(...)

– Eu, Niklaus Mikaelson, recebo você, Caroline Forbes, como minha esposa, e prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te, sendo-te fiel, todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe. - Klaus falou pondo a aliança na mão ode Caroline.

– Eu Caroline Forbes, recebo você, Niklaus Mikaelson, como meu marido, e prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te, sendo-te fiel, todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe. - Car falou sorrindo fazendo o mesmo que Klaus fez minutos antes.

– Pelo poder investido em mim eu vos declaro... - O padre nem mesmo terminou de falar e Klaus beijou Caroline, eu nunca havia visto Caroline tão feliz. No final do beijo ela estava totalmente vermelha enquanto toda a igreja os aplaudia. Eles saíram da igreja enquanto os convidados tocavam arroz neles, o que já é tradicional.

Eles e parte dos convidados foram para o restaurante, eu fui com Damon, é claro. Nós demoramos alguns minutos para chegar lá, durante o caminho ficamos conversando sobre assuntos aleatórios como até mesmo o tempo.

O vestido de festa meu e da Sophie já estavam no restaurante, o motorista que levou Caroline para a igreja deixou ele antes de chegar.

Assim que chegamos Damon deixou o carro bem perto da entrada e então seguimos para dentro do salão do restaurante, eu lhe dei um selinho e segui para o balcão, eu nem mesmo prestei muita atenção na decoração. Assim que achei o balcão e a moça com quem nossos vestidos estavam achei também Sophie que já estava com eles na mão.

– Bem, então boa festa garotas. - A mulher disse assim que me viu e então saiu.

Sophie me deu oi e então fomos para o banheiro, mas no meio do caminho eu encontrei quem eu menos queria.

– Oi Ele... Ops. - Ela disse virando uma taça de vinho.

– Stephanie. - Eu a olhei e assim que ia para cima dela senti o braço de Sophie me puxando.

– Elena, não dá bola para ela ok? Respira. Absorve. Esquece. - Ela falou tentando me manter calma.

Entramos no banheiro - enquanto eu ainda querendo matar Stephanie de tanta raiva - e lá havia duas "cabines". Eu entrei na primeira e ela na segunda. Assim que abri a capa que estava protegendo o vestido eu vi uma das piores coisas que poderiam ter acontecido.

– AI MEU DEUS! - Eu gritei.

– O QUE FOI ELENA? - Sophie perguntou preocupada.

– O meu... o meu vestido ele esta a-acabado. - Eu falei desesperada.

– O que?!?

– Isso mesmo.

Eu peguei ele e sai e então parei na frente da porta de onde Sophie estava, ela saiu logo depois de mim e então...

– Meu Deus Elena, e agora? Quem fez isso? - Ela perguntou arregalando os olhos.

– Eu tenho uma suspeita. - Eu a encarei e então dissemos em coro.

– Stephanie.

– Mas como ela fez isso?

–Sim, não estava guardado? - Eu perguntei logo depois de Sophie.

– Elena, olha só, eu vou chamar o Damon aqui, afinal você precisa de um vestido e o meu de madrinha ficaria muito pequeno em ti, só espera eu terminar de me arrumar.

– Claro, claro. E brigada.

– De nada Lena.

Dois minutos depois Sophie estava pronta, e linda, toda sua roupa (http://www.polyvore.com/sophie/set?id=87263573) combinava com seu tom de pele um pouco bronzeada, mas apenas um pouco, e seus olhos verdes.

Eu esperei Damon por mais alguns minutos até que eu ouvi o barulho da porta sendo aberta

– Elena, o que foi?

– Bem, foi isso. - Eu então mostrei o vestido todo destruído, as mangas já haviam caído, a cauda estava presa por apenas um fio e ele havia sido cortado ao meio, traduzindo, ele estava destruído, totalmente destruído.

– Não esta tão mal. - Ele falou tentando acalmar a situação.

– Sério Damon? - Eu perguntei o encarando.

– Sim, esta péssimo mas tu não tem nenhum outro vestido?

– Não, os meus e da Car nós doamos ano passado, as garotas nenhuma tem, apenas os que elas estão usando hoje. O que eu faço? - Eu perguntei desesperada.

– E então por que... Já sei. Me espera aqui, eu vou demorar um pouco ok, mas espera.

– O que você vai fazer?!?! - Eu perguntei gritando mas ele já tinha saído do banheiro.

