Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 189
PPMAX-189: Crystal Gelo




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30 HORAS PARA A INVASÃO!!

A divisão dos grupos ficou a seguinte:

Grupo I: Guedara e Jason vão ao vilarejo do norte;

Grupo II: Simon, Legorio e Silverster vão à Cidade de Sahaarian para implantarem o vírus no sistema militar. Jade Ramírez guiará;

Grupo III: Pell Scorpion, Sarah, Mama Silverster e Hórus irão buscar os guerrilheiros e membros dos Escorpiões que escaparam.

...

Cerca de 20 quilômetros de Alameda dos Oásis, havia uma base militar abandonada que servia de base para Hórus e os seus aviões. Seu submarino anfíbio estava num dos hangares antes de ser usado na fuga. Ele abriu o portão do hangar e mostrou o avião monomotor para Jade Ramírez.

— Hórus na mitologia de Sahaarian significa o deus falcão. Infelizmente, não possuo um pássaro como parceiro, mas essas belezuras aqui sim. Nós dois somos pilotos. Conheço você muito bem, capitã Ramírez.

Jade entrou no avião e pilotou. A aeronave taxiou na pista de terra batida.

— Estaremos realmente seguros? — indagou Simon.

— É mais fácil você morrer engasgado com uma ervilha do que o avião que eu piloto cair. Agora entra e pare de frescura — disse a mulher.

Os três entraram no avião. Deu espaço suficiente para eles.

Hórus deu um tchauzinho para o quarteto.

— Cuide-se, filhinho — falou Mama Silverster.

— Obrigado, mamãe.

A aeronave subiu aos poucos e foi embora.

Enquanto isso, Pell Scorpion olhou no mapa a localização em que havia sido preso por Henry Candy. Teria que dar uma baita volta longe da Zona Verde e do centro da cidade para chegar à floresta ao sul.

— Olha para mim, Pell. Acha mesmo que eu daria o melhor avião para eles? Venham todos comigo.

O piloto abriu outro hangar. Havia um modelo militar de avião. Era grande e cinza.

 — Você roubou isso?

— Roubei? Não me lembro. Ah! Eu esqueci de te dizer que também sou mecânico de aeronaves. Peguei essa belezura no cemitério de aviões e restaurei. Demorei dois anos para deixar nos trinques.

A capacidade do veículo aéreo era de até vinte passageiros. Mais parecia um jatinho particular. Todos entraram.

— Quer ser meu co-piloto?

— Adoraria — respondeu Pell.

E assim, a aeronave do 3° grupo levantou voo para os limites da cidade. A missão era ir atrás dos aliados que escaparam.

O 2° grupo rumava para uma região limítrofe de Cidade de Sahaarian. Não podiam entrar na antiga capital do distrito de Sahaarian. Era a segunda cidade mais vigiada pelo exército e polícia. O quartel general era no antigo palácio real.

Simon não ficou um segundo calmo com o avião balançando devido a turbulência.

— Eu tô com vontade de vomitar — disse Silverster.

— Esse balançar é normal? — indagou um Simon bastante apreensivo.

— Por acaso são maricas? Turbulência é completamente normal, meus queridos. Deixem comigo. Sei muito bem o que faço.

Simon e Silverster viram Legorio dormindo sentado no assento. Como o antissocial magrelo conseguia ficar tão calmo?

...

1° Grupo

Guedara e Jason foram de uma forma inusitada: nas costas dos seus pokémons. O menino sobre Charizard e o homem sobre Flygon. Voaram pelo deserto à noite. Frio de quase 8 graus.

— É como aprendi na escola. À noite, o deserto é gelado.

— Isso não é nada. Mais ao norte, perto do vilarejo, o deserto fica beirando os 0 graus.

— E sobre esse vilarejo? Qual é o relacionamento da Luiza com ele?

Guedara pediu para o garoto descer até uma cidadezinha ali perto. Comprou roupas de inverno e agasalhos. Aproveitou e comprou também um charuto.

— Já vamos?

— Ainda não. Não antes de eu terminar essa belezinha aqui — fumou com vontade. — Perguntou-me sobre o vilarejo? Bem, o nome é Crystal Gelo. Tem esse nome porque a areia é branca e lembra neve. Tem neve também, mas vai dar pra diferenciar quando ver.

— E sobre a Luiza pagar os impostos?

— Crystal Gelo é onde os ancestrais do clã Ramsés surgiram. A maioria dos moradores possuem linhagem Ramsés, apesar de muitos não usarem mais o sobrenome. Minha mãe veio de lá. Quando houve o golpe de estado, o clã Sandstone transformou todos os moradores em potenciais escravos, matou ou prendeu os líderes. Mas os Sandstones não podiam matar os Ramsés por inteiro.

— Por quê?

— Somos os únicos capazes de transformar cristais de gelo em diamantes frios. É uma técnica especial que temos ao utilizarmos ferramentas artesanais para moldarmos os cristais. Daí já viu, né? As joias da coroa são feitas com diamantes frios.

— É por isso que o governo mantém os moradores vivos. Eles não conseguem ter essa técnica.

— Sim. Mas alguns não adquiriram e viraram trabalhadores braçais nas minas, ou seja, escravos. Luiza conheceu Crystal Gelo depois que fugiu do cativeiro de Sandstone. Foi lá que ela reencontrou Riolu, que agora é um Lucario. E lá é onde existem Riolus e Lucarios selvagens.

Guedara tragou o charuto.

— Ela negociou com Henry Candy e Sirajudin sobre o pagamento de impostos com a condição de Sirajudin não eliminar o vilarejo. Durante algum tempo sem ter dinheiro, resolveu roubar objetos de valor em outros locais.

— Maldição. Por culpa desses canalhas, Luiza se arriscou muito. Soube que ela quase foi presa em Woodland. Tudo por culpa desse Sirajudin Sandstone.

Guedara viu o olhar de Jason. Era algo que ele lembrava bem. Um olhar desafiador, determinado e com muito ódio ao que era mau. O mesmo olhar dele quando iniciou na guerrilha muitos anos atrás.

— Vamos com calma, tá? Precisamos de uma estratégia. Agir com o coração não adianta — disse o homem pondo a mão sobre o ombro de Jason.

— Tudo bem.

Os dois voltaram a montar em seus dragões. Mantiveram o foco para a próxima missão. Rumo ao noroeste de Cidade de Sahaarian. A única região que caía neve no deserto.

E algumas horas passaram. Chegaram a uma distância de 3 quilômetros do vilarejo. Vestiram os casacos de lã de Mareep. Subiram numa duna de areia e neve e viram toda a visão do local com um binóculo.

— Aquele é Crystal Gelo. Olha — deu o binóculo a Jason.

Crystal Gelo era como uma cidade cheia de cristais de gelo.


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