Celestial Town, a cidade oriental na pequena ilha. Um lugar bastante cultural e cheio de histórias da sua civilização. Os moradores davam vida à sociedade mais histórica da região de Coco. Um pedacinho do Nipon ao sudoeste de Hokkaishin.

Entretanto, a situação atual era deveras caótica. Por causa da tempestade e da batalha entre Gyarados e Salamence, as edificações estavam sendo destruidas. Moradores, cerca de vinte mil, resolveram emigrar. No portão de entrada/saída, um caos generalizado com um congestionamento de veículos sem precedentes. Moradores deixaram as suas casas com medo de serem vítimas da inundação ou da destruição durante a luta. Policiais e guardas faziam o trabalho de patrulhar.

A fuga tornou-se mais dramática quando a luz do choque de poderes chegou ao portão. Algumas pessoas saíram dos seus carros e correram com medo de serem atingidos.

...

Ainda na busca pelo paradeiro de Jason, os aliados se dividiram para a procura. Windsor e Robert foram procurar pela região próxima ao sumiço repentino do garoto; Linda, Stone e Simon continuaram na praia; Trent e Lola se separaram dos mais velhos, deixando Kobayashi e Yamato sozinhos. Como sempre os anciãos se enfrentaram em mais uma briga.

Chucky pediu para Gamb olhar as redondezas e garantir que os seus inimigos não estivessem nas redondezas. O mesmo saiu, olhou para as ruas próximas e voltou. Tudo limpo. Ameaçando constantemente Jason, Chucky saiu e levou o garoto consigo.

— Me solt...

— Para disso, moleque!

O rapaz conseguiu morder a mão do criminoso e fugir pedindo ajuda a qualquer um que visse pela rua.

Perto dali, o Sawsbuck caminhava com a sua dona, a velhinha da loja de doces, pelas ruas chuvosas da cidade. Com uma capa de chuva, vendia doces a domicílio, apesar de saber dos riscos que eram ficar num ambiente hostil. E os doces estavam nas costas do pokémon, protegidos por bolsas térmicas de plástico.

— Olá, senhor Itachi? Está em casa? — a mulher tocou a campainha da casa.

Jason virou a esquina e deu de cara com o traseiro de Sawsbuck. Caiu no chão e ficou gemendo de dor.

— Menino! Você está bem?

— Estou... por favor me ajuda. Eles pegaram o meu pokémon e estão atrás de mim.

— Quem?

A dupla também virou a esquina e deu de cara com a idosa e o seu pokémon.

— Senhora Saito? — indagou Chucky.

— Olá, senhora Saito. Por que a senhora está no meio da chuva.

Chucky bateu em Gamb.

— Que foi que eu fiz?

— Ela é nossa inimiga, idiota. Foi por culpa dessa velha carcomida que fomos obrigados a trabalhar naquela doceria de merda.

A velhinha subiu num tipo de banquinho, retirou as bolsas das costas de Sawsbuck e ordenou que ela atacasse os bandidos.

— Espera! O meu Pyro. É aquele Charmander que tá com ele.

— Não se preocupe, querido. Minha garota aqui vai trazer o seu pokémon de volta.

Nome: Sawsbuck

Designação: Pokémon estação

Número: 586

Tipo: Normal/Grama

Sexo: Fêmea

Grupo de ovos: campo

Peso: 123 kg

Altura: 1,90 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

Chucky gargalhou ao ouvir o que a senhora Saito disse. Eles estavam mais confiantes do nunca de que venceriam. Ambos retiraram as suas pokébolas e lançaram Zangoose e Seviper para lutarem contra o quadrúpede.

— Dois contra um não é justo! — gritou Jason.

— E desde quando um membro da Equipe Black faz as coisas justas, moleque? — retrucou Chucky.

Assim começou uma luta entre o Sawsbuck e Zangoose e Seviper.

— Quero ver se a senhora vai ter estômago para ver o seu pokémon derrotado. Não é, Gamb? Gamb? — Ele olhou para trás e viu o seu companheiro nocauteado. O filho de Saito apareceu. Um homenzarrão!

— Bebezão.

— Mama! O que esses patifes fazem aqui? Pensei que os seus colegas tivessem resgatados.

O homem segurou Charmander em seus braços, que ainda dormia. Jason correu até ele e pegou o seu parceiro de volta.

— Esse Gamb como sempre me atrapalhando. Da próxima vez direi ao Dark Ling que não me deixe com esse inútil outra vez.

— É o seu fim. — Falou Jason com muita raiva.

— É mesmo, é? Esqueceram que eu tenho a ajuda de dois pokémons?

Sawsbuck foi atingido pela cauda de Seviper, Zangoose desviou de uma chifrada e deu um golpe com as garras. O cervo, apesar de estar evoluído, não era um pokémon treinado para lutar.

Dos braços de Jason, Charmander acordou com ânimo também para a batalha. A dona Saito ficou desesperada ao ver que o lagarto estava debaixo da chuva. Jason explicou que o seu parceiro era quase imune à água e que o seu fogo nunca se apagava.

A luta entre os três na pista terminou quando Seviper e Zangoose atacaram de uma vez Sawsbuck. Este perdeu a batalha.

— Hahahaha. Eu venci. Agora é a vez de vocês. Ataquem essa velha decrépita primeiro!!

A dupla foi na direção da velhinha. Porém, foram atacados por golpes de fogo que fizeram ambos recuarem.

— QUÊ?! Essa lagartixa acordou?

Charmander se alongava do jeito que aprendeu no treinamento de um mês no templo.

— Pyro é muito mais forte do que você pensa. E a sua atitude foi feia. Bater numa idosa?

Chucky ficou furioso com a petulância do Jason. Aquilo foi a gota d'água.

Os dois pokémons se levantaram e se uniram para a luta contra Charmander.

...

Preocupado com a destruição da cidade, Gary subiu em Salamence pediu para levar a luta para fora de Celestial. No entanto, Gyarados saiu por um momento e retornou com Maytsa sobre a sua cabeça.

— Você não vai levar essa luta a sério, professor Oak?

— Estamos acabando com a cidade. Vamos para uma parte sem pessoas. Como na montanha central.

Ela riu da cara dele. Certamente interpretou aquilo como uma fraqueza. Olhou para o seu Gyarados, percebendo a sua exaustão.

— Eu talvez aceite. Mas antes... — Mostrou o pulso ao homem. — Que tal isso?

— Onde foi que conseguiu isso?

— Mufufufu. Sou um dos três comandantes da Equipe Black. Todos temos o... mega-anel e a mega-pedra.

A mega-pedra com o mega-anel faziam pokémons evoluírem e ficarem mais fortes no meio de uma batalha. E agora?