The Ascent escrita por Thaina Fernandes


Capítulo 18
Capítulo 17




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Caspian me guiava pelo salão, e eu sentia que todos estavam com os olhos grudados em casa movimento que fazíamos.

—Pare com isso.

Voltei meu olhar para os olhos violáceos a minha frente. — O que?

Ele me encarou mais intensamente.

—De procurá-lo com o olhar, as pessoas vão notar.

Eu sorri, meio contra minha vontade. Ele tinha razão. Esse era, afinal de contas, o baile que iriamos anunciar o noivado.

—Me desculpe. — eu disse, ainda sorrindo. — Você está muito bem, Cas. Deveria substituir sempre o sobretudo por um smoking.

Ele franziu o cenho me olhando. —Obrigado. Você também está deslumbrante, mas já sabe disso.

Com uma última rodopiada, a musica acabou. Ele fez uma leve reverência, beijando minha mão.

Carolinne veio ao meu encontro. Klaus estava em seu encalço, a olhando com aquela cara de bobo que todo cara fica perto dela. Ela me entregou um copo de champanhe.

—Vocês estavam parecendo um casal de verdade. — me informou, com um sorrisinho que me fez perceber que ela já havia tomados algumas taças.

Caspian riu, sua mão segurou minha cintura enquanto ele me puxava para outro lado. Ele estava me levando até o bar, onde pediu um whiskey.

Tive que em controlar para não fazer alguma piada sobre a bebida “máscula” dele.

—Só quero te lembrar que você pode desistir ainda, Sophia.— ele disse, completamente sério.

Suspirei, estava cansada de todos duvidando sobre minha capacidade de decisão.

—Não precisa, Cas. Eu já decidi.

Ele terminou seu drink e sorriu. —Ótimo.

Tomei minha bebida, gostando da sensação borbulhante em minha língua. Eu andei pelo salão, cumprimentando as pessoas, fazendo conversa fiada. A noite foi passando assim, com Carolinne me fazendo esquecer que eu estava completamente infeliz pelo que eu tinha que fazer. Meu coração acelerava e eu sentia uma imensa vontade de me esconder toda vez que pensava nisso.

Perdi a conta de quantas musicas tocaram, quantas danças foram dançadas até o momento que eu mais temia. Nicholas, no topo da escadaria, tilintou sua taça, pedindo a atenção de todos. Caspian apareceu ao meu lado, parecendo um pouco nervoso. Como se ele não soubesse a minha resposta. Discretamente, nos colocamos no meio do salão, para o melhor apreciamento da plateia.

—Meus queridos amigos, meu povo. Como sabem, a guerra foi declarada. Os Giovannis mais uma vez querem tomar o que é nosso, porém não os deixaremos.— sua voz grave ecoava por todo o salão, capturando a atenção de todos. Perto da janela atrás de Caspian, vi James parado, parecendo um tanto quanto entediado.—Temos a sorte de contar com nossos aliados, que ajudam a aumentar nossa força cada vez mais. Temos todos os representantes aqui hoje, e eu acho que falo pela nação inteira ao dar meus sinceros agradecimentos. Temos uma aliança recém estabelecida hoje. Principe Caspian Allighieri veio representar seu pais, e ajudar sua grande amiga, a Princesa Sophia, a proteger o que é dela. Caspian, soube que queria dizer algumas palavras. Vá em frente.

Todos os olhares se voltaram para Caspian, e consequentemente para mim; Caspian deu seu melhor sorriso, e apenas com isso todos ficaram na palma de sua mão. Eu podia senti-lo usando o poder para aumente seu carisma.

—Muito obrigado, Ancião Nicholas. é meu absoluto prazer ajudar Sophia a garantir que o que é dela, continue sendo dela. Para aqueles que não sabem, eu estou treinando-a, e com isso pude conhecê-la melhor. Sua bondade com os outros, sua vontade de fazer o melhor para este país, sua generosidade e seu altruísmo me fizeram querer passar cada segundo com ela. nossa amizade foi crescendo a cada dia.— Ele se virou para mim, pegando minha mão direita na sua. — Cresceu tanto, de fato, que eu me apaixonei perdidamente por ela. Não consigo imaginar passar um dia sem seu carinho. E espero que isso seja reciproco.—eu abaixei meus olhos envergonhada, corando afirmei com a cabeça. Mentalmente eu agradeci as minhas aulas de teatro. Caspian se ajoelhou em minha frente, mantendo seus olhos nos meus.— Não quero passar um dia sem você. Sophia Thereza Dragomir, você me enfeitiçou, corpo e alma. Me daria a honra de passar a eternidade ao seu lado? Me daria a honra de pedir sua mão em casamento?

