Pov. Bella

“A porta da era de um contraste branco. Os desenhos eram de flores e borboletas pintadas de cores variadas. Quem será que dormia aqui?

Girei a maçaneta, entrando no quarto em passos leves e fiquei encantada com a linda decoração. As paredes tinham uma cor lilás, as prateleiras cheias de bonecas e os móveis eram simples.

– Mama – ouvi uma vozinha delicada e olhei em direção da onde vinha o som. O berço estava protegido por um mosqueteiro, mas nele estava uma linda menininha aparentemente com seus 7 meses de vida e me aproximei.

– Você é linda – disse e a peguei no colo. Ela sorriu para mim, mostrando os poucos dentinhos que nasciam e colocou suas mãozinhas no meu rosto, fazendo um carinho gostoso.

– Mama – pronunciou ela. Olhava admirada para ela, seus olhos eram castanhos iguais aos meus e os cabelos louro-bronze como os do meu marido. Como assim? Essa menininha é a minha filha?

– Amor? – chamou Edward e me virei em sua direção. Ele sorriu quando viu a bebê em meus braços – Princesinha linda do papai.

Me emocionei com as palavras de Edward e vi que éramos uma família. Ele nos aconchegou em seus braços, beijando a cabecinha da nossa filha e um selinho em mim.

– Papa – pronunciou ela tocando o queixo de Edward”.

Despertei sorrindo emocionada com o sonho. Nossa filha era linda, uma princesinha, éramos uma bela pequena família. A prova concreta de que eu desejo muito dar um filho ao meu marido.

– Bom dia, paixão – disse Edward me dando um beijo no ombro – Teve algum pesadelo?

– Não, love – disse com a voz um pouco embargada – Foi só um sonho. Um sonho muito bom (N/A: conhecem essa fala? Kkkkkk)

– Então por que está chorando? – perguntou ele secando minhas lágrimas

– Por que quero que se realize – falei para ele

– Me conta – pediu ele.

Agarrei sua nuca, o trazendo mais próximo ao meu rosto e esmaguei meus lábios nos seus. Ele se assustou com a minha reação, mas logo entendeu o que eu queria dizer e tratou de colar o seu corpo ao meu. Abracei seu quadril com as minhas pernas, sentindo sua ereção atrás do fino pano de sua cueca.

Sua mão subia pelo meu corpo, parando em meu seio e abaixou o tecido sedoso da minha camisola. Ele massageava o bico com o dedão, arrancando arrepios em minha pele e sua boca saiu da minha indo parar no local onde ele massageava.

Edward parou de dar atenção ao meu seio e passou a deslizar a calcinha, jogando-a em um canto do quarto. Minha camisola teve o mesmo destino. Seus dedos beliscaram meu clitóris, fazendo-me gritar por tal prazer e boca de dele começou a chupar minha intimidade. Grudei minhas mãos em seu cabelo.

– Gosta disso, paixão? – sussurrou sensualmente

– Oh...love. Eu amo – gemi em resposta – Eu quero você. Só você.

– Sou seu, paixão – disse ele e abaixou os olhos para a minha intimidade – Assim como você é minha. Só minha.

Ele assoprou e passou a língua em meu clitóris, subindo com os lábios até chegar em minha boca. Sorri maliciosa e desviei meu rosto do dele, mudando nossa posição.

– Minha vez – sussurrei em seu ouvido. Desci por toda sua pele máscula e quente com meus lábios, engalfinhando meus dedos no cós de sua boxer.

Tirei a peça e olhei o tamanho da sua ereção. Lambi os lábios, caindo de boca na glande e beijando a ponta. Edward urrou, segurando em meus ombros e me puxando de volta para cima. Fiquei montada nele.

Me esfreguei nele, fazendo-o sentir minha intimidade molhada e quente. Inclinei sobre Edward, deixando meus seios colarem em seu peito e ele inverteu nossas posições, entrando em mim com aquele membro grosso e duro. Os movimentos começaram lentos, mudando para rápido e forte.

Dois corpos que se chocavam, respirações entrecortadas e a temperatura quente emanava o quarto. O senti inchar dentro de mim, meu baixo ventre formigava na denúncia de um orgasmo bem próximo e apertei a pele suada do meu marido. Explodimos juntos, gemendo alto e Edward desabou em cima de mim, deitando a cabeça entre meus seios.

– Essa é a melhor manhã de todas. Poderia acordar assim todos os dias – disse ofegante.

– Eu também. É tão bom amar você, esposa – disse ele e eu ri.

– E é tão bom ser amada, marido – disse e nos beijamos.

[...]

Havia marcado uma consulta com a Dra. Irina Denalli. Ela é ginecologista e obstetra no mesmo hospital onde Edward trabalha. O marido dela é um amigo nosso, Laurent e ele é advogado.

– Amor, você vai comigo na consulta? – perguntei

– Sim, paixão – respondeu – Que horas é a consulta?

– Às 16 horas, Love – falei e ele assentiu.

Faltava apenas uma 1 para a consulta. Então me arrumei, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo perfeito, passei uma maquiagem leve e coloquei uma sapatilha.

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Quando terminei, fui até a sala e Edward já estava pronto.

– Como estou? – perguntei

– Está linda, como sempre – falou ele. E corei com seu elogio.

– Vamos? – perguntou ele

– Vamos. – falei e entrelacei nossos dedos.

Saímos do apartamento, fechando tudo e indo para a garagem. Pegamos o elevador e chegamos rapidamente.

Entramos no carro e seguimos para o hospital.

[...]

