Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 17
Capítulo 17 - noticias de Mary


Notas iniciais do capítulo

Oláá aqui estou eu de novo com mais um capitulo, correndo para postar que ando meio sem tempo, eu espero que gostem desse capitulo gente, um pouco triste T.T, mas eu espero que gostem



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Eu não tinha mais noticias de Tom, ele parecia sempre tão frio, sombrio, seus olhos voltaram a ficar apagados e o único brilho que poderia se ver naqueles olhos azuis intensos, eram tão perversos que davam calafrios. Afastar-me de Tom, fez com que eu me aproximasse de mais duas pessoas, Sam Lovegood e Abraxas Malfoy.

Abraxas encontrou-me certa tarde na biblioteca, ele pigarreou ao meu lado atraindo meu olhar, eu franzi a testa.

– Você em uma biblioteca Malfoy? - brinquei, ele fez uma careta.

– É o ultimo ano, eu tenho que me esforçar se quero um estágio no ministério da magia independente das influências de meu pai. Sabe que... Tenho permissão para chamá-la de sangue ruim novamente, mas citar seu nome ao lado do lorde das trevas é pedir para ser castigado.

– Não quero saber de Tom. - eu disse decidida colocando um livro no lugar e indo até outra prateleira sendo seguida pelo loiro que me olhava incrédulo.

– Enfim, mas não quero insultá-la. - olhei surpresa para ele.

– Até parece uma pessoa decente Abraxas.

– E você parece uma sonserina. Tom está a passar muito tempo conversando com o fantasma da torre da corvinal, não acha?

– Mesmo? - arqueei as sobrancelhas. - Tom está a falar com Helena Ravenclaw, por quê?

Abraxas encolheu os ombros, nos sentamos juntos na biblioteca onde conversamos e estudamos juntos, ele me contou que gostava de uma garota sonserina, se em meu primeiro ano me dissessem que um dia eu me tornaria amiga de Abraxas Malfoy, eu certamente não acreditaria.

Eu fiquei na biblioteca por um bom tempo, lendo livros apenas para me distrair e fazendo meus deveres, já era tarde quando eu ia voltar para a sala comunal, quando vi a Dama Cinzenta, fantasma da torre da corvinal se aproximar.

– Helena. - chamei num impulso, ela olhou para mim com um olhar curioso. - Eu poderia lhe fazer uma pergunta?

– Se quer saber sobre o diadema de minha mãe, eu nada direi. - ela disse decidida.

– Não, não quero saber sobre o diadema de Rowena Ravenclaw, quero saber de Tom, ele... Foi procurar-te, não?

– Oh, sim, o Sr. Riddle, garoto gentil. - disse Helena aproximando-se. - Você é aquela amiga dele não é? A garota contente.

Eu sorri, então era assim que eu era conhecida no castelo?

– Nós não somos mais amigos, mas, diga-me, para que ele quer o diadema?

– Também estou curiosa quanto a isto, um garoto tão inteligente quanto ele, não é mesmo? Acho que lhe direi o paradeiro, ele não usaria o diadema por ambição de ficar mais inteligente, não é mesmo? - eu encolhi os ombros.

– Está tarde, acho que já vou Helena, tome cuidado com Tom, boa noite. - ela me olhou desconfiada, mas eu evitei qualquer pergunta saindo da biblioteca, passei a noite pensativa, para que Tom quer o diadema de Rowena Ravenclaw? Ele não precisa disto.

[...]

No sábado de manhã, eu coloquei uma roupa quente, cachecol, luvas, gorro, nevava lá fora e eu encontraria Sam para irmos juntos ao povoado de Hogsmeade.

Encontrei-me com Sam e fomos à Dedos de Mel, Três Vassouras e por fim ele me convenceu a ir ao café da madame Puddifoot. Nós conversamos e tomamos chocolate quente e foi muito bom com aquele frio.

– Você é tão especial Polly. - disse Sam pousando a mão em cima da minha, eu não me esquivei, se queria esquecer Tom, tinha que começar por ali, sorri de modo amável e murmurei um “obrigada”, e depois ele disse num tom mais divertido. - Nunca encontrei alguém que acreditasse nas minhas teorias.

– Todos dizem que é maluquice, mas não acredite neles Sam. - eu disse veemente.

– Gosto tanto de você Polly. - ele disse aproximando nossos rostos, eu não me afastei, apenas fechei os olhos esperando por seus lábios, esperando algum dia gostar dele também, mas o sininho na porta anunciando que alguém acabara de entrar no separou e eu me assustei a ver um Tom ofegante.

– Estou te procurando há horas. - ele disse raivoso me puxando pelo braço, eu puxei meu braço de volta e o fitei indignada.

– Deixe-a em paz Riddle. - disse Sam decidido.

– É uma carta de meu pai, sobre Mary. - ele disse me mostrando um pergaminho e ignorando Sam. Eu fiquei estática, entre preocupada, curiosa e orgulhosa, olhei para Sam como um pedido de desculpas e ele assentiu sorrindo dizendo para eu ir.

Eu saí do café da madame Puddifoot com Tom, tentando acompanhar seus passos apressados.

