Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Amanheceu em Celestial. Voluntários civis e militares ajudaram na limpeza, retirada de detritos e escombros e ajuda das vítimas da tempestade. A vida na cidade parecia voltar ao normal.
Por volta das onze da manhã, Jason foi ao templo Omotenashi. Haveria uma grande comemoração por parte dos sacerdotes. Jason, Pyro, Robert e Simon viram a grande mesa farta no jardim do templo. Era tanta comida, tanta bebida que deixou o protagonista encantado.
Em Omotenashi, o fogo causado por Gyarados apagou com a forte chuva, mas algumas árvores ficaram queimadas. Sacerdotes que lutaram ficaram feridos, alguns precisaram ir ao hospital, mas a maioria só precisou de curativos ali mesmo.
— Bem-vindos, meus queridos — disse a senhora Ono. O sacerdote Li estava ao seu lado.
A mulher pediu para a sua Jynx levar os convidados às suas devidas cadeiras.
Minutos depois, Windsor, Trent, Lola e Kula apareceram no templo. Ono perguntou se os dois jovens estavam bem, e Lola assentiu.
— Kobayashi, precisou tomar o seu remédio? O quão velho você deve estar?
— Cala a boca, Yamato. Você quer levar uns tabefes?
O sacerdote Li mais uma vez precisou separar os dois idosos e assim evitou uma luta.
— Jason?
— Sim, senhor Windsor.
— Após o almoço, vamos para o dojo. A sua insígnia te espera.
Os olhos do menino brilharam.
Enquanto isso, Robert ficou calado na maior parte do tempo. Uma mão surgiu em seu ombro. Era o professor Gary. O homem deu um solavanco e quase caiu da cadeira.
— Quando chegou, professor? — perguntou Jason.
— Há pouco. Eu fui à prefeitura mais cedo. Aproveitei e tomei um banho por lá. Robert, por que se assustou?
O homem desconversou. Gary ficou desconfiado dele, mas preferiu não forçar.
Todos os pokémons saíram das suas pokébolas e foram servidos com ração apropriada. Charmander comandava o grupo.
Ono tocou um sininho, chamando toda a atenção para si.
— Hoje é um grande dia. A vitória da cidade Celestial. Quero agradecer a todos os envolvidos por conseguirem tal proeza. Agradecimentos ao menino Jason, seu pai Robert, seus pokémons, agradecemos ao Windsor e ao professor Gary. Também estamos agradecidos a todos os aliados desde sacerdotes, civis e policiais. O espirito da cidade se levantou. Obrigada.
Todos bateram palmas. Linda e alguns policiais convidados ficaram em pé e aplaudiram. Stone ficou chateado por não ter sido mencionado.
O banquete era farto. Peru, sushi, sopas, rolou até saquê para os adultos. Todos ali foram servidos em seus pratos de porcelana.
— Eu tô farto — disse Jason com a barriga cheia.
— Também... você comeu três pratos — murmurou Lola.
— Esse moleque é mais corajoso do que pensávamos. Mas ainda assim parece um franguinho — disse Trent deixando Jason furioso.
Simon se afastou um pouco da mesa e foi comer debaixo de uma árvore. Seus quatro pokémons faziam companhia.
— Não quer fazer parte desse momento? — indagou Gary.
— Esse momento nada tem a ver comigo. Eu tenho os meus próprios planos, meu próprio caminho. Cruzei com vocês por pura conveniência.
— Não acho isso. No final, você ajudou Jason bastante. Parece que você é uma boa companhia para ele. Espero que vocês trilhem esse caminho juntos.
O ruivo negou com a cabeça.
...
Dojo
Na tarde daquele dia, Jason foi ao ginásio da cidade receber a sua primeira insígnia. Ele estava tão ansioso que não escondia o brilho em seus olhos.
No pátio externo, testemunhado pelos alunos, Jason ficou no meio e como centro das atenções.
— Seu filho será um grande treinador, Robert. Você ficará muito orgulhoso.
— Obrigado, professor Gary.
Simon e Stone também acompanhavam.
Jason e Charmander entraram no pátio e foram até o meio dele. Um ancião, que também era professor do dojo, levou um um pequeno baú na mão. Abriu o objeto e mostrou a insígnia.
— Essa é a Insígnia de Zephyr. Ela é usada pelos lideres de ginásio cuja vida de treinador depende de sua paixão pelos pokémons voadores. Pode pegar.
Jason pegou a sua primeira insígnia. As suas mãos tremiam de emoção.
A insígnia era no formato de duas asas viradas para trás e uma ponta em cima que lembrava um hexágono. Sua coloração era prateada.
— Yeah! Conseguimos a nossa primeira insígnia!
Charmander também comemorou, curspindo fogo pra cima.
Por fim, os alunos foram parabenizar o garoto.
...
Ainda no dojo, Windsor relatou que o proximo navio a chegar no porto era de Rock'atown e ponto de partida de Stone. Jason aceitou o desafio de ir para a cidade.
— Não pense que eu serei brando como o Windsor. Você teve sorte de vencê-lo, moleque.
— Eu não me importo. Vou te vencer e você vai me dar a sua insígnia — respondeu Jason, mostrando a língua.
— O navio chegará em quatro dias. Dá tempo de mais uns treinos — disse Windsor.
Simon, convencido de que não se envolveria mais com Jason, rechaçou a ideia de ir para Rock'atown. Mesmo com os apelos do menino, ele se manteve firme.
— Por favor, por favor, por favor...
— Não! Eu já te disse que não posso seguir o seu próprio caminho. Eu tenho o meu e não vou desistir.
— Chato.
— Você age como uma criança. Ah, já sei. Você é o mais novo.
— Sou mais novo, mas eu sou o único que tem uma insígnia!
Simon suspirou.
Stone terminou uma ligação preocupante por parte do museu da cidade. A sua esposa havia dito que as minas ao norte da província foram compradas, e que o prefeito aceitou a proposta por um empresário árabe.
— O que isso significa? — perguntou Windsor.
— Os sítios arqueológicos estarão sob ameaça. Preciso voltar o quanto antes.
Jason, Robert e Simon entraram na casa e perguntaram o que havia de errado.
— Parece que as minas, antes públicas, foram vendidas para uma empresa de exploração mineral. — Respondeu Windsor.
Gary entrou. Olhou para Stone e perguntou se o museu era de propriedade da familia Stone. O homem assentiu.
— Tenho informações confiáveis de que a Equipe Black foi vista na sua cidade.
Simon ficou impressionado com a informação. Jason colocou o seu braço sobre o pescoço dele.
— Agora você vem, não é?
Simon admitiu a derrota.
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