Eu dei um retoque na maquiagem, no cabelo, passeei pelo banheiro, até Caroline veio me visitar perguntando o que havia acontecido. Eu expliquei toda a situação e ela disse "Eu vou esfregar a cara dessa vadia no asfalto". Sim, Caroline pirou um pouco, eu sei.

Depois de 30 minutos ele voltou com uma caixa grande e empoeirada e então me entregou.

– O que é isso? - Eu perguntei pegando a caixa.

– É algo que eu quero que você use.

– Certo. - Eu falei meio desconfiada, vesti(http://www.polyvore.com/elena/set?id=87383508) e então sai da cabine do banheiro e me olhei no grande espelho.

Damon estava distraído, então perguntei.

– Como estou?

Ele me olhou com um brilho imenso nos olhos, o que eu confesso que me deixou com vergonha, mas ele tinha razão, o vestido era lindo, demais.

– Linda. De novo, só que agora mais. - Ele falou chegando mais perto de mim. - Desculpa a demora, eu demorei para achar ele no sótão, ele estava um pouco escondido. - Ele falou rindo.

– Mas é de quem esse vestido.

– Era. Da minha mãe, ela ganhou do meu pai quando ele pediu ela em casamento, ela usou na noite de noivado dela.

– Damon... - Eu falei me impressionanda com a história. - Damon eu não posso usar isso, claro que não, foi usado em uma data tão especial, eu simplesmente não posso. - Eu falei negando com a cabeça.

– Sim, tanto você pode quanto deve ok? Agora vamos que tem uma festa a nossa espera.

Ele me estendeu o braço e eu entrelacei o meu no mesmo. Ele pegou a caixa do vestido, pôs o meu rasgado dentro e então saímos do banheiro. Fomos em direção a nossa mesa, na qual estavam sentados também Matt, Rebekah, Stefan e Liv. Sophie e seu namorado Harry estavam sentados na mesa ao lado da nossa junto de mais alguns convidados da família do Klaus.

Quando eu finalmente pude ver a decoração percebi que ela estava linda. O pátio de trás estava sendo pouco visto por conta das várias cortinas que haviam na janela de vidro que separava os dois, e a entrada da frente estava com um livro para a assinatura dos convidados. Eu e Damon assinamos e então logo voltamos para a mesa então começaram a passar os coquetéis, nós ficamos conversando e eu contei sobre o vestido para as garotas. Der repente eu olhei para o pátio e então encontrei Stephanie caminhando, essa era a minha chance. Eu levantei e então segui ela, cheguei na rua e assim que iria partir para cima dela senti dois braços me segurando.

– Elena! - Rebekah falou baixou do meu lado. - Ta louca?

– Elena, não suja tuas mãos com ela. - Liv disse tentando me puxar para a razão. - Deixa que eu faço isso para você. - Ela tirou o salto e correu em direção as costas de Stephanie, segundos depois ela já estava no chão, Liv puxava seus cabelos e dava vários tapas em sua cara, eu estava abismada, não era exatamente o que eu pretendia fazer, quero dizer, não tanto.

Um minuto depois e Stephanie já estava acabada. Liv se levantou e então Stephanie disse:

– SUAS PUTAS, EU ESPERO QUE VOCÊ, QUERIDA E DOCE ELENA, SE EXPLODA COM O DAMON OK? SE EXPLODAM!

Ela saiu correndo e Sophie que veio logo depois das garotas e que viu tudo gritou.

– EU ACHO QUE FICOU 1X0 NÉ STEPHANIE!

Eu apenas revirei os olhos e rim, como todas que assistiram.

– Liv, brigada. - Eu falei rindo assim que ela veio de volta, ela arrumou seu vestido e então disse.

– Eu que agradeço Elena, eu que agradeço. - Ela disse dando um "tapinha" no meu ombro e voltando para a mesa, eu voltei logo depois dela e rindo.

– Eu realmente amo briga de mulheres. - Damon falou sorrindo de canto.

– Espera ai, você viu? - Eu perguntei.

– Claro que sim.

– Meu Deus, mais alguém viu?

– Não se preocupe, apenas a gente e eles. - Ele então apontou para a mesa do casal e Klaus fez um sinal de positivo e Caroline ergueu a taça. Nenhum convidado mais entendeu o que se passava.

Aquela festa estava realmente boa...

(1 hora depois)

Nós estávamos sentados rindo, brincando e bebendo, eu com um pouco de receio do Damon me embebedar de novo, enquanto Matt fazia várias piadas sobre como eu era santa na época do colegial, em relação a bebidas e brigas.

Então eu ouvi uma voz realmente familiar.

– Elena.

