Capítulo 4

Descobertas

Lady Antebellum – Need you now

BPOV

Ficamos ali deitados no sofá durante uma meia hora, em seguida, Edward me pegou no colo e me levou até seu quarto. Me jogou na cama, fechando a porta por trás dele com seu pé. Ri caindo na cama de costas, logo o colchão afundou ao meu lado, ele deitou-se comigo, me abraçando, parecia que nossos corpos se completavam, já que se encaixavam tão bem. Colocou seus braços em minha lateral, descendo e subindo sua mão, sentia em meu interior ondas de desejo, carinho e extremo prazer. Senti o sorriso dele enquanto nossos lábios estavam juntos, nossas línguas lutando para tomar o controle. Suas mãos caminharam para dentro da minha blusa, tocando suavemente minha pele fria. Senti minha blusa começar a querer sair do meu corpo, com a ajuda das mãos de Edward. Sentei-me na cama, e tirei-a, jogando por cima dele que me olhava enfeitiçado. Juntou-se a mim sentado, tocando cada curva do meu colo, tão carinhoso, nunca tinha sentido alguém me tocando dessa forma.

Tirou sua blusa deixando á mostra um abdômen escultural, cada linha de músculos que tinha me dava água na boca, passei meus dedos por cada uma, me deixando sentir aquele corpo maravilhoso que tinha me conquistado tão rapidamente. Segurei o cinto de sua calça, abrindo devagar, acho que isso deixou Edward corajoso, pois não me deixou terminar, ele mesmo fez o trabalho de despir-se, ficando apenas de boxer, e que boxer. Fiquei olhando para ele, tomado de desejo, seu sexo duro feito rocha, em tempo de pular fora da boxer. Apressei-me em tirar minha calça, revelando apenas minha calcinha de renda, não tão grande, mas que deixava a curva de meu quadril perfeito. Isso fez ele quase deixar o queixo cair olhando para meu corpo, deitei na cama, o deixando observar cada curva que continha, algumas partes ainda cobertas pela lingerie de renda azul, a cor que Edward mais gostava. Pairou seu corpo por cima do meu, não deixando seu peso total em mim, mas o suficiente para sentir-me junto a ele. Deixou-me de uma forma desejosa, como se eu fosse tudo aquilo que ele precisasse, como água para aliviar o calor. Puxou-me para cima dele, abrindo o fecho do um sutiã, levantei-me sentando por cima dele, para terminar de tirá-lo.

Suas mãos voltaram-se avidamente para meus seios, tomando-os como se encaixassem perfeitamente entre seus dedos, puxou-me contra ele, colocando o meu seio direito em sua boca, roçou os lábios em meu mamilo me levando à loucura, enquanto massageava e puxava meu mamilo esquerdo. Quando terminou sua tortura, dirigiu-se para o esquerdo e fez o mesmo trabalho. Me jogou de costas ao colchão, debruçando-se por meu corpo.

- Sabia que um dia teria o prazer de te tocar, de te sentir, de te fazer minha. – As palavras saíram roucas de sua boca, me fazendo sentir um arrepio na espinha.

- E eu nunca imaginei que seu desejo por mim fosse tão grande. – Olhava procurando qualquer vestígio de arrependimento em seus olhos, em vão.

- Você ainda vai saber, cada vez que eu estiver junto com você, vai poder sentir um pouco. – Falou tão verdadeiro que não pude duvidar.

Dirigiu-se ao meu pescoço, lambendo e deixando beijos fortes e precisos pelo caminho. Ao chegar ao lóbulo da minha orelha, beijou forte, me fazendo tremer por baixo dele. Desceu seu caminho por entre meus seios, beijando cada um sem pressa, e deslizou até meu baixo ventre, em cima de minha calcinha.

- Azul. Essa cor fica, definitivamente, maravilhosa em você. – Sussurrou as palavras por cima do meu umbigo.

Continuou sua tortura, tirando delicadamente aquele pedaço de renda por entre minhas pernas, deixando beijos molhados pelo caminho percorrido pela calcinha. Jogou ao chão, junto com nossas outras peças. Voltou diretamente para meu sexo exposto, tocando com seus dedos meus lábios molhados, enviando-me sensações indescritíveis, rolou seu dedo para dentro de mim, enquanto lambia e chupava meu clitóris. Continuou acrescentando mais um dedo e os rodando dentro de mim. Não conseguia mais enfrentar a distância e a tortura, sentia meu estômago se torcendo e aquela sensação descendo para meu ventre, enrolei meus dedos em seus cabelos, sem causar dor.

