Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 240
PPMAX-232: Situação estranha num simples safári




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DESAFIO 2: CAPTURAR UM TIPO PLANTA

A captura de Caterpie foi um sucesso basicamente pelo fato do inseto ser fácil e mais fraco do que a média dos pokémons, e ainda com o agravante de que aquele Caterpie ser pequeno e mais fraco do que outros da mesma espécie.

Jason segurou a bola safári e perguntou como tratariam as feridas da criatura. O guia explicou que as pokébolas eram especiais, pois possuíam energia para recuperar o pokémon ainda dentro sem a ajuda de um item ou de um pokécentro.

— Não parece ser difícil capturar esses pokémons do parque. Professor?

Gary colocou a mão sobre o ombro do aluno.

— Engana-se, Jason. Você deu um golpe de sorte, apesar de eu já prever que a sua primeira captura seria fácil. Mas os demais precisam de muita dedicação e atenção. O próximo desafio é capturar um pokémon do tipo planta.

— Qual?

— Está livre para decidir qual — respondeu Gary.

Charmander farejou algo e correu numa direção oposta. Foi seguido pelos humanos até chegar num local que parecia uma caverna. A entrada não era tão grande, pois apenas uma criança era capaz de entrar.

— Que foi, Pyro?! — Charmander conversou com Jason, mas os humanos não entendiam a língua pokémon. Ele pegou um graveto e desenhou algo no chão.

— Um cogumelo? — falou Tristan.

— Parece um bastão.

Charmander desenhou algo parecido com um lagarto grande. Jason pensou um pouco e deduziu ser Tyranitar.

— Você desenhou Tyranitar? E isso aqui? Espera!! Ele desenhou um gigaremo. Professor, em Sahaarian lutei contra um Tyranitar que era manipulado pelo gigaremo. Eu te falei dessas máquinas.

— Então tal coisa existe no parque? Sabe de algo? — Gary questionou a Tristan, mas o guia negou saber de algo do tipo.

Jason pediu para entrar com Charmander e investigar, Gary assentiu, permitindo o rapaz seguir adiante.

— Fica com o Caterpie — Entregou a mochila para o professor.

Jason e Charmander entraram na caverna. Era como uma toca. Passaram por um buraco de mais ou menos 60 centímetros e chegaram ao fundo. Havia um espaço maior e com um pequeno córrego passando.

— Sabe de onde vem o cheiro? — Charmander concordou. — Pois me leve até lá.

...

Enquanto isso, Simon e o seu guia caminharam pelo campo e acharam uma manada de Tauros passando, e umas cinco Miltanks no meio. Eram mais de 30 indivíduos.

— Incrível. Tauros são todos machos?

— Sim. As fêmeas são Miltanks, e elas ficam com os filhotes no meio da manada. Vê? Todos ali são de uma mesma família e proibidos para captura, mas alguns saem do bando e são liberados para os treinadores. Incrível como a natureza de Tauros e Miltanks é parterna e materna. Pais protegendo as fêmeas e os filhos.

As palavras do guia foram como uma flecha no peito de Simon, haja vista há muito tempo não tinha a experiência de ser amado por um pai.

— Algum problema?

— Não. Vamos continuar. Quero ter um pokémon voador ainda hoje.

 

Luiza e Shayene caminhavam pelo pântano. Ainda não havia um pokémon para a garota capturar, ela preferiu pegar o que achasse melhor. Mas a caminhada serviu mais como um passeio e um sopro de liberdade após os eventos em Sahaarian.

— Senhorita — falou a guia um pouco à frente e escorada numa árvore.

— Que foi?

— Vem aqui. Quero que veja algo impressionante. É o seu dia de sorte.

Ela caminhou até a guia e perguntou o motivo. Shayene apontou até a margem do rio.

— Um Poliwag. Existem Poliwags em abundância aqui?

— Sim. O que não existe é um dessa cor. Olha — Shayene mostrou a foto de um Poliwag normal. Era azul escuro. O que estava diante dos olhos das duas era de cor azul claro.

— Isso quer dizer que...

— Exatamente o que você pensa. Aquele Poliwag é shiny. E não tem broche. Ele é um espécime livre. E aí?

Era o dia de sorte para Luiza. Preparou-se para capturar aquele Poliwag de qualquer maneira.

...

Cidade Viridian

Ainda no pokécentro, o assistente do dr. Lutero recebeu um registro mais detalhado dos pokémons enviados para Fuchsia 10 dias atrás.

— Doutor, aqui — entregou o fax ao homem.

— Obrigado.

Lutero estava em sua sala e analisou tudo sobre as espécies. Existiam algumas raras, mas a maioria eram comuns. Mas havia algo que chamou a atenção do veterinário. Ele pegou o telefone e tentou ligar para a sede da Zona do Safári, mas ninguém atendia.

— Que estranho... — Levantou e foi ao assistente.

— Que foi, doutor?

— Busque o número de telefone da transportadora que levou os pokémons para Fuchsia. E mande uma mensagem ao Mr. Baoba. Fale que preciso conversar com ele.

— Sim.

O motivo de Lutero estar tão nervoso era algo relacionado a um pokémon que havia ido junto há 10 dias.

...

Na floresta, Gary e Tristan aguardavam Jason e Charmander. Ambos demoravam, passaram 20 minutos. Nenhum sinal dos dois.

— O que faremos?

— Aguardar mais um pouco. Confio no Jason — respondeu Gary.

Algo se moveu atrás de um arbusto, atacou Tristan e Gary com chutes poderosos. Eles caíram.

— O que foi isso? Esse é...? — Gary viu um pokémon em frente a ele. Era de tamanho médio, verde, com pernas bem desenvolvidas e com 2 garras vermelhas; seus braços eram bem pequenos e também com 2 garras vermelhas, sua boca parecia um bico e havia um cogumelo proeminente no topo da cabeça.

— Um Breloom atacando humanos deliberadamente? Nunca vi isso — Gary desmaiou.

O guia Tristan se levantou e limpou o uniforme. Agradeceu ao Breloom por ajudá-lo e o prometeu dar-lhe mais seiva.

— Hora da faxina — Tristan pegou todos os objetos de Gary e roubou. Entregou um pote com seiva a Breloom e saiu.

Ainda dentro da caverna, algo chamou a atenção de Jason. Um gigaremo destruído!

— Você tinha razão, Pyro. Tem algo muito estranho acontecendo aqui. Será que a Black está envolvida?

Charmander sentiu a presença hostil na superfície e correu de volta. Jason acompanhou. Ambos saíram da caverna e viram Gary desmaiado no chão.

— Professor. Professor!

Gary continuava inconsciente. Jason percebeu que o guia não estava, e pegadas estranhas no solo.


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