Como Irritar Um Capitão Pirata escrita por Mrs Jones


Capítulo 15
Capítulo 11 - O passado de Killian Jones


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Então, me perdoem se esse capítulo não tiver saído tão bom. Eu escrevi meio correndo porque queria postar antes do Enem, e também porque essa semana tá meio corrida e talvez não dê pra eu postar. Na verdade, eu ia deixar pra segunda-feira, depois que o Enem passasse e tal, mas uma coisa que vocês não sabem sobre mim é que sofro de transtorno de ansiedade, e achei que ia morrer se não ocupasse meu tempo com outra coisa que não fosse pensar no Enem. Tipo, gente, esse nervosismo não é uma coisa que acontece comigo só quando eu tô preocupada com alguma coisa, eu chego a passar mal por pensar em coisas simples como apresentar trabalho, ir numa festa, etc. Desde o dia que minha carta do Enem chegou eu não consigo nem dormir direito :( Fico pensando nisso o tempo todo, sofrendo por antecedência e já imaginando o que vão falar quando minha nota não for tão boa... Gente to com medo até da redação rsrsrs Já pensou se eu tiro zero? Que horror... enfim, não quero que pensem que eu sou doida, só precisava desabafar e eu gosto demais de vocês minhas leitoras maravilhosas :)
Ah, tenho que agradecer a recomendação que a fofa da Nan3da deixou na fic. Fiquei super feliz! E também agradeço pelos comentários.
Gente, sei que to falando demais, mas eu preciso falar... OMG! Eu não imaginava que o episódio sobre o Capitão Gancho já ia ser domingo agora. E quando eu vi a foto do beijo dele e da Emma eu surtei rsrsrs Eu sou CaptainSwan também, então é claro que eu gostei. Mas já que o Neal tá vivo, é claro que ela não vai ficar com o Capitão, então espero que os criadores arrumem alguém pro Killian (ele merece né gente), e esse alguém bem que podia ser a Ruby. Será? Difícil, mas não podemos perder as esperanças. E vocês viram o Sneak Peek com o beijo? Genteeee foi tão hot kkkkk Pra quem não viu, vou deixar o link lá no final. Enfim, deixa eu ir né. Espero que gostem e até mais



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/322235/chapter/15

Capítulo 11 – O passado de Killian Jones

– Não sei por que está dizendo isso, mas seja lá o que for... parece que está arrependido.

– Estou. – ele disse enquanto fitava o chão. Ruby largou a mão dele e se sentou ao seu lado.

– Então... o que aconteceu? – ela perguntou vacilante.

As lembranças passaram como flashes pela cabeça de Killian. Talvez fosse um pouco demais para Ruby e ele não tinha certeza se queria compartilhar isso com ela.

– Talvez você não queira saber – disse ainda olhando para baixo.

– Ou talvez eu queira.

Gancho pensou um pouco, antes de criar coragem para desabafar. Ele nunca fizera isso antes, muito menos com uma mulher. E se por um acaso seu passado a assustasse? Ele não queria afastá-la e muito menos perdê-la para Will.

– E então? – ela disse incentivando-o a falar algo. – Como foi que você virou pirata?

– Bem... – ele suspirou – Tudo começou quando minha mãe adoeceu...

*Flashback on*

A sra. Jones dormia profundamente, observada por seus três filhos.

– O que vamos dizer a ela quando acordar? – Jack, o filho mais novo, perguntou aos irmãos.

– A verdade – disse Killian – Vamos dizer que ele foi embora.

– Não podemos dizer isso – Will contrapôs – Ela vai piorar se souber.

– Devíamos dizer que ele foi buscar remédios. – Jack sugeriu.

– E acham que ela vai acreditar? Não sejam idiotas, a mamãe não é burra – Killian falou com raiva. Ele não suportava o fato de que seu pai os tivesse abandonado com uma mãe doente. Não tinham dinheiro para pagar um médico ou comprar remédios. Mal tinham dinheiro para a comida.

A mãe começou a se mexer e logo abriu os olhos. Olhou os três filhos à beira da cama e sorriu.

– Meus filhos, como estão? Onde está seu pai?

Eles se entreolharam.

