Titanic - A Garota Congelada escrita por Camila Arroio
Notas iniciais do capítulo
Oi! Demorei mas voltei! Aqui estou eu com o sexto capitulo!
Queria agradecer aos reviews do capitulo passado! Vocês são perfeitas! xD Muito obrigada, mesmo! Fico muito, muito, muito feliz com os Reviews!
Aqui está o capitulo seis! Espero que gostem!
Boa Leitura!
17 de janeiro de 2013 – 18:39 – Aeroporto Internacional John F. Kennedy
-São 50 dólares, senhor. – falou o taxista assim que estacionou o carro na entrada do Aeroporto.
-Aqui está. – Peter entregou o dinheiro e saiu do táxi seguido por Melissa. Foram até onde se compra as passagens, onde uma mulher, muito bem arrumada, atendeu eles.
-Boa tarde, com o que posso ajudar? – perguntou a moça educadamente.
-Boa tarde, qual o próximo vôo para Los Angeles, por favor? – perguntou Peter.
-Um minuto. – a atendente checou os dados em seu computador, depois de alguns instantes ela voltou a encarar Peter. – O próximo vôo sai daqui a 2 horas, senhor.
-Está bem, você pode me dar duas passagens, por favor? –Peter falou tirando a carteira do bolso.
Depois de uns dez minutos, eles já estavam com as passagens em mãos e comprando um doce na lojinha do aeroporto.
-Hm... Quanto doce aqui... – Melissa suspirou. – Eu sou uma verdadeira fã de chocolate!
-Que bom, eu também! – os dois riram.
Compraram três barras de chocolate, dois bombons, uma lata de refrigerante e uma garrafa de suco. Os dois chegariam obesos a Los Angeles. Sentaram em uma cadeira do aeroporto e começaram a comer e beber.
-Peter... – chamou Melissa, parando de comer o pedaço de chocolate que estava em sua mão. – Por que eu seria mais uma vítima de seu pai? Houve outra? – o jovem suspirou.
-É uma longa história, Melissa. – Melissa olhou para o relógio na parede do aeroporto e voltou para Peter.
-Bem, nós temos muito tempo ainda, Peter. Pode falar. – ela falou o olhando nos olhos.
-Está bem. – Peter suspirou mais uma vez – Fazem mais ou menos dois anos, minha mãe ficou grávida de novo, a menininha nasceu com um problema que nunca ninguém tinha ouvido falar. Meu pai ficou tão intrigado com isso que começou a usar minha irmã como cobaia, mesmo contra a vontade da minha mãe. A menininha tinha só cinco meses de vida quando meu pai começou a fazer os experimentos. Ela não resistiu e morreu, minha mãe depois disso sumiu do mapa, nunca mais deu sinal de vida. Foi uma perda horrível, mas meu pai não ficou triste com a perda, e sim por que não conseguiu descobrir qual doença era aquela. Provavelmente ele faria o dobro com você, por ser mais velha.
-Sinto muito.
-Você não tem o que sentir, a culpa não foi sua.
-Eu sei, mas deve ter sido horrível perder uma irmã. Eu sei bem o que é isso, quase perdi a minha no naufrágio. – Melissa sentiu lágrimas se formarem mas se segurou. Os dois ficaram em silêncio depois disso.
[...]
-Vôo 695, com destino à Los Angeles, irá embarcar. – falou uma voz no microfone e os dois logo se levantaram, pegaram o que havia restado do “lanche saudável” deles e foram.
17 de janeiro de 2013 – 20:43 – Faltando pouco para a decolagem
-Senhores passageiros, por favor coloquem os cintos, iremos decolar. – falou a aeromoça no microfone e logo em seguida uma luz se acendeu, era o desenho de um cinto fechado.
-É... Como eu ponho esse troço? – perguntou Melissa para Peter.
-Assim. – ele a mostrou e ela assim o fez.
O avião decolou e planava sobre o ar tranqüilamente.