Eu podia sentir todos na sala segurando o folego, esperando a minha resposta. Dei uma rápida olhada para James, o que me arrependi no mesmo instante. Seu olhar era de pura traição. E fúria. Ele saiu do comodo antes que pudesse ouvir minha resposta.

—Nada me faria mais feliz, Cas.—menti.— Sim, eu aceito.

Ele se levantou, me levantando dramaticamente, como dois bailarinos, me beijando ao me colocar no chão. Todos aplaudiram extasiados, exatamente a reação que ele esperava.

Quando Nicholas me tirou para dançar a ultima dança eu ainda via a expressão de James em minha mente. Meu coração parecia se apertar cada vez mais.

—Parabéns, princesa. Conseguiu seguir um comando.— ele disse, em meio a dança.Eu o olhei pela primeira vez desde que a dança havia começado.— Você sabe, continue assim e poderemos fazer grandes coisas juntos. Eu como a primeira cadeira, e você como a nossa linda princesa que finalmente retornou ao lar.

Eu o encarei. Ele estava falando em um tom tão forte de zombaria que emeu sangue começou a ferver.

—Acho que se enganou, Nicholas. Eu como primeira cadeira, não você. Eu sou a herdeira do trono, caso você tenha se esquecido.

—Não me esqueci, minha querida. Porém todos sabemos que isso não vai acontecer, não é mesmo? Como podemos esperar que uma pessoa que nem ao menos comanda a própria vida comande um reino inteiro? Uma pessoa que não sabe nem o próprio passado claramente não sabe como comandar uma nação.

Antes que eu pudesse responder, a dança acabou. Ele fez uma cortesia, com o sorriso zombeteiro em seus lábios. Senti minha visão ficar vermelha, até que fui puxada por alguém querendo me parabenizar. Caspian se colocou ao meu lado, sua mão na minha cintura sendo a única coisa que não me deixava ir atrás de Nicholas e exigir uma explicação pela sua súbita mudança de atitude. Caspian me entregou uma taça de alguma coisa alcoólica, que me acalmou um pouco.

O resto do baile foi igual, pessoas que eu não conhecia vindo nos parabenizar, Caspian respondendo por nós dois, já que todos sabiam que eu era tímida. Toda vez que um garçom passava, me entregavam uma bebida. Eu não as recusei.

—Acho melhor maneirar nisso, Sophie.— ele deve ter visto pela minha cara ou minha alma que eu ainda queria matar alguém, já que falou mais alto.— Queiram me dar licença, por favor. Nossa princesa não está acostumada a ter tantas pessoas adoráveis a sua volta e agora está com uma terrível enxaqueca.

Ele me levou até Carolinne, a informando que eu precisava me deitar. Ela tomou meu braço dele, me levando até o caminho traseiro do castelo, o que ficava a escadaria para os aposentos e a saída para o patio traseiro.

—Não precisa me levar todo o caminho, Linne. Eu estou bem. — eu disse a ela, me sentindo um pouco mais calma ao sentir o vento entrar das portas abertas do patio. — Vá aproveitar o resto do baile. Vá aproveitar Klaus.

—Tem certeza, Soph?— ela perguntou, já se virando para ir. eu assenti com a cabeça, a dando um sorriso tranquilizador. Antes de desaparecer completamente pelas portas, ela se virou, com um sorriso enorme. —Parabéns, futura senhora Allighieri.

Ela saiu correndo antes que eu pudesse tacar alguma coisa nela

Sai pela porta do patio, sentindo o ar gelado na minha pele. Eu havia tomado alguns drinks demais, e as palavras de Nicholas ainda ecoavam em minha em minha mente. Fui andando para a ponta da floresta, a bainha de meu vestido em minha mão.

Como ele ousava falar assim comigo? Ele devia ter percebido que apenas aceitei tudo isso para tomar meu lugar no conselho. Sou uma Dragomir, mais poderosa do que ele. Ele não tinha direito nenhum de me fazer ameaças. De tentar tirar minha voz no conselho. Isso era incabível.

