POV Ju

É parece que a aquela loira aguada tava querendo guerra, só porque ela era toda vivida, mais velha, achava que tinha conseguido me intimidar, ela ganhou o Gil, mas eu sei que ele me ama, e eu não iria desistir tão fácil assim, hoje ela havia conseguido ficar com ele, mas amanha era outra historia, cheguei em casa e me deitei no sofá em seguida o Bruno saiu do quarto ele estava longe parecia estar preocupado.

- Oi maninho o que houve?

- Oi Ju, nada não, é eu vou resolver um assunto e depois a gente se fala não me espera. Ela me deu um beijo na testa e saiu sem deixar eu falar nada.

Entrei pro meu quarto e fui me preparando pra deitar, me deitei na cama e fiquei pensando em como eu iria fazer pra ficar perto do Gil, até que veio a ideia, entrar pra essa turminha, já ouviram o ditado “Se não pode lutar contra o inimigo, se junte a ele” e era isso o que eu faria pra recuperar o meu Gil.

Fim do POV Ju

POV Sal

Recebi uma ligação do Marcão informando que ele tinha conseguido os dois caras, e que hoje a meia noite entraríamos no Hostel, se ele queria fazer isso hoje por mim tudo bem, quanto mais rápido eu resolvesse isso melhor.

Fim do POV Sal

POV Fatinha

Estava deitada no meu quartinho, me sentia tão sozinha, o Sal tinha ido viajar, o Dinho não estava me atendendo e nem minha mãe estava lá comigo, agora que eu precisava dela, me levantei e lá estava a foto do Bruno, amassada e um pouco molhada pelas minhas lagrimas a peguei e guardei no meu guarda roupa, tomei um banho e vesti meu uniforme já que hoje ficaria de plantão, peguei meu celular e tinha uma mensagem era do Orelha.

“Nosso plano pra juntar o Dinho e a Marrentinha deu certo”

Pelo menos isso o nosso plano com a mensagens havia dado certo.

Flashback On

Na hora do intervalo eu estava tomando um suco com o Orelha e o Dinho, o Dinho saiu e me deixou lá com o Orelha, quando ia me retirar também o Orelha falou.

- Fatinha, olha o que eu achei. Disse retirando um papel amassado bolso.

- O que é isso?

- Os bilhetinhos do Dinho e da Lia, você tem que ler. Ele gargalhou e passou o papel pra mim, peguei e comecei a ler.

- Orelha, eu tenho uma ideia, pra unir esses cabeças duras.

- Que ideia? Ele pareceu confuso.

- Olha vamos mandar mensagens pro Dinho e pra Lia, como se tivéssemos os ameaçando, eles vão brigar, mas você sabe que com a Lia e o Dinho brigar resolve tudo, te garanto que eles vão acabar se acertando, topa?

- A minha ideia era colocar no TV Orelha e zuar com o Vitor.

- Você quer ajudar o Dinho ou não. Ele pós a mão na cabeça, pensativo. – Orelha?

- Tá certo, vamos juntar LiDinho.

- Há que fofo, você gravou os nomes que eu dei pros os dois. Eu o abracei e sentei na mesa arrancando uma folha de papel e copiando os recados da Lia e do Dinho, já tava na hora daquela marrenta abrir os olhos e ver que ela estava perdendo o amor da sua vida.

Flashback Off

Mandei uma mensagem pro Orelha, dizendo que tudo bem então, amanha nos conversávamos e ele me contava com detalhes. Sai do quarto e fui pra recepção, quando cheguei lá levei um susto ao encontrar o Bruno sentando me esperando.

- Oi.

- Oi, que se tá fazendo aqui?

- Queria ver se você tá bem.

- To sim.

- Você tá sozinha?

- Sim, o Michel já foi, o Sal foi viajar.

- Viajar? Pra onde?

- Brasília.

- Mas você só queria ver se eu estava bem?

- Não, eu to sentindo um pressentimento ruim, sabe como se algo ruim fosse acontecer, to preocupado com você. Ele se aproximou e passou a mão no meu rosto, meu corpo estremeceu por inteiro, ele então me abraçou e eu retribuiu o abraço.

- Tá tudo bem Bruno, não vai acontecer nada, é melhor você ir, é quase meia noite tenho que fechar.

- Mas você vai continuar aqui ? ou vai dormir?

- Ainda tenho que ficar aqui até uma e meia, resolvendo uns assuntos.

- Tá bom, mas fica atenta por favor. Ele deu um beijo na minha testa e saiu. Eu sei que é ridículo mas eu achei muito fofo o Bruno preocupado comigo, terminei de digitar uns documentos e olhei o relógio meia noite, fui fechar as portas, peguei as chaves e sai lá fora a noite estava linda mas fria, quando fui entrar e fechar a porta alguém me segurou no braço pensei que fosse o Bruno e me virei, mas não era o Bruno, senti um calafrio pelo corpo, um medo eu estava dura feito estatua.

