Primrose Everdeen - O Último Jogos Vorazes. escrita por Prim


Capítulo 26
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, gente, desculpinha pela demora, tenho que parar com isso, não posso ficar prometendo datas que sei que não vou cumprir, mas vou tentar não demorar.
No próximo capítulo alguém vai morrer, deem um palpite de quem seja.



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POV Clove

Eu não me lembrava qual foi à última vez que consegui ter uma boa noite de sono, ou que tenha dormido mais de cinco horas por dia.

Os jogos estavam acabando comigo, esse era o efeito dele. Nos tributos era o medo e a excitação de ganhar, nas famílias a angústia de ver e saber quem vai morrer, e nos outros... Diversão.

Eu já achei isso uma diversão, até ir para lá, por livre e espontânea vontade.

Agora é um dos poucos momentos que não estou vendo os jogos, ou tentando fazer negócios para melhorar a vida de um dos meus irmãos lá. Ultimamente o que mais tenho feito é: ver os jogos e pensar.

Pela janela eu tenho uma visão limpa e estonteante da Capital. Luzes multicoloridas piscando e vários zumbidos indicando que em algum lugar a uma distância razoável, estão dando uma festa.

Daqui de cima eu consigo ver algumas pessoas passando, e com esforço, consigo ver o rosto delas.

Uma menininha ruiva segurando a mão da mãe que possui cabelos verdes e com um pirulito gigante na outra mão. Tomara que ela não tinja o cabelo.

Um casal de namorados com os cabelos e as roupas da mesma cor, cabelos azuis, a menina usa uma saia preta, e o garoto uma calça preta, ambos usam uma blusa extravagantemente amarela e um tênis verde. Eu nunca vou entender essa moda da Capital.

Um homem de cabelos brancos e roupas completamente pretas correndo, mas ainda assim um pouco lento devido á idade. Fico encarando-o porque ele me parece familiar, e então ele percebe e olha diretamente para mim, me dando um sorriso completamente reconhecível e entrando noite adentro.

Aquele homem, era Coriolanus Snow.

POV Katniss

Os Jogos estão parados, parece que todos decidiram ir dormir, exceto os carreiristas que saíram para caçar. Para a minha sorte e de Prim, eles estão á quilômetros de distância dela, e estão matando com mais... Piedade, geralmente até o canhão soar, não fazendo mais nada depois disso, não estraçalhando os corpos. Rue não fala com ninguém desde que sua irmã se foi e isso realmente acaba comigo. Eu sei como ela se sente e não gosto de vê-la triste, pois ela é como uma irmã, e você nunca quer ver um irmão triste.

Apenas fazíamos alguns poucos e irrelevantes comentários uns com os outros. Decidimos ficarmos todos no mesmo andar, mas nem por isso expomos nossas estratégias aqui. Todos temos alguém que queremos desesperadamente salvar.

Apesar de estar com muito sono, e minhas pálpebras estarem pesando, fechando meus olhos, contra a minha vontade, permaneço acordada, dando alguns tapas na minha cara ou bebendo café.

– Acho que é melhor irmos dor... – Johanna começa a falar, mas é interrompida pela imagem de uma Clove pálida entrando correndo na sala.

– Eu... Vi... Eu o vi! Ele está aqui... Ele está. – Ela diz com exasperada, formando frases desconexas.

– Quem, Clove? Quem você viu? – Pergunta Cato chegando perto dela, e levando-a para sentar-se com ele no sofá.

– Ele...

– Ele quem? – Perguntam Annie e Finnick ao mesmo tempo.

E então Clove parece voltar á realidade e nos olha com mais determinação e firmeza.

– Eu vi, Snow. Aquele desgraçado está vivo.

E de repente, eu não fiquei mais com sono.

– Snow? Vivo? Como? – Gale pergunta antes de qualquer outro.

– Eu não sei como! Eu só sei que Katniss matou Coin em seu lugar, e depois ninguém mais soube de Snow. Mas agora ele está aqui, não só em Panem, como na Capital, mais perto do que qualquer um de nós poderia sequer sonhar.

– Você tem certeza de que era ele? – Peeta pergunta.

– Eu vi um velho, com cara de papai Noel e roupas pretas correndo e o achei familiar, mas tive plena certeza de quem ele era porque ele virou para mim e sorriu.

– E ele estava com todos os dentes quando sorriu? – Thresh pergunta, e Clove assente sem entender. – Ótimo, vou adorar arrancar um por um. – Ele completou estralando os dedos.

– E o que vamos fazer? – Peeta pergunta. – Falar com Paylor?

– Nós vamos pensar. – Eu respondi, e todos ficamos olhando uns para a cara dos outros. Talvez consigamos salvar as pessoas. E matar Snow. – Não é bom falar com Paylor, não sabemos se ela sabe que ele está vivo, ou até mesmo se ela está com ele.

– Paylor e Snow? Você acha? – Plutarch pergunta.

– Ainda não da para sabermos, então é melhor não acusarmos ninguém, mas a docinho está certa, não vamos falar com Paylor. Os jogos foram algo realmente... inesperados.

– Então nós vamos ficar apenas pensando? Sentados sem fazer nada? – Reclama Cato.

– Eu sei que seu instinto carreirista adora agir antes de pensar, mas pelo menos uma vez na sua vida use seu cérebro. – Johanna diz, e Clove não deixa Cato revidar, talvez por estar apavorada ou por saber que eles iriam brigar fisicamente.

– Nós vamos esperar amanhecer, e iremos partir em grupos para procurar Snow. Prestem atenção nas mortes, se ele realmente estiver com Paylor, elas irão fazer algum tipo de sentido. – Foxface expõe o que estava pensando até então.

– Ta, então às seis horas da manhã, de amanhã, nós iremos sair em duplas e procurar Snow.

– Johanna e Haymitch, Finnick e Annie, Peeta e eu, Rue e Thresh, Fox e Gale, Clove e Cato. Plutarch e Grasy ficam aqui. Pollux como viveu aqui desde sempre, e ficou no subterrâneo por mais tempo que todos nós ficará também com Beetee, para verem onde ele pode estar. E Enobaria fica aqui também, fazendo a defesa, caso alguém invada. – Digo e todos parecem aceitar a ideia.

– E quando encontrarmos Snow, qual será o próximo passo? – Beetee pergunta.

– Matá-lo. – Todos olhamos para a suave voz que diz isso, espantados. Espantados por ouvi-la depois de algum tempo, e espantados de ouvir isso sendo falado por ela. Pois quem havia dito isso, foi Rue.


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Notas finais do capítulo

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