Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 260
PPMAX-247: Armadilha sob -2 graus Celsius




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A peça das cinco que Yamashida queria tinha o formato de uma alga verde; um cristal belíssimo que era diferente da forma convencional. A alga de cristal tinha pelo menos 1 metro de altura e cinco ramificações.

— Que lindo. Yamashida vai pagar muito por isso — falou Lady Kumo aos blackers no recinto.

— A gente espera que cumpra o acordo — falou um blacker.

— Sou uma mulher de palavra. Existem mais dois cristais nesse distrito. Temos tempo de sobra para irmos atrás deles.

Aranhudo apareceu no salão e pediu um momento para falar com a tia. O assunto era sobre o plano de mandar alguns capangas para ajudar Sergei.

— Eu tava numa reunião importante — Lady Kumo penteava os cabelos de frente ao espelho. — Mandar meus soldados?

— Sim. O plano falhou. Sacomé hehe!

Lady Kumo empurrou Piero e começou a gritar com ele. Suspirou e permitiu que alguns capangas fossem.

— Mande os blackers, não os kumos. Entendeu?

— Sim, titia.

...

Os aliados se reuniram no outro chalé e almoçaram bem. Após o almoço, Jason e Charmander foram para o quarto. Simon, Lorelei, Shingo e Luiza ficaram na sala da recepção, sentando nos sofás.

 

Do lado de fora, Alexey ficou preocupado com Dimitri. Desde que chegaram, o menino estava estranho e calado. O pai perguntou várias vezes, mas Dimitri sempre negava falar.

— Pois você pode ficar por aqui. Eu voltarei a fazer o serviço.

— Não, papai!

— O que foi, filho?

— Não quero que volte lá. É perigoso.

Alexey colocou as suas mãos nos ombros de Dimitri e garantiu que ficaria bem. Fazia o mesmo tipo de trabalho há anos e conhecia a região.

— Não vai achar que existe abominável homem das neves. Por favor.

— Mas pai...

— Você pode ficar, mas eu voltarei ao trabalho. Alguém me pagou pelo serviço. Sabe que sou um homem de palavra.

O homem deu um beijo na testa do filho e saiu de casa. Pegou o carro e foi embora.

Dimitri não quis dizer sobre Sergei pois tinha medo do homem mau fazer algo com Alexey.

— Preciso avisar.

O garoto saiu de casa, caminhou até a pista e atravessou. A vila de chalés da família Romanov ficava do outro lado.

 

Luiza lia uma revista no hall da recepção quando foi surpreendida por Dimitri. Ela indagou sobre a ida dele ao chalé.

— Preciso de ajuda!

— Ajuda? Com o quê?

— Tem um homem mau que quer matar vocês.

A garota se levantou do sofá e olhou ao redor. Seus amigos não estavam no momento.

— Que homem é esse, Dimitri?

— Um senhor loiro, gordo, com bigode. Ele pagou o papai para tirar o gelo duma estrada de terra. Eu escutei ele falar com alguém. Ele quer matar vocês! Eu juro.

A menina ficou pensativa. Perguntou sobre o pai do garoto; Dimitri respondeu que ele havia retornado ao trabalho.

— Pode levar-me àquele local?

— Sim.

Simon retornou para a recepção, mas já não encontrou Luiza no lugar.

— Aonde essa garota foi?

...

Um tempo depois, Luiza e Dimitri voavam sobre as costas de Drampa.

— Onde você viu?

— Perto da pista. Ali — Dimitri apontou.

Drampa aterrissou na neve. Havia uma rodovia pouco usada pelos moradores do distrito. Era uma pista que ligava Moscold à floresta.

— Tem certeza de que viu por aqui?

— Aquela placa — Dimitri correu até chegar numa placa com a quilometragem em 50 km/h.

Luiza colocou Drampa de volta para a pokébola e caminhou com o garoto até o outro lado da pista. Era exatamente o local em que o carro do seu pai estava antes.

— Espera.

— Por aqui.

Dimitri puxava Luiza entre as árvores até se depararem com algo impressionante.

— Um gigaremo verde! — Luiza exclamou.

Ela caminhou até a máquina, mas havia ficado no meio de uma armadilha em forma de rede. A armadilha pegou a guria e a pendurou no galho de uma árvore. As suas pokébolas caíram na neve.

Blackers surgiram com casacos brancos e capturaram Dimitri.

— Eu sabia que você voltaria até mim, pirralho — falou Sergei. — E vi que agora trouxe uma bela presa.

— Você deve ter sido o causador do que houve com Simon e Jason — deduziu Luiza.

— Sim.

— Maldito. Está junto com a Black!

Sergei mandou os capangas prenderem Dimitri e Luiza. Os dois viraram reféns.

— Restam mais dois. Assim, receberei o resto do meu pagamento. Ahahahaha!

Distante dali, dentro de uma caverna, uma criatura grande e branca acordou perturbada. Alguém estava importunando a floresta e perturbando os pokémons. Era um ser que ninguém mexia. O abominável homem das neves de Permafrost.

...

Após um cochilo, Jason e Pyro voltaram até o hall e viram Simon brincando no celular. Perguntou por Luiza, mas o ruivo não soube dizer.

— Pensei em treinar nossos pokémons, mas ela não está nem no quarto — falou Jason.

De repente, Alexey entrou no chalé e perguntou à moça da recepção sobre Dimitri. O homem estava atônito. Jason perguntou a causa do alvoroço.

— Dimitri sumiu! Procurei por todos os lugares. Esse é o último chalé.

— O que houve? — indagou Nikita Romanov.

— O filho dele sumiu — respondeu Simon.

A recepcionista avisou que Luiza e Dimitri saíram juntos para algum lugar, mas que não avisaram aonde.

— Eu acho que tenho uma ideia...

— Então vamos procurá-los — disse Jason.

 

Lorelei escutou na rádio que a temperatura era de -2° Celsius. Muito frio. Alguém bateu na porta do seu quarto.

— Dona Nikita?

— Tenho que falar algo.

 

O carro de Alexey parou na rodovia. Jason, Pyro, Simon e Alexey desceram e caminharam por todo o lugar, chamando por Dimitri e Luiza.

— Tem certeza que foi aqui? — perguntou Jason.

— Dimitri ficou estranho desde que veio para...

— Que foi? — Simon indagou.

— Sergei também estava aqui. Meu filho estava estranho com ele.

Os dois garotos não sabiam quem era Sergei.

— Sou eu.

Todos olharam o Sergei aparecer. Alguns blackers surgiram segurando armas.

— Maldito! Cadê o meu filho?

— Você não está em posição de exigir. E aposto que esses aí são os dois que a Equipe Black quer mortos. Não há nada mais gratificante para um assassino de aluguel do que conseguir o seu pé de meia.


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