- Edward, eu sinto que vou explodir! – Quase gritei quando ele mordiscou meu clitóris.

- Calma minha Bella, não quero que exploda, quero que relaxe e goze pra mim. – Falou enquanto impulsionava um terceiro dedo, voltando a torcê-los. Aquilo foi o fim pra mim, ele chupou-me com mais força. Tranquei minhas pernas entre ele e me apertei, aliviando todo prazer que Edward estava me dando.

Aos poucos relaxei, sentindo ele sugar meus sucos de prazer. Sorri satisfeita do que estava acontecendo. Deitou-se por cima de mim, mas o parei com minhas mãos.

- Agora é a minha vez. – Não sabia de onde tirei toda aquela coragem. Antes nunca tinha feito sexo oral com ninguém, e Edward sabia disso.

- Não precisa, Bella. Se acha que precisa disso para me compensar pelo que acabei de fazer, não precisa. Eu fiz por que precisava sentir seu gosto. – Ele sabia e eu sabia que não tinha coragem para tanto. E senti verdade nas palavras dele.

- Você tem certeza? – A vergonha estampada em minha cara pelo rubor em minhas bochechas.

- Claro. Nunca faria isso esperando essa atitude sua. Sabe que te amo, e a falta disso não vai mudar o que sinto. –

- Mas, e se eu quiser fazer? – A pergunta sondava na minha cabeça, mas a resposta de Edward foi rápida e precisa.

- Não Bella. Quando esse momento chegar, você não terá dúvidas. Simplesmente vai acontecer. Agora cale-se e me deixe tomar você pra mim.

Suspirei e sorri com as palavras de Edward. Tinha acabado de ter um orgasmo, mas queria sentí-lo dentro de mim. Como ouvindo meus pensamentos, foi exatamente isso que ele fez. Livrou-se de sua boxer, e ía saindo de cima de mim quando o parei.

- Oh, por que você está saindo?

- Calma Bella, eu vou apenas pegar a camisinha. – Um sorriso maroto apareceu em seus lábios.

- Mas não precisa. Eu tomo pílula regularmente, não tem risco algum.

- E você quer que eu a deixe?

- A camisinha, sim. A mim, nunca. Quero você completo e sempre. Do jeito que é. Quero poder lhe sentir. – Não sabia de onde toda essa coragem tinha aparecido. Acho que é por causa do sentimento que tenho por Edward.

- Então certo. Se você quer assim.

E assim, ele retornou ao seu posto, afastando minhas pernas, e me fazendo sentir o maior dos prazeres. Entrou em mim devagar, apenas sentindo minha vagina apertando seu pênis enquanto gemíamos o nossos nomes. Em seguida, fez momentos de vai e vem, entrando e saindo cada vez mais forte e rápido. Enquanto eu me inclinava contra ele, acompanhando seu ritmo. Meu corpo era tomado por sensações maravilhosas e que me deixavam cada vez mais com vontade de ter Edward cada vez mais dentro de mim. Então, aquele frio não estômago foi ficando cada vez mais forte e descia cada vez mais para entre minhas pernas. Sabia que não poderia mais aguentar, e sentia que Edward estava apenas esperando por mim para se entregar também. Então, sem conseguir segurar mais, apertei suas costas e gritei seu nome, me libertando de todo aquele prazer maravilhoso. Sabia que ele tinha libertado-se também, pois seu corpo descansou por cima do meu.

Aos poucos, ele saiu de dentro de mim dando-me a sensação de vazio, encostando-se em meu colo, com o rosto por cima de meus seios. Comecei a acariciar seus cabelos, e sentia o sorriso dele contra minha pele.

- Obrigada por me fazer abrir os olhos para o que eu sinto por você. – Respirava apenas sentindo o perfume de seus cabelos.

- Eu que agradeço. Você é perfeita pra mim, foi feita pra mim e eu jamais me separarei de você. Jamais.

Adormecemos ali, envolvidos por aquele sentimento que era novo pra mim, e que Edward me ajudaria a descobrir mais de mim nele.