NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour
Notas iniciais do capítulo
Bom, minha primeira fanfic de Harry P. Se por acaso eu errar, não me mate, me corrija. Espero que gostem !
{ I }
Plataforma 9 3/4 .
Alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts estavam á espera do trem para enfim voltar para o refúgio. O trio de heróis estava decidido à voltar para escola, mesmo sem qualquer necessidade. Alunos e mais alunos, saltitando de pura felicidade com o fim das tristezas e festejando a liberdade. Felizes em reencontrar amigos... Os que não morreram. Alunos de heróis á indesejáveis.
Ronaldo Weasley e Harry Potter conversavam animadamente sobre Quadribol. Papo vai, papo vem e nada de interessante. Ginevra estava junto á Harry, não importando-se aonde ele ia ou com quem falava. Luna e Neville não se desgrudavam nem por um segundo, ela com suas conversas lunáticas e ele calado como uma pedra.
Não muito longe dali estava Hermione, provavelmente, lendo um livro chato. Sentada sobre a sua mala. Seus lábios se moviam a cada palavra lida. Ela sorria para si mesma a cada palavra que achava ser engraçada e gesticulava e argumentava para si mesma, se em sua opinião, algo estava errado. Longe de todos os seus amigos. Apenas fazendo o que ela sabe fazer de melhor, ser ela mesma. Claro que a companhia de seus amigos lhe agradava, mas aquele era um momento só dela. A sua relação com Ronald não ia muito bem, por terem personalidades diferentes sempre havia conflitos entre os dois, por isso ela tentava evitá-lo.
Tudo estava melhorando. A Guerra acabou e tudo estava caminhando devidamente como deve ser. Ou pelo menos como todos achavam deveria ser. É claro que as piores feridas deixam marcas, e essa Guerra não foi diferente. Mortes, sofrimentos, tristezas... Não é fácil passar por cima disso e encarar a vida, mas como dizem “o tempo cura tudo”. Com a morte de Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore, Minerva McGonagall assumiu seu cargo de diretora e passou a cuidar de Hogwarts.
– Pensa rápido – disse Malfoy, tomando o livro das mãos de Hermione e jogando-o nos trilhos do trem. Mas ele nunca está sozinho, sempre está na companhia de seus dois “guarda-costas” Vicente Crabbe e Gregório Goyle – Que pena, Granger. Seu livrinho idiota já era. Olha o trem vindo ali.
Hermione ficou encabulada ao ver o trem passar por cima do seu livro. Suas mãos se fecharam em punho e ela ficou vermelha de raiva. Levantou-se vermelha como um tomate e deu um empurrão em Malfoy.
Draco Malfoy nem em um milhão seria um exemplo de superação. Seu pai, Lúcio Malfoy foi para Azkaban e sua mãe Narcisa Black Malfoy passa dias e noites em casa. Quem gostaria de ter um Ex Comensal da Morte como companhia? Quem se sentiria bem ao lado de um traidor? Ele fez suas escolhas e teve que aguentar as consequências. Depois da Guerra, Malfoy passou a se excluir de todos, mas é claro que não evitava ofender a Sangue-Ruim.
“O problema é que os seres humanos têm o condão de escolher exatamente aquilo que é pior para eles.” – Como dizia o bruxo dos bruxos, Alvo Dumbledore.
– Doninha Saltitante imbecil. Projeto de fuinha.
– Granger, entenda: eu sou como um vampiro que precisa de sangue para sobreviver. Preciso lhe ofender para me sentir melhor. Lei da vida – seu tom zombeteiro era como
– Lhe dar um soco no meio da fuça é o que me fará me sentir melhor – ela disse entre dentes
– Não faça drama. Era apenas mais um livreco de merda. Aposto que você irá comprar outro depois. O que eu não posso deixar de ver é essa sua carinha de irritada. É a minha diversão – diz Draco. Hermione estava pronta para pular nele e bater tanto até ver o sangue sair de alguma parte do seu corpo, quando foi interrompida por Ginevra Molly Weasley.
– Não, não, não. Hermione respira e expira. Respira e expira – ordenou a ruiva. Hermione obedeceu e se sentiu mais calma, ou pelo menos ela voltou a si e percebeu que bater em Draco lhe causaria sérios danos – Se Minerva souber por alguém que você o bateu, ela vai... Nem sei o que ela é capaz de fazer.
Hermione se afastou de Gina e saiu arrastando suas malas com ódio, tentando ao máximo quebrá-las. Suas bochechas estavam queimando de pura raiva. Talvez ficar perto dos seus amigos seria melhor.
– O que foi? Porque você está tão vermelha quanto meus fios de cabelo? – pergunto Rony, delicadamente – Já até sei, não precisa perder seu tempo respondendo. Foi “A Fantástica Doninha Saltitante”.
Granger respondeu com um ligeiro balançar de cabeça e voltou a fazer bico ao se lembra do seu livro já esmagado pelo trem.
– Ele vai ter que me pagar outro livro – ela disse entre dentes. Harry sorria como nunca, sempre que olhava para o rosto vermelho e para o bico de sua amiga.
– Vamos indo, senão o Expresso vai partir e eu quero ir para Hogwarts o mais rápido possível – disse Harry. Com os dedos entrelaçados nos Gina. Hermione olhou para Ronald e ele já sabia o que fazer, teria que levar suas malas.
– Obrigada Ron. Isso sim é um exemplo de cavalheirismo – ela sorri.
– Tortura, isso sim!
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Comentários deixarão uma Thayná feliz, beijos.