Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 12
Capítulo 12 - Aniversário de 16 anos


Notas iniciais do capítulo

oláá minha gente, bom primeiro eu vou dedicar esse capitulo a Naná que recomendou a fic, gente estou muito feliz mesmoo *--------* muitissimo obrigada pelas recomendações de você e Naná eu AMEII mesmo, foi tão poético ~olhinhos brilhando~ ok ignore
eu espero que gostem do capitulo
Enjoy



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Pollyanna POV

Na manhã seguinte, Sr. Tom Riddle foi cuidar das papeladas do orfanato, Mary fazia os preparativos para a festa no dia 31 e eu ajudei Tom na decoração do seu quarto, sim Mary nos permitiu deixar o quarto como Tom queria e ficou muito bonito, eu cuidei da arrumação dos livros na escrivaninha enquanto Tom colocava as novas cortinas verdes.

– Seria tão mais fácil se eu pudesse usar magia. - ele dizia pela milésima vez, seu cabelo não estavam milimetricamente arrumados e as mangas da camisa branca estavam puxadas para cima, ele ficava tão lindo daquele jeito, reprimi um sorrisinho.

– Você devia parar com toda essa dependência da magia. - eu disse arrumando os livros.

– Terminei. - ele disse cansado, mas sorrindo satisfeito com as novas cortinas, se jogou na cama e eu larguei os livros para ir até ele, jogando-me ao seu lado.

– Eu já disse o quanto você fica bonito assim. - eu disse sorrindo e acariciando seu cabelo, ele sorriu convencido, nos beijamos, mas foi rápido, pois alguém pigarreou.

– Com licença, pombinhos. - disse Mary entrando com uma bandeja. - O quarto está ficando ótimo, não?

– Está sim. - eu disse.

– Trouxa lanche para vocês.

– Obrigado Mary. - disse Tom.

– Ainda vou fazer você me chamar de avó garoto. - ela disse batendo na cabeça dele com um jornal trouxa enrolado, nós três rimos.

– E quanto aos preparativos da festa Mary? - perguntei.

– Está tudo ficando ótimo, já confirmei o Buffet, esta tarde vocês dois vão a Londres, quero que escolham as melhores vestes para a festa.

– Já disse que não é necessário. - disse Tom.

– É mais do que necessário, quando terminarem aqui se aprontem para irem até Londres.

– Está bem, obrigada pelo lanche. - eu disse atacando as panquecas recheadas e o suco de morango, o lanche estava uma delicia.

Em poucos minutos o quarto estava pronto, as cortinas verdes, os lençóis negros e verdes, os livros de magia, o malão embaixo da cama, as vestes no armário e tudo mais.

– Ficou ótimo. - disse Tom quando terminamos.

– Perfeito.

Nós dois fomos a Londres, eu comprei um belo vestido para a festa e não deixei Tom ver, disse que seria surpresa e ele comprou vestes negras como sempre, mas muito belas.

Ao fim da tarde nós dois avisamos ao Sr. Riddle e a Mary que íamos sair e fomos para a casa do avô de Tom por parte de pai. O sol se punha e Tom ia à frente me guiando, a casa parecia que nunca chegava e eu já ia dizer para nós desistirmos quando encontramos uma casinha pequena e suja, escondida entre enormes árvores, já começara a escurecer o que fazia a casa parecer mais assustadora ainda, quase assombrada.

– Você fica aqui, eu vou entrar. - disse Tom sombrio segurando uma lamparina antiquada, eu assenti me sentando no chão do lado de fora da casa e esperando.


Tom POV

A casa era tão suja por dentro quanto era por fora, era muito escura, mas pude ver a silhueta de um homem, este veio em minha direção segurando uma faca.

Pare. - ordenei, o homem parou e me olhou surpreso.

Você fala?

– Falo. Você é Marvolo Gaunt?

– Não, sou Morfino, não sou? Marvolo está morto há muito tempo, tudo culpa dela, dela que fugiu com aquele trouxa maldito, ela desonrou nossa família descendente do próprio Slytherin e roubou o medalhão de Salazar, soube que ele a abandonou e foi muito bem feito. Eu pensei que você fosse ele, aquele trouxa maldito. - ele cuspiu no chão, a cada segundo eu desgostava mais de Morfino, um velho maltrapilho, de barbas e cabelos que cobriam quase todo o seu rosto. - Mas agora ele deve estar mais velho, não? Sim, agora me lembro. Mas isso já passou não é? DIGA O QUE QUER?

Estupefaça. - o homem apagou, senti o ódio me invadir novamente, ódio deles, meu pai e meus avós, trouxas nojentos, aproximei-me do homem que seria provavelmente meu tio, tirei-lhe o anel que tinha nos dedos, um anel de ouro com uma pedra preta bonita, ele não precisava de algo tão valioso, o anel seria minha primeira horcrux, o meu caminho para a imortalidade, saí da casa a me controlar para cumprir a promessa que fiz a Pollyanna, de não fazer mal a nenhum deles.

– Como foi? - ela se levantou curiosa. - Achei ter ouvido gritos, eu fiquei preocupada, mas...

– Quieta Pollyanna.

– Onde conseguiu esse anel?

– Não lhe interessa, vamos voltar. - ela suspirou impaciente e aborrecida e me seguiu de volta para casa.