- Oi gatinha, não precisa ficar com medo. Ele disse e me mostrou a arma. – Não vou fazer nada pra você é só me obedecer, ele entrou comigo dentro do Hostel e logo apareceu outro cara e entrou, os dois estavam encapuzados e armados.

- O que vocês querem. Minha voz saiu fraca e senti uma lagrima cair.

- Só queremos a grana abre o caixa e passa tudo o que tem ai. Disse o homem que me segurava, o outro estava calado. Eu não disse nada só me aproximei da mesa e abri o cofre que ficava escondido no chão e tirei o dinheiro, não tinha muito até porque hoje o Michel havia levado para o banco, o que tinha eram apenas duzentos reais, peguei o dinheiro e joguei na mesa.

- É isso o que temos aqui. Disse tremendo.

Os dois se aproximaram e olharam a grana, o homem que ate então estava calado, voou pra cima de mim e me segurou pelos cabelos, com força.

- Você acha que somos tontos garota, sabemos do esquema desse lugar passa o resto da grana agora. Ele puxou mais meu cabelo e apontou a arma pra mim.

- O meu chefe levou tudo eu juro. Nesse momento eu já estava aos prantos.

- Cara pega mais leve com a garota. O outro homem disse.

- Fica na sua que eu to no comando. Ele saiu me arrastando e me jogou no chão e foi olhar o cofre.

- E ai tá vazio mesmo.

- Tá, droga aquele imbecil mentiu pro chefe, só tem essa merreca. !!

Os dois estavam discutindo algo, bem baixo me levantei e corri pro meu quartinho, quando cheguei lá tentei fechar a porta e o que me segurou pelo cabelo pós a perna, continue tentando fechar mais ele era mais forte e conseguiu abrir a porta.

- SOCORRO!!! SOCORRO!!! Comecei a gritar e ele me deu uma bofetada e me jogou na cama, senti meu nariz sangrando.

- Cara o que você tá fazendo?

- Vou aproveitar já que não tem dinheiro aqui, fica lá fora depois você vem primeiro eu. Ele disse e começou a tirar a calça o outro homem então saiu. – Agora é eu e você bonitinha.

- Por favor, não faz isso? Eu implorei. Ele me agarrou pelo braço e rasgou minha blusa, comecei a chorar desesperadamente.

Fim do POV Fatinha

POV Bruno

Eu saí do Hostel mais fiquei lá fora esperando a Fatinha fechar, quando pensei que ela iria fechar e entrar, um cara chegou com uma arma e apontou para ela, que entrou pra dentro do Hostel seguido por outro homem, peguei o celular e avisei a policia eles disseram que já estavam a caminho, minha vontade era entrar lá mais eu podia por a vida da Fatinha em risco, mas então escutei ela gritando parecia desesperada, não aguentei e entrei, encontrei um dos homens e ele estava de costas fui pra cima dele e dei um golpe nele que caiu facilmente, a Fatinha ainda gritava corri para o quartinho e vi o cara em cima dela tentando arrancar sua calça ela gritava e ele puxava com força seu cabelo fui pra cima dele mais ele também partiu pra cima de mim.

- Fatinha corre pro banheiro!! Gritei.

- Não Bruno, vou ficar!!

- AGORA, EU TO MANDANDO!!!

Ela correu pro banheiro e trancou a porta, quando consegui dominar o bandido senti uma dor, olhei  pra minha barriga e estava sangrando, cai no chão e comecei a ver tudo embasado, na minha cabeça só pensava na Fatinha, não me importava comigo queria mais que ela estivesse bem, estava quase fechando os olhos e um dos bandidos estava sorrindo, tive a impressão que era o Sal, mais não tinha certeza, senti minhas forças sumirem então perdi os sentidos.

Fim do POV Bruno

POV Dinho

Eu também não estava me importando que estava chovendo forte, queria mais era não sair daquele beijo nunca mais, mas eu e a Lia íamos acabar ficando doentes assim, quebrei o beijo e a puxei para debaixo de algo que nos protege se da chuva, ela então me abraçou com força e eu retribui.

- Você falou serio quando disse pra eu não te esquecer?

- Falei. Ela sussurrou no meu ouvido, senti meu corpo estremecer.

- Então eu não vou. Eu a beijei novamente com desejo, mas então ela quebrou a beijo.

- Mas você precisa Dinho, eu Te Amo e nunca vou amar outra pessoa igual a você mas não podemos ficar juntos. Ela disse e começou a chorar, encostou o rosto no meu ombro e eu beijei sua cabeça.

- Tá certo Lia, eu vou te esquecer, mas com uma condição.

- Qual?  Ela me olhou. E limpou o rosto com a mangas da blusa.

- Essa noite você é minha e não tem Vitor nem ninguém pra nós impedir. Eu passei a mão no cabelo dela. – Topa?

Ela sorriu e me beijou, então saímos correndo dali feito duas crianças brincando na chuva.

Fim do POV Dinho