We cant do this escrita por IsabellaAbreu


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Lembrando que se você tem 5 minutos para ler minha fic você tem 30 segundos para mandar uma review =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/321194/chapter/3

Fui atrás dele, deixando Harry e Luna sozinhos na biblioteca. Fui até a sala comunal e não o achei, me sentei em uma poltrona e coloquei minha cabeça nas mãos, algumas lágrimas caíram. Ouvi o buraco do quadro se fechando e levantei a cabeça, Rony estava parado ali me encarando.

– Rony, eu...- eu me levantei

– Eu não quero saber, você mudou demais. Se quiser ser amiga de um Malfoy a escolha é toda sua mas não se esqueça de que para ele você é apenas uma “Sangue-Ruim” – o encarei com os olhos cheios de lágrima, não acredito que ele me chamou assim

– Rony, já chega – Harry entrou e escutou a última parte da conversa. Rony me lançou mais um olhar nada amigável e subiu para o dormitório. Eu me sentei de volta e comecei a chorar mais.

– Obrigada, Harry – disse assim que ele se sentou do meu lado e me abraçou

– Eu sei que não é uma boa hora, mas eu preciso perguntar. O que estava fazendo com o Draco na biblioteca?

– Eu fui para lá estudar e ele já estava lá, nós começamos a conversar e ele foi completamente diferente do que ele foi nas últimas vezes comigo. Sei lá, acredito na Luna, acredito que ele tenha mudado. Bom, eu vou dormir. Boa noite – me levantei e fui em direção ao dormitório, todas as garotas já dormiam. Coloquei meu pijama e me deitei, fechando as cortinas em seguida. Fechei os olhos e aqueles lindos olhos azuis dominaram a minha mente, eu não podia pensar nele desse jeito eu não podia ficar perto dele, ele era um Malfoy e eu era apenas, como ele e Rony disseram, uma Sangue-Ruim.

...

Estava deitado na minha cama encarando o teto, não conseguia pegar no sono de novo, ficava pensando no cheiro dela, aquele cheiro maravilhoso. Sorri ao lembrar do jeito que ela ria, isso não podia acontecer, os amigos dela me odeiam, ela me odeia. Eu sou Draco Malfoy e ela é apenas uma Sangue-Ruim. 

– Aonde você está com a cabeça? Você sabe que ela é mais do que isso – eu disse para mim mesmo no silêncio daquela noite sombria. Eu sei que eu precisava dormir, mas eu só conseguia pensar nela e em como ela foi boa comigo. Adormeci em meio a pensamentos loucos e sonhei com aqueles lindos olhos castanhos.

...

Acordei do mesmo jeito que dormi, pensando nele. Levantei e coloquei minhas vestes, precisava falar com Luna, precisava contar tudo isso para alguém, precisava disso. Desci as escadas, a sala comunal estava vazia a essa hora da noite, apenas loucos acordam essa hora e ultimamente eu não estou no meu juízo perfeito. Passei pela mulher gorda e desci as escadas em direção ao jardim, aonde Luna estava sentada com alguém, não sabia quem era, me aproximei e percebi que era Rony.

– Ah, olá Hermione – ela disse sorrindo

– Olá – e sorri, Rony nem olhou nos meus olhos

– Aonde vai?

– A biblioteca – foi a primeira coisa que veio na minha mente

– E o que está fazendo aqui fora?

– Pegando ar fresco, tenho que ir. Tchau – sai o mais rápido que pude, olhei no relógio. Eram 8:40 ainda faltava muito para a primeira aula, fui até o salão principal peguei uma fatia de torta e fui em direção a sala de Poções. Me sentei em uma cadeira na frente e abri meus livros, comecei a lê-lo, quem sabe assim eu pararia de pensar besteiras. A sala foi se enchendo aos poucos, Harry sentou ao lado de Gina, Rony olhou pela sala procurando um lugar bem longe de mim e conseguiu encontra-lo. Continuei encarando o livro pois sabia que se ele chegasse eu não conseguiria mais tirar os olhos dele, só parei quando o novo professor de Poções chegou. Ele era baixinho, gordinho, tinha um grande bigode e era quase careca, devia ter seus 60 e poucos anos.

– Bom dia turma, abram seus livros no capítulo 1 e tentem executar a poção que ele ensina, no final quero que me entreguem. – Abri o livro e tentei fazer a tal poção, consegui com perfeição. No final todos entregaram seus frascos para o professor – Parabéns senhorita Granger, foi a melhor da turma. Já vocês dois, apontou para Draco e Neville, precisam praticar mais. Quando o professor apontou para os dois eu o vi pela primeira vez, ele estava sozinho na última carteira da sala e as pessoas se recusavam a se sentar perto dele. A aula acabou e eu fiquei guardando meus materiais.

– Parabéns pelo elogio – e sorriu

– Obrigada – e sorri de volta, pegando minha mochila – Desculpa pelo o que o Rony fez naquele dia. Ele é um idiota

– Tudo bem, não é a primeira vez que ele tenta me bater e com certeza não vai ser a última. Mas e vocês? Brigaram?

– Sim, ele me chamou da pior coisa que alguém como eu poderia ser chamada, algo que você já me chamou bastante – queria voltar no tempo e apagar aquelas últimas palavras, pois no momento que eu as disse a expressão do rosto dele mudou completamente, como se alguém tivesse lhe dado um soco.

– Me desculpa por isso, eu sei que eu era um idiota. Você pode ter nascido trouxa mas com certeza consegue fazer uma poção que não mate todos, diferente de mim – nós rimos

– Você quer ajuda? 

– Por favor – e riu

– Te encontro na biblioteca hoje depois do jantar?

– Seu guarda costas estará por lá? – e riu

– É claro que não – eu sorri, ele pegou minha mochila e fomos andando até a saída da sala. – Te vejo mais tarde, então – ele colocou a mochila no meu ombro e eu senti seu toque em mim, me arrepiei.

– Até – ele depositou sua boca na minha bochecha e saiu, eu fiquei ali parada com a mão na bochecha sorrindo igual uma idiota, fui andando até a sala principal e me sentei na mesa da Corvinal ao lado de Luna – Precisamos conversar – disse a puxando

– Meu pudim – ela disse assim que chegamos ao jardim e eu ri 

– O que o Rony disse? Sobre mim.

– Você quer realmente ouvir?

– Ele me odeia né? Por que eu fui ser legal justo com o Draco?

– Ele não te odeia, na verdade ele te ama, te ama demais para te deixar ser feliz com outra pessoa.

– O que quer dizer com isso? Eu nunca disse que sentia algo pelo Malfoy

– Você não precisa dizer, está nos seus olhos. – ela me encarou e eu não pensei em nenhuma desculpa que fosse convencê-la então apenas falei a verdade.

– Eu não posso sentir isso, Luna. Não posso – disse me sentando em um banco que tinha ali

– Draco queria ir atrás de você depois daquela noite na biblioteca mas eu o impedi.

– Por que está me dizendo isso?

– Porque você pode sim sentir isso, meu avô era um bruxo poderoso e se apaixonou por uma trouxa que morava na rua. O amor não define pessoa, ele não sabe com quem você pode ou não ficar ele só acontece, da forma mais inusitada do mundo mas acontece. As vezes ele acontece entre uma nascida trouxa e um ex- comensal da morte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai Potterheads? O que acharam?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "We cant do this" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.