Pov. Bella

Na semana seguinte....

Acordei sentindo os braços fortes de Edward em volta do meu corpo, ambos nus. Fizemos amor a noite inteira.

Virei-me devagar, para não acordá-lo e fiquei admirando seu rosto sereno. Sorri apaixonada começando a acariciar sua bochecha e passando o dedão nos seus lábios macios. Tirei meu dedão substituindo com os meus lábios, ele foi abrindo os olhos devagar e sorriu preguiçoso para mim.

– Bom dia, minha vida – disse retribuindo o sorriso.

– Bom dia, meu amor – retribui – Dormiu bem? – perguntei.

– Melhor do que nunca – disse ele e sorri maliciosa.

– Vamos tomar um banho, gatinho? – perguntei

– Hum, banho de manhã com minha esposa? Que ótima ideia – disse malicioso e eu ri.

Seguimos para o banheiro, ainda nus. Nos beijamos com ardor, paixão e fome. Edward apertava a minha cintura e desceu até chegar ao meu bumbum. Ele deu um tapa e depois apertou.

– Ooooh – gemi com a carícia. Sua ereção alisava minha barriga, causando arrepios em meu corpo.

Liguei o chuveiro e entramos embaixo da água. Encostei- o na parede, passando a mão por seu peitoral forte e beijava seu pescoço.

– Céus! – gemeu ele quando cheguei a sua extensão elevada, acariciando em um vaivém rápido e forte. Ajoelhei em sua frente e o enfiei com tudo na boca, chupando com força e passando a língua pela glande – Bella... amor – se contorcia de prazer.

Levantei-me, mas em seguida fui surpreendida pelas suas mãos fortes em minha cintura e me virou de costas para ele. A mágica de seus dedos foram descendo até chegar em minha intimidade e penetrando dois de uma vez só.

– Ah.. Edward – gemi alto pela deliciosa tortura sexual. Entrava e saia... entrava e saia... quando estava chegando ao limite, ele para.

Empino meu bumbum para ele e mordo meus lábios abafando um gemido, sentindo seu membro entrar em mim. Passo minha mão atrás de sua cabeça e com a outra pego a sua, colocando em cima de meu seio e pressiono meu bico com os nossos dedões. Inclino minha cabeça para o lado dando livre acesso ao meu pescoço e ele passa seus lábios, mordendo e chupando.

– Tão apertada, paixão – sussurrou ele e nossos corpos se movimentam, criando um choque delicioso – E minha.

– Sim, sua – gemi e o ritmo foi aumentando cada vez mais.

[...]

Estávamos tomando café da manhã e conversando sobre a minha nova consulta.

– Para que horas Irina marcou hoje, paixão? – perguntou ele

– Ela não marcou o horário, pois disse que iria junto com você para o hospital - respondi

– Tudo bem, meu amor. Como preferir – falou ele e sorri.

Terminamos nosso café da manhã, coloquei a louça na pia e fomos para a sala assistir algo na TV. Como o de nosso costume, ficamos sentados no sofá e abraçadinhos.

– O que vamos ter para o almoço? – perguntou meu marido.

– Podemos assar aquela torta que você comprou – respondi. Não estava afim de fazer almoço hoje.

– Ótima ideia – disse ele – E uma coca-cola para acompanhar.

– Ótimo – disse e rimos

Fui até a cozinha e tirei a torta da geladeira. Coloquei no forno em um grau considerável, pois a torta assaria mais rápido.

Voltei para a sala e Edward havia trocado de canal, onde passava uma série sobre médicos, cirurgia e tudo mais.

– Vendo o que amor? – perguntei indo sentar ao seu lado

– Grey’s Anatomy - disse ele.

Ficamos vendo TV por um longo tempo.

[...]

Terminamos de comer e subimos para nos arrumar. Daqui a pouco iriamos para o hospital. Coloquei uma roupa simples: calça jeans, uma blusinha e uma sandália gladiadora.

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Edward estava todo de branco e com o jaleco pendurado no braço.

– Sabia que você fica lindo de médico? – disse e roubei-lhe um selinho.

– Sério? Acho que devo uma consulta a minha esposa – disse malicioso e eu ri.