– Saiu para buscar remédios – Will mentiu e sua mãe pareceu não acreditar. Will nunca fora um bom mentiroso.

– Não temos dinheiro para remédios – ela disse com a voz fraca – Ele foi embora, não foi? Aposto que voltou à vida de pirata.

*Flashback off*

–... meu pai achava que voltando à pirataria, teria dinheiro suficiente para comprar os remédios – Killian ia dizendo. Ele ainda se lembrava da expressão de desgosto que a mãe fizera ao saber que o marido tinha partido. – Eles se conheceram num bar quando meu pai e os outros piratas estavam de passagem pela cidade em que ela morava. Nessa época ele ainda não era capitão, e acabou virando pirata por falta de opção. Os dois se apaixonaram e meu pai largou a pirataria pra se dedicar à minha mãe. Logo eu nasci e depois Willian e Jack. Nós não éramos exatamente ricos sabe...

Ele bebericou um pouco de rum, umedeceu os lábios e continuou.

– Quando minha mãe ficou doente nós não sabíamos o que ela tinha. Pensamos que fosse apenas uma gripe passageira, mas ela piorava cada vez mais. Foi quando meu pai resolveu nos abandonar. Acho que foi um grande erro... ela começou a piorar depois disso e talvez, se ele ainda estivesse lá para nós... bem, talvez ela estivesse viva. Will sempre diz que ela morreu de desgosto.

Ruby escutava tudo calada. Começava a compreender o que tinha levado Killian a se tornar pirata, talvez ele esperasse ser feliz e esquecer a dor de perder a mãe. Gancho ficou calado por um tempo, relembrando pedaços do passado. Aquilo parecia doer mais ainda, agora que Will fizera o favor de lhe lembrar de suas falhas...

*Flashback on*

Sua mãe tossia desesperadamente, enquanto Will chorava aos pés da cama e Jack se encolhia num canto escuro. Killian se assustou ao ver que a mãe cuspia sangue e não soube o que fazer.

– Não há nada a fazer – ela disse baixinho com a mão no peito – Temos que encarar os fatos... Killian, meu filho, vem até aqui.

Ele se aproximou e segurou as mãos fracas da mãe.

– Meu filho, não há mais nada a fazer. Quando eu for embora, quero que cuide dos seus irmãos pra mim...

– Hey, a senhora não vai morrer – ele disse com a voz já começando a ficar grossa. Killian era praticamente um menino, tinha quatorze anos, mas era maduro o bastante para saber cuidar de si mesmo. – Devemos ter esperança!

A mãe sorriu ternamente.

– Ah querido... – ela suspirou e beijou as mãos do filho – Apenas me prometa que irá cuidar de seus irmãos.

– Prometo!

– Willian e Jack... prometam que irão obedecer seu irmão. Não quero que se esqueçam de quem são... – ela tossiu – não quero que em momento algum vocês se esqueçam de que são homens bons e que devem fazer o que é certo. Vamos, prometam...

– Eu prometo – disse Willian – Prometo nunca me esquecer o que a senhora nos ensinou: ser boas pessoas, honestas e educadas.

A mãe sorriu e em seguida o pequeno Jack também fez seu juramento.

– Eu prometo obedecer meus irmãos e o papai... e também prometo nunca me esquecer da senhora – falou fazendo a mãe rir.

Ela beijou cada um dos filhos com lágrimas escorrendo por seu rosto magro.

– Killian, só mais uma coisa... me prometa que não vai ser como seu pai. Prometa que não vai levar uma vida como pirata. – ela o encarava, seus olhos azuis se encontrando com os do filho.

– Eu prometo!

*Flashback off*

– E então ela morreu...– o Capitão disse com a voz embargada pela dor – Nosso pai não voltou e tivemos que enterrá-la sozinhos. Ela merecia mais do que isso sabe – ele limpou uma lágrima – Onde morávamos, ninguém se preocupava conosco, não tínhamos com quem contar.

– E depois disso vocês ficaram por conta própria? – Ruby finalmente perguntou, ela mesma se segurando para não chorar.

Killian assentiu.

