Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 62
PPMAX-062: Traição entre amigos marinheiros




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323694/chapter/62

— Sinto muito, meu amigo. Negócio é negócio. Não foi nada pessoal. Seu pai deu um de herói e morreu.

— CANALHA!!! Não só o meu pai morreu naquele naufrágio, minha mãe e a minha esposa também.

Dark Ling ficou por alguns segundos calado até voltar a falar.

— A Black tinha um excelente carregamento de pedras preciosas e alguns pokémons. Usávamos os navios desde sempre. Quando o seu pai foi transferido para um cruzeiro específico que usávamos, ele nos delatou anos depois. Perdemos milhões para o governo. Depois que descobrimos, mandamos afundar o cruzeiro com todos dentro.

Um silêncio pairou por toda aquela parte da ilha. Ninguém sequer cogitou que alguém pudesse ser capaz de matar tantas pessoas por causa de uma vingança.

Ling riu. Disse que dos 53 mortos naquele naufrágio, 3 eram da família Williams.

— Esse é o seu destino, Marshall Williams. Você nunca vai fazer justiça, porque eu sou inalcançável para um verme como você. Fufufufufu.

Jason tomou coragem e gritou.

— ISSO NÃO É VERDADE!!! Por mais que ele tenha feito maldade, o senhor Marshall é um homem de coragem! Ele estava... ele estava... ele estava me vencendo num duelo.

Robert, Stone e Simon riram da situação. Marshall ficou confuso com as palavras do garoto.

— E você?

— Eu sou Jason Krueger!

— O que você tem a ver com isso?

— Lá, lá, lá, lá, lá, lá! Eu venci um duelo contra a Equipe Black em Celestial.

— Oh! Foi você quem participou da batalha que derrotou Maytsa? Interessante.

— Escuta. Se passar pelo meu caminho, chutarei a sua bunda. Falo sério.

Os blackers ficaram impressionados com a audácia do rapaz ao falar tais coisas ao seu superior.

— Estarei te esperando, Jason. Venha me pegar — desligou.

O capitão Noah deu uma gargalhada ao ouvir os possíveis absurdos do menino.

— Jason, nem que seu pokémon evoluísse conseguiria vencer o chefe Ling — falou Noah. Ele mandou Khan e Bonney capturá-lo, mas o Kabutops interviu.

Zoroark apareceu por trás de Noah, mas Jack percebeu antes que o seu mestre fosse golpeado. Ele mandou os blackers atirarem contra o pokémon de Simon.

Kabutops impediu que as balas atingissem a raposa negra.

Simon liberou Hitmonchan a fim de acertar Noah e salvar Bruno.

— Não será dessa vez — disse Bonney, colocando uma criatura chamada Beedrill em campo. — Golpes lutadores são pouco efetivos contra venenosos.

— Merda — praguejou Simon.

O velho capitão ordenou que os blackers acabassem com todos enquanto ele carregava Bruno para o bote.

— Não vamos deixar! — gritou Jason.

Mas Stone impediu o rapaz. Mostrou que Marshall era capaz de fazê-lo sem a necessidade de ajuda.

Squirtle e Omastar derrubaram os capangas blackers que estavam pelo caminho. Marshall correu na direção do ancião.

— Tome isso!

Ele estava prestes a golpear a cabeça de Noah quando Jack deu uma voadora, impedindo-o.

— Isso não tem nada de pessoal, Marshall. Seu filho possui uma coisa que queremos. Por isso ele estava sozinho no meu navio.

— Solta ele, seu desgraçado!

— Que língua mais suja, rapaz. Bom, é melhor eu sair de uma vez. Foi bom conhecê-los.

Algo correu tão rápido que não foi detectado. Era Eevee. Ele correu, pulou e arranhou o rosto do idoso. Caiu, largando Bruno.

— É isso aí, parceiro! — Comemorou Jason.

Todos os blackers ficaram chocados com o golpe que o seu capitão levou.

Stone rapidamente resgatou Bruno, mas foi empurrado por Marshall.

— O filho é meu, Alfredo. Ele é a minha única família.

— Devia ser agradecido, idiota. Estávamos lutando um contra o outro, mas agora o problema é maior. Você não pode ser tão cabeça dura assim.

Porém Marshall não quis dar ouvidos ao ex-amigo. Falou que fugiria com Bruno se fosse necessário.

Noah passou a mão na bochecha, sentindo o ardor. Logo viu o sangue.

— Sensei, eles vão fugir com o moleque. Sensei? — Jack falava com ele, mas os olhos de Noah não paravam de ver o sangue em sua mão.

— Escute, Jack. Essa foi a primeira vez que vejo um pokémon atacar um ser humano com êxito.

Mas Jack não ficou parado. Puxou uma pokébola a fim de libertar o seu pokémon.

— Espera! Você não pode se meter nessa luta. Ela é minha.

Jack desistiu.

— Você deve ser o filho do capitão Cole Williams, não é? — Marshall olhou para Noah. — Cole achou que passaria a perna na Black e se deu mal.

— O que disse?

— Que ele trabalhava para a Black, pirralho. Seu pai tinha o meu atual trabalho: transportador. Ele fez isso enquanto navegava com o navio. Levava vários pokémons e joias contrabandeados.

— MENTIRA!!!!

— Pense no que pensar. Eu era colega dele. Fomos para a marinha juntos. Entrei na Black cinco anos depois dele e permanecemos por mais dois anos. Até que ele se cansou de fazer o que sempre fazia e abandonou todo o trabalho. Ele me abandonou. Seu melhor amigo. Daí, eu me ofereci para ser capitão da mesma rota marítima dele.

Marshall continuou a escutar Noah.

— Seu pai quis desistir da vida criminosa, porque sentia culpa e também quis agradar a seu filho e neto. Foi na mesma época que o chefe Dark Ling mexeu os pauzinhos para dominar a província de Kabuto e, consequentemente, as minas. Alguém como Williams era uma ameaça. Eu tranquei o seu pai na cabine dele até que o navio afundasse. Infelizmente, sua família estava naquele recinto, portanto meus pêsames. O meu alvo era matar o seu pai, não a sua mãe e a sua esposa.

Todos ouviram chocados a história de Noah. Era de um horror sem tamanho. Por isso que Marshall se tornou alguém duro e fora da lei. Perdera toda a fé na humanidade depois disso.

— Isso não me importa. Tenho que proteger o meu filho a qualquer custo.

Jack olhou as horas no pulso e pediu que Noah fosse mais rápido antes da chegada da verdadeira guarda costeira.

— Certo. Já acabamos com tudo. Mas já que estamos aqui, quero mostrar uma coisinha.

Noah retirou o seu pokémon.

Uma sombra de três metros surgiu diante de Marshall e Bruno. Um pokémon duro feito rocha apareceu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!