Eu ri, o imaginando pendurado no penhasco, de ponta cabeça, balançando.Então parei, percebendo que eu estava cercada de arvores. Sem perceber, eu havia entrado mais na floresta do que devia. Olhei em volta, tentando achar algum caminho, algo que me mostrasse o caminho de volta.

Foi ai que eu ouvi um barulho.

—Não é muito esperto andar por ai, Tess. — uma voz sussurrou a minha direita. Um pouco longe. —Não sabe que tem monstros soltos por aqui?

A ultima parte foi sussurrada em meu ouvido. Me virei, pegando um vislumbre de Noah. Dei um passo para trás, apavorada. Ele sorriu, dando um passo para frente.

Eu me virei e corri. Corri até bater de cara com alguém. Tentei me soltar das mãos da pessoa, me debatendo.

—Tessa, sou eu! Qual o problema, o que aconteceu?

Olhei nos olhos claros de James.

—James? Oh meu deus, James. Noah, ele estava aqui. Ele estava na floresta.

Ele franziu o cenho. — Como você sabe quem é Noah?

—Isso não é importante! Ele estava ali, e ele falou comigo, como ele passou pelos feitiços sem ninguém perceber?

James me pegou pelo braço, me puxando em uma direção. Eu repeti a pergunta de novo e de novo, como num frenesi. Até chegarmos em uma das cabanas de convidados. Ele tateou a parte de cima da porta, de onde tirou uma chave e a abriu, me puxando para dentro.

A luz da lua era tão forte que não precisamos acender as luzes.

—James, fale comigo. — pedi mais calmamente.

Ele não me olhou.—Fique aqui, eu vou avisar os outros de que houve uma invasão.

Sacudi a cabeça, e segurei sua manga,

— Eu vou junto. Não quero ficar sozinha.

Ele finalmente me olhou. Eu senti uma dor em meu peito. Era o mesmo olhar que me deu quando Caspian me propôs. O mesmo olhar de traição. Dessa vez fui eu quem desviei o olhar.

—Você devia ter me dito o que ia fazer, Sophia.

Eu o olhei. Ele tinha o direito de se sentir traído. Mas eu sabia que havia feito a coisa certa.

— Me desculpe James, mas se eu tivesse te contado eu não iria conseguir ter feito. E era necessário.

Ele riu. —Eu sei, e essa é a pior parte. Sei que você basicamente não teve escolha, sei que fez isso para o bem de todos. Só não acredito que decidiu confiar em Caspian mais do que em mim.

Sacudi a cabeça. — Você sabe que isso não é verdade.Não faça disso uma disputa James.

Ele chegou mais perto de mim. Eu podia sentir seu perfume, seu calor; minha pele começou a vibrar com a proximidade.

— Não sou eu quem está fazendo disso uma disputa. é você. Mas parece que já escolheu seu vencedor.

Eu virei seu rosto para me encarar diretamente, o segurando com a minha mão. Agora sim eu estava brava. Ele não podia falar aquilo.

— Isso não é verdade, se eu pudesse te escolheria mil vezes e sabe disso. é impossível você não saber isso depois de todo esse tempo, de tudo que passamos.

Ele ainda desviava o olhar. Eu estava tão frustrada! Sabia que o que eu havia feito não estava certo, mas foi apenas pelo meu medo de o perder que não havia lhe contado da minha decisão

(((JAMES)))

—O que você quer eu te diga?— Os olhos verdes dela me encararam mais intensamente do que nunca, com um brilho furioso. —Que eu te amo e quero ficar com você e apenas você? Que ele nunca vai me fazer sentir isso, não importa quantos anos passem? É tudo verdade, mas não adianta nada James. Ambos sabemos que mesmo que sejam verdade esses fatos não mudam nada a realidade da nossa situação. Tudo que está acontecendo é minha culpa, e prefiro morrer a fugir e largar todo meu povo sofrendo com as consequências, mesmo que isso signifique ficar sem você.

Ela limpou as lágrimas que estavam escorrendo pelo seu rosto com uma mão, seu olhar fixado em algum ponto a minha direita. Seu outro braço agora estava abraçando sua própria cintura. O vento entrando pela janela da cabana fazia alguns fios de seus cabelos ruivos se arrastarem por sua testa e bochechas. Em toda sua vulnerabilidade, ela estava mais linda do que nunca. O que me matava por dentro.