Eu me virei e então tive certeza de quem era.

– Bonnie.

　

　

　

– Elena, por favor, eu preciso falar com você.

Todos na mesa se entreolharam e então eu respondi.

– Bem, por que não?

Nós fomos para a rua e então ela me entregou um cheque.

– O que é isso? - Eu perguntei.

– É apenas uma parte, é claro que eu vou pagar o resto, mas é que a situação anda meio apertada ainda...

– Por que você fez aquilo?

– Elena, eu te juro que eu não tinha outra saída, eu precisava.

– Ah, você precisava me levar a falência? - Eu perguntei a encarando.

– Elena, entenda, quando eu voltei eu realmente voltei para a minha vó, Elena, ela estava morrendo, ela tinha câncer no pulmão e eu estava ficando apavorada. A gente não tinha nenhum dinheiro, ela é a única pessoa que eu tenho. Todo o dinheiro que ela guardou a vida toda, a minha mãe levou embora quando fugiu e me deixou para a minha vó criar, Elena, eu te juro que eu vou pagar mais do que eu te devo, é que ela... - Bonnie então já estava em lágrimas. - ... ela estava morrendo Elena, ela estava morrendo.

Eu já não sabia o que dizer, o que pensar, o que fazer. Nada, eu já não sabia de nada. Naquele momento eu apenas a abracei, eu não estava a perdoando por tudo o que ela fez, mas eu não poderia ficar brava com ela pelo resto da vida sendo que tudo o que ela fez foi para salvar a vó dela, eu apenas sentia suas lágrimas rolarem pelo meu ombro.

– Bonnie, olha só, eu não consigo te perdoar por tudo, não agora, mas eu quero que tu saiba que tu tem o tempo que for preciso para me pagar e que eu quero que primeiro a sua vó se cure ok?

– Elena, olha só, brigada, de verdade, eu agora estou no mesmo apartamento que eu estava antes, com a minha vó, eu arranjei um outro emprego e eu juro, que irei te pagar tudo ok? Tudo.

– Claro, claro. - Eu apenas sorri e então ela continuou.

– Bem, eu vou embora mas eu vou manter contato e qualquer coisa você pode ir atrás de mim, você já sabe onde eu estou.

Ela nem mesmo me deixou responde e então foi embora, eu guardei o cheque na bolça e então finalmente entendi que tudo o que ela fez foi por um propósito.

Assim que eu voltei para a festa preferi nem tocar muito no assunto para não ficar o clima tenso afinal Bonnie foi namorada do Stefan.

No meio da festa várias músicas animadas começaram a tocar, então começou We Can't Stop, todos da mesa foram para a pista, até Stefan, meio que contrariado mas foi, então Damon começou a me puxar.

– Vamos Elena.

– Damon eu não sei dançar. - Eu falei rindo.

– Eu ensino.

Quando eu vi já estava sendo arrastada para a pista, com um pouco de tempo eu fui me soltando e dançando com Damon no ritmo da música.

And we can't stop
And we won't stop

Logo depois veio Just Give me A Reason, que já era mais lenta, e der repente, do nada, Kiss Me, de Ed Sheeran, eu entrelacei meus braços em Damon e começamos a dançar, no meio da música eu o perguntei.

– Eu sou uma má namorada?

– Como assim?

– Ah, sei lá, tipo, eu não sou romântica, não demonstro muito amor e coisas assim.

– Bem, eu particularmente não acho isso ruim, mas acho estranho, afinal tu era tão romântica anos atrás.

– Eu sei, é que eu acho que depois da morte do Jeremy eu criei uma espécie de barreira sabe? Eu na verdade prometi que nunca mais amaria alguém com medo de perder esse alguém, mas ai você voltou e o resto você já sabe.

– Sim, sei sim. - Ele falou rindo.

– Você também sabe que... eu te amo né? - Eu perguntei com um pouco de medo que qual seria sua reação.

Ele apenas me olhou e então a próxima coisa que senti foi seus lábios colados aos meus e sua língua de encontro a minha. Era como se o mundo estivesse parado para nós e como se o mundo fosse nosso. Assim que nos separamos estava tocando Made In The USA.

– Sei sim. - Ele falou segurando meu rosto.

Nós voltamos para a mesa e então começaram os discursos, o primeiro foi o de Caroline.

