Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 17
PPMAX-017: O pântano das aranhas (2)




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White City

Na empresa, Yamashida começava a ficar ansioso. Minutos anteriores o comprador do ovo do Charmander ligou para ele cobrando o produto da venda. Era muita pressão ao empresário e traficante. As notícias não eram promissoras ao homem, haja vista o tal comprador estava perdendo a paciência.

— Senhor Yamashida, o seu calmante — disse a secretária trazendo uma pequena bandeja com um poco d'água e um comprimido. — Senhor Yamashida?

— Sim, sim deixe isso aí e vá de uma vez. Não vou atender a nenhuma ligação, por favor. Farei uma ligação muito importante e não quero que ninguém me incomode nos próximos trinta minutos.

— Sim, senhor.

Ele pegou seu celular criptografado e ligou para um de seus capangas principais, Dark Ling.

— Dark Ling, você sabe alguma informação sobre aqueles incompetentes que foram atrás do meu produto?

— Novas informações sobre o pokémon perdido, chefe — disse a voz por trás da linha — algumas notícias surgiram. O pokemon foi capturado por um treinador daquela região. Parece ser um garoto, um pré-adolescente.

— O QUÊ? — bradou, mas logo baixou o tom — O que disse? Capturado por um treinador e ainda por cima um garoto? Isso não é um bom sinal, rapaz. O comprador já está me cobrando. Você sabe que eu preciso desse dinheiro para o meu projeto maior. Simplesmente não posso tirar dinheiro da empresa. E o pior que nem sabemos onde essa criança está.

— Ai é que o chefe se engana. Algumas pistas surgiram sobre o paradeiro do treinador.

— Menos mau. Agora vamos rezar para que o comprador tenha paciência. Deve ser o tempo suficiente para encontrarmos aquele raro pokémon.

— Pode deixar, chefe. Os seus subordinados estão indo ao encontro do treinador...

— Aqueles dois patifes? Não me faça rir, Dark Ling...

— Não, chefe. Tenha certeza de que Maytsa receberá reforços.

— Ahhh agora sim vou ter competência. A Maytsa se propôs em ir sozinha?

— Ela ainda está recolhendo dados suficientes para depois encontrar o seu pokemon. Só um pouco mais de paciência.

— Paciência é o que mais quero nesse mundo. E o El Charco, cadê ele? Não vai se mexer? Ou vai ficar lá no quartel-general ainda na moleza e dando ordens para os capachos?

— Aquele cara vai ter a chance dele. Até porque ele também é um dos seus capitães. Enfim, o comboio tá chegando preciso desligar — desligou.

— Ai ai ai ai ai tomara que dê tudo certo. Maytsa... competência em pessoa. Estou mais confiante — ele pegou o seu calmante e tomou.

...

Enquanto isso, Ariados perdeu o duelo contra o Vaporeon. Assim o velho Kobayashi foi rendido pela Equipe Black.

Os motoqueiros viram a cena e tiveram medo de continuarem ali. Pegaram as suas motos e fugiram antes das coisas piorarem. Trent não acreditou que os seus companheiros fugiram covardemente.

Maytsa riu da cena.

— Hora de sairmos daqui. Tragam o carro.

A dupla foi até fora do estacionamento pegar o carro, mas viram o automóvel com o motor destruído. Um homem estava em pé ao lado e de braços cruzados.

— Procurando por esse carro?

Gary retirou a sua pokébola e liberou o seu Umbreon. A Hipnose foi o suficiente para fazer dormir os dois.

— Eu sabia que você viria. O neto do famoso professor Oak. Se está aqui, quer dizer que foi você quem espantou o meu Gyarados. Que tipo de pokémon você tem? — Maytsa segurava Kobayashi por trás.

— Se eu fosse você, não faria isso. Já chamei as autoridades. Logo uma viatura chegará para prendê-los.

— Isso é algum tipo de piada? Vaporeon, acaba com ele.

O pokémon aquático avançou para cima do homem, mas Umbreon se meteu na frente. Sons de sirene surgiram. Apesar disso Maytsa decidiu continuar a luta.

...

Os bombeiros conseguiram acalmar o fogo. Infelizmente a safra de arroz foi toda comprometida, mas Windsor respirou aliviado por nenhum dos seus empregados saírem feridos.

Lola foi ajudar o pai em alguma coisa, deixando o sacerdote e Robert sozinhos na casa. O pai de Jason, porém, decidiu sair de casa e procurar pelo filho na floresta. Li tentou impedir o homem, mas foi tudo em vão.

— O homem correu na direção do pântano — falou um dos empregados.

— Mas que idiota. Eu faria o mesmo — disse Windsor. — Deixe-o ir. É um assunto que não tenho poder para ir contra.

 

No pântano, os dois seguraram no topo da cabeça de Ludicolo até caírem na margem do rio. O pokémon kappa se enfureceu com os dois e passou a persegui-los.

— Mas que barulho é esse?

Um rapaz emergiu do rio. Chamou pelo seu Ludicolo, mas não obteve resposta.

— Onde foi que o Ludicolo se meteu?

Charmander ficou nas costas do garoto enquanto este corria a todo o pulmão para dentro da floresta. Voltaram para a região cheia de teias de aranha. Era enfrentar aquilo ou um pokémon enfurecido.

Charmander pulou no chão e correu.

— Pyro volte aqui!

O lagarto achou um esconderijo. Era uma ravina. Mas antes viram um bando de olhos vindo da escuridão. Jason caiu no chão ao ver que era um grupo de aranhas pokémons chamadas de Spinaraks.

 

Nome: Spinarak

Designação: Pokémon cuspidpr de fio

Número: 167

Tipo: Inseto/Venenoso

Sexo: Machos e fêmeas

Grupo de ovos: Inseto

Peso: 7 kg

Altura: 0,50 metro

Razão de Gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

Ele deu um grito pois tinha medo de aranhas. Foi quando um Ariados selvagem apareceu diante deles. O bicho cuspiu teia que envolveu a cintura do garoto e o enrolou até o alto do galho. Charmander escalou a árvore e deu uma baforada de fogo a fim de deixar os insetos longe do seu treinador.

— Mas que escândalo é esse? Que caramba é isso? Hehehe — questionou uma pessoa que acabava de chegar.

— Por favor, me ajude.

Ludicolo estava ao lado da pessoa. Era um garoto ruivo com cabelos encaracolados.

— Você perturbou o meu pokémon enquanto caçávamos peixes. Por que eu te ajudaria?

O Ariados selvagem cuspiu teia na direção deles. O rapaz amaldiçoou aquele pokémon e pediu ao seu Ludicolo atacar. Enquanto isso, no galho da mesma árvore, havia uma teia amarela, uma teia elétrica. A criaturinha acordou com a barulheira.


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