O Assassino E As Ordens Militares escrita por Goth-Lady


Capítulo 1
Cap.1 Reinaldo Soderini




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Antes de tudo mudar e Ezio virar um assassino, ele namorava Cristina Vespucci contra a vontade do pai dela. Depois da primeira noite do casal, Ezio enfrentou vários problemas que o tornaram quem ele é agora. O que ele não sabia era que Cristina tinha engravidado, mas não conseguiu contar a ele. Ele conseguiu com que ela se casasse com Malfredo Soderini, ameaçando-o de morte caso ele não a fizesse feliz.

17 anos depois, um garoto de olhos e cabelos castanhos pulava de telhado em telhado observando a vida dos cidadãos. Seu nome era Reinaldo Soderini. Ele é filho de Ezio e Cristina, mas pensa que seu verdadeiro pai é Malfredo Soderini, desconhecendo assim sua ancestralidade assassina.

Reinaldo tinha que tomar cuidado para não se pego ou ganharia uma boa bronca de seu pai. Reinaldo agora passava a ver os templários que andavam pela cidade.

– Se continuar babando, vamos ter que mudar o nome da cidade para Nova Veneza. – A voz vinha de um rapaz loiro mais ou menos da idade de Reinaldo vestindo o manto dos templários na época das cruzadas, que era um manto branco com a cruz vermelha, e tinha um cordão com uma espécie de paleta branca com uma cruz vermelha pendurada.

– Ah é você Louis. – Louis é amigo de infância de Reinaldo. Foi Reinaldo que o ensinou a escalar e a pular de telhado em telhado. – Que manto é esse?

– Esse é o manto que os templários dão para os novatos da ordem.

– Você entrou pros templários?!

– Sim, consegui entrar há dois dias.

– Isso é ótimo! Eu queria entrar para os templários.

– E vai entrar. Agora que estou lá, posso te indicar.

Com a dominação templária se espalhando e Ezio Auditore sendo acusado de tudo quanto fosse crime, os jovens tinham cada vez mais o interesse de entrar para a ordem, sem saberem da cruel verdade.

– O que está acontecendo? – Perguntou Reinaldo vendo uma movimentação estranha.

– Eu não sei. – Declarou Louis. – Reinaldo, aquele não é o seu pai?

– O que?!

Os dois correram para a movimentação estranha, viram Malfredo sentado no chão e Ezio se aproximar.

– Malfredo! O que aconteceu?!

– Os homens de Savanarola... Eles nos pegaram...

– Onde está Cristina?! Malfredo! ONDE ELA ESTÁ?!

– Ela fugiu... Eles foram atrás dela.

– NÃO!

Enquanto isso, os dois olhavam a cena perplexos. Depois que Ezio se foi, Reinaldo, preocupado com sua mãe, foi atrás dele pulando de telhado em telhado enquanto Louis desceu para socorrer Malfredo.

– Aguente firme, Senhor Soderini. Vou levá-lo a um médico.

– Louis... Cadê Reinaldo?

– Foi atrás da mãe, senhor. Se preocupe com a sua saúde no momento.

– Tem... Uma carta... Na minha mesa... Entregue para ele...

Depois dessas palavras, ele morreu. Louis correu para dentro da casa procurando a tal carta que ele tinha dito para entregar a Reinaldo. Ele a achou em uma gaveta com os dizeres “Para Reinaldo, caso alguma coisa venha a me acontecer.”. Ele pegou a carta e seguiu na mesma direção que Ezio tinha ido.

Reinaldo tinha seguido Ezio e o visto matar os guardas que atacavam sua mãe. Cristina estava ferida então Ezio a pegou nos braços e se encaminhou para um médico, mas o ferimento era fatal. Após a triste despedida de Cristina a Ezio, Reinaldo correu até eles, lamentando ter chegado tarde demais e abraçou o corpo da mãe. Ezio foi embora, comovido com o que tinha acontecido e Louis chegou ao local.

– Reinaldo, o que aconteceu?

– Eles mataram a minha mãe. O assassino tentou salvá-la, mas foi em vão.

– Vamos.

– Não! Não compreende o que estou sentindo?! Os templários mataram a minha mãe e o assassino mais procurado da Itália a salvou! Você não entende?

– Sinceramente não.

– Eu também não! Por que ela foi morta pelos templários e salva pelo assassino?! Eu não entendo!

– Reinaldo, essa não é uma boa hora para drama. Temos mesmo que ir.

– DRAMA?! Meus pais foram mortos e você acha que eu não devo me sentir assim?!

– Pelo contrário, você tem todo o direito de se sentir assim, mas precisamos ser racionais. Ezio Auditore foi visto aqui, logo aparecerão patrulhas para pegá-lo, se te virem assim...

– Diga que sou o filho dela! Você é um deles agora!

– Só estou na ordem há três dias! Ainda não saí em nenhuma missão e não tenho nenhum poder de decisão. Se eles estavam atrás de seus pais, eles devem estar atrás de você também. Eu prometo que vou investigar a morte de seus pais, mas nós precisamos sair daqui. Agora!

– Eu não tenho para onde ir.

– Pode ficar na minha casa. Não adianta recusar, eu não vou deixar o meu melhor amigo dormir na rua.

– Obrigado, Louis.

Os dois pularam de telhado em telhado, sempre desviando da atenção dos arqueiros e tomando cuidado para não serem seguidos. A casa de Louis era um pequena e só dava para uma pessoa, mas estava de bom tamanho para Reinaldo se esconder por um tempo.

– Tenho que voltar a trabalhar. Se derem por minha falta, vou ser xingado até a oitava geração.

– Tudo bem, Louis.

– Vou aproveitar e reunir informações. Ah, já ia esquecendo. Estive com seu pai antes dele morrer completamente. Ele falou para pegar uma carta que estava na escrivaninha dele e entregá-la a você. – Disse remexendo os bolsos.

– Uma carta?

– Sim. – Acha a carta e entrega a Reinaldo. – Não importa o que aconteça, não saia daqui e nem chegue perto da janela.

– Pode deixar, Louis.

Depois que Louis saiu, Reinaldo ficou pensativo. Depois de muito refletir, ele abriu a carta. Nela contava como sua mãe tinha conhecido Ezio, como engravidou dele, da partida dele, os encontros posteriores, o casamento dela com Malfredo Soderini, que ele saiba que ele era filho de Ezio Auditore e falando mal dos templários.

Reinaldo ficou boquiaberto. Não bastava ter perdido seus pais naquele dia, ele descobriu sua verdadeira origem sem ao menos estar preparado. Ele estava em choque no sofa.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que será de Reinaldo?



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