Dramas De Uma Obsessão escrita por Tricia


Capítulo 21
Unidas


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, quero agradecer aos meus leitores fiéis que sempre comentam nos capítulos, isso é muito importante pra mim.

Então gente andei um pouco desmotivada para escrever mas agora já consegui definir um fim para esta fic, só falta colocar em palavras. Então acho que teremos no máximo mais uns cinco posts. Mas na Angela eu vou dar um jeito já no próximo ok? E o mais legal, enquanto eu pensava e repensava acabei formando uma idéia para uma próxima fanfic. Se eu resolver escrevê-la vcs vão acompanhar? Bom, acho que é só. Beijos.



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Narrado po Edward


O desespero de Bella era tanto que quando ela desfaleceu de cansaço em meus braços fiquei preocupado mas aliviado, o sono ia reestabelecer seu auto controle. O que eu estava pensando meu Deus? Era tudo muito recente, não devia pressioná-la. O beijo tinha sido uma péssima idéia, mas não pude resistir, há muito tempo eu sonhava em beijar aqueles lábios de novo.

A deitei na cama delicadamente cobrindo-a com o edredom mas não tive coragem de deixá-la sozinha, Derek estava seguro com a babá e os seguranças, então me deitei ao seu lado acariciando seus lindos cabelos negros. Enquanto tentava controlar minhas lágrimas, abalado demais com o que ela me dissera, acabei por dormir, cansado  que estava pela noite de plantão.

Acordei sobressaltado com Alice me chamando,  ela me olhava curiosa, também a cena era estranha, eu abraçava Bella ,que estava com a foto de Jacob a seu lado. Sentei passando as mãos no cabelo.

-Ela teve uma crise de choro Alice, quando adormeceu fiquei com medo de deixá-la e pelo jeito acabei também adormecendo ao seu lado,eu estava muito cansado - falei à guisa de explicação - ela não está nada bem, tem se feito de forte, mas está sofrendo muito, tenho medo que entre em depressão.

Alice assentiu séria mas depois sorriu pra mim.

-Vem Ed, deixe que ela descanse mais um pouco, depois veremos o que fazer para ajudá-la, vamos comer alguma coisa - me estendeu a mão, era a primeira vez que Alice me tratava com tanta naturalidade desde que nos reencontramos - você é um homem bom meu amigo, mas me diga uma coisa, como se envolveu com aquela vadia ruiva? Devia estar muito perdido...

Nós rimos e seguimos em direção às escadas. Ela nem imaginava o quanto eu tinha estado perdido naquela época e o quanto ainda me sentia perdido com o amor que sentia por Bella e todo o sofrimento envolvido nesta situação toda. Suspirei.

-Vamos Alice, vou te contar um pouco sobre a minha "quase" vida em Londres.

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Depois de um tempo eu ria dos comentários sarcásticos de Alice sobre minha vida  e sobre Victória.

-Sofrimento de homem é uma coisa né? Me diga, porque vocês se envolvem com um monte de mulheres se estão sofrendo por causa de uma? Eu realmente não entendo - ela riu - e você superou todas as idiotices se envolvendo com aquela ruiva, só de olhar dá para perceber que ela não é boa coisa!

- Alice, eu nunca me envolvi com elas - discordei rindo - eu apenas.... - me interrompi  dando de ombros, não tinha  jeito de expor aquilo sem eu parecer um cafajeste insensível. E não era isso que eu realmente tinha me transformado naquela época?

-Eu sei, eu sei - ela riu mais um pouco - você pegava, usava e jogava fora, que coisa feia  Edward, não pensou nos sentimentos de nenhuma delas? - ela ainda brincava, mas eu fiquei sério.

-Na verdade não Alice, eu não me importava, só queria tentar de tudo para esquecer Bella, e o pior, como você já deve ter percebido, nunca consegui. E agora estou aqui, arrependido por  ter dado esperanças à Victória e agoniado por não ter esperanças com relação à Bella.

-Ah Ed, não se sinta assim, depois de tentar te dar o golpe da barriga  aquela ruiva não merece consideração, quanto à Bella dê tempo ao tempo, tenha paciência, um dia ela vai superar tudo isso e posso dizer com certeza que você pode ter outra chance com ela. O que ela teve com Jake foi lindo, mas o amor que ela teve por você também foi imenso e ela o guardou com carinho, tenho certeza!

-Obrigado Alice! - eu estava muito feliz por ter tido aquela conversa com ela.

-Sabe Ed, por muito tempo eu tive raiva de você por causa da história do aborto, e saber que você não sabia de nada, foi um alívio e um tapa na minha cara. Me perdoa por ter duvidado do seu caráter? Se bem que depois de saber desse seu lado cafajeste... - ela brincou rindo.