—Eu não esperaria que fizesse isso. Te conheço, Tessa.— me aproximei dela. —E eu também te amo e quero você e apenas você.

Os olhos verdes se focaram em mim, alarmados. Acho que ela não esperava ouvir isso de mim. Ela me deu um pequeno sorriso. —Você já me tem, James. Completamente.

Meus lábios se colaram ao dela sem eu nem ao menos pensar sobre isso. Minha mente ficou bêbada com seu leve cheiro de caramelho e flores. Era sempre assim quando estava perto dela. Esse desejo de tê-la pra mim, beijá-la, era insuportável. E quando eu menos percebia estávamos completamente perdidos um pelo outro.

O sentimento de angustia que me acompanhou desde que a vi entrando no baile foi se dissipando a medida que o beijo ficava mais profundo. De algum modo saber que ela não o preferia me ajudou a ficar mais calmo.

Minhãs mãos desfizeram o penteado em seu cabelo, deixando-os cair sobre seus ombros nus. Eu me separei dela, absorvendo a visão. Ela estava linda, mais do que nunca. Antes que pudesse elogiá-la, ela me puxou para mais um beijo. Como era bem desconfortável ficarmos nos agarrando de pé, comecei a guiá-la para o quarto já que essa cabana não tinha um sofá. Parte de mim sabia que devíamos parar de nos agarrar e conversarmos sobro o que iriamos fazer, mas a parte que sentia essa vontade incontrolável de tela o mais possivelmente perto de mim era maior, muito maior. Eu havia passado muito tempo tentando me convencer que a querê-la era apenas um capricho meu, não uma necessidade. Eu estava tão errado. Ela era a minha droga favorita. Eu sabia que o que estávamos fazendo não era certo, mas assim como um viciado eu não conseguia parar. Não podia parar.Não queria parar.

Finalmente admitir isso era libertador.

Senti suas mãos deslizando minha jaqueta parar fora de meus ombros e depois se ocupando com os botões da camisa. O beijo foi apenas se intensificando mais a medida que ela me despia.

Memórias de um passado com os mesmo cabelos cobres vieram a minha mente, mas eu prontamente os empurrei para longe. Eu não precisava remoer o passado agora. Sophia era tudo que me importava no momento.

Movi minha boca para o seu pescoço, espalhando beijos ali. Senti sua pele arrepiar mais ainda, o que apenas serviu para me enlouquecer. Minhas mãos foram de encontro aos laços que fechavam seu vestido em suas costas. Eu parei, a encarando, esperando algum sinal de aprovação.

—Por favor, não pare.— seu rosto corado estava virado para mim, me mostrando a determinação em seus olhos verdes.

Eu dei um sorriso para ela. —Seu desejo é uma ordem, princesa.

(((SOPHIA)))

Aquele sorriso quase me matou. Antes que eu pudesse reclamar por ele ter me chamado de princesa, James colou sua boca a minha novamente, me calando com um dos seus beijos. O que foi corretíssimo da parte dele, já que é só isso que consegue me calar completamente.

—Vire-se.— ele comandou, e eu logo obedeci.

Suas mãos hábeis desfizeram os laços do vestido rapidamente. Ele o puxou dos meus ombros, me fazendo levantar para que ele pudesse cair completamente em volta de meus pés em um circulo. Ele então se pôs a desfazer os laços do espartilho, me deixando apenas com a fina chemise, que parava um pouco abaixo de onde minha calcinha terminava. Mentalmente me dei um tapinha nas costas por ter vestido uma bonita e de renda hoje.

James me virou para ele, segurando minha cabeça entre suas mãos, me levando para o espaço com outro beijo. Ele o pausou, me encarando seriamente. Percebi que ele estava procurando algum sinal de que era aquilo mesmo que eu queria.

Eu o beijei novamente, puxando uma de suas mãos para a barra da chemise de seda. Era isso que eu queria, a cada minuto que passava eu sentia que era a coisa certa a fazer. Era a primeira coisa que parecia certa em muito tempo. James devia me ter antes de qualquer outra pessoa. Não importava com quem eu me casasse, sempre teríamos esse momento.

Ele puxou a chemise por cima de minha cabeça, parando para me observar. Deus, eu devia estar uma bagunça, apenas de calcinha, provavelmente com a maquiagem toda borrada, descabelada. Sem falar em todas as cicatrizes que eu tinha do ataque. James tracejou uma particularmente feia perto do meu quadril com a ponta do dedo.