No hospital fiquei na sala de espera, aguardando pelo chamado. Estava um pouco nervosa, não sabia o que esperar. Será que conseguirei engravidar?

– Isabella Cullen, a Dra. Irina lhe espera – levantei com Edward ao meu lado

– Fique calma, paixão. Estarei do seu lado sempre – falou Edward me passando calma.

– Obrigada, Love – disse e dei um sorriso para ele.

Entramos na sala da médica e ele nos cumprimentou.

– Muito bom ver vocês. Bem, o Edward eu vejo todos os dias – dizia a médica – E o que lhes trazem aqui?

– Eu e Edward estamos querendo ter um bebê, mas é que há alguns anos eu sofri um aborto espontâneo e o médico, na época, me disse que depois do ocorrido minhas chances de engravidar novamente são pequenas – disse. Edward ficou entristecido ao meu lado, pois sabia que voltar naquele assunto o deixava assim.

– Certo – disse a médica – E ele lhes explicaram o porquê? - perguntou ela e assenti, confirmando.

– Meu útero não estava totalmente formado – disse.

– Entendi – disse ela – Com que idade veio sua menstruação, Bella?

– Aos 16 anos – disse a ela

– Muito bem. – disse ela pensativa – Você tinha quantos anos na época que sofreu o aborto?

– Tinha 17 anos. Eu e Edward estávamos namorando há 2 anos – disse

– Bem, o médico não errou na hipótese sobre o seu útero. São poucos os casos de mulheres que tenham esse problema, mas isso não impossibilita de ter uma gravidez. O fato do aborto ocorreu por conta do seu útero não estar preparado para a gestação, pois se tivesse seguido o seu bebê poderia ter nascido prematuro ou você mesmo ter muitas complicações – falava ela – O seu caro não é o primeiro que recebo aqui no meu consultório. Mas as pacientes que tiveram isso puderam engravidar normalmente sem qualquer problema ou risco. Vou pedir que faça os exames de sangue e uma ultrassonografia para vermos se está tudo bem com o seu útero e ovário. Marcarei uma nova consulta para a semana que vem.

– Tudo bem– falei me levantando juntamente com o Edward – Obrigada, Dra. Irina.

– Eu é que agradeço Bella, nos vemos semana que vem e até amanhã Edward – falou a doutora.

– Tchau Irina, até – Edward se despediu e saímos do consultório.

Seguimos para fora do hospital, indo para o estacionamento.

Entramos no carro e seguimos para casa.

– Será que vai dar certo, Love? – perguntei um pouco nervosa

– Mas é claro que vai, pequena. – disse ele beijando a minha mão – Vamos ter um lindo bebê, você vai ver. De preferência, vários lindos bebês.

Eu ri de sua afirmação e beijei sua boca linda. Não tinha homem melhor do que Edward para me apoiar nessa decisão mais importante da minha vida. Pensando assim, me lembro de quando ele mesmo veio me dar a triste notícia do aborto.

Flashback on:

Fui abrindo os olhos vagarosamente, acostumando com a intensa claridade que invadia o quarto. Escutava o barulho de um bip. Aonde eu estava?

Claramente me lembrei de que fui trazida para o hospital. Edward me trouxe para cá quando eu estava com dor no meu ventre e sangrando muito. O meu bebê. Aconteceu alguma coisa com ele?

Ouvi a porta ser aberta e Edward passar por ela com o rosto vermelho, talvez pelo choro e seus olhos eram de uma tristeza profunda. O que estava acontecendo? Conseguiram salvar o meu bebê?

– Amor – disse ele, vindo até mim e me dando um selinho.

– Oi – disse fraca e peguei em sua mão.

– Você está bem? Está com dor? – perguntava ele altamente preocupado.

– Estou bem – respondi e fiz um carinho em seu rosto – E o nosso bebê? Está bem?

Ele pegou a minha mão de seu rosto e vi seus olhos encherem de lágrimas. O que aconteceu com o meu bebê?

– Bella eu... – começou ele fungando e respirava fundo – Eu preciso te dar uma notícia. Só seja forte e me escute.

– Diga logo, Edward. Pelo amor de Deus – disse nervosa – O que houve com o meu bebê?

– Você teve um aborto espontâneo, amor – disse ele chorando e arregalei os olhos, soluçando – Não conseguiram salvar o bebê.

– NÃO – gritei e ele me abraçou, deitando na cama junto comigo. Meu choro veio violento, sacudindo todo o meu corpo.

Eu perdi o meu bebê, uma parte minha e do homem que eu amo. É horrível, doloroso saber que perdeu um tesouro tão precioso.

– Dói muito. Meu coração se quebrou em vários pedaços – disse chorando e Edward meus cabelos.

– Eu sei, meu amor. Acredite, estou me sentindo horrível e um péssimo homem – disse ele e limpou as minhas lágrimas – Nós vamos superar isso juntos. Eu estou aqui do seu lado e com você.

– Você não é um péssimo homem, Edward. É maravilhoso – disse – Obrigada por tudo. Eu te amo muito – declarei e nos beijamos.

Nosso bebê não foi planejado, porém muito amado. Agora o que nos resta é a dor da perda e a luta para poder superar esse sofrimento.

Flashback off.

Eu fiquei internada por dois dias em observação, foi com muito sacrifício que conseguimos superar a dor da perda. Chorava todas as noites, faltando por vários dias da escola e Edward estava lá comigo me consolando. Até que veio outros momentos, deixando de lado a tristeza.

– Eu te amo, Love – disse

– Eu também te amo, Paixão – disse ele e lhe dei um sorriso sincero.