– Eu tentei arrumar um emprego, algo que me rendesse uns trocados para comprar comida. Mas ninguém queria ter um moleque como funcionário. Então eu acabei fazendo coisas que não queria. Eu roubava dos outros...- ele parecia envergonhado disso – bom, foi aí que eu percebi que era como meu pai. Eu cometi crimes... eu quero dizer, roubar é crime, não é? Se for então eu acho que devia estar na cadeia...

– Mas você fez isso por seus irmãos, porque não queria que sofressem e morressem de fome, não é?

– Mas eu roubava de pessoas tão pobres quanto nós, e me envergonho disso...

– Então... foi assim que começou, não é? Depois disso você entrou para a pirataria?

– É – ele sorriu ao se lembrar de quando vira aquele enorme navio pela primeira vez. Lembrou-se de como ele viera navegando calmamente até atracar no porto da pequena cidade em que vivia. – Meu pai voltou pra casa três meses depois que mamãe morreu. Ele ficou muito triste, é claro, e sei que se culpava por isso. Mas então ele nos trouxe para ver este navio e foi quando Jack e eu nos tornamos piratas.

*Flashback on*

– Uau, é um belo navio – Jack exclamou exaltado, quando o pai os levou para ver o navio de perto.

– Muito bonito, não? – o pai disse sorrindo – Logo iremos partir e os marujos estão tratando dos preparativos.

– Então... você vai partir outra vez? – Killian falou desapontado. Willian exibia uma expressão de raiva, por ver a vida que o pai escolhera.

– Sim, mas vocês irão comigo.

– Verdade? – Jack era o mais animado.

– O capitão vai deixar três garotos fazerem parte da tripulação? – perguntou Killian.

– Eu sou o capitão – o pai disse risonho.

– Uau! Então esse navio é seu? – Jack indagou com os olhinhos brilhando.

– Eu o roubei, então acho que agora é meu.

*Flashback off*

– Eu sempre quis ser como meu pai. Ele nos contava histórias de suas aventuras e eu sempre ficava fascinado por aquilo. É claro que mamãe tirava essas ideias da minha cabeça, dizia que a vida de pirata era medíocre e criminosa. – ele soltou um pesado suspiro – Eu sei que prometi a ela que não me tornaria um pirata. Só que eu precisei quebrar essa promessa... era isso ou morreríamos de fome.

– E Willian se recusou a ir com vocês...

– Will sempre foi certinho demais para o meu gosto. Ele não queria isso, sabia o quanto nossa mãe ficaria desgostosa se estivesse viva. Ele sempre disse que nunca ia ser um pirata e que preferia morrer a pisar num navio. Bem, você viu que ele acabou mudando de ideia... – ele tomou mais um gole de rum e continuou – Nosso pai nos deu duas opções: ir com ele e aprender a ser um pirata, ou ficar pra trás e se virar sozinho. Will escolheu a última opção. Meu pai o abandonou, e eu reconheço que isso foi errado... é por isso que Will o odeia.

– Como ele sobreviveu tanto tempo sozinho?

– Eu não faço ideia. Meu pai nunca pensou em voltar por Willian. Eu pensava nele, é claro, mas nunca fui atrás dele, mesmo depois que papai desapareceu. Só depois de muitos anos é que fui encontrá-lo naquela aldeia, trabalhando como ferreiro.

Ficaram em silêncio por um tempo, até que Ruby resolveu perguntar sobre o sumiço do pai de Killian. Ela sabia que aquilo devia ser doloroso pra ele, mas precisava entender o passado daquele homem, para só então tentar entender o por quê de ele a ter seqüestrado.

– E como foi que... seu pai sumiu?

– Bom, ele me ensinou tudo que eu sei. Era um bom homem, talvez o melhor pirata que já existiu – ele sorriu – Só que depois de um tempo eu descobri o quanto ele era ganancioso. Um dia ele resolveu navegar por mares desconhecidos, estava atrás de um tal tesouro. E então, ele simplesmente sumiu. Paramos numa ilha no meio do nada para descansar, e depois disso ninguém o viu mais. Eu o procurei em todo lugar... diziam que ele devia estar morto... eu nunca acreditei nisso sabe... meu pai era um cara esperto, ele sabia se livrar de apuros... Faz quinze anos agora, e eu ainda tenho esperanças de encontrá-lo.