– O que houve?

– Recebi esta carta essa manhã, Mary, ela está doente e pede para nós dois voltarmos para ela nos ver. - eu puxei o braço de Tom fazendo-o olhar para mim, a neve caía sobre nossos ombros em uma rua bastante deserta, afinal os alunos estavam todos dentro das lojas.

– Tom... - eu disse mais como se quisesse convencer a mim mesma do que a ele. - Vai ficar tudo bem com a Mary, ela é forte.

– Eu sei. - ele disse evitando meu olhar e voltou a andar.

Nós dois voltamos para o castelo onde procuramos o professor Dumbledore e explicamos a situação, o professor nos deixou embarcar para as férias mais cedo que os outros alunos. Arrumamos nossos malões e embarcamos no trem de volta para Londres naquela noite.

Eu mandei uma carta à tia Polly avisando-a sobre passar as férias com os Riddle, durante a viagem contei a Tom sobre tia Polly, Nancy, Timóteo e até o jardineiro com o mesmo nome que Tom, ele não queria ouvir, mas tenho mania de falar muito e ainda mais quando estou passando por uma situação difícil.

Quando chegamos a Londres, o pai de Tom foi nos buscar e nos explicou durante o caminho que sua mãe estava sofrendo de uma doença terrível e provavelmente sem cura, ela estava tendo o melhor atendimento médico e ainda assim, não melhorava.

– Vocês não acham... - começou o Sr. Riddle antes de entrarmos na casa. - Que aja alguma cura no mundo de vocês?

Tom ficou pensativo, mas eu sabia a resposta.

– Eu lamento, mas não há Sr. Riddle, não é assim que funciona. Se fosse apenas uma perna quebrada, consertaríamos sem rodeios.

Sr. Riddle pareceu abatido.

– Tudo bem, obrigado meninos, podem entrar para vê-la, ela vai ficar feliz. Mesmo doente, minha mãe não para de ficar contente, diz ser um jogo que a senhorita a ensinou, Miss Pollyanna.

Eu sorri de leve.

– Sim senhor. - assenti e entrei seguida de Tom.

Mary estava em seu quarto, abatida, cansada, pálida, frágil, era terrível vê-la desse jeito, mesmo com os cabelos brancos, ela sempre fora uma senhora forte e animada, boa, sempre nos aceitou tão bem.

– Oh queridos! - ela exclamou ao nos ver, seus olhos brilharam e nós a abraçamos. - Estou tão contente em vê-los.

– Também estamos Mary. - dissemos em uníssono.

Ela suspirou.

– Bem, vocês já devem saber que eu... Não estou muito bem de saúde.

– Você vai ficar bem Mary, você é forte. - eu disse lhe apertando a mão e ela sorriu.

– Obrigada querida, mas estou preocupada os dois. - ela disse apontando para mim e para um quieto e abatido Tom.

– Não deve se preocupar conosco. - disse Tom.

– Oh, mas é claro que devo querido, Pollyanna me contou em uma de suas cartas que não estão mais se falando, não seja tão duro com ela Tom. - pediu Mary, eu não olhei para Tom, temia que ele estivesse raivoso. - Sabe que, mesmo sendo tão diferente e agitada, Polly faz tudo por você, pelo seu bem e pelo dos outros.

Inesperadamente a mão de Tom procurou pela minha e apertou a mesma atraindo meu olhar. Meu olhar foi das nossas mãos unidas para os olhos de Tom, mas eu tentava convencer a mim mesma que ele só estava fazendo aquilo por Mary.

– Você vai ficar bem Mary, eu prometo. - disse Tom. - Vamos cuidar da ceia de natal.

– Oh claro. - assenti. - Eu posso também chamar minha tia Polly, seria uma ótima ceia, eu cuido dos doces também.

Tom riu debochado.

– Por acaso sabes fazer algo na cozinha Pollyanna? - riu Tom, eu bati em seu braço.

– Eu posso tentar. - eu disse orgulhosa.

– Não vamos arriscar. - disse Sr. Riddle entrando no quarto disfarçando as lágrimas e com a voz embargada, porém divertida. - Podemos encomendar os doces.

Mary riu.

A tarde foi divertida, à noite quando fomos nos deitar, foi quando Tom e eu ficamos sozinhos pela primeira vez no corredor, o silêncio era incomodo e nossos olhares fugiam.

– Tom, Mary já tem uma idade avançada... - eu disse chorosa, Tom olhou para mim.

– Ela vai morrer, como minha mãe morreu, como seus pais morreram. - ele dizia entre raivoso e abatido.

– Isso ainda não justifica horcruxes, essa magia é abominável. - eu disse cruzando os braços e evitando seu olhar, olhando irritada para um ponto qualquer na parede.

– Sabe que eu estava apenas fingindo, não sabe?

– Sobre termos feito as pazes? Foi o que imaginei. - eu disse.

– Por Mary. - ele disse frio e eu assenti. - Boa noite, então, Whittier.

– Boa noite Riddle.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? reviews?

até o próximo capitulo

bjinhoss