Pollyanna POV

A noite do dia 31 de dezembro chegou, eu me olhava no espelho da penteadeira, estava tão linda, trajava um belo vestido branco com detalhes negros, salto preto, os cabelos louros presos com uma tiara, à maquiagem negra realçava meus olhos e um brilho nos lábios, Mary queria que eu usasse um espartilho, mas aquilo me apertava demais, acabei por recusar, mas não pude recusar o colar, oh o colar era lindo, de brilhantes, uma honra usa-lo, mas mesmo assim toda aquela hospitalidade, aquela família unida mesmo com todos os seus defeitos, faziam-me ficar chateada, eu me lembrava de meus pais, pensamentos terríveis invadiam minha mente como, por exemplo, o de eu ser uma garota má, muito má, por isso Deus levou meus pais e me deixou sozinha, nem mesmo tia Polly me quis e agora estava brigada com meus amigos que estavam me evitando por eu ter magoado Jeremy.

Senti os olhos umedecerem com aquele pensamento, mas balancei a cabeça quando ouvi a maçaneta da porta girar e pelo reflexo do espelho meus olhos se cruzaram com o de Tom.

– Você está linda. - ele disse com um brilho nos olhos, levantei-me sorrindo forçada, mas não pude engana-lo. - O que há Pollyanna?

Desviei os olhos para o chão e ele acariciou meu rosto delicadamente.

– Eu sinto falta deles, dos meus pais e meus amigos estão me evitando.

– Sempre terá a mim e não está jogando direito Miss Whittier, aquele tal jogo do contente.

Eu sorri voltando a ficar animada.

– Tem razão, vai jogar comigo?

– Eu acho que não. - ele disse divertido.

– Mas vamos deixar de sentimentalismos não é mesmo, este é seu dia, feliz aniversário. - eu disse o abraçando. - aliás, tenho um presente para lhe dar.

– Não precisava Pollyanna, não estou acostumado a receber presentes.

– Pois é melhor acostumar-se com a avó que tem... - eu sorri. - aliás, eu lhe sugeri isso, quase matei ela e seu pai do coração, já seu avô não sabe e nem pense em assustar o velho ranzinza com o presente que lhe darei uhm.

– Está a me deixar curioso Pollyanna.

– Pois bem... Seu bichinho de estimação. - tirei a caixa de vidro debaixo da cama onde uma cobra filhote repousava, a boca de Tom se abriu num perfeito O, ele sorriu vindo até mim e me beijando de leve nos lábios.

– Você é... Perfeita Pollyanna. - ele sussurrou contra meus lábios antes de pegar a cobra na mão e lhe fazer carinho, eles conversaram, não me pergunte o que, eu bem gostaria de saber, mas não sou ofidioglota. - Nagini, eu vou chama-la de Nagini.

– Belo nome.

– Tom. - chamou Sr. Tom batendo na porta. - Os convidados já começaram a chegar.

Tom suspirou.

– Já estou indo. - gritou para o pai e depois olhou para mim. - Eu vou ter que ficar sorrindo para um monte de desconhecidos bajuladores, como se já não me bastasse Slughorn.

– Pense pelo lado positivo, em breve voltaremos a Hogwarts. - ele assentiu.

– Uma dama não deve chegar sozinha em uma festa, acompanhe-me senhorita. - ele disse cordialmente me oferecendo seu braço, sorri e aceitei.

Nós dois descemos as escadas juntos para a sala, sorri ao olhar raivoso de Megan Kopelson, porém o resto da noite não me foi tão favorecido, fiquei sentada em um lado sem ser notada tomando champanhe e comendo aperitivos, vendo um falso Tom sorrir para pessoas desconhecidas enquanto diziam o quanto ele e Megan faziam um belo casal, e realmente faziam, afinal ela estava linda naquele vestido roxo escuro e penteado bem elaborado, pensei que talvez teria sido uma boa ideia por o espartilho. Tomei mais um gole de champanhe sem notar que ela se aproximava de mim, pegou uma taça de um serviçal que passava por entre os convidados e pôs-se ao meu lado.

– Oh Pollyanna querida, nem tinha notado sua presença.

– Também é bom te ver Miss Kopelson. - ela sorriu maldosa olhando para Tom a cumprimentar mais gente desconhecida.

– Veja só Tom, ele se encaixa tão bem na família Riddle não? Sabe se portar, cavalheiro, muito bonito, ele precisa de alguém... Como ele, se é que me entende.

– Não, não entendo. - eu disse hostil, ela suspirou antes de continuar.

– Digo uma garota de classe Miss Whittier, de família bem relacionada, bonita, alguém como eu, me perdoe por isso, mas a senhorita é apenas uma órfã sardenta e baixinha, talvez fosse melhor deixa-lo em paz logo, você não pertence ao nosso mundo. - ela sorriu amigavelmente levantando a taça. - boa festa.

E se afastou a deixar muitas duvidas em minha cabeça, será mesmo que não sou boa para Tom?


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Notas finais do capítulo

Então gente gostaram? Eu não achei que ficou um dos melhores, não gosto quando tem muita mudança na narração neh, mas esse capitulo é importante para os próximos, e prometo melhorar no capitulo seguinte, próximo capitulo de volta a Hogwarts
mereço reviews?
até o próximo
bjinhoss



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