-Então é assim que vocês viajam hoje em dia? – perguntou Melissa, cortando o sinal mortal entre os dois.
-Sim, mas também ainda tem os cruzeiros e transatlânticos. – respondeu ele. – na sua época não existiam aviões, né?
-Na verdade já tinha sido criado, acho que foi em 1906. Mas ninguém andava neles, não que eu me recordo.
-Agora a maioria das pessoas andam de avião. – a garoto sorriu de canto – Você está muito calmo para alguém que venho de 1912. – ele cochichou, para que ninguém no avião ouvisse.
-Pois é... Minha mãe me ensinou a manter a calma, mesmo em situações extremas. – a jovem olhou para Peter. – Na verdade, se não fosse por você, acho que estaria louca em algum canto de Nova Iorque. – os dois riram.
-Digamos que eu sou seu super-herói. – ele deu uma piscadela e a garota riu para esconder a vergonha.
-Você não é um super-herói. – o jovem olhou para ela sem graça – Por que heróis tem super poderes, e você é humano.
-Então eu sou um... – ele olhou para garota, que riu.
-Um super-humano. – eles começam a rir mais ainda.
-Enfim, eu continuo te salvando de um jeito ou de outro.
-É, isso é verdade. – ela sorri, mas a conversa é interrompida pelo piloto da aeronave.
-Senhores passageiros, fomos informados de uma tempestade no percurso de nosso destino. Desviaremos o caminho e faremos uma parada emergencial em uma pequena cidade, a qual já está preparada para receber-nos. Então mantenham a calma.
Várias pessoas começaram a falar ao mesmo tempo, algumas desesperadas, mesmo que nada de ruim fosse acontecer.
Dez minutos se passaram quando a aeromoça anunciou no microfone.
-Senhores passageiros, iremos pousar, por favor coloquem seu cintos e mantenham-se sentados.
Peter olhou pela janela e arregalou os olhos. Eles não pousariam em terra firme, eles estavam em alto mar. Mas como? Não sabia.
-Melissa, vem! – Peter rapidamente tira seu cinto e de Melissa e dá um pulo da poltrona.
-Senhor, você poderia se sentar, por favor? – perguntou a aeromoça, chegando por trás de Peter e Melissa.
-NÃO! EU NÃO POSSO SENTAR. ESSA MERDA AQUI VAI CAIR EM ALTO MAR E NINGUÉM AVISOU NADA! COMO VOCÊ ACHA QUE EU VOU FICAR SENTADO? EU NÃO VOU MORRER. – gritou Peter, desesperando os outros passageiros e até mesmo Melissa.
-Calma Peter! Não tem como a gente sair daqui... – falou Melissa, com tristeza na voz.
A esse momento o avião começou a inclinar para frente, levando Peter, Melissa e a aeromoça para frente do avião.
-Vem aqui. – Peter pegou a mão de Melissa e abriu a porta que dava direto para o mar. Peter abraçou Melissa. – Não solta de mim! – pulou segundos antes do avião se chocar contra a água.
Melissa estava chocada, com medo. Peter não sabia o que estava sentindo, ódio, medo ou mais ódio ainda. Aquilo com certeza era para acontecer, um avião não muda a rota para o meio do mar do nada, não é? E Peter sabia disso, só não sabia o por que aquilo ocorrera.
Um pedaço do avião apareceu na superfície. Provavelmente todos estariam mortos lá embaixo, quando algo estranho apareceu. Era uma coisa, bem pequena, estava a alguns metros de distância dos dois, agora apoiados no pedaço da aeronave.
-Aquilo é um... – falou Melissa, estreitando os olhos.
-Sim, eu acho que é... – falou Peter, como se tivesse lido os pensamentos da garota.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Gostaram? Odiaram? Me digam o que acharam!
Espero que tenham gostado!
Até o próximo capítulo, que eu não sei quando saíra, talvez amanhã, quem sabe? Mas preciso dos reviews de vocês para saber se estão acompanhando a fic!
Beijos e até loguinho! o/o/