—Você é tão linda, Tess. Estupendamente linda.

Eu fechei os olhos, sentindo seu toque formigar em meu corpo todo. Nosso beijo continuou, ele me puxou para a cama se pondo em cima de mim. Passe minha mão pelos seus ombros, pescoço, até chegar em seu cabelo, aprofundando o beijo mais ainda.

Eu amava James. Tanto. Ouvir ele dizer que me amava também foi como respirar depois de passar muito tempo sem ar. Minha cabeça ainda estava zumbindo de alegria com isso. Eu havia passado tanto tempo tentando entender se ele realmente gostava de mim ou não, e agora… Agora eu sabia que ele me amava.

Antes que eu pudesse pensar demais e ficar envergonhada, com minha mão livre desafivelei seu cinto, desabotoei sua calça e ele terminou de tirá-la. Estávamos colados um no outro agora, apenas nossas peças intimas nos impedindo de continuar. Eu tentei tirar sua cueca, mas ele segurou minha mão. O desgraçado teve a audácia de rir de mim.

—Não seja apressada. Esperei muito tempo por isso, mereço aproveitar cada centímetro seu.

Antes que eu pudesse ter qualquer reação, ele puxou a única peça de roupa que me restava. Sua boca voltou a minha, apenas para descer pelo meu pescoço, meus seios, minha barriga…

Eu devia saber que Carolinne não estava apenas exagerando quando dizia que isto era maravilhoso. Era melhor que maravilhoso. Segurei o lenço com a mão em punhos. Apenas com isso, James exercia todo poder sobre mim. Me contorci, deixando escapar um gemido. Abri os olhos, vendo-o me observar. Ele sorriu, decidindo parar de me torturar. Minhas mãos foram para sua cueca mais uma vez, e dessa vez ele me ajudou a tirá-la. Meu coração estava a mil. As mãos de James estava no meu corpo todo, possessivas. Arqueei meu corpo contra o dele, o encarando. Eu estava pronta.

James segurou uma de minhas coxas com sua mão e com um deslizar eu era dele. Completamente dele.Não houve nenhuma dor como os livros que eu lia diziam; Apenas puro êxtase. Seus movimentos eram seguidos pelos meus impacientes, pois eu queria mais e mais dele. Por um segundo me lembrei dele falando que o modo que reagíamos com a nossa descarga de poder apenas faria o sexo ser mil vezes mais prazeroso, que aguçaria nossos sentidos. Não sabia como era com as pessoas normais, mas conosco estava sendo assombrosamente magnifico. Eu senti minhas presas saltarem, furando meus lábios, os fazendo sangrar. Com o cheiro de sangue ele parou de beijar meus pescoço.

suas presas saltaram também.

Ele me virou para ficar em cima dele, e me ofereceu seu pescoço. Eu o aceitei, sentindo os movimentos que ele continuava a fazer enquanto sentia o seu gosto em minha boca. Não demorou nada para que eu parasse de sugar, muito preocupada em fazer barulhos primitivos que pareciam pertencer a outra pessoa.

O olhei. Aqueles olhos cor de gelo me encaravam como nunca antes. Puxei meu cabelo de cima do meu pescoço, o deixando livre. Seu olhar parou ali.

—Sophia…

—Eu quero, James.

Depois de me olhar por mais alguns segundos, ele me girou de volta para de baixo dele. Me beijou,depois desceu os beijos até minha mandibula, até finalmente chegar ao pescoço.Ele não parou de se movimentar quando fincou as suas presas em meu pescoço.

Isso foi a cereja em cima do bolo. Eu acho que literalmente vi estrelas. Enquanto ele se movimentava e ao mesmo tempo bebia, minha mente entrou em combustão. A sensação era a melhor coisa que eu já havia experimentado, melhor do que tudo. Minha mente não conseguir formar uma linha de raciocínio coerente, apenas o nome dele, que eu repetia sem parar.

Ele lambeu a ferida para cicatrizá-la sem eu nem ao menos perceber que havia acabado, tamanho o meu êxtase. Ele rolou para o lado, e me puxou para seu peito, ofegante.

Eu era dele, e eu seria dele para sempre, não importava o que acontecesse.


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