Nome: Hoothoot

Designação: Pokémon coruja

Número: 163

Tipo: Normal/Voador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: voador

Peso: 20 kg

Altura: 0,65 metro

Razão de Gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Energia

O pássaro coruja do sacerdote Li sobrevoou a cidade para mandar um recado via carta para o ginásio. Por causa da falta de internet no templo, as mensagens ao mundo externo eram feitas por carta. Hoothoot retornou depois de uma breve passagem.

Já se passaram quatro dias desde a chegada de Jason no templo. O treinamento nesse tempo foi leve. Pyro era um Charmander ainda filhote e fraco, e seu nível era insuficiente para bater de frente contra o poderoso Noctowl do Windsor.

— Rapazes, logo começará o festival de fogo da ilha. Por que não damos um tempo de folga para irmos à colina Kazoku e vermos o festival da primavera? — falou Kobayashi.

Jason, Robert e até mesmo Charmander usaram quimonos. Joltik saiu da pokébola e ficou sobre a cabeça do garoto.

A colina ficava uns vinte minutos de carro do centro da cidade. Era o dia da entrada da primavera, a estação do ano que as pessoas mais adoravam.

Pelas ruas estreitas do bairro Kazoku, muitas pessoas carregavam palitos que soltavam faíscas.
O intuito de Kula era mostrar os fogos de artifício.

De repente Jason bateu o rosto em algo duro. Um cervo pokémon! Seus chifres eram como galhos cheios com flores rosas. O menino imediatamente tentou pegar a sua pokédex, mas o animal simplesmente sumiu.

— Filho, vamos.

O garoto suspirou. Terá outra oportunidade.

Num restaurante de doces ainda na colina Kazoku, Simon apreciava um bolo juntamente com o seu Ludicolo. Ambos sentados à mesa. A porta do estabelecimento abriu. Gamb e Chucky entraram sem nenhum respeito com a dona da loja. A velhinha com o seu avental rosa pediu que ambos saíssem dali. A dupla zombou da mulher. Começaram a assaltar a prateleira, retirando vários pedaços de bolo.

— Parece que teremos que intervir. — falou Simon ao se levantar e chamar Ludicolo.

A senhora ficou irritada e saiu para fora do restaurante. Com um apito ela chamou alguém.

— Flora! Vem aqui!

Um pokémon apareceu diante dela. Era o mesmo cervo grande que Jason vira minutos antes. O pokémon carregava algumas bolsas em suas costas com mantimentos para fazer bolo. A mulher retirou tudo e pediu que atacasse a dupla com uma chifrada.

Gamb e Chucky correram a fim de não serem pegos pelo feroz pokémon.

Simon percebeu que ela não precisava da sua ajuda e voltou à mesa.

Por fim Jason e Robert subiram as escadarias até a entrada de um santuário. Viram a queima de fogos da melhor maneira possível.

...

As semanas se passaram rapidamente. Charmander conseguia desviar dos ataques de Hoothoot e Ariados. Foi preciso os dois pokémons irem com tudo juntos contra o parceiro de Jason. Charmander foi preso pelas teias da aranha e o pássaro se preparava para bicá-lo. Foi quando o lagarto aumentou o fogo da sua cauda a ponto de cobrir o seu corpo inteiro com as chamas. Ariados soltou. Hoothoot parou no ar, mas era tarde. Charmander deu um pulo e usou a técnica Iron Tail coberto de fogo no pássaro. Hoothoot demaiou na hora. Ariados aproveitou para chifrar Pyro, aproveitando-se de que ele caía desprotegido. Porém uma descarga elétrica atingiu o parceiro de Kobayashi. Joltik apareceu para ajudar.

— Eu venci!

— Impressionante. Já se passou um mês desde que você veio. Conseguiu superar os nossos pokémons. — disse Kobayashi.

— Ou será que você está ficando mais fraco, Kula?

— Engula isso, Yamato.

E assim os dois anciãos voltaram a brigar.

A senhora Ono chamou todos para o almoço. Os sacerdotes também ajudaram na preparação para o banquete.

No fim do dia, Gary apareceu para Jason e parabenizou-o pela conquista. Conseguiu falar com Windsor para aceitar o rapaz no ginásio.

— Quero que saiba de uma coisa, Jason. À noite você irá para o ginásio enfrentar o Windsor. Já está quase tudo preparado para o seu duelo contra ele.

— Que demais, professor.

Kobayashi convidou Gary para participar do almoço, mas o homem rechaçou o convite.

— Vou para White City ainda hoje. Só vim para parabenizar o meu aluno. Também vim para dar isto — Ele retirou da bolsa uma pokébola. — É para você.

O menino não entendeu aquilo. Gary explicou que aquele era o pokémon prometido para o Jason antes da sua aventura.

— A doutora Milla quis fazer eu desistir de dá-lo pois você já tem um Charmander, mas promessa é promessa.

O garoto retirou o monstrinho da pokébola. Estava ansioso para ver que tipo de espécie era.

...

Um mês se passou desde que Dark Ling conseguiu convencer o comprador a dar mais um prazo. Bom, o tal prazo se venceu.

Yamashida, preocupado com a influência de Gary Oak na ilha, pediu para ter uma reunião com os responsáveis pela Liga Pokémon. Como o avô de Gary estava numa grande viagem em outros territórios, o rapaz decidiu ir em nome do avô. Isso foi a tacada de mestre para tirá-lo da ilha e assim dar oportunidade para os seus subordinados atacarem.

Perto de Coco Islands, um navio com dezenas de capangas da Equipe Black se aproximava do porto da ilha. A responsável pelo ataque era Maytsa.

— Não temos pressa. Precisamos ter a certeza de que Gary Oak estará fora da ilha antes de invadirmos.

Um dos seus subordinados trouxe um rádio comunicador dizendo que era uma mensagem da dupla Gamb e Chucky.

— Não quero falar com eles. Hoje é um dia histórico. Vou ser promovida. Ficarei um nível acima do Ling.

Enquanto isso, Gamb e Chucky estavam o mês inteiro obrigados a trabalhar na doceria. Estavam espancados. A velhinha sempre mantinha os dois supervisionados. Seu filho, um cara de quase 2 metros, ficava encarregado em vigiá-los.

— Ela não atendeu. Ela nos abandonou! — disse Gamb chorando.

— Cala a boca, idiota. Temos que agir antes daquela Maytsa. Precisamos ganhar a confiança do chefe Ling.

Os dois estavam conversando na cozinha quando o homenzarrão apareceu por trás deles estalando os punhos. Sem nenhuma cerimônia eles foram lavar os utensílios.