Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
A peça das cinco que Yamashida queria tinha o formato de uma alga verde; um cristal belíssimo que era diferente da forma convencional. A alga de cristal tinha pelo menos 1 metro de altura e cinco ramificações.
— Que lindo. Yamashida vai pagar muito por isso — falou Lady Kumo aos blackers no recinto.
— A gente espera que cumpra o acordo — falou um blacker.
— Sou uma mulher de palavra. Existem mais dois cristais nesse distrito. Temos tempo de sobra para irmos atrás deles.
Aranhudo apareceu no salão e pediu um momento para falar com a tia. O assunto era sobre o plano de mandar alguns capangas para ajudar Sergei.
— Eu tava numa reunião importante — Lady Kumo penteava os cabelos de frente ao espelho. — Mandar meus soldados?
— Sim. O plano falhou. Sacomé hehe!
Lady Kumo empurrou Piero e começou a gritar com ele. Suspirou e permitiu que alguns capangas fossem.
— Mande os blackers, não os kumos. Entendeu?
— Sim, titia.
...
Os aliados se reuniram no outro chalé e almoçaram bem. Após o almoço, Jason e Charmander foram para o quarto. Simon, Lorelei, Shingo e Luiza ficaram na sala da recepção, sentando nos sofás.
Do lado de fora, Alexey ficou preocupado com Dimitri. Desde que chegaram, o menino estava estranho e calado. O pai perguntou várias vezes, mas Dimitri sempre negava falar.
— Pois você pode ficar por aqui. Eu voltarei a fazer o serviço.
— Não, papai!
— O que foi, filho?
— Não quero que volte lá. É perigoso.
Alexey colocou as suas mãos nos ombros de Dimitri e garantiu que ficaria bem. Fazia o mesmo tipo de trabalho há anos e conhecia a região.
— Não vai achar que existe abominável homem das neves. Por favor.
— Mas pai...
— Você pode ficar, mas eu voltarei ao trabalho. Alguém me pagou pelo serviço. Sabe que sou um homem de palavra.
O homem deu um beijo na testa do filho e saiu de casa. Pegou o carro e foi embora.
Dimitri não quis dizer sobre Sergei pois tinha medo do homem mau fazer algo com Alexey.
— Preciso avisar.
O garoto saiu de casa, caminhou até a pista e atravessou. A vila de chalés da família Romanov ficava do outro lado.
Luiza lia uma revista no hall da recepção quando foi surpreendida por Dimitri. Ela indagou sobre a ida dele ao chalé.
— Preciso de ajuda!
— Ajuda? Com o quê?
— Tem um homem mau que quer matar vocês.
A garota se levantou do sofá e olhou ao redor. Seus amigos não estavam no momento.
— Que homem é esse, Dimitri?
— Um senhor loiro, gordo, com bigode. Ele pagou o papai para tirar o gelo duma estrada de terra. Eu escutei ele falar com alguém. Ele quer matar vocês! Eu juro.
A menina ficou pensativa. Perguntou sobre o pai do garoto; Dimitri respondeu que ele havia retornado ao trabalho.
— Pode levar-me àquele local?
— Sim.
Simon retornou para a recepção, mas já não encontrou Luiza no lugar.
— Aonde essa garota foi?
...
Um tempo depois, Luiza e Dimitri voavam sobre as costas de Drampa.
— Onde você viu?
— Perto da pista. Ali — Dimitri apontou.
Drampa aterrissou na neve. Havia uma rodovia pouco usada pelos moradores do distrito. Era uma pista que ligava Moscold à floresta.
— Tem certeza de que viu por aqui?
— Aquela placa — Dimitri correu até chegar numa placa com a quilometragem em 50 km/h.
Luiza colocou Drampa de volta para a pokébola e caminhou com o garoto até o outro lado da pista. Era exatamente o local em que o carro do seu pai estava antes.
— Espera.
— Por aqui.
Dimitri puxava Luiza entre as árvores até se depararem com algo impressionante.
— Um gigaremo verde! — Luiza exclamou.
Ela caminhou até a máquina, mas havia ficado no meio de uma armadilha em forma de rede. A armadilha pegou a guria e a pendurou no galho de uma árvore. As suas pokébolas caíram na neve.
Blackers surgiram com casacos brancos e capturaram Dimitri.
— Eu sabia que você voltaria até mim, pirralho — falou Sergei. — E vi que agora trouxe uma bela presa.
— Você deve ter sido o causador do que houve com Simon e Jason — deduziu Luiza.
— Sim.
— Maldito. Está junto com a Black!
Sergei mandou os capangas prenderem Dimitri e Luiza. Os dois viraram reféns.
— Restam mais dois. Assim, receberei o resto do meu pagamento. Ahahahaha!
Distante dali, dentro de uma caverna, uma criatura grande e branca acordou perturbada. Alguém estava importunando a floresta e perturbando os pokémons. Era um ser que ninguém mexia. O abominável homem das neves de Permafrost.
...
Após um cochilo, Jason e Pyro voltaram até o hall e viram Simon brincando no celular. Perguntou por Luiza, mas o ruivo não soube dizer.
— Pensei em treinar nossos pokémons, mas ela não está nem no quarto — falou Jason.
De repente, Alexey entrou no chalé e perguntou à moça da recepção sobre Dimitri. O homem estava atônito. Jason perguntou a causa do alvoroço.
— Dimitri sumiu! Procurei por todos os lugares. Esse é o último chalé.
— O que houve? — indagou Nikita Romanov.
— O filho dele sumiu — respondeu Simon.
A recepcionista avisou que Luiza e Dimitri saíram juntos para algum lugar, mas que não avisaram aonde.
— Eu acho que tenho uma ideia...
— Então vamos procurá-los — disse Jason.
Lorelei escutou na rádio que a temperatura era de -2° Celsius. Muito frio. Alguém bateu na porta do seu quarto.
— Dona Nikita?
— Tenho que falar algo.
O carro de Alexey parou na rodovia. Jason, Pyro, Simon e Alexey desceram e caminharam por todo o lugar, chamando por Dimitri e Luiza.
— Tem certeza que foi aqui? — perguntou Jason.
— Dimitri ficou estranho desde que veio para...
— Que foi? — Simon indagou.
— Sergei também estava aqui. Meu filho estava estranho com ele.
Os dois garotos não sabiam quem era Sergei.
— Sou eu.
Todos olharam o Sergei aparecer. Alguns blackers surgiram segurando armas.
— Maldito! Cadê o meu filho?
— Você não está em posição de exigir. E aposto que esses aí são os dois que a Equipe Black quer mortos. Não há nada mais gratificante para um assassino de aluguel do que conseguir o seu pé de meia.
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