Eu baguncei seus cabelos a abraçando.

-Claro Alice e o Edward cafajeste foi apenas uma fuga quando eu estava muito desesperado. Sinto que desde que soube de toda a verdade amadureci uns vinte anos.

Ela me mediu de cima a baixo.

-Hum, Edward para um homem de meia idade você está muito bem - riu fazendo graça.

Nos abraçamos felizes, a amizade sincera pulsando entre nós.


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Por volta de uma hora da tarde, eu, Alice, Morgan e Spencer almoçávamos conversando amenidades, mas apesar de serem bons em controlar seus sentimentos por conta da profissão, uma certa tensão emanava dos dois agentes. Eles tinham passado a manhã toda trancados no escritório e saído apenas quando Alice os chamou para o almoço. Meu filho, que tinha almoçado mais cedo, já dormia o seu soninho da tarde, sempre acompanhado da babá e sendo vigiado por Félix que vez ou outra passeava pela casa toda inspecionando. Bella ainda dormia. Com certeza alguma coisa estava acontecendo e eles não queriam nos contar. De repente o celular de Morgan tocou e ele depois de uma rápida olhada no visor se levantou da mesa atendendo:

-Oi Garcia, me dê boas notícias querida! -  se encaminhou ao escritório - como está em Spokane? - Spencer no pediu licença e o seguiu.

Alice me encarou temerosa  cochichando:

- Angela estava morando em Spokane Ed, será que a pegaram?

-Acho que não Alice, eles estão muito tensos, se ela estivesse presa estariam comemorando - cochichei de volta.

Pela porta que havia ficado entreaberta não dava para ver os agentes mas logo escutamos a fúria de Morgan.

-Porra Garcia - ele gritou - Spencer e eu avisamos e Emily sabia que era perigoso! Como isso foi acontecer? Eles estão bem?

Alice e eu, mudos e paralisados de surpresa escutamos apenas uma voz baixa,  que provavelmente vinha do viva voz do celular e que da distância em que estávamos não dava para entender, então Morgan novamente:

-Emily está ferida? Me diga a verdade Garcia - ameaçou ele, a voz cortante e com um leve tom de desespero - é grave? - mais sussurros e então temos um sobressalto quando ele grita de novo - AQUELA FILHA DA PUTA! VÁRIAS BOMBAS?!

Alice começou a tremer do meu lado, seus olhos grandes demais no rosto delicado. Quase que automaticamente nos levantamos seguindo em direção ao escritório, continuamos a ouvir mas agora era Spencer que falava, ele estava controlado.

-J.J. preciso que me faça um favor - ele fala com a especialista em contatos com a mídia que agora sabemos estar do outro lado com Garcia - entre em contato com todos os meios de comunicação que for possível e divulgue ostensivamente essa  explosão na casa da suspeita, faça com que pareça mais grave do que realmente foi,  você deve divulgar também que Emily está ferida, mas  não revele nada sobre as investigações. Ou melhor diga que agora não temos absolutamente nada, que voltamos à estaca zero.

-Reid, você já falou com Hotch sobre isso? Porque ele não vai gostar de tanta exposição na mídia....- J.J. retrucou calma - a não ser que seja realmente importante para o caso...

-J.J. confie em mim, faça o que eu estou pedindo que eu me entendo com o Hotch, isso pode nos ajudar.

-Ok vou fazer isso agora - ela falou sem questioná-lo mais, aliás isso era uma das coisas  que mais me impressionavam naquele grupo, eles confiavam cegamente uns nos outros. E  também eu já tinha percebido que o Dr. Spencer Reid,  sempre muito tímido, quando dava sua opinião era porque tinha uma certeza absoluta no que dizia.

-Obrigado meninas, nos mantenham informados sobre o estado da Prentiss e eu mantenho contato ok?

-Ok, pode deixar gênio - agora era Garcia quem falava - e tomem cuidado.

Encerraram  a ligação e nos olharam, uma determinação férrea cintilando em seus olhos.

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Enquanto Morgan subia rápido para arrumar sua mala, ele ia para Spokane ver Emily, Reid nos deu uma explicação:

-Hotch, Rossi e Emily foram a Spokane fazer uma revista na casa de Angela, tentar encontrar qualquer pista que pudesse nortear nossa perseguição à ela, me parece, eu ainda não tenho mais detalhes, que Hotch e Rossi se ocuparam do interior da casa e Emily seguiu por fora, no quintal e foi ela que encontrou uma porta externa que dava entrada para o porão e foi lá que aconteceu a explosão.

Alice cobriu a boca com as mãos contendo um soluço, nessa hora Bella apareceu descendo as escadas, pálida e com olhar sombrio, obviamente estivera ouvindo.