– Bem, eu me lembro quando eu conheci o Klaus, eu achei ele lindo de primeira. - Ela falou fazendo todos nós rirmos. - Mas eu nunca imaginei que nós poderíamos estar aqui, hoje, nos casando, e é algo incrível que nós tenhamos dois filhos tão lindos, e eu também não sei muito o que dizer. - Ela falou limpando algumas lágrimas. - Porque o discurso que eu fiz é muito grande, demorado e eu acho que as lágrimas não em deixaram terminar, mas eu quero agradecer do fundo do meu coração a todos que estão aqui, a todos que nos ajudaram, as madrinhas, os padrinhos, os convidados, a família, os amigos e principalmente ao Niklaus por ser o homem da minha vida com quem eu quero passar toda ela.

Todos bateram palmas e então ela saiu do palco sorrindo, então Klaus subiu no mesmo.

– Eu nem mesmo tenho um discurso pronto. - Ele falou rindo. - E eu tenho um pouco de vergonha e medo da Caroline brigar por eu não ter feito um bom discurso. Eu quero ressaltar que no dia que eu conheci a Caroline, foi para pedir uma informação sobre onde era o centro da cidade, e ela foi toda querida comigo e perguntou: "Da onde o seu sotaque senhor?" - Todos nós rimos - E eu respondi pra ela e no mesmo dia nós começamos a ficar juntos, foi bem rápido, mas eu não em arrependo, eu não me arrependo de ter dois filhos com ela, eu não me arrependo de ter me casado com ela e eu tenho certeza que eu quero ficar com ela sempre e para sempre. - Todos aplaudiram e ele continuou. - Calma que ainda não acabou. Eu também quero agradecer a todos que estão aqui, a nossa família, aos nossos amigos, todos vocês, e eu quero agradecer a um casal muito especial que sempre nos ajudou e talvez se não fosse por eles nós não estaríamos aqui.

Eu já sabia sobre quem ele estava falando, olhei para o lado para avisar Damon mas ele não estava lá.

– Onde ele foi agora? - Eu perguntei para mim mesma.

–... Eu quero agradecer ao Damon Salvatore e a futura Sra. Salvatore.

Eu não estava entendo nada, Sra. Salvatore?

Todos bateram palmas e o holofote se virou para mim. Stefan se levantou da mesa, estendeu o braço do meu lado e me levou até o palco, me deixou lá e então Klaus pegou a minha mão e então Stefan disse:

– Parabéns cunhada.

Klaus me levou até em cima do palco e então desceu, começou a tocar I Could Be the One (http://www.youtube.com/watch?v=n3Vj3XfGD1w) na versão instrumental e todas as luzes se apagaram, apenas as do palco estavam acesa, então Damon saiu de trás da cortina e começou a falar.

– Elena, eu me lembro de quando a gente era criança, e a gente se odiava, extremamente, realmente o ódio era imenso, a gente cresceu, o ódio cresceu junto. - Ele dizia fazendo todos prestarem a atenção no que estava acontecendo. - A gente tomou rumos diferentes, vidas diferentes, mas então um pequeno acidente nos pôs juntos de novo, começamos a ver de novo, brigar de novo, xingar de novo, os apelidos voltaram, tais como: traste, Damoninha e outros. - Todos riram, até eu. - Mas algo foi nascendo, eu realmente não admitia nada, apenas pensava "Ela esta bonita, e é só" mas não, tinha sim algo maior, algo que eu não conseguia explicar, quando o nosso primeiro beijo aconteceu parecia que eu havia vencido uma batalha, parecia que eu havia conseguido fugir da floresta e chegar a princesa. Der repente, nós estávamos namorando, nós estávamos servindo de cupidos para um casal e estávamos sem saber muito da nossa relação, vieram problemas e por um momento eu achei que estava tudo acabado, mas eu percebi que não, eu percebi que era apenas o começo. E todas as vezes eu pensava se a gente realmente se gostava, se a gente realmente se amava, e se eu realmente deveria fazer isso que eu estou fazendo agora eu lembrava do que a minha mãe dizia, "O ódio é o início de uma história de amor, não o fim", e é por isso que você esta aqui, hoje, e é por isso que eu pedi para alguém destruir o seu vestido para que você usasse o vestido que minha mãe usou no noivado dela, quando meu pai pediu ela em casamento, é porque eu queria seguir a tradição da minha família e é por isso que eu quero hoje, já com a benção de seu pai, e uma benção que demorou mas foi concedida pela sua mãe, eu quero te pedir em casamento.

– Elena Gilbert, você aceita se casar comigo?

Meus olhos já apenas transbordavam lágrimas, eu não acreditava, simplesmente não acreditava que aquilo estava realmente acontecendo.

– Sim.