quando eu chegasse em casa teria jantar de sobra para dividir com Edward. Pelo menos era o que eu esperava… jantar com ele em vez de jantar sozinha como sempre fazia. Seria bom, eu presumi, conversar um pouco mais com ele e… e… claro, o beijar só mais um pouco porque nunca era o suficiente para mim.

Esperei que nunca fosse o suficiente para ele também, esperei que ele sempre quisesse me beijar e eu aceitaria sem pensar duas vezes. Sempre aceitaria seus beijos e seus toques que sempre me ensandeciam, nunca era a mesma coisa, os seus toques sempre tinham algo de diferente, algo que sempre me levava à loucura.

Eu tive de acelerar mais do que o normal para voltar à minha casa e quando cheguei Edward estava lá, sentado no beiral da porta com a expressão desolada mais linda que eu já havia presenciado nele. Mas assim que me viu estacionando o carro abriu um largo sorriso, caminhando até a minha porta e não demorando nada para me arrancar do banco com um abraço apertado. Parecia até que tínhamos passado anos sem nos vermos, mas não reclamei. Era bom.  

E com o rosto enterrado contra o seu peito, eu concluí que, sim, eu definitivamente estava apaixonada por Edward Cullen.


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Notas finais do capítulo

Hello, babies ♥ como vocês estão? Espero que bem! Enfim... eu demorei pra postar porque a semana que se passou foi um horror e tudo que eu pensava em fazer era dormir KKKKKKKKKK então não deu para eu postar nem quarta nem quinta. I'm sorry. Então... eu espero que tenham gostado do capítulo e que comentem! Tendo gostado eu não. Quero sugestões sobre o que vai acontecer, opiniões e essas coisas ♥ obrigada a todos que comentaram! Vocês são demais, sabia? E eu gostaria que os fanstaminhas se assumissem ♥ enfim, é isso. Venho postar mais semana que vem, provavelmente na quinta ou sexta.