-Eu sabia que tinha alguma coisa errada - murmurou caminhando sem me olhar e sentando-se ao lado de Alice a voz trêmula - Emily vai sobreviver?

-Ela está bem Bella - tranquilizou-a Spencer - ela  e os outros agentes do esquadrão de bombas saíram a tempo. Ficou alguns minutos inconsciente, pois bateu a cabeça com o impacto da explosão, está dolorida e com algumas escoriações mas é só.

- O esquadrão de bombas estava com eles? E porque você quer divulgar o acontecimento Dr. Reid? - eu estava curioso.

Ele suspirou, acho que analisando o quanto devia nos contar.

-Sim o esquadrão anti-bombas estava com eles, é procedimento padrão quando o suspeito tem este histórico. Na realidade, ela encheu a casa com bombas, mas eles conseguiram desarmá-las, apenas esta do porão  eles não encontraram, pois o dispositivo estava sob as tábuas do chão. Quanto à segunda pergunta, não posso dizer muito, mas basta que saibam que é uma estratégia. Preciso que confiem em nós e continuem normalmente com suas vidas, é claro que mantendo a segurança.

Assentimos em silêncio e ele pediu licença e se retirou. Bella se encolheu no sofá abraçando as pernas.

-Você está bem? - perguntei preocupado, eu realmente acreditava que ela podia estar à beira de  uma crise nervosa séria.

Ela deu de ombros e Alice me olhou temerosa.

-Bella , não se entregue a depressão - falou a baixinha - Derek precisa da sua força agora. Você precisa decidir se sua permanência aqui em Forks vai ser prolongada, pois ele precisa ir à escola, você nunca foi negligente com ele e não vai começar agora. Precisa decorar essa casa do seu gosto, pois ela está muito básica para se viver e principalmente precisa arranjar um jeito de se distrair.

-Eu sei Alice, você tem razão e eu pretendo mesmo ficar em Forks. Me ajuda a fazer tudo isso amanhã?

-Claro Bellinha, começando pela matrícula de Derek. Quem sabe eles não têm uma vaga para um professor de História também? Aí o Jas pode vir trabalhar aqui e o Emmett cuida de tudo lá em Nova York - tagarelou Alice conseguindo arrancar um sorriso de Bella - vou fazer uma lista para não esquecer - e se levantou nos deixando sozinhos.

-Bella... - eu mal comecei e ela já me interrompeu.

-Não Edward, não diga nada, aquilo foi um tremendo erro e não se repetirá.

Meu celular tocou e era Rose, conversei rapidamente e desliguei irritado.

-Bella agora eu preciso ir, tenho que levar Victoria até Port Angeles, mas por favor, não me afaste da sua vida, eu acabei de te reencontrar - afaguei seu rosto com a ponta dos dedos - me desculpe por ser tão precipitado, mas eu te amo e para mim isso já é justificativa suficiente. Dê um beijo em Derek, amanhã eu volto ok?

Ela me olhou em silêncio enquanto eu partia.

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A viagem para Port Angeles foi no mínimo estranha. Na maior parte do tempo silenciosa, pois eu estava sem vontade alguma de ser simpático e Victoria me parecia raivosa. Ah, que se dane! Tenho coisas mais importantes para me preocupar - eu pensava enquanto dirigia. Mas a uma certa altura da viagem ela resolveu conversar.

-Quer dizer então que aquele garoto é seu filho? -parecia desgostosa.

-Sim Vic, ele é.

-Sua irmã e sua mãe fizeram questão de me contar toda a história e claro não se cansaram de exaltar a inocência de sua querida Bella! - falou irônica.

Bufei e não respondi, pensando que minha mãe e Rose eram bem maldosas quando queriam, e nesse caso com certeza elas gostaram de tripudiar Victoria.

-Sabe Ed, eu realmente achei que você não podia ter filhos - continuou ela.

Eu fechei a cara.

-Mas você tinha razão Victória - falei duro - eu realmente tenho um problema que praticamente me impossibilita de ter filhos, Derek é um milagre na minha vida.

Ela me olhou espantada.

-E como você tem certeza que ele é seu? Fez DNA?

-Isso não foi necessário - respondi emburrado - depois de saber toda a história, não tinha como duvidar, além do mais você viu como ele se parece comigo Vic.

-É, acho que você tem razão - ela deu de ombros parecendo triste - é uma pena , pelo menos pra mim que eu não tenha tido um filho seu, agora eu teria uma pequena parte de você comigo.

Fiquei em silêncio para não magoá-la ainda mais, pois não concordava com ela.

Chegando em Port Angeles a deixei no pequeno aeroporto, me despedindo com um pedido de desculpas.