– Foi por isso que passou um tempo na Terra do Nunca, não é? Esperava que as fadas te ajudassem...

– Você é esperta – ele riu – É, eu esperava que me ajudassem, afinal elas são criaturas que gostam de ajudar o próximo. Mas é claro que eu tinha que passar pelo Pan antes... aquele garoto é um demônio!

– Não fale assim.

– É o que ele é. Veja bem, tudo o que eu queria era um pouco de ajuda e Pan simplesmente se recusou a me ajudar.

– Smee disse que você queria ser rei da Terra do Nunca – ela disse o encarando com seus olhos verdes penetrantes.

– Bom... eu... isso não é exatamente verdade. Eu não queria ser rei de coisa nenhuma. Tudo o que eu fiz foi brigar com Pan pra que ele fosse justo. Veja só, ele controla toda a Terra do Nunca... um garoto que pensa ser dono de tudo... não custava nada ele me deixar falar com as fadas. Foi quando eu conheci a Tinker Bell, ela ficou atraída por meu navio e apareceu. Mas antes que eu tivesse tempo de falar com ela, Pan apareceu e a tirou de lá... e claro, ele ameaçou arrancar minhas mãos e dar de comida pra um crocodilo.

Ruby riu.

– Não acha que é muito drama? Ele é só um garoto...

– Espere até conhecê-lo e vai ver o quanto ele pode ser irritante.

Ficaram em silêncio por longos minutos. Ruby tentava entender onde é que ela entrava nessa história toda. Por que tinha sido seqüestrada? Apenas por dinheiro. E se fora por isso, então por que o Capitão ainda a mantinha ali? Não seria mais simples libertá-la em troca de uma grande quantia em ouro?

– Sabe, não acho que você seja um monstro – ela acabou por dizer – Você fez tudo isso por falta de opção e porque pensava em ser feliz, não é mesmo?

Ele balançou a cabeça discordando.

– Você não entende? Eu ameacei pessoas, roubei, arranjei brigas, cheguei a saquear cidades inteiras... e tudo isso porque fiquei inebriado pelo dinheiro. Sabe, eu gostei da sensação de poder gastar com tudo que eu queria, tudo que eu nunca tive. Talvez devesse ter pensado no mal que eu causei aos outros. E no fim de tudo isso, eu não consegui esquecer o passado.

– Eu entendo você – ela pegou na mão dele e percebeu o quanto gostava da sensação – Você achou que a riqueza podia preencher esse vazio... e por um momento, você se sentiu feliz, mas logo a tristeza e a dor voltam... é como se você tentasse apagar isso, e no fim... só está alimentando a dor.

– Você fala com tanta convicção – ele disse impressionado. Ela sorriu:

– Eu sinto essas coisas às vezes. Posso ser uma princesa, mas minha vida não é fácil.

Ele pensou por uns segundos, enquanto a olhava como se quisesse ler seus pensamentos. Por fim perguntou:

– Já se apaixonou?

– Não... e você?

Ele negou com a cabeça:

– Dizem que sou um coração de pedra... acho que eu nunca tive a chance de conhecer a mulher certa pra mim...

Ruby notou que ele sorrira e olhara pra ela quando dissera isso. Talvez ele pensasse que ela era a mulher certa, perfeita para ele. Ficaram se olhando por uns instantes e nenhum dos dois sabia o que fazer ou o que dizer.

– Me lembro bem do dia em que chegou aqui – o Capitão disse de repente e Ruby se levantou.

– Pensei que tivesse perdido a memória – ela retrucou com as mãos na cintura e começando a ficar vermelha. O Capitão se deu conta da burrada que fizera e abriu a boca pra falar alguma coisa, mas não soube o que dizer, ficou apenas a encarando – Seu mentiroso! – ela bateu nele, subitamente tomada pela raiva, como se não tivesse quase chorado há uns minutos atrás, ao ouvir a história dele.

– Ai! Espera, me deixa explicar – ele tentava segurá-la, mas era difícil com uma mão só. – Para! Fica quieta!

