Primrose Everdeen - O Último Jogos Vorazes. escrita por Prim
Notas iniciais do capítulo
Comentem, tenho mais capítulos prontos e não quero parar essa fic.
Continuamos andando sem parar, o cansaço vem e vai, mas não podemos nos dar ao luxo de parar agora, inevitavelmente, estamos em um tipo de Arena. Começo a observar algumas casas de madeira ou tijolos, sujas de carvão, involuntariamente abro um sorriso... Aquele é...? Sim... andamos mais um pouco e ao me aproximar, constato que estamos no distrito 12. São poucas as casas nele, porque ele está se reconstruindo, e não são grandes os números de casas já construídas, ou de casas que se mantiveram firme, o processo é lento. Por mais que queira, evito ir até o 12. Talvez nos reconheçam, e isso não seria nada bom. Lembro-me de que quando Gale, conseguiu salvar alguns de nós do 12, do bombardeio, nos levou até um casebre perto de um lago, que não era muito perto dali, começo á andar em direção ao casebre, e depois de aproximadamente, um ou duas horas, chegamos. Abrimos a porta, e constatamos que não há ninguém lá, Liam, Rory e Josh, procuram pelas redondezas se há sinal de alguém. E não há nada.
Fazemos uma fogueira, ignorando a lareira presente no casebre, evitamos comer mais de nossa comida, e os meninos se põem á caçar usando algumas facas do estojo de Clove. Aproveitando a saída deles, nós tomamos um banho no lago, pois não sabíamos quando encontraríamos água novamente, bebemos vários litros de nosso estoque de água, e reenchemos as garrafinhas com a água do lago, os meninos chegam com dois coelhos em mãos, nós os preparamos enquanto eles bebem água, reenchem as garrafinhas, e vão tomar seus banhos. Assamos os Coelhos, comemos, e adentramos no casebre, fechando as janelas e portas, apagando a fogueira e acendendo a lareira, para não passarmos frio á noite.
Pegamos um saco de dormir, e nos colocamos dentro dos mesmos, conversamos pouco, e desatamos á dormir. Um sono leve, sem sonhos.
Acordo, com o Sol brilhando fortemente no céu. Provavelmente já passam do 12:00, decido levantar e guardar minhas coisas. Acordo os outros, e apagamos a lareira, comemos algumas frutas que pegamos no 13, tomamos outro banho, e bebemos bastante água. Depois de reenchê-las, fizemos nossa higiene pessoal, os meninos reencheram as garrafinhas, e depois todos pegamos nossas escovas e pastas e escovamos os dentes.
Pegamos nossas coisas, e recomeçamos á andar. Estamos sem um destino certo. Mas temos que ter um. Não podemos simplesmente andar pelas florestas. Decido parar e perguntar se eles têm alguma ideia de para onde ir:
- Pessoal, não podemos continuar á andar sem destino pelas florestas de Panem, se não, logo seremos achados e mandados para a Arena. Algum de vocês tem alguma ideia de para onde ir?
- Obviamente, aqui em Panem, não temos nenhum lugar seguro. – Diz Rory pensativo.
- Está sugerindo que nós saiamos de Panem? – Pergunta Kate.
- Exatamente.
- E para onde iríamos? – Pergunta Josh.
- Já ouvi falar de um lugar chamado América do Sul. – Informa Rory.
- E onde fica isso? – Pergunto confusa.
- Oras! É só pensar gente! – Exclama Liam.
- Não entendi. – Diz Katherine.
- O que era aqui, antes de Panem? – Pergunta Liam, como se estivesse ensinando á uma criança que 1 + 1 são 2.
- Já vi isso na escola. Aqui era a... América no Norte! – Exclama Melanie. – Entendi o que você quis dizer Liam!
- Então explique para nós. – Pede Isabelle.
- Simples meus caros. – Fala Melanie com ar de importância, chega a ser cômico. – Se estamos na antiga América do Norte, a América do Sul, fica obviamente no... ?
- Sul... – Completa Josh, entendendo o raciocínio de Liam e Melanie.
- Só precisamos saber agora para onde é o Sul. – Digo.
- Vocês já viram o mapa de Panem? – Pergunta Kate.
- Sim. Até trouxe um comigo. – Diz Liam, pegando da mochila. – Estamos por aqui. – Ele aponta para uma área verde perto do 12. – Precisamos chegar aqui. – Ele aponta para o distrito 4.
- Para que? – Pergunta Katherine.
- O distrito 4 é o distrito dos frutos do mar, da água, nele tem mar, no mar, eles pescam, e eles pescam com o que? – Diz Rory.
- Barcos. – Completo.
- Exatamente. – Continua Josh. – E como acha que eles fazem comércio com os outros países? – Josh deixa as palavras pairando no ar por um tempo, e depois volta a falar. – Pelo mar é obvio. Eles usam o mar como meio de transporte, para exportar coisas. Sendo assim... Eles usam navios, com quartos, banheiros, comidas, para os marinheiros. E eu já ouvi falar que houve uma época, em que havia um sistema chamado escravidão, onde pessoas negras eram vendidas e compradas para trabalharem sem ganhar nada, e recebendo punições caso não cumprissem seus trabalhos, eles eram transportados de navio, e ficavam no porão... e havia famílias que iam clandestinamente para outros lugares. Então podemos ir nesses porões e sem ninguém saber, clandestinamente! – Josh termina sua explicação.
- Então galera... Precisamos chegar ao distrito 4! – Fala Rory.
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