-Desculpa Vic, eu fui um canalha, mas estava muito perturbado naquela época e me arrependo muito por ter dado esperanças à você. Me esqueça e refaça sua vida. É melhor assim.

Ela me encarou com os olhos cheios de lágrimas, com tristeza e um pouco de orgulho ferido.

-Tudo bem Ed, posso te dar um último beijo?

Eu aquiesci tolerante, um beijo não ia me matar. Me deixei ser beijado então, depois parti,  a deixando na sala de espera. Respirei aliviado, esta era mais uma página virada na minha vida.

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Narrado por Victoria


Eu estava na pequena sala de espera do aeroporto, ruminando a minha raiva por aquela Isabella, que sortuda demais, tinha conseguido sem querer, aquilo que eu tanto havia planejado e não tinha conquistado. Um filho de Edward. Me sentia totalmente humilhada, mas não tinha solução, não podia lutar com laços tão profundos. Voltaria para Londres e me conformaria.  Pelo menos eu tinha tentado.

Mas então uma mulher de cabelos castanhos, jovem como eu e usando óculos de sol enormes se sentou ao meu lado.

-Oi Victoria, vai embora assim com o rabo entre as pernas?

A olhei assustada, tinha certeza que não a conhecia, então como ela sabia meu nome?

-Quem é você e porque se acha no direito de falar assim comigo? - perguntei, a irritação transbordando.

Ela deu uma risada baixa mas diabólica, o que me assustou ainda mais.

-Eu tenho sido o maior pesadelo de Isabella Swan e agora você pode decidir se juntar a mim para atormentá-la ou ir para Londres, como eu já disse, com o RABO ENTRE AS PERNAS deixando o caminho livre para que ela fique com Edward. A decisão é toda sua.

Gelei com as suas palavras, eu tinha ficado sabendo por Rose e Esme que tinha alguém que perseguia a tal Isabella e que tinha provocado a separação entre ela e Edward e posteriormente, assassinado o marido dela também, mas elas não me deram maiores detalhes e eu não me interessei em saber. E agora provavelmente eu estava conversando com uma assassina. Controlando meu medo, resolvi perguntar:

-E qual é o seu plano agora?

-Sequestrar o filho dela, aquele menino tão bonitinho e depois... ainda não decidi! - concluiu sorrindo de uma forma diabólica, que me fez pensar que provavelmente ela sabia sim o que ia fazer com o garoto e não era nada bom.

-E onde eu me encaixo nisso? - eu estava incrédula.

-Bom, eu não sei se a essa altura o pessoal do FBI já sabe que sou eu e se estão à minha procura ,então eu não posso aparecer por lá, mas de você eles não desconfiariam.

-Minha nossa, e com qual desculpa eu vou aparecer por lá? Edward me mandou embora!

-Ai ainda não sei - ela falou impaciente - teria que pensar um pouco mais - e desviou o olhar para a tv ouvindo atentamente a notícia do plantão que falava sobre uma explosão em uma casa na cidade de Spokaine onde uma agente tinha se ferido gravemente.

-Isso! - ela sussurrou ao meu lado satisfeita aparentemente gostando da notícia, depois se virou séria para mim -Eles já sabem que sou eu.  E então, está dentro? Porque a hora de agir é agora, por esses dias. Sabe a agente que se feriu? -indicou a tv e eu assenti temerosa - é namorada de um dos agentes que estão protegendo Bella, com certeza o bonitão vai correr para ver a namorada que está quase morta diminuindo a segurança, além é claro de desestabilizá-los emocionalmente. Ponto pra mim!

-O O OK - gaguejei trêmula - o que eu preciso fazer?

Ela sorriu abertamente pra mim.

-Boa menina, fez a escolha certa Victoria, se tivesse dito não você já estaria morta - ergueu uma das sombrancelhas e cutucou a lateral do meu corpo com um revólver.

Eu fiquei imediatamente mais rígida do que já estava, apavorada. Ela continuou:

-Mas como resolveu colaborar, pegue - e me entregou um maço de dinheiro e um celular desses descartáveis - fique em um hotel aqui mesmo em Port Angeles e aguarde minhas instruções, voltarei para Forks para ver como andam as coisas e logo entro em contato - se levantou - e não tente me enganar, eu sei tudo sobre você e sua vida em Londres, se me traír eu caço você e quando te encontrar arranco a sua linda pele com os dentes.

A ameaça foi feita de uma forma tão tranquila e suave que nem por um segundo duvidei de que ela seria realmente capaz daquilo.



























































































































 


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Leitores que nunca comentam deixem uma opinião, uma crítica, um elogio...

Não revisei muito, então me desculpem qualquer erro. Obrigadaaaa!!!