Jogo Real - Você Contra Seus Amigos! escrita por Walber Florencio


Capítulo 5
"Eles estão jogando"


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para a diversão de vcs.. Conheceremos mais alguns possíveis vencedores deste jogo mortal.. Espero q vcs curtam..



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Walber e Samya param para descansar. Tinham se afastado da escola, e estavam agora numa espécie de parque de diversões para crianças, mas obviamente abandonado. Ele se senta num balanço e diz:

- Eu não acredito que fiz aquilo com o Jonatas...

- Ele bem que mereceu... – ela responde – Ele matou a Mércia!

- Quando o Wilgner apareceu eu pensei que ele também poderia entrar na onda deste jogo. Então decidir que deveríamos nos afastar da escola... E se ele matou o Jonatas? É culpa minha... Eu o deixei machucado...

- Não! – fala Samya – A culpa não é sua... É desse maldito jogo... E o pior é que eles estão jogando!

- Eles... – diz Walber – Eles quem? Tenho certeza que a maioria não vai querer participar disso... Resta saber quem vai...

***

Nathiely correu até encontrar um conjunto de casas. Estava apavorada. A bolsa estava pesada. Decidiu ver que arma tinha sido designada para ela. Quando abriu a bolsa achou uma furadeira à base de bateria. Ela a retirou da bolsa. Fez o mesmo com a lanterna.

Com a ajuda da furadeira, Nathiely quebra um cadeado e entra em uma das casas. Ela tenta acender uma lâmpada, mas não havia energia. Sentou-se num sofá, abriu sua mochila e pegou a bíblia. Começou a ler, iluminando o livro sagrado com a lanterna.

***

Matheus (n°34) saiu da escola meio desnorteado. Tudo o que estava acontecendo era muito maluco. Ele foi olhando as câmeras no caminho pelo corredor. Não conseguia acreditar que pessoas do governo ou da mídia compactuassem com este jogo sangrento. Ele estava decidido a fazer o que era preciso. Ele estava disposto a matar qualquer um que o ameaçasse.

Olhou em sua bolsa a fim de ver que arma recebera. Era um aparelho de dar choque elétrico. Não muito ameaçador, mas mortal o suficiente.

Do lado de fora da escola, viu os corpos de Jonatas e de Mércia. Assustado, olhou no localizador, mas nenhum sinal foi detectado, além dos alunos que ainda não tinham saído da escola. Ele juntou os corpos e fez o sinal da cruz para eles, beijando em seguida o crucifixo que trazia no pescoço.

Carol aparece na porta da escola com uma expressão apavorada. Estava armada com uma submetralhadora. Era uma arma perfeita, rápida. Matheus pensou que poderia pegá-la para si. No entanto, Carol começa a atirar. Uma saraivada de balas é disparada na direção de Matheus, mas ele esconde-se por trás de umas latas de lixo e escapa dos tiros.

A garota, demonstrando que não queria mata-lo, sai dali correndo. Só estava assustada. Matheus se levanta e a segue, embora sem se deixar perceber.

***

Meia-hora mais tarde...

- Os alunos já estão espalhados pela ilha – diz um dos soldados ao general.

- Ótimo! Tenho pra mim que esta turma vai me dar orgulho... Fora as duas que eu mesmo matei três outros já foram mortos... Estão em um ritmo bom.

***

Soraya estava com sua foice em mãos. Nas costas além de suas bolsas trazia a mochila de Mércia, que tinha ficado abandonada perto do corpo. Sentia-se um alvo fácil. Não tinha proximidade com quase ninguém da turma, então decidira entrar no jogo. Só queria encontrar alguém para começar a matar. Caminhou até um lugar parecido com um parque de diversões.

Foi então que seu localizador emitiu um bip. Ela olhou e percebeu que duas pessoas se aproximavam. Viu então ao longe, Walber e Samya.

- Soraya! – gritou Walber – Você não está a fim de participar deste jogo não é? Vamos todos sair dessa, juntos...

- Não acho uma boa ideia falar com ela Walber – diz Samya, só para ele. – Vamos fugir enquanto ela ainda está longe.

Soraya continua caminhando em sua direção, sem esboçar nenhuma reação. Arrastava a foice no chão como se isso fosse divertido. Quando ela chega bem perto dos dois e abre um sorriso maléfico, Samya aponta sua pistola para ela. Soraya avança em sua direção, brandindo a foice. Samya atira, mas estava muito nervosa para acertá-la.

Rapidamente, Walber pega seu machado e frustra um golpe de Soraya. Os dois ficam lutando, um tentando atacar o outro com sua arma. Então um golpe de foice atinge o braço de Walber e causa um grande corte. Samya dispara novamente, e atinge Soraya na barriga. A loira cai.

Walber e Samya aproveitam para fugir...

***

Nathalia tinha saído da escola apressadamente e chamando por Thiane, mas esta corria muito rápido, e Nathalia não conseguiu acompanha-la. Olhou em sua bolsa e viu sua arma era um simples e inofensivo bumerangue. Como perdeu Thiane de vista, decidiu se esconder. Entrou no meio de um bosque.

E ali estava desde o início do jogo... Olhando fixamente para o localizador. Foi quando viu que alguém se aproximava. Nervosa agarrou o bumerangue e ficou abaixada.

Israel (n°38) se aproxima. Ele era um dos mais inteligentes da sala. O tipo de garoto que não se esforçava muito para tirar notas ótimas. Nathalia jamais confiaria nele, então decidiu ficar em silencio e tentar não ser vista. Israel estava armado com uma picareta. Parecia ameaçador.

Então ele a percebe e sorri. Os olhos eram os de um assassino nato. Nathalia se levanta com medo e sai correndo, abandonando as bolsas. Israel corre atrás dela. A garota não consegue ser muito rápida e logo é alcançada.

Com um golpe nas costas de Nathalia, Israel a derruba.  Ela grita de dor e medo. O garoto, aparentemente enlouquecido, golpeia a vítima no peito, matando-a.

Israel retira a picareta e o sangue espirra em sua roupa. Com um sorriso insano, ele sai caminhando tranquilamente, como se nada tivesse acontecido.

37 alunos restantes.


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Notas finais do capítulo

Seis alunos mortos..
E o jogo continua..
Gostaram?



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