– Seu bobo. E deve mesmo – disse e nos beijamos

– Vamos, amor? – perguntou ele

– Vamos – disse pegando minha bolsa e celular. Saímos do apartamento. Hoje cada um foi no seu carro, porque o meu marido já ia ficar no hospital.

O caminho foi tranquilo e silencioso.

[...]

Estacionei o carro em frente ao hospital, peguei minha bolsa e meus exames feitos na semana passada. Sai do carro e apertei o alarme para travar. Edward estacionou o dele na vaga particular de médicos e me encontraria no consultório de Irina.

Entrei e fui direto à recepção.

– Boa tarde, Collin – disse para a moça do balcão.

– Boa tarde senhora Cullen – disse ela sorrindo – Veio para a consulta com a Doutora Irina Denalli, certo?

– Isso – disse

Encostei-me ao balcão enquanto Colin via algo no computador. Ela pegou o telefone e discou os números do consultório de Irina. Fiquei esperando ela terminar, aproveitei para assinar o formulário de comparecimento da consulta.

– Dra. Irina disse que você já pode entrar – disse Collin – Quer que eu leve à senhora até lá?

– Não precisa Colin. Obrigada – disse e me encaminhei para a sala de Irina.

Cheguei em frente ao consultório e bati na porta. Escutei risos vindo de Edward e dela.

– ENTRA – gritou Irina

– Com licença, Irina – entrei e vi Edward sentado enxugando as lágrimas de tanto que riu.

– Olá Bella, como vai? – perguntou ela

– Vou bem, Irina – disse – Por que riam tanto?

– Ai Paixão. A Irina estava contando do baita tombo que o Laurent tomou na cozinha da casa deles – contava Edward recuperando o folêgo.

– Bom, vamos à consulta – disse Irina depois que terminamos de rir – Semana passada pedi que você fizesse alguns exames para ver como está seu útero e se ele já está bem formado. Você os trouxe?

– Sim, Irina – disse e estendi o envelope, onde continham os exames – Aqui está.

Ela pegou o envelope, abriu e avaliou. Será que daria tudo certo?

Senti Edward segurar minha mão me passando segurança e calma. Sorri fraco para ele.

– Enfim, seu útero não está 100% formado. Rosalie lhe disse algo mais? – perguntou ela e me lembrei do que ela disse após a ultrassonografia.

– Que o meu útero está mais sensível depois que sofri o aborto – disse e suspirei preocupada – Isso é grave, Irina?

– Bem, esses casos raramente acontecem. Porém, na época que você sofreu o aborto seu útero não estava totalmente formado – disse ela – Com a sensibilidade do útero, há chances da gravidez ser de risco.

Arregalei os olhos, nervosa e senti as lágrimas arderem. Eu poderia ter uma gestação arriscada, sei que se isso acontecer eu ou o meu futuro bebê poderia morrer. Senti Edward apertar a minha mão e enxugar minhas lágrimas.

– Vai ficar tudo bem – disse Edward.

– Bella, pelo que vejo nos olhos de vocês, essa gravidez é muito mais que bem-vinda – disse Irina me passando forças – Nos seus exames de sangue indica que não há nada de errado com você, por isso há grandes chances da gestação ser saudável. Irá conseguir, acredite e hoje mesmo vamos realizar o procedimento da fertilização.

– Vou estar aqui sempre – sussurrou Edward em meu ouvido e sorri.

– Bem, vá até aquela salinha, se troque e depois deite na maca para começarmos com o procedimento – disse ela.

Levantei deixando minha bolsa na cadeira e indo me trocar. Meus sentimentos estavam confusos com as recentes informações que iria me passou, mas nada me impedia que criar uma enorme esperança de conseguir engravidar.

Tirei a minha roupa, ficando somente de sutiã e coloquei a camisola hospitalar. Sai da salinha e fui direto até a maca, me deitando nela.

– Muito bem, agora apoie suas pernas aqui – ela apontou para o apoiador. Fiz o que ela pediu. Meu marido sentou-se ao meu lado, segurando minha mão.

– Estarei aqui do seu lado – disse ele

– Obrigada - sorri para ele.

– Podemos começar Bella? – perguntou Irina

– Sim – respondi confiante. Ela sentou no meio de minhas pernas e então começou o procedimento.

Eu tenho certeza que vai dar tudo certo e irei receber a notícia que consegui engravidar.