Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 184
PPMAX-184: O livro preto x Subterrâneo x Cão aprisionado


Notas iniciais do capítulo

Nem precisei editar o número de palavras. Coloquei a primeira vez e deu 1000. Fiquei UAU!! Adoro quando isso acontece.



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• GRUPO SILVERSTER

O grupo de busca viu a fenda no fundo do lago e foi na direção. A fenda era larga suficiente para um veículo passar. Era uma região cheia de grutas e cavernas que mais pareciam labirintos.

Mama Silverster pediu para que todos se segurassem enquanto ela dirigia o seu veículo anfíbio a fim de escaparem dos militares. Pediu para o filho ajudar Jade durante o trajeto.

— Aqueles patifes acham que podem se dar bem com a Mama Silverster!! Como a garota está?

— Ela ainda tá desacordada, mama. Vai ficar bem. Quem não está bem é o Lego aqui.

Legorio estava deitado e com o corpo mole. Alegava que a sua doença piorava cada vez mais. A "doença" de ficar longe da sua casa. A pior coisa para um antissocial como ele.

O grupo estava no subterrâneo sólido da cidade. Um ambiente com várias ramificações de cavernas e passagens. Eram como se fossem raízes de uma árvore. Havia algumas passagens que davam para o mais profundo lugar chamado de lençol freático. Era para lá que iriam.

— Sabem dos rumores, não é?

— Mama?

— Que há um templo gigante escondido nas profundezas dessa cidade. Que tal se nós irmos até ele?

• GRUPO PELL

O submarino militar de Hórus parou em frente a uma parede colossal do grande templo. O lugar ficava no meio do lençol freático e se estendia para cima e para baixo. Nem mesmo Pell imaginava que seria um colosso de construção.

— Precisamos subir essa parede. Vocês têm algum pokémon que nos ajude?

— Essa banheira não pode fazer isso? — Pell questionou.

— Pode. A não ser que queira ter diversos hematomas, pois não há cinto de segurança para nos proteger quando estivermos na vertical.

Sarah chegou perto de Simon e perguntou o motivo de ele tentar ligar com o seu celular. O ruivo falou que tentava contatar Jason, mas que não havia sinal naquele lugar.

— Estamos centenas de metros da superfície. Óbvio que não há sinal. Tá preocupado com ele?

— Não muito. Conheço o Jason há tempo suficiente para saber que ele sempre dá um jeito de escapar.

Pell chamou os dois para fora do submarino. Todos subiram a escada e saíram.

— Segundo rumores, esse templo é maior do que um prédio de 300 andares. Estende-se por vários quilômetros e há saídas para fora de Alameda. Precisamos achar seus colegas e a saída para longe do esquadrão do Marechal Rosé — explicou Hórus.

— Vai ser difícil pra caramba, mas não conseguiremos se não tentarmos — Pell libertou Gliscor a fim de fazê-lo subir cada um deles até a janela. O pokémon o fez. — Obrigado, Gliscor.

— A vantagem de um voador e de terra, amigo. Meu Excadrill é excelente, mas não voa.

— Nada te impede de capturar outro. Vai deixar a sua lata velha lá?

— Que nada. Olhe e inveje — Hórus acionou um botão do relógio de pulso. O submarino se transformou em um tanque. Surgiram rodas de tanque, que subiram a parede do templo. Assim que chegou perto da janela, fez sair uma broca na dianteira. Perfurou tudo até passar à parte de dentro.

Pell achou a máquina sensacional. Podia andar na água e na terra. Perguntou como conseguira aquilo, Hórus explicou que roubara do quartel da Cidade de Sahaarian. Era um protótipo que ele havia ajudado a construir, haja vista era engenheiro.

— O que tá fazendo?

— Espera, Sarah. Preciso averiguar se realmente posso encontrar Jason nesse lugar.

Simon viu um sinal fraco. Jason ainda usava o broche localizador. O rapaz comemorou.

— Ele tá longe. Abaixo de nós. Como foi parar lá depois da gente?

— O que os dois fazem? — questionou Pell.

— Olha, senhor Pell. O broche do Jason que nos ajudou a localizá-lo no cassino tá dando sinal agora.

O homem viu o sinal sair das profundezas. Apesar de estarem longe, ficaram aliviados por saberem a localização exata de Jason.

— Vamos entrar — Hórus chamou.

• JASON

A imagem da criatura no chão do coliseu não foi a única coisa que chamou a atenção do protagonista. Tudo ao redor indicava que havia uma sociedade naquele lugar. Quem poderia ir tão fundo para assistir a uma partida?

Yamasks perambulavam para lá e para cá. Alguns curiosos com Jason, outros ignorando completamente.

Uma voz entrou na mente dele:

"Por aqui"

— Quem fala? — Temeroso, retirou Sylveon para protegê-lo. — Preciso manter a calma.

Os dois caminharam por corredores. Era sempre iluminado com tochas e desenhados com hieróglifos. Jason deduziu que aquilo tinha algum significado especial.

A voz aumentava cada vez mais à medida que se aproximavam do recinto. Entraram num grande salão cheio de sarcófagos.

— São caixões? Merda! — Arrepiou-se.

O Yamask de antes apareceu diante deles e guiou para outra sala com sarcófagos. Agora os objetos eram dourados e cheios de adornos. Havia também um altar no centro.

Jason se aproximou do altar, subiu alguns degraus e viu um púlpito de pedra vermelha no centro. Havia um livro de capa preta dura com desenhos dourados. O rapaz tentou abrir, mas havia um cadeado de ouro que impedia.

Atrás de Jason e Sylveon, algo surgiu de um dos sarcófagos dourados. Dois olhos vermelhos e um sorriso com dentes afiados de uma criatura pronta para surpreender os visitantes.

• GUEDARA E PYRO

Não muito longe de onde Jason estava, Guedara achou uma antiga ágora com direito até um córrego que passava por dentro. Observou as horas em seu relógio.

— Aonde aquele Charmander foi? Droga. Odeio ser babá de um pokémon que não é meu.

A diferença era notável. As paredes eram mais escuras e feitas com pedras. Os desenhos eram entalhados, mas pouco reveladores.

Viram um salão com um tipo de piscina gigante ao redor de algo do que lembrava uma capela gótica. Na frente havia uma ponte de madeira.

— Você está aí. Não faça mais isso. Não posso perdê-lo — disse ao ver Pyro parado.

Guedara olhou para frente. Uma porta de pedra de uns cinco metros com um desenho entalhado de algo que lembrava um cachorro com uma nuvem nas costas. Embaixo do desenho havia um nome curioso: Raikou.


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Notas finais do capítulo

Os desenhos onde o o Jason está lembram os egípcios. Os que Guedara está lembram esculturas feitas na parede como na antiga Pérsia.