– Espero que tenha uma boa explicação. – ela disse muito vermelha e parada a frente dele. – Estava me enganando com essa história de não se lembrar de mim...

– Eu só queria me divertir – um sorriso maroto apareceu em seus lábios – Do mesmo jeito que você se diverte ao me irritar. – ele se levantou e os dois ficaram se encarando – E sabe, fiquei decepcionado quando ocultou a parte do beijo, no dia em que começou a me contar tudo o que aconteceu nas últimas semanas. – ele fez biquinho – Esperava que fosse comentar o quanto gostou daquilo.

Ela ficou mais vermelha ainda, só que dessa vez por vergonha.

– E-eu não sei do que está falando...

– Hum, talvez eu deva refrescar sua memória – ele a puxou para seus braços e antes que ela tivesse tempo de entender o que estava acontecendo, ele tomou seus lábios num beijo de tirar o fôlego. Ela o empurrou e lhe deu as costas.

– Idiota! Eu não sei por que perco meu tempo dando atenção a você...

– Tudo bem, não precisa fingir que não gostou.

Ela se limitou a ficar calada e não olhar para ele. Até que resolveu que aquilo tinha que acabar, ela queria ir pra casa.

– Sabe, acho que já é hora de cumprir sua promessa – ela disse se virando e o encarando – Eu quero ir pra casa depois que passarmos pela Terra do Nunca.

Ele pareceu vacilante, como se escondesse algo e ela percebeu.

– O que foi? Por que todos reagem de um jeito estranho quando falo em ir pra casa?

– Talvez eu tenha que quebrar a promessa – ele disse baixinho – o nosso acordo...

– O quê? – ela se aproximou, louca para espancá-lo. – Você prometeu e promessas não podem ser quebradas.

Ele não disse nada e ela continuou:

– Olha, eu até entendo que você precisou quebrar suas promessas no passado, mas agora você tem que manter sua palavra. Você disse que ia me levar pra casa e você vai me levar. – ela bateu o pé com força, demonstrando toda a raiva que estava sentindo e ele suspirou.

– Eu... – ele parecia nervoso e isso era facilmente perceptível pelo modo como ele coçava a nuca e fitava o chão – Acontece que... eu não posso levá-la pra casa... porque...

– Eu escutei você, não foi? – seus olhos estavam marejados – Eu disse que entendo você então... você também sabe como eu me sinto, não sabe? Como é horrível ficar longe das pessoas que você ama... ser tirado delas... – as lágrimas corriam por seu belo rosto. – Faz quase três semanas que estou aqui e você ainda se recusa a me deixar ir...

Ele queria abraçá-la, dizer que sentia muito. Se aproximou da moça e começou a enxugar suas lágrimas.

– Eu não quero que você vá embora... – sussurrou e ela olhou pra ele surpresa. – Não quero que vá... Sabe... eu me afeiçoei a você...

Uau! Aquilo era novo! Então ele gostava mesmo dela?

– Eu sei como se sente e sou mesmo muito egoísta. Mas eu tinha esperanças... de que você me ajudasse a encontrar meu pai...

Ela balançou a cabeça.

– Eu? O que eu poderia fazer?

– Bom, você é muito inteligente, e já mostrou ser mais do que uma princesinha mimada. – ele fez uma pausa e continuou - Sei que se pergunta por que eu a mantive prisioneira por todo esse tempo. É que... – ele parou subitamente, incapaz de continuar.

– Continue – ela pediu.

– Você me faz bem... é isso. Você me lembra que eu posso ser um homem bom...

Ela sorriu.

– Verdade?

– Verdade. – ele assegurou.

– Posso perguntar uma coisa? – ela perguntou e ele assentiu – Por que me seqüestrou? Eu quero dizer, por que eu e não minha irmã?

Ele suspirou.

– Isso é algo que eu não posso responder. Não agora...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

http://www.youtube.com/watch?v=PkHEEQ3BWew
Aqui o link pra quem não viu a cena do beijo ainda rsrs e pra quem já viu ver de novo. Já assisti umas cinquenta vezes e ainda não me cansei rsrsrs
Bjos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Irritar Um Capitão Pirata" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.